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Vê Portugal: Mexer ou não no “edifício” do turismo em Portugal?

No segundo dia do “Vê Portugal”, iniciativa organizada pela Turismo do Centro de Portugal, o painel “Turismo Interno – Desafios para Portugal”, teve como tema central a melhoria (ou não) da estrutura do turismo em Portugal, contando com a participação de Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal, e quatro presidentes de regiões de turismo – Pedro Machado, do Centro de Portugal; Luís Pedro Martins, do Porto e Norte de Portugal; Vítor Silva, do Alentejo; e João Fernandes, do Algarve.

Victor Jorge

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Vê Portugal: Mexer ou não no “edifício” do turismo em Portugal?

No segundo dia do “Vê Portugal”, iniciativa organizada pela Turismo do Centro de Portugal, o painel “Turismo Interno – Desafios para Portugal”, teve como tema central a melhoria (ou não) da estrutura do turismo em Portugal, contando com a participação de Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal, e quatro presidentes de regiões de turismo – Pedro Machado, do Centro de Portugal; Luís Pedro Martins, do Porto e Norte de Portugal; Vítor Silva, do Alentejo; e João Fernandes, do Algarve.

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A começar Luís Araújo salientou que o modelo existente funciona e tem dado provas. “A promoção turística do país precisa de estruturas flexíveis, em colaboração estreita entre si, que deem resposta às necessidades dos visitantes. É esse modelo que existe e que tem alcançado resultados muito positivos”, afirmou.

Para Luís Pedro Martins, “o setor do turismo tem conseguido prosseguir o trabalho realizado sem grandes roturas e com estabilidade”, frisando que o setor “esteve sempre à frente em todos os âmbitos”. Recordando que “o turismo foi o setor que começou a regionalização, em 2013”, Luís Pedro Martins referiu que “passada uma década, é altura de fazer alterações. As regiões estão próximas das empresas e, devido a essa proximidade, podem fazer algum do trabalho feito pelo Turismo de Portugal”, salientando que “é preciso focar”.

Fazendo referência à “grande marca que temos” [Portugal], Luís Pedro Martins destacou que “a pandemia trouxe um novo olhar para o Interior”, frisando que os valores referentes ao turismo no interior de Portugal não estão a descer, estão a crescer”. Por isso, disse, “há que distribuir melhor o turismo por todo o território”, destacando a necessidade de apostar na valorização e segmentação do turismo para áreas como o religioso, enoturismo ou termalismo, entre outros.

Por parte do Alentejo, Vítor Silva considerou que não é necessário mexer no modelo atual. “Este modelo provou que funciona e introduzir alterações pode ser um tiro no pé. Somos o setor económico mais invejado e, com poucos meios, conseguimos fazer crescer as marcas regionais”: Por isso, considera que “o modelo funciona, não é preciso mexer”.

Para o ainda presidente da ERT do Alentejo, “a grande marca é Portugal”, existindo, depois, “a necessidade de apostar nas submarcas”, ou seja, nas regiões. “Com poucos meios conseguimos levar a marca ‘Portugal’ e as regiões a muito lado”, considerando que “temos o que nos une, mas também o que nos diferencia”. Assim, Vítor Silva concluiu que, “o que não é preciso fazer, é por rédeas nas ERT”, frisando que “a estratégia deve estar alinhada com o Turismo de Portugal e ter ideais para desenvolver as nossas regiões”.

João Fernandes reconheceu também que “o modelo está bem conseguido e tem dado cartas”, lembrando que “o Turismo de Portugal é uma referência a nível internacional”. No entanto, reconheceu que “é preciso reforçar as competências nas ERT, num processo de melhoria contínua” e, acima de tudo, é preciso “reforçar o financiamento das ERT, que precisa de mais recursos”.

Lembrando que o turismo em Portugal tem estado, em certos aspetos, “à frente das tendências”, João Fernando frisou que “temos relatórios de sustentabilidade desde 2008”, destacando ao mesmo tempo que “temos uma arquitetura de promoção bem conseguida”.

