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Cabo Verde precisa de diversificar o turismo ainda muito baseado no sol e praia e no ‘all inclusive’

O Programa Operacional do Turismo de Cabo Verde (POT 2022-2026), orçado em cerca de 200 milhões de euros e já aprovado pelo governo preconiza nova estratégia: diversificação de produtos e mercados, desconcentração do turismo pelas diferentes ilhas, e melhoria da conectividade, revelou o administrador do Instituto do Turismo de Cabo Verde (ITCV), Francisco Martins.

Carolina Morgado
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Cabo Verde precisa de diversificar o turismo ainda muito baseado no sol e praia e no ‘all inclusive’

O Programa Operacional do Turismo de Cabo Verde (POT 2022-2026), orçado em cerca de 200 milhões de euros e já aprovado pelo governo preconiza nova estratégia: diversificação de produtos e mercados, desconcentração do turismo pelas diferentes ilhas, e melhoria da conectividade, revelou o administrador do Instituto do Turismo de Cabo Verde (ITCV), Francisco Martins.

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O turismo em Cabo Verde não foi exceção. A pandemia causou um forte impacto no setor económico mais importante para o país, e que representa mais de 25% do PIB. Em 2019, o seu melhor ano de sempre, o destino acolheu 820 mil visitantes internacionais, mas o Covid-19 viria obrigar a um decréscimo de cerca de 75%.

Em entrevista concedida ao Publituris, o administrador do Instituto do Turismo de Cabo Verde (ITCV), Francisco Martins assegurou que “o governo esteve muito bem porque a retoma dependia muito daquilo que eram as decisões necessárias a tomar para manter a segurança sanitária do país”.

Assim, “conseguimos implementar um plano de vacinação, diria excecional, com uma taxa em algumas ilhas a ultrapassar os 90%, e hoje em dia temos uma taxa das mais altas em África”, avançou.

Tendo dado essa resposta em termos de segurança sanitária, disse ainda, “conseguimos rapidamente que o nosso principal mercado emissor, o Reino Unido, tirasse Cabo Verde da Lista Vermelha, e começámos a ter procura, e agora, com um enorme crescimento não só dos britânicos como do próprio mercado português que no verão teve uma procura altíssima principalmente no último agosto”.

Na opinião de Francisco Martins “a retoma está a correr bem, temos novos mercados a chegarem a Cabo Verde sobretudo da Europa de Leste – Polónia, República Checa e Hungria. Há já um conhecimento no exterior do destino de uma forma positiva. É verdade que continuamos a depender muito do mercado europeu, nomeadamente da Europa Ocidental – Reino Unido, Alemanha, França, Portugal, Espanha, Países Baixos, mas o objetivo agora é aproveitar esta retoma, aproveitar que Cabo Verde consegue garantir segurança não só ao nível da proteção de pessoas e bens, mas também sanitária (indicador que se tornou importante) para aliciar novos mercados e diversificar o turismo que está muito baseado no sol e praia e no sistema all inclusive”.

A retoma está a correr bem, temos novos mercados a chegarem a Cabo Verde sobretudo da Europa de Leste – Polónia, República Checa e Hungria. Há já um conhecimento no exterior do destino de uma forma positiva

Linhas mestras do POT 2022-2026
Estas são, aliás, as linhas mestras que norteiam o Programa Operacional do Turismo de Cabo Verde (POT 2022-2026) aprovado pelo governo e orçado em cerca de 200 milhões de euros. Conforme explicou o administrador do ITCV, nesta primeira fase, que já começou a ser implementada, vão ser investidos cerca de 80 milhões de euros, parte do empréstimo do Banco Mundial e parte do governo através do Fundo do Turismo.

Á luz deste programa “vamos investir muito na requalificação das localidades, na melhoria dos acessos, no desenvolvimento e melhoria da conetividade e focar no turismo ligado à natureza”, apontou, adiantando que “Sal e Boa Vista são destinos já conhecidos e consolidados, mas temos outras ilhas que podem oferecer muito daquilo que é procurado ao nível do trekking, do trailing e caminhadas. Neste caso estou a falar das ilhas de Santo Antão, São Nicolau, Santiago, Fogo e Brava”.

