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Transportes

Rent-a-car com expectativas em alta com regresso da procura

Depois da pandemia, a procura voltou em força, o que dá boas expectativas às empresas de rent-a-car que atuam em Portugal. As expetativas apontam para um ano melhor que 2022 e que pode até ultrapassar o período pré-pandemia.

Inês de Matos
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Rent-a-car com expectativas em alta com regresso da procura

Depois da pandemia, a procura voltou em força, o que dá boas expectativas às empresas de rent-a-car que atuam em Portugal. As expetativas apontam para um ano melhor que 2022 e que pode até ultrapassar o período pré-pandemia.

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Os números do turismo afirmaram o ano passado como o melhor de sempre a nível nacional. Em 2022, Portugal registou um recorde de mais de 21 mil milhões de euros em receitas turísticas e contabilizou 26,5 milhões de hóspedes e 69,5 milhões de dormidas.

O sucesso da atividade turística nacional teve reflexos também no rent-a-car que, segundo a ARAC – Associação Nacional dos Locadores de Veículos, que representa 96% das empresas de rent-a-car em Portugal, terá registado, em 2022, “valores recorde de rentabilidade” e uma faturação a rondar os 800 milhões de euros.

Os números de 2022 dão, por isso, confiança às empresas do setor que atuam em Portugal de que também este ano será positivo, uma vez que a procura turística continua a aumentar e com reflexos no rent-a-car.

“Verificamos que tanto a nível nacional como internacional, a retoma do turismo é uma realidade e com tendência de crescimento acentuado – refletindo-se na procura elevada por serviços de rent-a-car”, diz ao Publituris Paulo Pinto, Head of Portugal do Europcar Mobility Group (EMG) revelando que, nesse sentido, o grupo tem “expectativas elevadas para o sector das viagens neste verão” e está, por isso, confiante “que 2023 continuará a ser um bom ano”.

Semelhante feedback revela Duarte Guedes, CEO da Hertz Portugal, que indica que também nesta rent-a-car as “perspetivas são positivas, de um verão forte, alavancadas em estudos que estimam que Portugal é dos países que registará um crescimento do turismo face a 2019”. “Relativamente a 2022 aumentaremos significativamente a nossa capacidade, mas com um aumento de custos substancial”, acrescenta.

Esperamos crescimento dos alugueres para valores superiores a 2022 e provavelmente muito próximos dos valores que tivemos em 2019”, Carlos Caiado, SIXT Portugal

Já a Klass Wagen, que chegou a Portugal em 2020, espera “um forte crescimento no mercado de aluguer de carros neste verão”, com Alexandru Vatră, Group COO de Klass Wagen, a explicar que esse crescimento deverá levar “a um verão ainda melhor do que 2022”.

No Algarve, também Honório Teixeira, CEO da Visacar, está confiante e afirma que “a expectativa é semelhante a 2022”, uma vez que “estão reunidas condições para ser uma época muito positiva”.

Positivas são ainda as perspectivas da SIXT Portugal, cujo General Manager, Carlos Caiado, diz ao Publituris que, “tendo em conta a expectativa de que o verão venha a ter muito turismo, sobretudo via aeroportos, as expectativas são muito positivas”. “Esperamos crescimento dos alugueres para valores superiores a 2022 e provavelmente muito próximos dos valores que tivemos em 2019”, acrescenta, sublinhando que os “valores cobrados por dia de aluguer esperados serão mais baixos que 2022 pois existe disponibilidade de mais frota no mercado”.

Já na Guerin, as expectativas são “de alguma incerteza”, com Delfina Acácio, General Manager da rent-a-car, a mostrar-se mais reticente em relação à procura de 2023, uma vez que, “a nível económico, existem muitas questões sobre a evolução da inflação”. “Esta incerteza pode levar as famílias a terem alguma contenção no budget para férias. Prevemos, no entanto, que 2023 venha a ter a mesma performance de 2022, provavelmente com preços mais baixos, mas mais dias vendidos”, defende.

Posição idêntica manifesta Luís Rego, diretor do grupo de rent-a-car açoriano Ilha Verde, que refere que as “expectativas são animadoras, mas realistas”. “Espera-se um verão, idêntico a 2019 e 2022, atendendo a que não há muito mais oferta”, quer em camas, quer em voos para os Açores, apesar do “aumento significativo” registado no primeiro trimestre face a esses dois anos.

A Europa tem também assistido a um aumento significativo de turistas oriundos da China, que voltaram agora a viajar e Portugal faz parte dos destinos favoritos”, Paulo Pinto, Europcar Mobility Group

Europa e América do Norte em destaque
A ajudar às expectativas positivas das empresas de rent-a-car que atuam em Portugal está o regresso dos turistas internacionais ao país, uma vez que, como diz Paulo Pinto, Portugal deve continuar a “figurar entre os destinos favoritos de férias” para os estrangeiros, pelo que a Europcar espera “uma forte procura por parte dos turistas internacionais”.

Nesta rent-a-car, os turistas “europeus, que escolhem regularmente Portugal como destino de férias”, são os que mais se têm destacado na procura, ainda que o responsável se mostre confiante de que 2023 possa ainda marcar o regresso dos turistas chineses. “A Europa tem também assistido a um aumento significativo de turistas oriundos da China, que voltaram agora a viajar e Portugal faz parte dos destinos favoritos”, diz.