No campo de atuação das ERT, o presidente da ERT do Algarve, que também está de saída, destacou o facto de existirem questões onde as entidades devem ter uma palavra a dizer. “O licenciamento é uma das pechas no atual modelo, já que não se justifica que nos licenciamentos das unidades hoteleiras, por exemplo, as ERT não estão incluídas”.

Por isso, disse, “é preciso redefinir alguns espaços de atuação”.

A terminar o painel, Pedro Machado reforçou a ideia de que “o edifício do turismo responde, mas precisa de melhoramentos. “A Lei 2013 resolveu vários problemas, como a proliferação de entidades de turismo, que provocava descontinuidade territorial de produtos. Mas, entretanto, o mundo mudou. Os visitantes têm hoje prioridades diferentes, pelo que há alterações que devem ser feitas agora no reforço das competências das ERT”. Assim, “estamos bem, mas podemos melhorar”.

Destacando a “segurança, a boa perceção de saúde e a hospitalidade” em Portugal, Pedro Machado frisou que “estes aspetos não podem ser descurados”, frisando ainda que “as novas gerações estão a moldar o futuro. Há alterações que têm de ser feitas enquanto surfamos a onda”.

Quanto ao novo modelo, com a redefinição do papel das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), Pedro Machado salientou que passar o turismo para a esfera destes organismos seria “um erro, não seria desconcentrar, seria concentrar no Estado”.

No final, o presidente da Turismo do Centro de Portugal concluiu ainda que “é preciso rever o modelo de financiamento das ERT. Para um setor que gera mais de 20 mil milhões de euros em receitas por ano, tem de haver uma alteração no modelo de financiamento”.

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Tailândia vence no “overtourism”

A MoneyTransfers.com elaborou um ranking dos destinos mais massificados com o turismo. A Tailândia tem três cidades nas primeiras três posições.

Phuket, Pattaya e Krabi são cidades com maior número de turistas por habitante, revela um recente estudo da MoneyTransfers.com.

A cidade de Phuket, indicam os números, tem 118,5 turistas por cada habitante, seguindo-se Pattaya com 98,7 turistas por habitante. Krabi fecha o pódio, com 72,2 turistas por habitante.

O estudo coloca a cidade do Porto com 1,8 turistas por habitante, enquanto Lisboa aparece mais abaixo, com 1,2 turistas por habitante.

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Veneza cobrará taxa de 5 euros a turistas que não pernoitem na cidade

A medida, que entrará em vigor na próxima Primavera, pretende evitar que a UNESCO inscreva a cidade na sua lista negra.

A cidade de Veneza irá cobrar uma taxa de cinco euros a turistas que não pernoitem na cidade, a partir da próxima Primavera, avançaram, recentemente, os responsáveis da Câmara da cidade italiana.

Esta medida pretende evitar que o turismo de massas leve a UNESCO a inscrever a cidade na sua lista negra de classificação de Património da Humanidade.

A “taxa de acesso”, como é descrita, será apresentada nas próximas semanas na Câmara, esperando-se que seja aprovada definitivamente, de modo a fixar o mecanismo que estabelecerá o sistema de pagamento, tendo-se já indicado que este será “multilingue e multicanal”, ficando disponível dentro dos próximos meses.

Esta taxa não afetará, no entanto, os residentes ou quem trabalha na cidade, bem como menores de 14 anos, pessoas que se deslocam ao centro da cidade para tratamento médico, desportistas e familiares de residente até ao terceiro grau.

Os responsáveis da Câmara já informaram, igualmente, que a edilidade não terá nenhum benefício com esta nova taxa, servindo a mesma unicamente para desenvolvimento do sistema que procura desincentivar o turismo diário em determinados períodos do ano.

 

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UNESCO revalida classificação da Serra da Estrela como Geopark Mundial

A revalidação vigora por mais quatro anos e foi decidida durante uma reunião que decorreu esta semana, em Marrocos.

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O Estrela Geopark viu a classificação como Geopark Mundial da UNESCO revalidada esta terça-feira, 5 de setembro, numa decisão tomada por unanimidade pelo  Conselho Mundial de Geoparks da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).

De acordo com a Lusa, que cita informação avançada pelo Estrela Geopark nos seus canais digitais, a revalidação vigora por mais quatro anos e foi decidida durante uma reunião que decorreu esta semana, em Marrocos.