Segundo o responsável, “o desenvolvimento do turismo cultural e de eventos é uma aposta para São Vicente que tem esta vocação natural e que, no fundo, está a conseguir dar resposta com uma procura grande de investidores que querem construir novos hotéis na ilha. Até final deste ano vamos duplicar o número de camas, passando a totalizar mais de 2.500, estamos a construir o Terminal de Cruzeiros em São Vicente que vai ficar concluído dentro de um ano. O governo também já anunciou a construção do aeroporto em Santo Antão, tudo isto para permitir que Cabo Verde possa atrair novos mercados, nomeadamente, na América Latina, América do Norte, na Europa de Leste e no continente africano. Detetámos é que o país pode aproveitar melhor o mercado regional, que está a hora e meia de distância de avião”.

Neste sentido, resumiu Francisco Martins, “a diversificação de produtos e mercados, desconcentração do turismo pelas diferentes ilhas, e melhoria da conectividade para permitir que qualquer pessoa que visita Cabo Verde e em qualquer uma das ilhas pode, rapidamente, se precisar, sair para o seu destino de origem”, são as grandes apostas do POT.

Melhor a conectividade é fundamental
Defendeu que esta questão da conectividade “não é uma publicidade, é um facto e já está a ser implementado. Estamos a trabalhar com várias companhias aéreas europeias para ver se é possível ter voos a custos mais atrativos ou mesmo low cost”. Lembrou que a Vueling ligou Barcelona à ilha do Sal no verão passado, e vai retomar na época alta, e “várias outras empresas aéreas estão alinhadas neste propósito”.

Além disso, garantiu que “estamos a trabalhar para criar condições para que a Cabo Verde Airlines retome os destinos habituais que eram Boston, Brasil e o continente africano. Temos ligações para Lisboa, mas a partir de julho pretendemos retomar Boston e, eventualmente, algumas cidades brasileiras, como é o caso de Fortaleza, que já era uma rota bastante conhecida e que permitia um fluxo da Europa para o Brasil e vice-versa, com stopover em Cabo Verde para uns dias de férias em condições atrativas”.

Pela sua importância no desenvolvimento económico a estratégia do governo de Cabo Verde sustenta no turismo, mas não só. O administrador referiu que devido à própria localização geográfica do país “queremos que seja também uma plataforma de serviços a nível digital, de fornecimento de serviços, e de realização de provas ligadas aos desportos náuticos, pois como se sabe, Cabo Verde tem-se desenvolvido muito ao nível do kitesurf com vários campeões mundiais”.

Estamos a trabalhar com várias companhias aéreas europeias para ver se é possível ter voos a custos mais atrativos ou mesmo as low cost

Cultura como complemento do turismo
No que diz respeito à cultura, Francisco Martins considerou que vai passar “por uma forte aposta no nosso Carnaval de São Vicente, produto já bastante conhecido, e também em outras manifestações culturais”, para lembrar que Cabo Verde “tem grandes escritores, artesanato, teatro, cinema e o seu DNA mais conhecido que é a música, que podem ser complementos ao turismo”.

Igualmente, pretende-se “dinamizar mais um elemento valioso – a Cidade Velha, distinguida pela UNESCO como património mundial da humanidade, portanto são elementos que, trabalhados a nível de valorização do património cultural construído e do imaterial podem levar a que Cabo Verde seja um destino multifacetado”, sustentou.

O Instituto do Turismo de Cabo Verde é responsável pela promoção do destino no exterior, regulação e fiscalização. A área de promoção e captação do investimento é gerida pela Cabo Verde Trade Invest, mas “obviamente é um trabalho que tem de ser feito de uma forma articulada, porque uma coisa leva à outra. Há essa intenção de podermos estar em vários eventos e destinos em simultâneo para criar mais sinergias e potenciar as presenças”.

