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“Há conversas no sentido de virmos a abrir um escritório em Portugal”, António Pinto da Silva

Apesar de ter iniciado funções como diretor comercial da Mundomar Cruzeiros para Portugal pouco antes da pandemia, António Pinto da Silva faz um balanço positivo do percurso da empresa que representa várias companhias de cruzeiros em território nacional e, em entrevista ao Publituris, revela que, em 2022, a Mundomar Cruzeiros já cresceu a três dígitos e tem planos para continuar a crescer.

Inês de Matos
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“Há conversas no sentido de virmos a abrir um escritório em Portugal”, António Pinto da Silva

Apesar de ter iniciado funções como diretor comercial da Mundomar Cruzeiros para Portugal pouco antes da pandemia, António Pinto da Silva faz um balanço positivo do percurso da empresa que representa várias companhias de cruzeiros em território nacional e, em entrevista ao Publituris, revela que, em 2022, a Mundomar Cruzeiros já cresceu a três dígitos e tem planos para continuar a crescer.

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Depois da pandemia, os cruzeiros estão em plena recuperação e os resultados da Mundomar Cruzeiros em Portugal dizem precisamente isso: no ano passado, a empresa que representa várias companhias de cruzeiros em território nacional registou um crescimento a três dígitos, o que prova que o mercado nacional ainda tinha espaço para continuar a crescer.

Por isso, a Mundomar Cruzeiros está já a pensar em abrir um escritório em Portugal, de forma a reforçar a aposta no mercado nacional, disse, em entrevista ao Publituris, o diretor comercial da Mundomar Cruzeiros em Portugal, António Pinto da Silva, numa conversa que abordou ainda o estado do mercado de cruzeiros em Portugal, as dificuldades dos agentes de viagens em vender este produto e os destaques da programação das companhias representadas pela empresa para 2023.

A Mundomar Cruzeiros chegou a Portugal antes da pandemia. Como foi representar a Mundomar em Portugal nestes anos atípicos?
É verdade. Fui convidado pela Mundomar Cruzeiros em setembro de 2019. Apesar de já existir havia 15 anos, a Mundomar não tinha um trabalho direto com o mercado nacional. Por isso, o meu primeiro trabalho passou por negociar contratos e pela atualização de websites. Criámos websites em português para as nossas principais representadas, a Princess Cruises e a Cunard, e fui eu que fiz esse trabalho de tradução.

Quando as coisas estavam a arrancar, em março de 2020, já com tudo a andar e com brochuras feitas, as coisas complicaram-se porque chegou a pandemia e tivemos de ficar em casa. Os cruzeiros pararam e, infelizmente para nós, o que esteve mais na berra foi o Diamond Princess, no Japão, que passou muito nas notícias porque tinha tripulação portuguesa. Felizmente, o pior já passou e já temos o mesmo navio no Japão. Ou seja, as coisas deram a volta.

Mas o facto de termos ficado parados também nos ajudou na formação. Conseguimos criar cursos e, através do Teams ou Zoom, dar algumas formações e chegar ao agente de viagens.

As visitas aos navios são uma ferramenta maravilhosa para a formação dos agentes e também isso parou com a pandemia. Apesar de outras companhias já terem começado, nós só agora estamos a retomar estas visitas, que são uma oportunidade de mostrar o que temos para oferecer nas companhias que representamos.

Qualquer agente que vá ao nosso site percebe que temos uma oferta, entre fluviais e marítimos, de mais de 10 mil cruzeiros. É um leque muito grande, somos, talvez, quem tem a maior oferta em sistema

O meu trabalho passou ainda pela tradução de newsletters, que nos ajudam a ter contacto com o produto e comunicar ofertas. Recentemente, voltámos ainda a lançar notas da imprensa.

Isto tem tido um ganho de oportunidade. Partimos de números insignificantes em 2019, demos um pulo de três dígitos e continuamos a crescer nessa base. Por isso, em janeiro contratámos uma pessoa de língua portuguesa para o nosso call center para atender as agências portuguesas e tirar dúvidas porque as reservas podem ser feitas através do nosso B2B.

Apesar da pandemia e de todos esses desafios, o balanço é positivo?
Com certeza, os números dizem isso e espero que continuem a dizer. Há, inclusive, conversas no sentido de virmos a abrir um escritório em Portugal. Não sei se será ainda este ano, mas é algo que está em perspetiva para podermos crescer e ter uma equipa mais numerosa.