“Estamos muito contentes. E ser o único Geopark do mundo que teve mil pontos em mil possíveis é absolutamente fantástico e deve deixar muito orgulhoso todo o território”, disse à Lusa Flávio Massano, presidente da Associação Geopark Estrela e também presidente da Câmara Municipal de Manteigas, onde se localiza a sede do geopark.

Para o responsável, esta é “uma maravilhosa notícia, neste ano que tem sido bastante duro e desafiante”, realçando o trabalho da equipa do parque, que foi até “elogiada pelos avaliadores internacionais”..

“Dizem mesmo no relatório que nos enviaram que, para além de todas as condições que este território tem, geológicas e naturais, a equipa é o ponto forte deste Geopark”, acrescentou.

No futuro, indicou ainda Flávio Massano, a associação quer “aproximar a marca a todos os municípios e a todos os munícipes”, num “trabalho de afirmação” que pretende “que todos os nove municípios sintam que são do Geopark e que se envolvam e o acarinhem”.

“Têm de perceber que esta marca, como património da UNESCO, é muito importante para o território”, sustentou, considerando, no entanto, que este é “um caminho difícil”, uma vez que, dentro do Geopark,”há municípios que se envolvem a velocidades diferentes”.

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República Dominicana somou mais de 7M de turistas internacionais até agosto

Apenas no mês de agosto, a República Dominicana contabilizou a entrada de 665.082 turistas por via aérea, o que representa um crescimento de 7% face a igual mês do ano anterior e um novo recorde para o país.

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A República Dominicana recebeu, até agosto, mais de sete milhões de visitantes internacionais, número que representa um aumento de 25% face a igual período do ano passado, de acordo com dados revelados pelo Ministério do Turismo da República Dominicana.

Do total de visitantes internacionais recebidos, a grande maioria, cerca de 5,5 milhões de visitantes, entrou no país através dos vários aeroportos dominicanos, enquanto 1,5 milhões de turistas chegaram através de cruzeiros, avançou David Collado, ministro do Turismo da República Dominicana.

Apenas no mês de agosto, o país contabilizou a entrada de 665.082 turistas por via aérea, o que representa um crescimento de 7% face a igual mês do ano anterior e um novo recorde para o país, segundo o governante.

De acordo com David Collado, os número registados até agosto mostram que a República Dominicana está a dar “passos firmes para chegar aos 10 milhões de turistas, que durante anos foi uma meta” para o país.

Quanto a mercados, os EUA mantêm-se como o principal mercado emissor de turistas para a República Dominicana, representando 55% do total de turistas que, até agosto, visitaram o país, seguindo-se o Canadá, com 14% do total.

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TAP promove Portugal em Times Square até final de 2024

A companhia aérea portuguesa estará com um vídeo que será exibido 72 vezes por dia, todos os dias, até ao final de 2024, num dos locais mais emblemáticos do mundo.

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A TAP promove Portugal nos ecrãs de Times Square (Nova Iorque – EUA), com a exibição de um vídeo com imagens da companhia e do país, que vai passar nos ecrãs gigantes da mais icónica praça dos EUA e do mundo.

O vídeo, com uma duração de 15 segundos, será exibido três vezes por hora, 72 vezes por dia, todos os dias, até ao final de 2024, e será renovado ao longo do tempo, com adaptação aos períodos festivos, promoções, etc..

No total, Times Square será o palco para a exibição de 32 mil spots com mensagens da TAP e de Portugal, que vão chegar a uma audiência estimada de 730 milhões de nova-iorquinos e visitantes.

Com este investimento, não indicado, a TAP “consolida o seu papel de grande promotora de Portugal e maior montra do país no mundo, refere em nota de imprensa.

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Turismo de compras vale 6% do valor total gerado pelo setor

Em 2019, o turismo de compras ascendeu a 178 mil milhões de dólares, correspondendo a 6% do valor total gerado pelo setor.

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De acordo com o mais recente “Global Retail Tourism: Trends and Insights”, realizado pelo e World Travel & Tourism Council (WTTC), o turismo de compras representou 6% do valor total gerado pelo setor, em 2019. Segundo as contas feitas pelo WTTC, o turismo de compras representou 178 milhões de dólares (cerca de 167 mil milhões de euros) no ano que antecedeu a pandemia COVID, excedendo nalguns destinos os 15% de representatividade.