Balanço positivo da BTL
“O mercado português é muito importante, é o que tem mais força no verão em Cabo Verde e aprecia o destino também pela nossa ligação histórica e cultural”, destacou o nosso entrevistado, que apela também aos cabo-verdianos residentes em Portugal que vejam Cabo Verde não só como destino de férias, mas também de investimento. Nesse sentido, “estamos também muito focados na promoção do nosso país junto da diáspora que é enorme não só em Portugal como em vários países europeus e do mundo”. Este foi também um dos objetivos da presença de Cabo Verde na BTL.

“A nossa presença em feiras será de forma estruturada e bem planeada. É um elemento importante para a promoção, mas a nossa aposta vai ser marketing digital. Com alguns parceiros, inclusivamente com o Turismo de Portugal, fazer um maior investimento no marketing digital para que, a partir de Cabo Verde, e via as plataformas digitais, possamos chegar a todo o mundo”, disse.

Por outro lado, “queremos desenvolver um novo nicho de mercado – nómadas digitais. Lançámos o programa Remote Working Cabo Verde e, está em vias de aprovação o visto de trabalho remoto, o mesmo que muitos países europeus estão a fazer, inclusive Portugal.

Entretanto, de regresso ao seu país, o administrador ITCV, fez um balanço “muito positivo” da participação do destino na Bolsa de Turismo de Lisboa, que decorreu de 01 a 05 de março.

À imprensa cabo-verdiana, Francisco Martins disse que foi possível dar a conhecer ainda mais o destino Cabo Verde, uma vez que que os próprios turistas que visitaram o ‘stand’ ficavam a questionar sobre as outras ilhas, para além de Sal e Boa Vista, como Santiago, São Vicente, Santo Antão ou Fogo.

“O balanço que fazemos da participação de Cabo Verde na Bolsa de Turismo de Lisboa é muito positivo. Os próprios operadores cabo-verdianos que participaram ficaram muito satisfeitos com os resultados”, afirmou o administrador.

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CTP está preocupada com aumento da criminalidade e pede reforço das “forças e serviços de segurança”

A CTP diz que, nas últimas semanas, tem sido “alertada para vários incidentes ocorridos em regiões mais frequentadas por turistas”, pedindo, por isso, o reforço “dos dispositivos das forças e serviços de segurança do Ministério da Administração Interna, bem como dos agentes de Proteção Civil durante a chamada época alta”.

Publituris

Os relatos de aumento da criminalidade em Portugal estão a preocupar a Confederação do Turismo de Portugal (CTP), que veio esta sexta-feira, 26 de julho, pedir o reforço “dos dispositivos das forças e serviços de segurança do Ministério da Administração Interna, bem como dos agentes de Proteção Civil durante a chamada época alta”.

Num comunicado enviado à imprensa, a CTP diz que, nas últimas semanas, tem sido “alertada para vários incidentes ocorridos em regiões mais frequentadas por turistas”, a exemplo de Lisboa, Porto e Albufeira, bem como de locais como aeroportos, restaurantes e zonas de elevada afluência turística, o que está a causar apreensão.

“Estamos apreensivos e já fizemos chegar as nossas preocupações ao Ministério
da Administração Interna. A segurança é um indicador fundamental para o turismo,
e não se trata apenas de proteger quem nos visita mas assegurar a reputação que
sempre nos caracterizou enquanto destino”, afirma Francisco Calheiros, presidente da CTP.

A CTP recorda que, segundo o Relatório Anual de Segurança Interna divulgado em maio, a criminalidade atingiu em Portugal em 2023 o valor mais elevado em 10 anos.

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Viagens dos residentes descem pela primeira vez desde 2.º trimestre de 2021

Os dados do INE, divulgados esta sexta-feira, 26 de julho, mostram que, no primeiro trimestre de 2024, a queda nas viagens em território nacional levou à descida das viagens dos residentes, que caíram 10,0% face a igual período do ano passado, na primeira descida identificada desde o segundo trimestre de 2021.