Isso quer dizer que o mercado português ainda tinha espaço para a Mundomar Cruzeiros?
Sim, somos International Sales Agent (ISA) de muitas companhias, o que quer dizer que a representação não é exclusiva e que o agente pode comprar noutros fornecedores. Mas, neste momento, somos Global Sales Agent (GSA) e temos exclusividade na Princess Cruises e Cunard. Em paralelo, temos outras opções fortes, com bastante procura, como a Norwegian Cruise Line (NCL) e a CroisiEurope, a maior companhia fluvial europeia, que tem 56 navios na Europa, seis dos quais no Douro.

Temos produto e qualquer agente que vá ao nosso site percebe que temos uma oferta, entre fluviais e marítimos, de mais de 10 mil cruzeiros. É um leque muito grande, somos, talvez, quem tem a maior oferta em sistema.

Quantas companhias representa, no total, a Mundomar em Portugal?
Além da Princess, Cunard, NCL e CroisiEurope, também representamos a Silversea, a Regent Seven Seas e a P&O Cruises. Nos fluviais, também temos a AmaWaterWays ou a Crucemundo. Esse leque de mais de 10 mil cruzeiros em oferta no nosso website representa, em termos marítimos e fluviais, umas 15 companhias.

Quando entrei foi para estar presente e ajudar o agente de viagens a vender. Não tenho metas pré-estabelecidas nem budgets a atingir

Relação com o trade
A simplicidade do online ajuda a que os agentes tenham maior facilidade na venda ou ainda há a ideia de que vender cruzeiros é difícil?
A ideia de que é difícil vender cruzeiros não é em função do sistema, é em função do produto. Quando um cliente entra numa agência de viagens e diz que quer um cruzeiro, o agente tem de ter algum conhecimento, noção do produto e das companhias para poder oferecer, com garantia e segurança, aquilo que o cliente deseja porque há produto para todos os gostos e bolsos. A dificuldade está em conhecer o produto e nem tanto na utilização dos sistemas. Mas é evidente que um sistema simples torna tudo mais fácil.

Os agentes de viagens portugueses já têm esse conhecimento?
O mercado está bastante recetivo. Isso acontece em função de duas companhias de base italiana que criaram embarques à partida de Lisboa. Apesar de não serem o ano inteiro e de normalmente serem mais extensos que os semanais, o que também os torna mais caros, a verdade é que embarcar em casa é bom e isso tornou o mercado mais recetivo.

Também me lembro de uma experiência única e que também fez muita diferença, que foi o facto da Pullmantur ter colocado um navio a fazer embarques semanais em Lisboa, de abril a outubro. Isso aconteceu há vários anos, nessa altura, estava na Abreu e lembro-me que tivemos uma fatia muito grande de vendas. Só no Mundo Abreu, vendemos 600 passageiros para esses embarques.

Foi uma experiência importante que trouxe ao mercado marinheiros de primeira viagem porque era um produto barato, em Tudo Incluído e era cómodo. Por exemplo, os clientes do Norte chegavam a Santa Apolónia e só tinham de atravessar a rua para embarcar e os de Lisboa só tinham de chegar ao cais, era facílimo e veio ajudar a que muita gente tivesse conhecimento, pela primeira vez, do que é o produto cruzeiro. Isso fez com que o mercado crescesse.

O que tem feito a Mundomar Cruzeiros para dar a conhecer as companhias que representa?
Acreditamos que a forma mais rápida de chegar ao agente de viagens é com a nossa comunicação e newsletters. Procuramos, em função do produto, fazer algumas por semana. Por isso é que, desde o início, trabalhamos muito para termos uma base de dados coerente e atualizada.

Depois, temos outras formas de comunicar. No nosso site, qualquer agente logado no B2B tem acesso a flyers promocionais para colocar na montra, que são impressos com o logotipo da agência. Além disso, temos uma marca branca que permite que o agente de viagens receba as nossas newsletters, faça o forward para o cliente que, depois, ao clicar na newsletter, abre um site como se fosse da própria agência, não aparece nada da Mundomar Cruzeiros. Ou seja, é como se cada agência tivesse o seu próprio site com o nosso produto e pudesse mandá-lo para o cliente.