Nos Açores, o destaque também vai para os europeus, com Luís Rego a revelar que a Ilha Verde espera “um acréscimo do mercado americano, francês, alemão e espanhol devido à existência de voos diretos, provenientes destes destinos para os Açores”, sendo que, além destes, também os turistas nacionais são fundamentais para esta rent-a-car e para o arquipélago açoriano, representando 50% do negócio, pelo que Luís Rego espera que também este mercado “continue em crescendo”.

O crescimento do mercado nacional é ainda esperado pela Klass Wagen, com Alexandru Vatră a indicar que os “mercados com maior demanda turística, como Portugal, devem apresentar o maior crescimento, já que os turistas estão a tornar-se mais seletivos com os seus destinos, mas ainda consideram Portugal muito atraente”.

A procura por parte dos mercados europeus está também a aumentar na Visacar, com Honório Teixeira a explicar que a maioria das reservas diz respeito aos “principais mercados emissores, como o britânico, francês, alemão e neerlandeses”, ainda que também os mercados da América do Norte estejam em recuperação, com destaque para EUA e Canadá.

Os clientes querem poder optar por ter o serviço o menos intrusivo possível e que os colaboradores das nossas companhias sejam cada vez mais conselheiros/consultores do que executantes do processo”, Delfina Acácio, Guerin

Tal como a Visacar, também a Guerin tem sentido “um crescimento do mercado norte-americano e brasileiro”, que, segundo Delfina Acácio, se deve manter ao longo de 2023, numa opinião partilhada ainda pela Hertz Portugal. “Acreditamos que o mercado norte-americano continuará a afirmar-se como uma das principais ‘sources’ seguindo o crescimento já verificado em 2022, e esperamos que o Brasil possa recuperar o dinamismo de 2019”, explica Duarte Guedes, indicando que, a nível europeu, o destaque vai para o mercado britânico, que é “muito importante para Portugal e tem recuperado bem”.

A América do Norte está ainda em destaque na SIXT Portugal, sendo um dos mercados onde Carlos Caiado espera que venha a existir maior crescimento este ano, além do europeu. “Os mercados principais europeus deverão continuar a mostrar resiliência e crescimento, mas esperamos um forte crescimento sobretudo dos mercados da américa do Norte que tem estado nestes últimos anos bastante deprimidos”, indica o responsável.

Digital e clientes mais exigentes
Apesar das expectativas em alta, nem tudo é cor-de-rosa, até porque a pandemia trouxe mudanças a este setor, muitas das quais são para ficar.

“Sem dúvida que a pandemia trouxe várias mudanças para as nossas vidas e no rent-a-car não foi exceção”, admite o Head of Portugal do EMG, revelando que, no caso da Europcar e além das medidas sanitárias que a empresa ainda mantém, a COVID-19 veio acelerar a transição digital, devido ao “crescimento da procura por soluções de mobilidade mais flexíveis e personalizadas. Impulsionada pela tecnologia e pelas novas tendências de mobilidade, mais sustentáveis e práticas”. “A Europcar investiu então em novas tecnologias, como apps e serviços de autoatendimento, e trabalha diariamente para tornar a experiência dos clientes mais fácil e conveniente. Criámos o Europcar Premium Pick-up que é um serviço deskless, em que o cliente consegue concretizar o aluguer em menos de um minuto e que está a ser um verdadeiro sucesso”, indica.

Os clientes procuram maior flexibilidade no cancelamento ou alteração das reservas”, Duarte Guedes, Hertz Portugal

Na Guerin, Delfina Acácio concorda e diz que há agora maior “exigência por parte dos clientes em tecnologias contactless, e isso veio para ficar”. “Os clientes querem poder optar por ter o serviço o menos intrusivo possível e que os colaboradores das nossas companhias sejam cada vez mais conselheiros/consultores do que executantes do processo”, refere.

A maior exigência é também uma das mudanças a que a Klass Wagen tem assistido, com Alexandru Vatră a afirmar que a “duração do aluguer diminuiu, as passagens aéreas ficaram mais caras e os clientes estão mais seletivos”. “No entanto, o nosso foco num serviço de baixo custo e qualidade permitiu-nos adaptar e prosperar nessas condições”, refere.

Na Visacar, Honório Teixeira admite que “a principal mudança tem a ver com a forma de comunicar e a forma de comprar”, sendo que também nesta rent-a-car algarvia, “cada vez mais, os clientes recorrem ao digital para efetuar as suas reservas”. “Procuram empresas com boa reputação e com elevados níveis de confiança, de modo a concretizarem a compra direta e online”, acrescenta o CEO da Visacar.

A maior procura pelo digital é ainda uma das mudanças que a pandemia trouxe à SIXT Portugal, com Carlos Caiado a revelar que os “clientes estão mais exigentes e procuram soluções mais digitais no aluguer de viaturas”, notando-se ainda que a “antecedência com que efetuam as reservas ainda não recuperou para níveis de 2019”. “Os clientes continuam a decidir alugar muito em cima da data de pick-up. O que torna a gestão de preços e da logística dos veículos difícil”, acrescenta o responsável da SIXT Portugal.

As mudanças no comportamento dos clientes constituem também um dos aspetos enfatizados por Luís Rego, que refere que “a pandemia obrigou as empresas a reinventarem-se e muito rapidamente, mas também mudou a mentalidade dos clientes”. Na Ilha Verde, que também tem vindo a realizar um “investimento continuo no digital em resposta mais celebre às solicitações”, as mudanças dizem respeito ao facto das viagens serem agora realizadas em grupos mais pequenos e da procura acontecer com menor antecedência. “Dificulta a logística em termos de aquisição e preparação da frota e recursos humanos necessário”, explica.