Inês de Matos

Nos três primeiros meses de 2024, os residentes em Portugal realizaram 4,5 milhões de viagens, número que representa uma descida de 7,8% face ao mesmo período do ano passado, naquela que, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), é a primeira descida deste indicador desde o segundo trimestre de 2021.

Os dados do INE, divulgados esta sexta-feira, 26 de julho, mostram que foi a queda nas viagens em território nacional que ditaram a queda nas viagens dos residentes, uma vez que estas desceram 10,0% entre janeiro e março de 2024, totalizando 3,9 milhões e representando 86,6% do total de deslocações.

As viagens ao estrangeiro, por outro lado, continuaram a crescer e, no primeiro trimestre deste ano, aumentaram 9,2%, somando 599,5 mil deslocações e representando 13,4% do total.

No entanto, os dados do INE mostram que também as viagens ao estrangeiro registam um abrandamento, uma vez que, no quarto e último trimestre de 2023, este indicador tinha crescido 12,9%, enquanto o aumento registado no primeiro trimestre de 2024 foi de apenas 9,2%.

O INE diz também que o número de viagens realizadas não foi constante ao longo dos três primeiros meses de 2024, uma vez que, em janeiro e fevereiro, registou-se uma diminuição do número de viagens, com descidas que chegaram aos 18,0% e 15,9%, respetivamente. Em março, mês que, este ano, incluiu a Páscoa, este indicador recuperou e já cresceu 12,4%.

Quanto à motivação de viagem, o INE destaca a “visita a familiares e amigos” como a principal e que representou 47,2% do total de viagens, o que já tinha acontecido em período homólogo de 2023. Esta motivação somou 2,1 milhões de viagens, o que traduz uma descida de 5,6%.

O segundo principal motivo para viajar foi o “lazer, recreio ou férias”, que somou 1,7 milhões de viagens e representou 37,7% do total, ainda que também nas viagens de lazer ou férias se tenha verificado uma descida de 12,1% no primeiro trimestre do ano.

Por fim, as viagens por motivos “profissionais ou de negócios”, que chegaram às 437,5 mil deslocações e representaram 9,8% do total, também desceram, numa quebra que, entre janeiro e março, chegou aos 10,6% face ao primeiro trimestre de 2023.

A “visita a familiares e amigos” foi mesmo a principal motivação para as viagens dos residentes em território nacional, representando 51,6% das deslocações nacionais, num total de 2,0 milhões de viagens, enquanto nas deslocações ao estrangeiro foi o “lazer, recreio ou férias” que motivou a maioria das viagens, com uma representação de 61,7% do total e  369,8 mil viagens.

Já o segundo principal motivo das deslocações nacionais foi o “lazer, recreio ou férias”, que representaram 34,0% do total ou 1,3 milhões de viagens, enquanto nas deslocações ao estrangeiro, a “visita a familiares e amigos” foi o segundo principal motivo, tendo estado na origem de 19,0% do total, representando um total de 113,8 mil viagens.

Os motivos “profissionais ou de negócios” foram a terceira principal razão dos residentes para viajar, quer nas deslocações nacionais, em que este tipo de viagem representou 8,6% do total e 331,5 mil viagens, quer nas deslocações ao estrangeiro, em que foram 17,7% do total, somando 105,9 mil viagens.

Os dados do INE mostram ainda que, no primeiro trimestre de 2024, a marcação prévia de serviços foi utilizada em 35,0% das viagens dos residentes, sendo mesmo dominante nas deslocações com destino ao estrangeiro, em que representou 93,9% do total, num aumento de 0,7 p.p., ao contrário das viagens nacionais, em que a marcação prévia foi utilizada apenas em 25,8% das viagens, o que representa uma subida de 0,9 p.p..