No estudo realizado pelo WTTC, em parceria com o Centro de Pesquisa em Hotelaria e Turismo da Universidade Politécnica de Hong Kong e em colaboração com o The Bicester Collection, revela-se que, “apesar deste impulso significativo para as economias em todo o mundo, este segmento tem sido historicamente subinvestigado, levando à falta de dados críticos para a previsão estratégica”.

O último relatório do WTTC aborda esta lacuna, oferecendo informações sobre os hábitos de compra dos viajantes, incluindo visitas a destinos de compras fora da cidade e destaca tendências emergentes, como o retalho sustentável.

O relatório, diz o WTTC, “lança luz sobre o imenso potencial inexplorado do turismo de compras para os destinos e negócios”, salientando a entidade que este segmento começou a recuperar da pandemia de COVID-19 na maior parte dos mercados em 2021, com as Américas e a Europa na liderança. Demonstrando um crescimento notável, ultrapassou as economias globais em quase todos os mercados antes da pandemia, demonstrando a sua resiliência e perspetivas de crescimento futuro.

O WTTC admite mesmo que o turismo de compras está a desempenhar um papel “fundamental na recuperação do sector das viagens e turismo”, que viu as receitas do turismo inbound aumentarem 82%, em 2022. “Fazer compras não é mais apenas uma atividade de lazer, moldando as decisões de viagem, aumenta o apelo do destino, aumenta as receitas em moeda estrangeira e apoia marcas e produtos locais”, frisa o WTTC.

O relatório destaca temas emergentes, incluindo o “retailtainment” – a fusão do retalho e entretenimento – para incentivar as compras e melhorar a experiência do cliente.

Julia Simpson, presidente e CEO do WTTC, refere que o turismo de compras “não é apenas a compra de souvenirs, é uma força motriz por trás da recuperação do setor das viagens e turismo, contribuindo significativamente para receitas, criação de emprego e crescimento económico global”.

Por isso, admite que o relatório sublinha o “potencial inexplorado” do turismo de compras e a necessidade das partes interessadas em todo o setor das viagens e turismo para se adaptar às mudanças nas preferências dos viajantes. Os viajantes estão à procura de marcas autênticas que captam a cultura e a singularidade do seu destino, bem como o luxo das marcas num ambiente luxuoso”.

Já Desirée Bollier, Chair and Global Chief Merchant da Bicester Collection, admite que a fusão económica entre a prosperidade com experiências enriquecedoras, faz com que o turismo de compras eleva as comunidades ao mesmo tempo que celebra a herança”.

“Uma abordagem colaborativa entre o retalho, viagens e turismo eleva a jornada do viajante e equilibra o crescimento do setor com ações conscientes. Através da integridade do destino, tecnologia, a cooperação público-privada, empatia com o ponto de vista do viajante e defesa de políticas bem ponderadas, traçamos o caminho para o futuro dinâmico do turismo de compras”, salienta Bollier.

O diretor do Centro de Pesquisa em Hotelaria e Turismo da Escola de Hotelaria e Gestão de Turismo na Universidade Politécnica de Hong Kong, Haiyan Song, refere, por sua vez, que a “sustentabilidade nas viagens e no turismo continuará a crescer em importância após a pandemia da COVID-19 e é imperativo que os retalhistas entendam quanto os compradores e viajantes estão dispostos a pagar por produtos sustentáveis”.

Fornecendo informações sobre os padrões de gastos e preferências dos consumidores atuais dos turistas, o relatório ressalta a fusão do turismo experiencial com o de compras, indo ao encontro das exigências dos turistas de compras.

Embora as lojas de rua continuem a ser destinos de compras populares, o retalho fora da cidade também está a crescer em popularidade, com cerca de um terço dos inquiridos no estudo a admitir visitas a esses destinos.

Além disso, as compras online complementam, em vez de substituir, as experiências tradicionais de retalho, recomendando o relatório informações para as partes interessadas no turismo de compras, fornecendo orientação sobre como navegar com sucesso nessas tendências emergentes.