Cada vez mais, os clientes recorrem ao digital para efetuar as suas reservas. Procuram empresas com boa reputação e com elevados níveis de confiança, de modo a concretizarem a compra direta e online”, Honório Teixeira, Visacar

Além destas mudanças, Duarte Guedes diz que os estudos mostram ainda que os “clientes procuram maior flexibilidade no cancelamento ou alteração das reservas”, notando-se também “mais movimento last minute do que previamente”. “Outras alterações podem não ser tão duradouras, como é a preocupação acima do normal com limpeza e higienização, ou ainda a diminuição do segmento de business”, acrescenta o CEO da Hertz Portugal.

Custos, inflação e recursos humanos são desafio
Às mudanças que a pandemia provocou é preciso juntam outros desafios que, segundo as empresas ouvidas pelo Publituris, podem comprometer o futuro deste setor, a exemplo da sustentabilidade, da inflação, do aumento dos custos e da falta de recursos humanos.

No caso da Europcar, que espera consolidar-se, em 2023, como “a rent-a-car com a maior frota ecológica do país”, Paulo Pinto aponta, desde logo, a sustentabilidade como um dos desafios que será preciso enfrentar, mas que, segundo o responsável, também representa uma oportunidade. “A preocupação com o meio ambiente e a sustentabilidade são temas cada vez mais importantes, tanto para nós, como para os consumidores”, aponta, garantindo que a rent-a-car vai ainda dar continuidade à “introdução de tecnologia de ponta, que beneficie a experiência do consumidor”.

Por outro lado, acrescenta o responsável, a inflação é vista como um “fator preocupante, pelo impacto direto nos orçamentos das empresas e das famílias”. “A incerteza do cenário macroeconómico e o consequente acesso a viaturas novas no mercado, de uma forma transversal, e considerando o volume que operamos, será outro dos principais desafios, embora não comprometa o nosso habitual nível de resposta”, refere ainda Paulo Pinto.

Pela mesma bitola alinha Delfina Acácio, que considera que o maior desafio de 2023 passa por “manter a rentabilidade de 2022, dado que 2023 vai ser um ano em que a frota disponível no mercado será maior” e ainda não existem dados que garantam que a empresa possa “atingir o número de reservas de 2019”. Como oportunidade, a responsável elege a aposta no serviço contactless, de forma a tornar o “processo 100% digital”.

Já a Ilha Verde defende que os maiores desafios, este ano, dizem respeito à “instabilidade devido à guerra, a inflação, a sazonalidade do setor, a carência de produto no mercado e o aumento do preço médio da frota”. “Ainda a falta de recursos humanos e técnicos, principalmente nas ilhas mais pequenas”, acrescenta Luís Rego, que espera, no entanto, que “a consolidação dos Açores como Destino Turístico Sustentável” e a segurança que o arquipélago oferece, representem oportunidades para a Ilha Verde.

A escassez de recursos humanos é ainda apontada por Carlos Caiado como um dos desafios que o rent-a-car deve enfrentar. “O crescimento do volume de turistas em Portugal esperado para os próximos anos coloca desafios de contratação de pessoal fortes. Atualmente já lutamos com grandes dificuldades para contratar pessoas para as mais variadas áreas da empresa”, indica o General Manager da SIXT Portugal, que também receia que a inflação traga “desafios de sustentabilidade nos custos de operação”. “O brutal aumento das rendas dos veículos, bem como todos os custos de gestão e operação dos mesmos, aumentou significativamente colocando pressão nas margens”, explica.

Mercados com maior demanda turística, como Portugal, devem apresentar o maior crescimento, já que os turistas estão a tornar-se mais seletivos com os seus destinos, mas ainda consideram Portugal muito atraente”, Alexandru Vatră, Group COO de Klass Wagen

Os custos e os recursos humanos preocupam ainda a Klass Wagen, que espera que, em 2023, “a inflação contínua e o aumento do custo dos veículos” se mantenham como desafios neste setor, apesar de não alterarem os planos da rent-a-car de expandir a sua operação para a Madeira e abrir uma nova filial em Madrid, no final do ano.

Também Duarte Guedes se mostra apreensivo com os custos e, apesar de esperar que “a continuação do crescimento do turismo, muito particularmente em Portugal”, traga novas oportunidades, não deixa de sublinhar “o aumento generalizado dos custos, o funcionamento ainda algo irregular das cadeias de distribuição e a dificuldade na contratação de recursos humanos” como desafio a enfrentar.

Já na Visacar, Honório Teixeira considera que o principal desafio deverá passar, à semelhança de 2022, pela “falta de viaturas novas no mercado”, algo que a empresa espera, no entanto, contornar. “Dado as boas e solidas parcerias que mantemos com os nossos fornecedores ao longo dos 32 anos de existência da Visacar, temos conseguido ultrapassar este desafio de uma forma francamente positiva”, refere.