Quanto aos meios utilizados para fazer a marcação prévia, o destaque foi para o recurso à internet, que foi utilizado em 25,3% das deslocações (+3,1 p.p.), numa escolha que teve maior representatividade na organização de viagens ao estrangeiro, onde representou 72,1% do total, num aumento de 3,1 p.p., do que nas viagens em território nacional, em que a utilização deste recurso representou 18,1% do total, crescendo 1,8 p.p. face ao mesmo período de 2023.

Duração média das viagens aumenta

Quanto ao tipo de alojamento escolhido, o INE diz que, no primeiro trimestre do ano, a principal opção recaiu no “alojamento particular gratuito”, que representou 66,6% do total e 8,5 milhões de dormidas nas viagens de residente.

“Este tipo de alojamento teve maior prevalência nas viagens motivadas pela “visita a familiares ou amigos” (93,9% do total) e nas deslocações em “lazer, recreio ou férias” (45,7%)”, explica a informação divulgada pelo INE.

Já os “hotéis e similares” foram a segunda principal opção de alojamento, concentrando 24,0% das dormidas no primeiro trimestre do ano, num total de 3,1 milhões, com o INE a sublinhar que “este tipo de alojamento foi a principal opção nas dormidas em viagens por “motivos profissionais ou de negócios” (54,6%), tendo sido a segunda opção nas
dormidas em viagens motivadas por “lazer, recreio ou férias” (40,3%)”.

A subir esteve a duração média das viagens, que chegou às 2,84 noites, o que traduz um aumento face às 2,72 noites apuradas em igual período do ano passado, com o INE a revelar que “a duração média mais longa foi registada em março (3,17 noites; 2,67 em março de 2023) e a mais baixa em janeiro (2,55 noites; 2,79 em janeiro de 2023)”.

Os dados do INE mostram ainda que a proporção de turistas no primeiro trimestre do ano decresceu face a período homólogo de 2023, uma vez que 19,5% dos residentes fizeram pelo menos uma deslocação turística, o que traduz uma descida de 0,3 p.p. face ao mesmo período do ano anterior.

“Numa análise mensal, a proporção de residentes que realizou pelo menos uma
viagem diminuiu em janeiro e fevereiro (-1,6 p.p. e -2,0 p.p., respetivamente), tendo aumentado em março (+2,2 p.p.)”, conclui o INE.

 

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APECATE acusa autarquia de Sintra de displicência e falta de vontade de solucionar problema de mobilidade

A APECATE acusa a Câmara Municipal de Sintra de displicência e falta de vontade para  solucionar o problema de mobilidade no destino, o que tem levado ao caos e desgastado a imagem de Sintra.

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A Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos (APECATE) veio esta quinta-feira, 25 de julho, acusar a Câmara Municipal de Sintra de displicência e falta de vontade para  solucionar o problema de mobilidade no destino, o que tem levado ao caos e desgastado a imagem de Sintra.

“Como sempre afirmámos e temos defendido com propostas de solução apresentadas em mão à  presidência da Câmara Municipal de Sintra, o caos gerado na mobilidade em Sintra desgasta a população residente e todos os que se deslocam diariamente em Sintra, prejudica a imagem do concelho e danifica este destino turístico de eleição de forma gravosa, realidade que a Câmara Municipal de Sintra não tem demonstrado vontade de solucionar, deixando agravar cada vez mais o problema com desculpas de que foi impedida de o resolver”, acusa a APECATE, num comunicado enviado à imprensa.

Segundo a associação, esta situação de caos tem um impacto negativo junto da população residente em Sintra, num problema que não é novo e que a APECATE diz que se tem prontificado para ajudar a solucionar.

“A APECATE tem manifestado a sua crescente preocupação face a situações concretas, para as quais apresentou proactivamente à presidência da C.M. de Sintra, soluções possíveis de implementar, num curto período de tempo, para uma organização efetiva e uma gestão eficaz da mobilidade. As reuniões e contactos ao longo destes anos não tiveram qualquer sequência por parte da edilidade, que continua apostada em escolher um caminho que, de acordo com várias apreciações judiciais, tornaram evidente que não é nem o mais justo nem o adequado para Sintra”, acrescenta a informação divulgada pela associação.