Expetativas e destaques para 2023
2022 trouxe alguma recuperação aos cruzeiros, depois dos anos da COVID-19. Como correu 2022 para a Mundomar Cruzeiros?
Sim, comparando 2022 com 2019, posso dizer que, no ano passado, tivemos um crescimento muito bom, que ficou acima dos três dígitos.

No ano passado, praticamente triplicámos os números de 2019 e, este ano, já estamos a duplicar os números de 2022. Portanto, as coisas estão a entrar por bom caminho e ainda vamos vender muito 2023 e 2024

E como estão a correr as vendas para este ano?
Estamos ainda a vender Alasca, Mediterrâneo e Ilhas Britânicas.

Apesar do mercado e dos clientes repetentes saberem que, regra geral, devem comprar mais cedo para terem um maior benefício, seja a melhor localização de cabine ou os melhores preços, a verdade é que ainda há clientes que reservam ‘last minute’. Efetivamente, estamos ainda a vender cruzeiros para julho, agosto e setembro. E ainda bem que estamos, quantos mais vierem, melhor e os números vão crescendo. Mas também já estamos a vender 2024.

Quais são os principais destaques na Mundomar Cruzeiros este ano?
São os produtos que estamos a vender mais, como o Mediterrâneo na Princess, desde Barcelona, Civitavecchia ou Atenas.

No Mediterrâneo, a Princess não faz o back-to-back, faz, por exemplo, Barcelona a Civitavecchia, depois, Civitavecchia a Atenas e Atenas a Barcelona e, para fazer o Mediterrâneo completo, podem-se unir os três cruzeiros, numa viagem de 21 dias. A vantagem é que a companhia tem muita tripulação portuguesa, o que dá mais facilidade aos portugueses.

Na Cunard, também temos Mediterrâneo, mas o destaque vai para os transatlânticos e voltas ao mundo, porque é uma companhia de luxo. Enquanto a Princess Cruises é uma companhia premium, a Cunard é de luxo e, no próximo ano, vai ter um quarto navio, o Queen Anne.

Depois, temos a NCL, que é muito fácil de vender e vai ter vários navios em Lisboa. O novo Norwegian Viva virá a Lisboa, assim como o Norwegian Epic, que vai fazer aqui o inverno.

E temos os cruzeiros fluviais. A CroisiEurope está em bom ritmo, vamos ter uma partida exclusiva a 2 de agosto, no Danúbio, para o mercado português e espanhol. É um fretamento da Mundomar, onde vamos ter um produto diferenciado. As vendas estão a correr mais ou menos porque o produto fluvial ainda não está bem encaixado na mentalidade dos portugueses e não se vende na quantidade que gostaríamos. É direcionado para clientes com maior idade, não é para famílias porque não há cabines duplas ou triplas, apesar de, principalmente em agosto, haver essa possibilidade porque a companhia faz ofertas dois por um, permitindo que um casal possa viajar com os filhos pagando apenas uma cabine e há alguns rios com essas promoções.

Mas é, de facto, um produto diferente, a grande vantagem é o facto do navio ficar atracado na cidade, onde, normalmente, dorme, permitindo que as pessoas possam conhecer a cidade, usando o navio como hotel.

A Mundomar Cruzeiros tem metas para 2023 no número de passageiros?
Não, quando entrei foi para estar presente e ajudar o agente de viagens a vender. Não tenho metas pré-estabelecidas nem budgets a atingir. Penso que estão contentes com o meu desempenho, eu também estou contente com o mercado.  Mas é evidente que queremos continuar a crescer e, se estamos a pensar em abrir escritórios em Portugal, é sinal que ainda podemos crescer mais e espero poder vir a formar algumas pessoas para dar continuidade a esse trabalho.

No ano passado, praticamente triplicámos os números de 2019 e, este ano, já estamos a duplicar os números de 2022. Portanto, as coisas estão a entrar por bom caminho e ainda vamos vender muito 2023 e 2024. Se conseguirmos penetrar um pouco mais no mercado, vamos continuar a crescer nestes moldes.