2023 promete trazer várias novidades ao rent-a-car

Tal como em anos anteriores, também 2023 promete trazer novidades diversas ao setor do aluguer de automóveis. Na Europcar, Paulo Pinto revela que a rent-a-car vai continuar o “processo de renovação de estações que arrancou no ano passado e que vai acelerar este ano”, garantindo que empresa vai ainda continuar a aumentar o número de viaturas elétricas, assim como os “produtos de subscrição”, nomeadamente nas motas. “Neste momento temos uma oferta de serviços muito competitiva e que tem tido uma grande aceitação por parte do mercado”, refere Paulo Pinto.
Na Guerin, as novidades para 2023 prendem-se com o digital, com Delfina Acácio a afirmar que, em breve, as novidades vão estar disponíveis “no local digital mais próximo”.
Já na Ilha Verde, as novidades prendem-se com o “aumento da frota, comparativamente a 2022 e maior implementação no arquipélago”, com Luís Rego a indicar também a “criação de estruturas mais eficientes quer no apoio à preparação da frota quer no apoio ao cliente”, “maior implementação na digitalização” e “formação/sensibilização dos recursos humanos na vertente da sustentabilidade ambiental”.
A SIXT Portugal, por sua vez, adianta que vai “lançar campanhas de promoção e comunicação no verão” para reforçar a imagem da marca e que vão oferecer “propostas de valor interessantes, diferenciadoras e competitivas” aos clientes.
No Algarve, a Visacar tem agora uma frota renovada “quase na sua totalidade” e, segundo Honório Teixeira, o objetivo é continuar a apostar na diversificação “para que o cliente possa ter uma viatura à sua medida”.
Em crescimento está ainda a frota da Hertz Portugal, com Duarte Guedes a revelar que, além do aumento de veículos, a rent-a-car está focada “no desenvolvimento de novas ferramentas digitais”, mantendo a aposta “nos outros produtos de mobilidade como a Hertz Ride e a Campers”.
Já a Klass Wagen conta expandir a operação para a Madeira e abrir uma nova filial em Madrid no quarto trimestre do ano, com o COO do grupo a indicar vai manter-se focado na satisfação e experiência do cliente.

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Royal Caribbean International abre primeiro Royal Beach Club em Nassau em 2025
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Azul celebra mais de 191 mil passageiros no primeiro aniversário da rota para Paris

A Azul abriu a rota para Paris a 26 de abril de 2023 e, ao longo do primeiro ano de operação, realizou 308 voos e transportou mais de 191 mil passageiros para a capital francesa.

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras está a assinalar esta sexta-feira, 26 de abril, o primeiro aniversário da rota para Paris-Orly, França, período ao longo do qual a transportadora aérea realizou 308 voos para a capital francesa e transportou mais de 191 mil passageiros.

“Os resultados do nosso voo para Paris superaram todas as expectativas, mesmo sendo uma das cidades mais turísticas do mundo. Construímos as nossas operações com base na conectividade, aproximando regiões que antes estavam isoladas, e hoje estamos mais próximos da Europa. Desde o início deste mês, passamos a operar mais uma frequência semanal para garantir ainda mais opções para os nossos clientes”, congratula-se André Mercadante, diretor de Planeamento da Azul.

A Azul começou a operar a rota para Paris com seis voos por semana, número que passou, entretanto, para sete voos semanais, que partem do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, São Paulo, pelas 17h50, chegando à capital francesa às 10h20. Em sentido inverso, a partida de Paris decorre às 12h50, chegando em Campinas às 19h50.

A Azul é atualmente a única companhia aérea brasileira que voa diretamente para Paris, cidade que vai receber, este ano, os Jogos Olímpicos, aos quais a Azul também associou, sendo patrocinadora oficial da seleção brasileira e assinalando o evento com menus especiais a bordo dos seus voos.

 

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Royal Caribbean International abre primeiro Royal Beach Club em Nassau em 2025

O primeiro Royal Beach Club da Royal Caribbean International vai ficar localizado na Paradise Island, nas Bahamas, contando com uma das “praias mais idílicas da ilha” e, quando estiver concluído, deverá receber uma média 2.000 turistas.

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A Royal Caribbean International já deu início à construção do seu primeiro Royal Beach Club, um clube de praia privado localizado em Nassau, nas Bahamas, que vai contar com 68 797 m² e tem inauguração prevista para 2025.

“O início da construção foi comemorado no local, onde o Presidente e CEO do Grupo Royal Caribbean, Jason Liberty, e o Presidente e CEO da Royal Caribbean International, Michael Bayley, que se juntaram ao Primeiro-ministro das Bahamas, Philip Davis, e ao Vice-Primeiro-ministro I. Chester Cooper”, indica a companhia de cruzeiros, num comunicado enviado à imprensa.

O primeiro Royal Beach Club da Royal Caribbean International vai ficar localizado na Paradise Island, nas Bahamas, contando com uma das “praias mais idílicas da ilha”, entre várias outras valências.

“O novo Clube de praia combina a beleza ao espírito das Bahamas com a assinatura da Royal Caribbean em toda a sua experiência, serviço e design. Esta é uma parceria público-privada única na qual a comunidade local das Bahamas detem até 49% do capital”, adianta a companhia de cruzeiros.

Além da praia, o Royal Beach Club Paradise Island vai contar com piscinas, bares aquáticos e cabanas privadas, quatro locais para refeições rápidas e pratos locais, além de experiências com artesãos locais e música ao vivo.

Quando estiver operacional, o primeiro Royal Beach Club deverá receber uma média 2.000 turistas, prevendo-se que os visitantes sejam transportados até ao clube de praia através de pequenas embarcações do porto de cruzeiros de Nassau, regressando pelo centro histórico de Nassau, perto do conhecido Straw Market.

“Marcando mais do que o início do processo de construção, o evento inovador de hoje simboliza parceria, impulso e desenvolvimento económico contínuo para tantos empresários das Bahamas e toda a comunidade”, disse Jason Liberty, Presidente e CEO do Grupo Royal Caribbean.