A APECATE diz ter conhecimento de que outras associações e operadores turísticos que atuam em Sintra têm feito “exatamente os mesmos esforços” e com resultado semelhante, ou seja, “silêncio” por parte da autarquia, o que leva a associação a acusa a Câmara Municipal de Sintra de “displicência”.

“A APECATE reforça publicamente a sua defesa por um turismo sustentável e pela qualidade de vida dos residentes, algo que é igualmente defendido pelos nossos associados que operam no terreno e que, também, pretendem ver este destino, que é Património Mundial da Humanidade, protegido de excessos e abusos que diariamente são praticados por individuais e entidades não licenciadas para a atividade que praticam, sem respeito por qualquer ordenamento ou regra”, refere ainda a associação.

Apesar de tudo, a APECATE reafirma a sua disponibilidade para partilhar “soluções e encontrar os consensos, com todos os intervenientes, que possibilitem construir um ordenamento sustentável para Sintra”.

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ABTA prevê mais de dois milhões de britânicos a viajar para o estrangeiro neste fim de semana

Espera-se que mais de dois milhões de britânicos partam para o estrangeiro para a “Grande Escapadela de verão” neste próximo fim de semana.

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A ABTA – The Travel Association estima que mais de dois milhões de turistas britânicos viajem para o estrangeiro para as férias de verão neste fim de semana (26-29 de julho), o primeiro em que todas as escolas do país entram em férias de verão, prevendo-se que a sexta-feira, 26 de julho, seja o dia mais movimentado do fim de semana.

Espanha continua a ser o destino número um para as famílias, em especial a Costa del Sol, as Ilhas Baleares e as Ilhas Canárias. Os membros da ABTA estão também a registar uma forte procura para a Grécia, Portugal, Turquia, Croácia, Itália, Malta e Chipre. Para viagens mais longas, a Flórida e o Dubai são escolhas populares.

As estadias em cidades também são populares nesta altura do ano, com Amsterdão, Atenas, Barcelona e Lisboa a liderarem a procura.

Os aeroportos do Sudeste esperam um fim de semana muito movimentado, com centenas de milhares de passageiros a partirem de Heathrow e Gatwick, 200.000 de Stansted e 116.000 de Luton.

210.000 passageiros deverão partir do aeroporto de Manchester, 75.000 de Bristol e, embora as escolas escocesas já tenham entrado nas suas férias de verão, muitos continuarão a partir dos aeroportos escoceses este fim de semana.

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Transportes entre os setores que mais empresas criaram na última década

De acordo com o estudo ‘O Empreendedorismo em Portugal’, da consultora Informa D&B, o setor dos Transportes destacou-se na criação de novas empresas, passando do 11.º para o segundo lugar na última década.

Inês de Matos

O setor dos Transportes é um dos que mais empresas criou na última década, apurou a 5ª edição do estudo ‘O Empreendedorismo em Portugal’, da consultora Informa D&B, que analisou as tendências na criação de novas empresas na última década.

Segundo este estudo, o setor dos Transportes destacou-se na criação de novas empresas, passando do 11.º para o segundo lugar na última década, numa evolução que se tornou mais acentuada a partir de 2021.

“Além de representarem um crescimento do tecido empresarial, as novas empresas estão a alterar a sua configuração. Setores como os Transportes, Atividades imobiliárias e Construção mostraram um maior dinamismo empreendedor, ao contrário de setores como os Grossistas, as Indústrias e o Retalho, que viram recuar a média anual de criação de empresas na última década”, destaca a Informa D&B, num comunicado enviado à imprensa.

Ao contrário dos Transportes, o setor do Retalho tem vindo a apresentar uma descida significativa e, se há 10 anos era “o setor onde eram criadas mais empresas”, no final de 2023 a situação inverteu-se e este setor “desceu para o sétimo lugar” deste ranking, que é liderado pelos Serviços Empresariais.