O produto fluvial ainda não está bem encaixado na mentalidade dos portugueses e não se vende na quantidade que gostaríamos

Futuro
Tem receio que esses planos sejam afetados pela deterioração da situação económica mundial?
Não sou economista, apesar de ser licenciado em Gestão de Empresas, mas acredito que tudo vai ser ultrapassado. A guerra veio trazer alguns dissabores e a subida do preço do petróleo veio dificultar a operação. A CroisiEurope, por exemplo, no ano passado criou um suplemento de combustível mas, entretanto, as coisas acalmaram e o preço do petróleo baixou. Portanto, acredito que os bolsos e as pessoas se adaptam às situações e as companhias continuam a encomendar navios. No nosso caso, temos um navio a chegar em 2024, o Sun Princess, e temos mais dois em construção para 2025 e 2026, todos movidos a GNL.

Se tivesse de traçar um desejo para o futuro, na Mundomar Cruzeiros ou ao nível do mercado português, o que gostaria de ver concretizado?
Espero que, quando passar a pasta, a Mundomar Cruzeiros esteja consolidada em Portugal e que as companhias que representamos, principalmente a Princess Cruises, Cunard, CroisiEurope e NCL, que são as que nos dão maior movimento, também estivessem consolidadas no mercado português. E gostaria que o agente de viagens se lembrasse, quando um cliente pede um cruzeiro, do Pinto da Silva e da Mundomar Cruzeiros.

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FlyAngola deixa de voar para São Tomé

Menos de um ano após o início da operação, a FlyAngola anuncia o fim dos voos entre Luanda e São Tomé.

Publituris

Com 1.700 passageiros transportados e 56 voos realizados em 2024, a FlyAngola anunciou o final da sua rota entre Luanda e São Tomé.

Inaugurada em vevereiro de 2024 com duas frequências semanais, esta ligação simbolizou um passo importante para a expansão internacional da companhia e na união entre os países-irmãos Angola e São Tomé e Príncipe.

No entanto, a companhia informa que “o aumento recente das taxas aeroportuárias em São Tomé, somado a outros custos operacionais elevados e muito acima da média, impossibilitaram a comercialização de tarifas competitivas entre as duas capitais”.

Perante esta nova conjuntura, a FlyAngola diz-se “obrigada” a tomar a “difícil decisão” de suspender a operação da rota Luanda-São Tomé.

A companhia revela que irá “redirecionar os seus esforços para a expansão internacional no sul do continente africano, com destaque para a certificação e abertura do aeroporto da Catumbela, em Benguela, às ligações internacionais”.

O primeiro destino desta nova fase será Windhoek, capital da Namíbia, um país que, segundo a FlyAngola, “tem investido significativamente na criação de condições favoráveis para as companhias aéreas operarem, promovendo o turismo e o desenvolvimento económico”.

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PLAY Airlines passa a voar para a Madeira também no verão

A PLAY Airlines vai passar a voar para a Madeira também durante os meses de verão, destino que, até aqui, apenas tinha voos da transportadora islandesa entre setembro e maio.

Publituris

A PLAY Airlines vai passar a voar para a Madeira também nos meses de verão, informou a companhia aérea islandesa, que está a aumentar a sua operação para “destinos populares e ensolarados em 2025”.

“A PLAY Airlines está a introduzir voos de verão para a Madeira. Anteriormente, este destino estava apenas disponível durante os meses de inverno (setembro a maio), mas os voos estender-se-ão agora à época de verão”, indica a companhia aérea, num comunicado divulgado esta quinta-feira, 9 de janeiro.

A companhia aérea explica que a intenção é concentrar mais a operação “em destinos de lazer”, numa estratégia que a PLAY tem vindo a implementar nos últimos meses e que planeia continuar em 2025.

“A percentagem de destinos de lazer nas rotas da PLAY Airlines aumentou, no mês de dezembro, de 16% em 2023 para 22% em 2024”, refere ainda a transportadora, sublinhando que também as receitas unitárias registaram “um crescimento significativo”, pelo que as expectativas para 2025 estão em alta.

“A capacidade da companhia aérea para aproveitar a procura sazonal e adaptar a sua rede a rotas de elevado rendimento contribuiu positivamente para os seus resultados financeiros. O mês de dezembro marcou o quarto mês consecutivo de melhoria homóloga positiva das receitas unitárias. Nesse sentido, a PLAY Airlines mantém uma perspectiva positiva de receitas unitárias para 2025”, lê-se no comunicado divulgado.

Além da Madeira, a PLAY Airlines vai também aumentar a sua operação para Alicante, em Espanha, que vai contar com voos diários durante o período da Páscoa, passando a cinco voos por semana entre final de maio e julho, enquanto os restantes período do ano vão contar com três a quatro voos por semana.