A construção deste clube de praia também envolve o Governo das Bahamas e as autoridades locais, até porque também envolve a “restauração do habitat nativo, que ajudará a proteger a vida selvagem durante a construção e por muitos anos”.

 

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Transavia abre vendas para o inverno e aumenta capacidade entre Portugal e França em 5%

A companhia aérea low cost do grupo Air France-KLM vai operar 16 rotas de Portugal para França, Países Baixos e Bélgica durante o próximo inverno, incluindo 39 voos/semana a partir do Porto e 32 voos/semana a partir de Lisboa para Paris-Orly.

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A Transavia abriu esta quarta-feira, 24 de abril, as vendas para a temporada de inverno, que vai contar com um aumento de 5% na capacidade entre Portugal e França.

Segundo um comunicado enviado à imprensa, a companhia aérea low cost do grupo Air France-KLM vai operar 16 rotas de Portugal para França, Países Baixos e Bélgica, incluindo 39 voos/semana a partir do Porto e 32 voos/semana a partir de Lisboa para Paris-Orly.

“Sempre atentos às expetativas dos nossos clientes de lazer e de negócios, especialmente os que voam de/para Portugal, um dos nossos mercados mais estratégicos, temos o prazer de propor diversas opções para que estes possam planear com antecedência as suas viagens de inverno. No total, vamos oferecer opções adicionais de viagem neste inverno através das nossas 16 rotas entre Portugal, França, Países Baixos e Bélgica”, afirma Nicolas Hénin, vice-presidente executivo de vendas e marketing da Transavia France.

A Transavia explica que a rota Porto – Paris será a mais beneficiada com o aumento de oferta previsto par ao próximo inverno em Portugal, uma vez que vai contar com mais sete voos por semana, num total de até 39 ligações por semana, seguida de Lisboa – Paris, com 32 voos semanais.

Nos Países Baixos, a Transavia voa desde Portugal para Amesterdão, Eindhoven e Roterdão, disponibilizando, no caso de Amesterdão, dois voos por dia desde Faro , cinco voos semanais desde o Funchal, na Madeira, duas ligações diárias para Lisboa e mais um voo por dia desde o Porto. Para Eindhoven, a Transavia vai operar um voo por dia desde Faro e cinco ligações por semana desde Lisboa, enquanto Roterdão conta com um voo por dia desde Faro e três por semana desde Lisboa.

No caso de França, a operação da companhia aérea conta com ligações para Nantes e Paris-Orly, com a Transavia a realizar, para Nantes, quatro voos por semana desde Lisboa e dois desde o Porto, enquanto o Funchal também vai contar com uma ligação por semana. Já para Paris-Orly estão previstos um voo por dia desde Faro, dois por semana desde o Funchal, bem como até 32 ligações aéreas por semana desde Lisboa e 39 por semana desde o Porto.

No próximo inverno, a Transavia liga também Faro a Bruxelas, na Bélgica, numa operação com até seis ligações aéreas por semana.

As vendas de bilhetes da Transavia para o próximo inverno abriram esta quarta-feira, 24 de abril, e os bilhetes podem ser adquiridos aqui.

 

 

 

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FlixBus passa a integrar aeroporto de Lisboa na rede doméstica e internacional

A FlixBus passou a integrar o aeroporto de Lisboa na sua rede doméstica e internacional, permitindo viajar entre a infraestrutura lisboeta e os aeroporto de Porto, Faro e Madrid.

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A FlixBus passou a integrar o aeroporto de Lisboa na sua rede doméstica e internacional, permitindo viajar entre a infraestrutura lisboeta e os aeroporto de Porto, Faro e Madrid.

“As primeiras linhas da FlixBus de e para o aeroporto de Lisboa já se encontram a operar, e têm como objetivo reduzir a utilização da viatura particular nas viagens até ao aeroporto”, destaca a empresa de autocarros de passageiros.

Com estas novidades, passou a ser possível viajar de FlixBus do Porto, do Algarve, ou mesmo da região da Beira Interior diretamente até ao aeroporto de Lisboa.

“Estas novas linhas resultam da nossa estratégia de reforçar as ligações diretas aos aeroportos nacionais, de forma a facilitar as viagens de ligação a todos os que vão viajar de avião. Acreditamos que, com boas soluções de mobilidade partilhada, as pessoas que vão para os aeroportos possam deixar o carro em casa e optar pelo transporte coletivo”, afirma Pablo Pastega, diretor geral da FlixBus para Portugal e Espanha.

Além destas novas ligações, a FlixBus passou também a ligar a infraestrutura lisboeta ao aeroporto internacional de Madrid-Barajas, assim como a Badajoz, Mérida ou Cáceres, em Espanha.

“Queremos facilitar o processo de viagem de todos aqueles que precisam de se deslocar para qualquer um destes aeroportos, ou de todos os que, chegando a Portugal, precisam de fazer voos de ligação a partir de um aeroporto diferente do aeroporto de chegada”, acrescenta Pablo Pastega.

Paralelamente às ligações aos aeroportos nacionais, a FlixBus tem vindo também a reforçar a sua rede doméstica, que conta já com mais de 50 cidades, sendo que, depois da chegada a Albergaria-a-Velha no início do mês, também o Fundão e Tondela passaram a integrar a rede doméstica da empresa.