O estudo da Informa D&B apurou que, na última década, foram criadas cerca de 440 mil empresas em Portugal, numa evolução crescente que foi apenas quebrada nos anos da pandemia da COVID-19 e que, em 2023, já viu serem criadas cerca de 440 mil empresas em Portugal, 16 mil a mais que em 2013.

“A criação de novas empresas reflete a vitalidade económica do país num dado período. A análise que efetuámos aos últimos anos mostram-nos o papel destas empresas na reconfiguração setorial do tecido empresarial, a sua importância na criação de emprego, bem como a sua capacidade de inovação, designadamente através das startups”, afirma Teresa Cardoso de Menezes, diretora geral da Informa D&B.

A par dos Transportes, também os setores Atividades imobiliárias e Construção estiveram, nos últimos 10 anos, entre aqueles que maior número de novas empresas criaram, com a Informa D&B a destacar que “mais de metade do crescimento está concentrada em três atividades destes setores.”

“O crescimento do empreendedorismo no setor dos Transportes deve-se à atividade do ‘Transporte ocasional de passageiros em veículos ligeiros’, aquela que mais cresceu na década, especialmente a partir de 2018, com a entrada em vigor do regime jurídico do TVDE. Este crescimento fez com que o setor dos Transportes passasse de 949 empresas criadas em 2013 para quase 6 mil em 2023”, explica a Informa D&B.

Já as Atividades Imobiliárias assistiram a um enorme crescimento da criação de empresas sobretudo até 2018 e em especial na atividade de ‘Compra e venda’, sendo que, em 2023, as empresas criadas neste setor representaram o triplo daquilo que se registava há 10 anos.

No caso da Construção, foram criadas em 2023 mais do dobro das empresas de 2013, com a Informa D&B a revelar que, neste setor, destaca-se a atividade de ‘Construção e promoção de edifícios’, que representa 78% do crescimento total do setor.

Por regiões, foi na Grande Lisboa que se concentrou 33% do total das novas empresas criadas 2023, seguindo-se a região Norte, que concentrou 30% das empresas criadas no país, enquanto na Península de Setúbal e no Algarve se registaram grandes crescimentos na última década, destacando-se o forte contributo do Transporte ocasional de passageiros em veículos ligeiros, em que as novas empresas nestas regiões aumentaram 16 e 11 vezes, respetivamente.

O estudo da Informa D&B diz, no entanto, que grande parte das novas empresas criadas no país são mais pequenas e têm menos capital, uma vez que, em 2023, 56% das empresas criadas eram unipessoais, o que representa mais três pontos percentuais do que em 2013.

“Além disso, 91% do total tinham como sócios pessoas individuais, dos quais mais de dois terços tem a primeira experiência como empresário. Em 2023, 62% das novas empresas constituiu-se com um capital social inferior a 5 000€, enquanto em 2013 esta percentagem era de 48%”, ilustra a Informa D&B.

O crescimento do número de empregados também foi mais lento do que o crescimento do volume de negócios, com a Informa D&B a explicar que, nas empresas criadas nos últimos 10 anos, o número médio de empregados duplica no quinto ano de vida da empresa e triplica no 10.º ano, enquanto o volume médio de negócios é cinco vezes superior no quinto ano de vida e sete vezes superior ao fim de 10 anos.

 

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Copenhaga está a oferecer recompensas aos turistas por atividades ecologicamente sustentáveis

Até 11 de agosto, os turistas que visitam Copenhaga podem ganhar recompensas nas atrações da cidade, que vão de um almoço, um passeio de caiaque ou até mesmo uma entrada grátis num museu. Tudo o que precisa de fazer é, por exemplo, andar de bicicleta em vez de carro, ajudar a manter a cidade limpa, trabalhar num jardim urbano ou comprometer-se com um comportamento sustentável.

