Atividade turística em junho: Só o Algarve mantém dormidas abaixo dos níveis de 2019
Os dados do INE sobre a atividade turística referente a junho de 2023, divulgados esta segunda-feira, revelam que o setor do alojamento turístico em Portugal registou 2,9 milhões de hóspedes e 7,4 milhões de dormidas, representando aumentos de 7,1% e 3,7%, respetivamente. Quando comparados com o mesmo mês de 2019, o Algarve é a única região do país em que as dormidas continuaram a decrescer.
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De acordo com o INE, em junho deste ano, as dormidas do mercado interno diminuíram 6,7%, totalizando 2,2 milhões, enquanto os mercados externos aumentaram 8,7%, correspondendo a 5,3 milhões de dormidas. Face ao mesmo mês de 2019, registaram-se aumentos de 0,5% nas dormidas de residentes e 5,2% nas de não residentes. No total e comparado com o junho de 2019, registaram-se nos estabelecimentos hoteleiros no país subidas de 4,3% nos hóspedes e 3,8% nas dormidas.
No que diz respeito aos mercados emissores, o norte americano e o canadiano continuaram a dar cartas, tendo-se destacado com os maiores crescimentos face a junho de 2019 (+60,3% e +39,7%, respetivamente), e até em relação ao mesmo mês de 2022, em que os norte americanos aumentaram 22,2% e os canadianos 36,2%.
O INE destaca, no entanto, que quando comparado com o sexto mês de 2019, as dormidas no Algarve continuaram a decrescer, situando-se nos -6,8%, enquanto nas restantes regiões continuaram a registar-se subidas, sendo que as maiores se verificaram no Norte (+17,1%), Açores (+16,7%) e Madeira (+14,3%).
No mês analisado pelo INE, a taxa líquida de ocupação-cama nos estabelecimentos de alojamento turístico atingiu os 53,0%, o que corresponde a uma diminuição de 0,6 p.p., e a taxa líquida de ocupação-quarto esteve nos 63,5%, mantendo-se o nível de 2022, mas face a junho de 2019, registaram-se decréscimos de 2,2 p.p. e 0,2 p.p., respetivamente, consideradas as primeiras descidas desde setembro de 2022, face aos níveis de 2019.
Já os números do acumulado do primeiro semestre de 2023, dão conta que as dormidas aumentaram 18,8%, +7,7% nos residentes e +24,2% nos não residentes. Quando o INE os compara com o mesmo período de 2019, verifica-se que as dormidas cresceram 10,7%, +13,2% nos residentes e +9,6% nos não residentes.
Em relação apenas ao segundo trimestre, as dormidas cresceram 8,9%, com um ligeiro aumento face ao mesmo período de 2019. De abril a junho, as dormidas de residentes caíram 0,2%, mesmo assim 9,4% mais face ao segundo trimestre de 2019. Em contrapartida as de não residentes conheceram uma subida de 12,9%, +8,4% comparando com o período analisado de 2019.