“A partir de agora, há viagens diretas do Fundão para Lisboa. Já a partir de Tondela, a terceira cidade a integrar a operação doméstica neste mês de abril, passou a ser possível viajar de FlixBus até Lisboa, Coimbra e Viseu”, destaca o comunicado divulgado.

A FlixBus vai continuar a expandir a sua rede na região Centro do país, uma vez que, a partir do próximo dia 29 de abril, Leiria verá a operação da FlixBus reforçada, passando a ter novas linhas que ligam diretamente a cidade a Aveiro e a Lisboa.

 

 

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Aeroporto de Congonhas lança programa de incentivo a voos sustentáveis

O programa prevê o reembolso de 10% na tarifa de aterragem, entre abril e outubro deste ano, num incentivo que é válido para aviões Boeing 737 Max, Airbus A320 Neo e Embraer 195-E2, operadas pelas três principais companhias aéreas brasileiras.

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O Aeroporto de Congonhas, no Brasil, vai passar a contar com um programa de incentivo a voos sustentáveis, numa iniciativa da Aena, operador aeroportuário brasileiro, que vai investir um milhão de reais (mais de 182 mil euros) neste programa.

“O projeto tem a intenção de incentivar as operações realizadas com aeronaves de maior eficiência energética, que consomem menos combustível e geram menos ruído. Os descontos serão aplicados mediante um reembolso pago às companhias aéreas, até o limite de R$ 1 milhão para voos realizados no período de abril a outubro de 2024”, lê-se num comunicado enviado à imprensa.

O programa prevê o reembolso de 10% na tarifa de aterragem, entre abril e outubro deste ano, num incentivo que é válido para Boeing 737 Max, Airbus A320 Neo e Embraer 195-E2, operadas pelas três principais companhias aéreas brasileiras.

“Ao término do período, a Aena analisará a viabilidade de sua extensão”, acrescenta o operador aeroportuário brasileiro, na informação divulgada.

Segundo Marcelo Bento, diretor de Relações Institucionais e Comunicação da Aena Brasil, o operador aeroportuário está decidido a “cuidar do meio ambiente e reduzir os impactos gerados à região do aeroporto”, sendo que, além deste programa de incentivo para as companhias aéreas, a Aena lançou já vários “projetos sustentáveis para a modernização do Aeroporto de Congonhas nos próximos anos”.

No final deste ano, a Aena conta iniciar as obras para modernização do Aeroporto Congonhas, que têm conclusão prevista para junho de 2028 e visam aumentar o conforto para os passageiros, melhorar o fluxo do trânsito viário e criar operações mais eficientes, o que implica a “reformulação do pátio de aeronaves e pistas de taxiamento”.

Relativamente à sustentabilidade, o Aeroporto de Congonhas está ainda a criar uma nova subestação elétrica e mais equipamentos elétricos, com uso de energia limpa; a reduzir o uso de combustíveis fósseis e de emissão de CO2, com serviços de energia e ar-condicionado para aeronaves nas pontes de embarque e distribuição de combustível por condutas e evitando o uso de veículos rodoviários; e a proceder à reciclagem integral de resíduos sólidos e estação de tratamento e reuso de água.

O Aeroporto de Congonhas conta também com um sistema de refrigeração e climatização eficiente e tem vindo a apostar em mais iluminação natural.

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TICV suspende operação em Cabo Verde depois de revogação do contrato de wet lease de avião

A decisão foi tomada depois da companhia aérea ter visto a Agência de Aviação Civil (AAC) de Cabo Verde “revogar a aprovação que tinha concedido para o contrato de wet lease de uma aeronave mobilizada para regularizar a conectividade interilhas”.

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A TICV – Transportes Interilhas de Cabo Verde suspendeu a sua operação interilhas em Cabo Verde, decisão que foi tomada depois da companhia aérea ter visto a Agência de Aviação Civil (AAC) “revogar a aprovação que tinha concedido para o contrato de wet lease de uma aeronave mobilizada para regularizar a conectividade interilhas”.

Num comunicado enviado à imprensa, a companhia aérea, que é controlada pela Bestfly, explica que a entrada desta aeronave no país, um aparelho Bombardier Dash 8 Q300, com capacidade para transportar 50 passageiros, já tinha sido aprovada, pelo que a revogação desta aprovação deixou a transportadora aérea surpreendida.

“Como anunciado anteriormente pela TICV, a entrada desta aeronave em Cabo Verde tinha como objetivo assegurar a manutenção do serviço prestado pela transportadora, suprindo a ausência de duas aeronaves que se encontram imobilizadas por motivo de manutenção. Todos os esforços foram encetados para garantir a maior rapidez possível no processo de mobilização dessa aeronave, estando a TICV ciente de que a ligação interilhas em Cabo Verde desempenha um papel fundamental na coesão territorial, social e económica do país”, explica a TICV.

A companhia aérea diz ter ficado ainda mais surpreendida porque a justificação da revogação da aprovação do contrato de wet lease decorreu do facto de a AAC considerar que “não é plausível” o enquadramento do pedido da TICV, algo que, diz a companhia aérea, está “em total conformidade com a regulamentação local”.

“No que a wet leases diz respeito, a regulamentação cabo-verdiana é clara: este mecanismo pode ser utilizado como reforço da frota ou devido à indisponibilidade da mesma em casos como trabalhos de manutenção. O enquadramento apresentado pela TICV para o pedido de aprovação do contrato de wet lease está ao abrigo e em total conformidade com a regulamentação local”, explica a TICV.