Embora o futuro do turismo de compras pareça positivo, o WTTC refere que é “essencial reconhecer e abordar certos obstáculos”, incluindo “desafios relacionados com a legislação laboral e o impacto das políticas de compras isentas de impostos”.

“A superação destas barreiras será crucial para o crescimento contínuo e a sustentabilidade deste setor dinâmico”, conclui o WTTC.

 

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Vila Galé aposta em Espanha com hotel em Isla Canela

Depois de Portugal, Brasil e Cuba, o grupo Vila Galé vai expandir a sua atividade para um quarto mercado. O grupo português aposta na Isla Canela, em Espanha, com a abertura do novo hotel a estar marcada para abril de 2024.

Victor Jorge

Foi no final do mês de julho – durante a inauguração do NEP Kids em Beja – que os responsáveis do grupo Vila Galé avançaram com a informação da expansão para novos mercados em 2023 e 2024. Se a aposta em Cuba já foi anunciada, com a abertura do Vila Galé Cayo Paredón, um resort all inclusive em Cayo Paredón Grande, a 25 minutos do aeroporto Jardines del Rey, em Cayo Coco, em outubro de 2023, Espanha recebe o grupo na Páscoa de 2024, em abril, com a abertura de um hotel em Isla Canela (Costa de la Luz, Huelva).

Com acesso direto à praia de Isla Canela, o futuro Vila Galé Isla Canela terá 300 quartos com varanda, duas piscinas, dois restaurantes, três bares, incluindo um na piscina, Satsanga Spa & Wellness com piscina interior, ginásio, salas de massagens, banho turco, sauna e piscina de hidromassagem, Clube Nep para as crianças, salas de eventos e lojas. A oferta gastronómica e de animação será muito vocacionada para famílias e casais.

A Saint Croix HI, a SOCIMI (Sociedades Anónimas Cotizadas de Inversión Inmobiliaria, em espanhol) do Grupo Pryconsa, irá realizar a reforma para implementação do novo hotel Vila Galé Isla Canela numa unidade hoteleira existente, que passará por uma renovação completa, realizada em várias fases.

“Estamos muito entusiasmados com este desafio em Espanha”, refere Gonçalo Rebelo de Almeida, CEO da Vila Galé. “Acreditamos que Isla Canela é um destino com muita procura e bastante potencial, e que poderemos vir a desenvolver os mercados espanhol, português e dos restantes países europeus. Esta nova unidade permitirá reforçar a oferta de qualidade e a presença internacional do grupo, sobretudo no que diz respeito ao turismo de praia e para famílias”, destaca o CEO do grupo hoteleiro português.

Já do lado da Saint Croix HI, o CEO da empresa, Marco Colomer, refere que “temos muito orgulho em disponibilizar um imóvel muito especial para permitir à Vila Galé abrir o seu primeiro hotel em Espanha, que será um sucesso garantido tanto pela experiência e bom trabalho da empresa hoteleira, como pela qualidade e localização do imóvel, em frente ao mar, bem como os benefícios do destino Isla Canela”.

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Companhias aéreas dos EUA estão a cortar voos para Cuba

A JetBlue acaba de anunciar que suspenderá, a partir do próximo dia 17 de setembro, as operações em Cuba devido à quebra da procura, e que reembolsará os passageiros com voos reservados para uma data posterior. Outras companhias aéreas norte-americanas, como a Delta e a United Airlines também planeiam reduzir as ligações para aquele destino caribenho.

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A JetBlue, a primeira companhia aérea comercial dos EUA a retomar voos para Cuba depois que as relações diplomáticas, ao fim de 50 anos, foram restauradas sob a administração de Barack Obama, em agosto de 2016, operava dois voos diários para Havana a partir de Fort Lauderdale e um voo aos sábados de Nova Iorque para a capital cubana.

Outras companhias aéreas dos EUA, como Delta e United Airlines, planeiam reduzir voos para a ilha caribenha. A Delta pediu ao Departamento de Transportes que suspendesse temporariamente os seus sete voos que conectam Atlanta e Havana e sete das suas 14 ligações Miami-Havana entre 29 de outubro e 30 de março do próximo ano. No início de junho, a United notificou o Departamento de que suspenderia os serviços Newark-Havana a partir de 29 de outubro. No entanto, a American Airlines, que opera vários voos para Havana e outras cidades, não anunciou alterações na sua operação de Cuba.