Um aumento de voos é também o que está previsto para Madrid, capital espanhola, que vai passar a contar com três por semana entre o início de agosto e meados de setembro, enquanto o resto do ano volta a contar com dois voos semanais.

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IATA: Procura por viagens aéreas cresce 8,1% em novembro à boleia da procura internacional

Segundo a IATA, a procura por viagens aéreas cresceu 8,1% de forma global em novembro, à boleia do crescimento de 11,6% na procura internacional. A nível internacional, o tráfego mais elevado foi o da Ásia-Pacífico, ainda que o maior load factor tenha pertencido à Europa.

Inês de Matos

A procura por viagens aéreas cresceu 8,1% de forma global em novembro, indicam os dados da IATA – Associação Internacional de Transporte Aéreo, que revelam que o crescimento na procura internacional foi ainda superior e chegou aos 11,6%.

Os dados da IATA, divulgados esta quinta-feira, 9 de janeiro, mostram que, em novembro de 2024, a procura internacional cresceu 11,6% em relação a novembro de 2023, enquanto a capacidade aumentou 8,6% e o load factor chegou aos 83,4%, depois de um aumento de 2,3 ppt em relação a novembro de 2023.

O bom desempenho da procura internacional foi fundamental para que a procura global por viagens aéreas aumentasse 8,1%, com a IATA a indicar que também a capacidade cresceu em novembro, numa subida de 5,7%, com o load factor global a chegar aos 83,4%, depois de um aumento de 1,9 ppt em comparação a novembro de 2023, representando “um recorde histórico para novembro”.

Já a procura doméstica registou um crescimento mais modesto, de apenas 3,1%, enquanto a capacidade apresentou uma subida de 1,5%, ainda que o load factor tenha chegado aos 83,5%, depois de um aumento de 1,2 ppt em relação a novembro de 2023.

“Novembro foi outro mês de forte crescimento na demanda por viagens aéreas, com uma expansão geral de 8,1%”, congratula-se Willie Walsh, diretor-geral da IATA, lembrando,  no entanto, que o mês de novembro voltou a ficar marcado por “problemas na cadeia de abastecimento”, que estão a atrasar as entregas de aviões às companhias aéreas.

Crescimento do tráfego internacional em todas as regiões

Os dados da IATA mostram também que o tráfego internacional cresceu em todas as regiões do globo ao longo de novembro de 2024, com destaque para a Ásia-Pacífico, que voltou a ser a região com maior crescimento na procura internacional, com um aumento de 19.9% face a mês homólogo do ano anterior, enquanto a capacidade aumentou 16.2% e o load factor chegou aos 84.9%, depois de crescer 2.6 ppt.

Já as companhias aéreas africanas registaram um aumento de 12,4% na procura internacional em novembro, enquanto a capacidade cresceu 6.0% e o load factor aumentou para 72.9%, depois de uma subida de 4.1 ppt em novembro.

Na América Latina, o tráfego internacional aumentou 11.4% e a capacidade subiu 11.9%, com o load factor a passar para os 84.4%, depois de uma ligeira descida de 0.4 ppt face a novembro do ano anterior.

Na Europa, o aumento do tráfego internacional foi de 9.4% e a capacidade aumentou 7.1%, com o load factor a aumentar ainda 1.8 ppt face a novembro de 2023, subindo para 85.0 %, o mais elevado entre todas as regiões do mundo.

No Médio Oriente, o crescimento do tráfego internacional foi de 8.7%, enquanto a capacidade cresceu 3.9% e o load factor ficou nos 81.0%, depois de aumentar 3.6 ppt comparativamente a mês homólogo de 2023.

Na América do Norte, os resultados foram mais fracos e o tráfego internacional apresentou apenas um aumento de 3.1% face a novembro de 2023, enquanto a capacidade cresceu 1.6% e o load factor passou para 81.0%, crescendo 1.1 ppt  face a novembro do ano anterior.

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Costa Cruzeiros realiza primeiro reabastecimento de um cruzeiros com GNL no Dubai

Segundo a Costa Cruzeiros, esta foi a primeira vez que um navio de cruzeiro realizou uma operação deste tipo no porto do Dubai, onde o Costa Smeralda vai estar colocado, até final de fevereiro, a realizar cruzeiros pelos Emirados Árabes Unidos.