Na informação divulgada, a companhia aérea recorda que “o pedido de aprovação do contrato de wet lease, da maior importância para assegurar o bom funcionamento da ligação interilhas, deu entrada na AAC no dia 1 de abril de 2024, tendo sido tratado com uma morosidade que não se coaduna com a premência do pedido em análise”.

Citado no comunicado divulgado, Nuno Pereira, CEO da BestFly World Wide, acionista maioritário da TICV, defende que a companhia aérea “agiu e procedeu em absoluta conformidade com a regulamentação da aviação civil cabo-verdiana” mas denuncia que o pedido de aprovação do contrato par a entrada do aparelho em Cabo Verde foi recebido num “clima de desconfiança, lentidão e hostilidade”.

“Do lado da AAC, o pedido de aprovação de um contrato para a entrada temporária de uma aeronave em operação, com vista a regularizar a ligação interilhas, foi recebido no que consideramos ser um clima de desconfiança, lentidão e hostilidade, ainda que o procedimento, por parte da TICV, tenha sido levado a cabo com toda a regularidade”, refere o responsável.

Nuno Pereira acrescenta que a TICV tem “cumprido o compromisso” assumido com Cabo Verde e com os cabo-verdianos e lamenta a  situação pela “importância que a ligação interilhas tem num país que dela depende para a deslocação dos seus cidadãos e para o apoio à sua atividade económica”.

“Também por isso, procurámos nortear a nossa ação pelo dever de fomentar uma relação de confiança e estabilidade com os clientes da TICV. No entanto, temos operado num ambiente de negócios tóxico e punitivo, que condiciona severamente a nossa capacidade de ação, apesar do investimento contínuo que temos feito na conectividade doméstica”, acrescenta o responsável.

Para Nuno Pereira, este contexto está “longe de ser o ideal” e tem sido marcado por “situações de franca anormalidade, que impedem uma resposta rápida aos desafios com que qualquer operação aérea se depara e que em nada contribuem para o desenvolvimento económico de Cabo Verde”.

Por isso, o responsável sugere às autoridades cabo-verdianas que façam a devida análise de quantas companhias já operaram em Cabo Verde nos últimos 10 anos, uma vez que, acrescenta o CEO da Bestfly World Wide, “o resultado dessa análise deve justificar uma profunda reflexão sobre o ambiente de negócios vivido no país”.

O pedido de suspensão da atividade da TICV em Cabo Verde já foi apresentado junto da AAC.

 

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Companhias low cost vão continuar a aumentar quota de mercado até 2030, estima Bain&Company

O mais recente relatório ‘Air Travel Forecast to 2030’ da Bain&Company diz que a “procura de viagens aéreas continua no bom caminho para ultrapassar este ano o total de 2019”, com as perspectivas para 2030 a permanecerem inalteradas face ao trimestre anterior.

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As companhia aérea low cost vão continuar a aumentar a sua quota de mercado até 2030, prevendo-se que atinjam uma quota de mercado de 48% nos voos de curta distância até 2030, principalmente na Europa e na Ásia, estima a consultora Bain&Company.

De acordo com o mais recente relatório ‘Air Travel Forecast to 2030’ divulgado por esta consultora, as transportadoras aéreas low cost contavam, em 2015, com uma quota de mercado acima dos 36% e dos 40% em 2019 nos voos de curta distância, numa percentagem que deverá continuar a aumentar.

“As companhias aéreas low-cost, que tiveram um desempenho um pouco melhor do que as grandes transportadoras durante a pandemia de Covid-19, continuam a aumentar a sua quota de mercado. Prevemos que estas companhias de baixo custo atinjam uma quota de mercado de 48% nos voos de curta distância até 2030, acima dos 36% em 2015 e dos 40% em 2019. Grande parte desta expansão acontecerá na Europa e na Ásia, em particular na China e na Índia”, lê-se na informação divulgada pela consultora.

As conclusões da Bain&Company indicam também que a “procura de viagens aéreas continua no bom caminho para ultrapassar este ano o total de 2019”, com as perspectivas para 2030 a permanecerem inalteradas face ao trimestre anterior, apesar de vários fatores terem contribuído “para alterações significativas nas previsões para regiões e países específicos”.

A exceção, assinala a Bain&Company, é a América do Norte, onde “o desempenho mais fraco do que o esperado no trimestre anterior e uma queda nas previsões macroeconómicas reduziram as perspetivas de procura até 2030 para viagens intrarregionais”, numa queda superior a dois pontos percentuais, o que equivale a uma redução na receita de 3 mil milhões de dólares nas yields de 2023.

Na Europa, as perspetivas de procura intrarregional aumentaram mais de cinco pontos percentuais, o que equivale a 5 mil milhões de dólares em receitas, segundo a consultora.

“No entanto, numa base relativa, o nosso modelo prevê taxas de crescimento mais baixas nas viagens regionais outbound para vários dos maiores pontos de venda da Europa (Reino Unido, Alemanha e Itália) face a outros, como Espanha, Turquia e Polónia”, acrescenta o relatório da Bain&Company.

Já na Ásia, a consultora diz que continua a “antecipar um crescimento significativo da procura intrarregional”, num aumento de 59% entre 2019 e 2030.

O relatório fala ainda do impacto das iniciativas de descarbonização, que a Bain&Company considera ser “notável”, prevendo que o crescimento das viagens intraeuropeias a partir dos países nórdicos entre 2019 e 2030 “diminua consideravelmente devido ao aumento dos custos associados aos compromissos desses países no que respeita aos combustíveis para a aviação sustentáveis (SAF, da sigla em inglês)”.