“A procura por viagens para a ilha foi significativamente afetada por mudanças no cenário regulatório e restrições à capacidade dos nossos clientes de entrar em Cuba”, disse a JetBlue em comunicado. “Esperamos retomar o nosso serviço para Havana e continuar a procurar oportunidades dentro de Cuba se as viagens se tornarem mais acessíveis no futuro”, acrescentou.

Recorde-se que as viagens para Cuba foram afetadas pelas restrições impostas por Donald Trump, que proibiu voos para outras cidades além de Havana, medida revogada pela administração de Joe Biden no ano passado.

Antecipando o aumento da procura, a JetBlue e outras companhias aéreas norte-americanas solicitaram ao Departamento de Transportes que aprovasse mais voos para Cuba para aumentar a conectividade entre os dois países. Os americanos não podem fazer turismo em Cuba por causa do embargo, mas podem viajar para a ilha em diversas categorias autorizadas, incluindo excursões em grupo para fins educacionais. Mas, apesar das expectativas de que iria mais longe, Biden não levantou as restrições que proíbem os americanos de irem a Cuba numa categoria controversa para promover contactos individuais com o povo cubano, o que os críticos dizem que equivale a permitir o turismo. A administração Biden também manteve uma medida que proíbe os viajantes americanos de se hospedarem em hotéis do governo cubano.

O que não parece estar no caminho da recuperação total é a prejudicada indústria do turismo na ilha, que viu o número de visitantes bem abaixo dos níveis pré-pandemia. Comparado a outros destinos das Caraíbas, como o dominicano ou porto-riquenho, o turismo cubano ainda não conseguiu se restabelecer após a queda dos números históricos de 2018.

 

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Manteigas celebra a natureza com Festival da Montanha

A 1ª edição do Festival da Montanha, em Manteigas, entre os dias 22 e 24 de setembro, vai celebrar a natureza, a grandeza das montanhas e a cultura associada a estas paisagens. Reunindo entusiastas da natureza, amantes do ar livre e da vida, o festival visa proporcionar experiências autênticas.

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Durante os três dias do Festival da Montanha, que terá lugar no coração da Serra da Estrela, os participantes têm a oportunidade de se envolver numa ampla variedade de atividades, não competitivas, como caminhadas, BTT e e-bike escalada, Trail Running, Stand Up Paddle, parapente e outros desportos de montanha, mas também, yoga e meditação, palestras e workshops, observação astronómica, cinema ao ar livre e fotografia, concertos e muita animação.

O programa diversificado do festival, conforme dá conta a organização, inclui mais de 35 atividades para que ninguém fique de fora, independentemente da idade, condição física ou capacidade de mobilidade. Todas as atividades partirão da vila de Manteigas, do Parque da Várzea, onde o festival montará o seu campo base.

O objetivo principal é destacar a importância das montanhas e promover a conscientização sobre sua preservação. Além disso, procura fomentar a ligação com a natureza, promover a saúde e o bem-estar, incentivar a partilha e estimular a economia local através da promoção do turismo sustentável.

O evento, organizado pela RUDE – Associação de Desenvolvimento Rural, ADRUSE – Associação de Desenvolvimento Rural da Serra da Estrela, Pró-Raia – Associação de Desenvolvimento Integrado da Raia Centro Norte, no âmbito de um projeto de cooperação entre grupos de ação local, o município de Manteigas e o Estrela Geopark Mundial da UNESCO, promete proporcionar uma oportunidade única para os amantes da natureza e entusiastas das atividades ao ar livre reunirem-se, partilharem experiências, aprenderem com especialistas e explorarem as belezas naturais da Serra da Estrela.

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Pagamentos nas atividades turísticas e hotelaria crescem 5% neste verão

O número de transações registadas pelos negócios em Portugal aumentou 15% este verão em comparação com o mesmo período do ano passado. Os pagamentos no setor do turismo cresceram, na globalidade 5%, sendo que as transações de origem estrangeira aumentaram 20% face a 2022.