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O Costa Smeralda, navio estrela da frota da Costa Cruzeiros, realizou com sucesso o seu primeiro reabastecimento de gás natural liquefeito (GNL) no porto do Dubai, naquela que foi a primeira vez que um navio de cruzeiro realizou uma operação deste tipo naquele porto.

A companhia de cruzeiros explica que os três tanques do Costa Smeralda foram reabastecidos com cerca de 3.000 metros cúbicos de GNL, fornecidos pelo petroleiro “Green Zeebrugge”, pelo que o navio pode navegar ao longo de 2,5 semanas com este combustível.

“A Costa, como parte da Carnival Corporation, assumiu o compromisso de liderar o caminho em cruzeiros sustentáveis. Após termos sido os primeiros a introduzir o GNL em cruzeiros, em conjunto com a nossa marca AIDA Cruises, somos agora também a primeira empresa de cruzeiros a utilizar esta tecnologia no Dubai”, destaca Giuseppe Carino, vice-presidente Senior de Sea-Land Experience Operations da Costa Cruzeiros.

Segundo a Costa Cruzeiros, o GNL é atualmente “o melhor combustível disponível para alcançar uma redução imediata das emissões de gases com efeito de estufa”, uma vez que é um dos “combustíveis fósseis mais limpos porque, para além de reduzir as emissões diretas de carbono até 20%, evita quase por completo as emissões de óxido de azoto, óxido de enxofre e partículas”.

“O GNL é um passo viável no caminho para as emissões líquidas zero nas operações dos navios até 2050. Fornece um roteiro para os futuros combustíveis e tecnologias de propulsão, como o bioGNL (biometano) e outros combustíveis renováveis, quando estiverem disponíveis”, acrescenta a companhia de cruzeiros.

O Costa Smeralda está a navegar no Dubai, onde chegou a 21 de dezembro, após um cruzeiro de posicionamento circum-navegando a África a partir do Mediterrâneo, e vai ficar nesta região até final de fevereiro, disponibilizando cruzeiros de uma semana a partir do Dubai com um itinerário que explora também Mascate (Omã), Doha (Qatar) e Abu Dhabi.

A 1 de março de 2025, o Costa Smeralda regressa ao Mediterrâneo, realizando uma viagem de 37 dias com escalas em Omã, Maurícias, África do Sul, Namíbia, Canárias, Marrocos, Espanha, França (Córsega), cuja chegada a Génova está prevista para 7 de abril de 2025.

Todos os cruzeiros do Costa Smeralda nos Emirados Árabes Unidos já estão disponíveis para reserva.

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TAP lança promoção para começar “o ano nas nuvens” com preços desde 45 euros

A promoção da TAP é válida para reservas até 19 de janeiro, cujas viagens decorram entre 15 de janeiro e 15 de maio de 2025, com exceção do período entre 7 e 22 de abril.

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A TAP lançou uma nova promoção para começar “o ano nas nuvens” e que apresenta preços desde 45 euros para voos nacionais e 49 euros para os arquipélagos portugueses, mas que disponibiliza também preços especiais para os restantes destinos da rede da companhia aérea de bandeira nacional.

Válida para reservas até 19 de janeiro, a promoção da TAP conta também com preços desde 69 euros para os destinos europeus da rede da companhia aérea, enquanto Marrocos está disponível desde 139 euros e os restantes destinos africanos da TAP a partir de 249 euros.

Já os bilhetes para os EUA apresentam preços a partir de 429 euros nesta promoção, que contempla ainda valores desde 389 euros para o Canadá, a partir de 569 euros para o Brasil, desde 489 euros para o México e ainda a partir de 619 euros para a Venezuela.

Os preços são válidos para voos operados pela TAP e destinam-se a viagens que decorram entre 15 de janeiro e 15 de maio de 2025, com exceção do período entre 7 e 22 de abril.

As reservas devem ser realizadas através do website da companhia aérea e todas as informações sobre esta promoção estão disponíveis aqui ou nas agências de viagens.

 

 

 

 

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Etihad Airways lança tarifa promocional de 549 euros para reservas até domingo

A oferta da Etihad Airways é válida para reservas até domingo, 12 de janeiro, aplicando-se a viagens desde Lisboa que decorram entre 15 de janeiro e 31 de maio de 2025.