“A Suécia poderá inclusive assistir a um declínio no volume total anual de passageiros”, especifica o relatório da Bain&Company.

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Globalis vence Liga de Padel da LATAM Airlines e vai representar Portugal na final de Madrid

A Liga de Padel da LATAM Airlines conta com a participação de 148 agentes de viagens de diferentes países europeus e os vencedores das competições nacionais vão representar os seus países na grande final de Madrid, a 25 de maio.

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A Globalis foi a grande vencedora da versão nacional da Liga de Padel da LATAM Airlines, torneio que tem lugar nos seis países que a companhia aérea liga à América Latina e cujos vencedores nacionais vão representar o país na final que vai ter lugar em Madrid, a 25 de maio.

“Na LATAM Airlines, reconhecemos a importância dos nossos parceiros na indústria do turismo. Este torneio é uma forma de expressar nossa gratidão por sua dedicação e apoio constante e fortalecer ainda mais nosso relacionamento”, afirma Thibaud Morand, Diretor-Geral da LATAM Airlines para a Europa.

No total, a Liga de Padel da LATAM Airlines conta com a participação de 148 agentes de viagens de diferentes países europeus e os vencedores das competições nacionais vão representar os seus países na grande final de Madrid, a 25 de maio.

“Para além da competição no campo de padel, os participantes terão a oportunidade de desfrutar de outras atividades sociais e de estabelecer contactos”, acrescenta a LATAM Airlines, num comunicado enviado à imprensa.

No final, os vencedores da Liga de Padel da LATAM Airlines vão poder viajar com a companhia aérea para a América do Sul.

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easyJet abre candidaturas para Programa de Formação de Pilotos em 2024

Após o programa de formação para pilotos, a easyJet pretende recrutar 200 destes profissionais, como parte do seu esforço para que 1000 novos profissionais se juntem à companhia aérea até 2027.

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A easyJet anunciou esta segunda-feira, 22 de abril, que as candidaturas ao seu Programa de Formação de Pilotos já se encontram a decorrer, com a companhia aérea a pretender recrutar 200 destes profissionais.

Num comunicado enviado à imprensa, a easyJet indica que este recrutamento é parte do seu esforço para que 1000 novos profissionais se juntem à companhia aérea até 2027.

“Mais de 1000 novos pilotos deverão ingressar na easyJet até 2027, como parte de uma campanha de recrutamento de cinco anos, com cerca de 200 vagas agora disponíveis para candidatura, ainda este ano”, lê-se na informação divulgada.

A formação e treino destes pilotos vai decorrer em Gatwick, Milão, Bruxelas ou Madrid, estando ainda previsto que algumas fases de treino de voo decorram nos EUA, em conjunto com a companhia aérea CAE.

“Após a boa conclusão do curso, os graduados iniciam as suas carreiras a voar como copiloto na easyJet”, garante a transportadora low cost britânica.

Para se candidatarem ao Programa de Formação de Pilotos da easyJet, os candidatos devem ter 18 anos ou mais no momento em que iniciam a formação e possuir o Ensino Secundário terminado, sendo ainda obrigatório apresentar o certificado de língua inglesa com o nível mínimo B2.

Os candidatos devem ainda poder trabalhar com acesso ilimitado no EEE, UE, Reino Unido e Suíça; possuir um mínimo de cinco GCSEs (ou equivalente) de grau C ou superior, incluindo matemática, ciências e língua inglesa; ser fluentes em inglês (verbal e escrito); possuir uma altura mínima de 157cm e ser capazes de obter um exame médico de classe 1 da AESA ou da CAA, conforme exigido para a licença relevante.

As candidaturas estão disponíveis aqui.

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INE lança plataforma interativa para estatísticas do Transporte Aéreo

A nova plataforma interativa do INE vai passar a integrar “os indicadores mensais disponíveis mais relevantes das estatísticas de transporte aéreo”.

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O Instituto Nacional de Estatística (INE) lançou na passada quinta-feira, 18 de abril, uma plataforma interativa que passa a integrar “os indicadores mensais disponíveis mais relevantes das estatísticas de transporte aéreo”.

Num comunicado publicado no website do INE, explica-se que esta plataforma interativa “é um relatório interativo de divulgação, com
o objetivo de proporcionar uma visão abrangente de um conjunto de indicadores selecionados no âmbito do transporte aéreo”.

“A Plataforma Interativa das Estatísticas do Transporte Aéreo agora disponibilizada pelo INE, oferece uma visualização global para um conjunto de indicadores selecionados, que podem ser visualizados em duas páginas distintas: uma apresenta os valores mensais e outra os valores mensais acumulados”, refere o INE.

A plataforma disponibiliza “indicadores globais, como o número de aeronaves aterradas, o número de passageiros movimentados e a quantidade de carga e correio movimentados”, assim como indicadores detalhados, nomeadamente por sentido, por tipo de tráfego e por natureza do tráfego.

Na parte interativa, também também é possível visualizar o relatório “em forma tabular e gráfica”, sendo que a plataforma permite igualmente a “extração direta das tabelas e dos gráficos”.

A informação mais específica referente aos dados apresentados pode ainda ser consultada na página “Notas e Extração de Dados”, onde é possível ver “os indicadores diretamente das Bases de Dados, consultar a metainformação correspondente ou ser redirecionado para a página do Portal do INE e para o Tema: Transportes > Transportes aéreos, que contém toda a informação publicada sobre esta temática”.

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