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O número de transações registadas pelos negócios em Portugal aumentou 15% este verão em comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com o REDUNIQ Insights, relatório da REDUNIQ que analisa a evolução dos pagamentos por cartão no país, este número foi alavancado pelo crescimento do turismo estrangeiro em território nacional, que totalizou mais 20% de transações de origem estrangeira face ao verão de 2022. Nesta equação, também o número de transações originadas por cartões de pagamento nacionais cresceu 14%.

No total, indica o relatório, a hotelaria e as atividades turísticas registaram, neste verão de 2023, uma evolução de 5% face ao período homólogo de 2022, sendo que a despesa média ascendeu a 154,90 euros, sendo responsável por 12% da globalidade dos pagamentos efetuados no período em análise.

Durante o verão de 2023, o REDUNIQ Insights revela ainda que, do lado da faturação estrangeira, o maior contributo veio dos turistas franceses, que representaram 18% do total de faturação estrangeira em Portugal este verão. Atrás surgem o Reino Unido e a Irlanda (ambos com 13%), assim como os Estados Unidos e Espanha (os dois com 9%). Nota ainda para o crescimento da faturação de turistas irlandeses, que cresceu 33% face ao ano passado. Além do crescimento impressionante, o valor da compra média (124,7 euros) realizada pelos turistas irlandeses é, também, o valor mais elevado do Top 5 de países estrangeiros, contra os 66,40 euros dos norte-americanos, 44,2 euros dos britânicos, 44 euros dos franceses e 36,5 euros dos espanhóis.

A análise do REDUNIQ Insights, que compreende a janela temporal entre 2 de julho e 2 de setembro, destaca a Região Autónoma dos Açores e do Alentejo, que registaram o maior crescimento homólogo de faturação. Enquanto os Açores obtiveram mais 14% de faturação, o Alentejo aumentou em 12% a performance dos negócios locais. A fechar o pódio surge a região Norte, com mais 11% de faturação face ao verão de 2022.

Relativamente ao consumo estrangeiro, as regiões insulares também se destacam. Assim foram as que melhores resultados alcançaram, com os Açores a crescer 22% em faturação estrangeira, e a Madeira em 18%. Ao nível do consumo nacional, foi o Alentejo que observou um aumento homólogo mais expressivo (+12%). Por outro lado, o Algarve e Área Metropolitana de Lisboa apresentam o crescimento menos expressivo, com uma variação positiva de 6% em comparação com o verão do ano passado.

Para Tiago Oom, Chief Commercial Officer da UNICRE e porta-voz oficial do REDUNIQ Insights, “o facto de o número de transações ter tido um crescimento superior ao da faturação indica a diminuição do valor médio de compra (37,2€ no verão de 2022 contra 35€ no mesmo período de 2023). Por outras palavras, o crescimento do número de transações, face à faturação deve-se igualmente à gradual democratização dos pagamentos digitais em detrimento do dinheiro físico. Aqui falamos não apenas dos tradicionais cartões de pagamentos, mas também os pagamentos via smartphone ou wereables. Os números têm mostrado que, cada vez mais, os comerciantes que não aceitem meios eletrónicos de pagamentos acabam por ter impactos nos resultados de venda, uma vez que os consumidores cada vez menos andam com dinheiro e estão mais orientados para uma experiência de pagamento simplificada, rápida e cómoda – no fundo, uma experiência digital e muito mais segura”.

Numa análise semanal, a primeira quinzena de agosto foi o período em que se registou um pico significativo de faturação, representando 23% do total de faturação registada este verão. Segundo explica Tiago Oom, “este fenómeno deve-se a dois fatores: por um lado, a realização da Jornada Mundial da Juventude, que trouxe um maior fluxo transacional estrangeiro em diversos pontos do país; e depois o facto de entrarmos na tradicional época de férias, onde a primeira quinzena de agosto é sempre a preferida dos portugueses. Os estrangeiros procuram cada vez mais uma diversidade de destinos nacionais, trazendo com isso um maior impulso para a economia de cada região, muito relevante nesta primeira quinzena”.

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