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A Etihad Airways lançou uma tarifa promocional de 549 euros para voos à partida de Lisboa para Abu Dhabi, que é válida para reservas realizadas até domingo, 12 de janeiro, informou a companhia aérea, numa nota enviada à imprensa.

“Reserve a sua aventura ensolarada em Abu Dhabi, com a Etihad Airways, para ter memórias inesquecíveis a partir de 549 euros, partindo de Lisboa”, lê-se na informação divulgada.

A tarifa promocional da Etihad Airways é válida para viagens que decorram entre 15 de janeiro e 31 de maio de 2025, em classe económica e transportando apenas bagagem de mão.

A promoção está, contudo, sujeita à disponibilidade de lugares, existindo igualmente alguns período de blackout. Mais detalhes, através dos GDS.

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Aeroporto de Munique encerra 2024 com 41,6M de passageiros

O Aeroporto de Munique, na Alemanha, recebeu, em 2024, mais 4,5 milhões de passageiros, num crescimento de 12,2% face a 2023, que se deveu aos voos europeus e intercontinentais.

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O Aeroporto de Munique, na Alemanha, encerrou 2024 com um total de 41,6 milhões de passageiros, número que traduz um aumento de 4,5 milhões de passageiros ou de 12,2% face ao ano anterior e que torna a infraestrutura aeroportuária na que apresenta um crescimento mais rápido na Alemanha.

“Esse desenvolvimento positivo deveu-se principalmente ao crescimento dinâmico das partidas europeias e intercontinentais”, justifica o Aeroporto de Munique, num comunicado divulgado esta quarta-feira, 8 de janeiro.

No que diz respeito a voos, o Aeroporto de Munique contabilizou 327.000 descolagens e aterragens, o que representa um aumento de 8,3% nos movimentos de aeronaves, enquanto o load factor dos voos chegou aos 82%, superando “os números recorde de 2023”.

O Aeroporto de Munique diz ainda que os “voos para destinos na Europa e países do Mediterrâneo tiveram um aumento de 12%”, enquanto os “voos de longa distância registraram um crescimento ainda maior, aumentando em 17%”.

No ano passado, a infraestrutura viu também a sua rede de rotas ser ampliada, passando a contar com 224 destinos em 66 países, cujos voos são realizados por 96 companhias aéreas, incluindo cinco de carga, que operam regularmente no Aeroporto de Munique.

“Estou muito feliz por podermos relatar um crescimento tão forte tanto no número de passageiros quanto nos destinos em Munique. Isso confirma que há uma alta procura por viagens aéreas e destaca a importância do hub de Munique”, congratula-se Jost Lammers, CEO do Aeroporto de Munique.

 

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Cabo Verde Airlines cresce 78% em passageiros internacionais em 2024

A TACV – Cabo Verde Airlines transportou 118.192 passageiros nos 1.068 voos internacionais realizados em 2024, o que traduz um crescimento de 78% nos passageiros face ao ano anterior.

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A TACV – Cabo Verde Airlines registou um crescimento de 78% nos passageiros que viajaram em voos internacionais da companhia aérea ao longo do ano passado, avança a Lusa, que cita um comunicado da companhia aérea cabo-verdiana.

“Com um total de 1.068 voos internacionais realizados em 2024, a companhia transportou 118.192 passageiros”, lê-se no comunicado divulgado pela companhia aérea cabo-verdiana, a que a Lusa teve acesso.

As ligações para Lisboa e Paris foram, segundo a informação divulgada, as “mais populares, contabilizando 646 e 123 voos, respetivamente, o que reforça a importância destas rotas para a conectividade de Cabo Verde com o mundo, particularmente com a diáspora”.

Já a ocupação dos voos internacionais subiu de 60% para 70%, confirmando estes como os melhores resultados da transportadora aérea, desde que esta reiniciou atividade depois da paragem provocada pela pandemia, em 2021.

“Não obstante os desafios dos últimos três anos, especialmente no período pós-pandemia, a TACV – Cabo Verde Airlines tem recuperado gradualmente as suas operações”, sublinha o comunicado, indicando que a atenção da transportadora está agora na “estabilização dos voos internos”, a par da “melhoria das ligações internacionais, incluindo o aumento do número de voos”.

Já no que diz respeito aos voos domésticos, que a companhia aérea assumiu em março de 2024, depois de vários problemas na concessão deste serviço, foram contabilizados 4.654 voos e transportados 256.697 passageiros.

O percurso São Vicente – Praia “destacou-se como o mais movimentado, com 611 voos e 43.566 passageiros”, tendo o mês de agosto sido considerado um marco, com um total de 636 voos e 36.825 passageiros transportados.

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Grupo Lufthansa vai contratar 10 mil funcionários em 2025

Assistentes de bordo, funcionários de terra, administrativos, pilotos e funcionários para a Lufthansa Technik são as necessidades do grupo de aviação de origem alemã, que vai contratar 10 mil funcionários ao longo deste ano, metade dos quais para a Alemanha.

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O Grupo Lufthansa vai contratar 10 mil funcionários ao longo de 2025, incluindo assistentes de bordo, funcionários de terra, administrativos, pilotos e funcionários para a Lufthansa Technik, a divisão de serviços de reparação do grupo de aviação de origem alemã.

De acordo com a Lusa, estes 10 mil funcionários vão ser contratados em diferentes partes do mundo, ainda que cerca de metade se destinem à Alemanha, incluindo 2.000 novos assistentes de bordo, 1.400 funcionários de terra e cerca de 1.300 técnicos, bem como 1.200 funcionários administrativos e 800 pilotos.

Além destes, também Lufthansa Technik vai contratar mais 2.000 pessoas, enquanto a Austrian Airlines e a Eurowings vão aumentar em 700, respetivamente, e a Lufthansa Airlines está à procura de 1.200 novos trabalhadores.

A Lusa lembra que, nos últimos três anos, o Grupo Lufthansa contratou cerca de 30.000 trabalhadores, atingindo um total de 100.000 pessoas em 90 países e apesar das previsões financeiras para 2024 terem sido revistas em baixa e da Lufthansa Airlines, a maior companhia aérea do grupo, ter apresentado prejuízo semestral de 427 milhões de euros.

 

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Grupo Iberia estabelece novo recorde e transporta mais de 30M de passageiros em 2024

A Iberia, Iberia Express e Iberia Regional Air Nostrum transportaram 30,732,745 passageiros em 2024, novo recorde que traduz o bom desempenho das viagens de negócios e lazer, assim como dos mercados da América Latina e dos novos destinos abertos no ano passado.

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As companhias aéreas do Grupo Iberia, que inclui a Iberia, Iberia Express e Iberia Regional Air Nostrum, transportaram 30,732,745 passageiros em 2024, num novo recorde que traduz o bom desempenho das viagens de negócios e lazer, assim como dos mercados, com destaque para a América Latina e para os novos destinos que a companhia aérea abriu no ano passado.

De acordo com um comunicado enviado à imprensa, em 2024, a Iberia transportou 18.677.812 passageiros, enquanto a Iberia Express contabilizou 7.687.718 passageiros e a Air Nostrum somou ainda 4.367.215 passageiros.

“Estes números demonstram a força do Grupo Iberia em todos os mercados, com especial foco na América Latina, onde a Iberia aumentou a sua capacidade em 16% em 2024”, refere o grupo de aviação espanhol, indicando que disponibilizou, no ano passado, mais de 5,3 milhões de lugares para 18 destinos na América Latina, num total de 320 voos semanais.

Além da América Latina, o Grupo Iberia diz que o bom resultado se deve também ao desempenho dos destinos abertos em 2024, a exemplo do Japão, para onde a Iberia passou a voar em outubro do ano passado, mas também de Tirana, Ljubljana, Salzburgo, Innsbruck e Tromso.

“O bom desempenho das nossas rotas para a América Latina, juntamente com os restantes destinos na América do Norte, Europa e a rota recentemente inaugurada para o Japão, têm sido fundamentais para alcançar este recorde”, congratula-se Beatriz Guillén, diretora Global de Vendas da Iberia.

Mas o crescimento dos passageiros transportados não se limitou aos destinos internacionais, já que também as Ilhas Canárias e Baleares foram fundamentais para o sucesso da Iberia Express, enquanto a Iberia Regional Air Nostrum aumentou a conectividade nas rotas domésticas e europeias.

“Estas operações têm sido fundamentais para consolidar o sucesso do grupo Iberia e responder à crescente procura dos clientes”, refere ainda o grupo de aviação.

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