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Em contraponto a diversos destinos europeus que estão a impor restrições e taxas aos turistas, a capital dinamarquesa resolveu fazer diferente e irá recompensar aqueles que tenham atitudes sustentáveis e amigáveis ao planeta durante seu tempo na cidade.

Com o lema “Aproveite as atrações de Copenhaga através de ações ecofriendly”, o projeto piloto realiza-se pela primeira vez este verão e faz parte da estratégia da cidade para recompensar os visitantes que tenham atitudes sustentáveis e amigáveis para o planeta durante o tempo de permanência na cidade.

No total, o CopenPay, nome inspirado na ideia de transformar a ação favorável ao clima em “moeda” para experiências culturais, envolve um conjunto de 24 atrações a que os visitantes podem aceder de forma gratuita se adotarem um comportamento ambientalmente sustentável.

A propósito deste projeto, Mikkel Aarø-Hansen, presidente-executivo da Wonderful Copenhagen, afirmou ao The News York Times que “devemos transformar o turismo de um fardo ambiental numa força para mudança positiva”. Na perspectiva deste responsável pelo turismo da região, é importante “mudar a forma como nos movimentamos no destino, o que consumimos e como interagimos com os moradores locais”.

 

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Apple cria mapas em 3D de Paris com informações dos Jogos Olímpicos e locais turísticos

A Apple acaba de lançar mapas 3D de Paris, sede das Olimpíadas 2024, cuja cerimónia de abertura terá lugar esta sexta-feira, dia 26 de julho. Locais turísticos como a Torre Eiffel e o Arco do Triunfo ganharam representações nos mapas, além dos espaços dos jogos, como o Stade de France e o Centro Aquático Olímpico.

Com o aplicativo de navegação dos dispositivos com o sistema operacional iOs é possível visualizar e ter mais informações dos locais de jogos e dos principais pontos turísticos da capital francesa. Ao clicar nos ícones de cada atração, o aplicativo mostra informações de acesso e lojas oficiais do evento, arenas e espaços de competição.

A funcionalidade está disponível apenas na região metropolitana da capital francesa. Nas cidades dos arredores de Paris, que também recebem os jogos olímpicos, os mapas só podem ser acedidos em 2D, mas ainda com as informações dos jogos e do acesso aos locais. Oferece também indicações de restaurantes, hotéis e compras em Paris.

A navegação em tempo real informa possíveis bloqueios de ruas durante as competições e avisos gerais da cidade.

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2025 já tem estratégia aprovada na Turismo Centro de Portugal

O Plano de Atividades e Orçamento da Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal (TCP) para o próximo ano foram aprovados em Assembleia Geral.

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A Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal (TCP) reuniu-se, em Assembleia Geral (AG) ordinária, que teve como pontos principais a apresentação e aprovação do Plano de Atividades e do Orçamento para 2025, entre outros assuntos.

Na reunião, que decorreu no Convento São Francisco, em Coimbra os participantes aprovaram, por unanimidade e/ou maioria, todos os pontos da ordem de trabalhos. A Assembleia Geral foi, pela primeira vez, presidida por Francisco Rolo, presidente do Município de Oliveira do Hospital, em representação da Agência Regional de Promoção Externa, substituindo, assim, Pedro Machado, nomeado secretário de Estado do Turismo em abril.

Raul Almeida, presidente da TCP, deu a conhecer aos parceiros alguns eventos e iniciativas de grande dimensão que vão acontecer no Centro de Portugal. Entre estes, destacou o Dia Nacional da Gastronomia, na Sertã, já no próximo dia 27 de julho; a passagem de duas etapas da Volta em Espanha em Bicicleta, nos dias 18 e 19 de agosto; e os congressos da AHRESP (Aveiro, em setembro), ARAC (Óbidos, em outubro) e APECATE (Tomar, em novembro).

Raul Almeida informou ainda que o Centro de Portugal é o destino internacional convidado da Naturcyl – Feira de Ecoturismo de Castela e Leão, em setembro, e que a TCP lançou cinco novos spots promocionais, dedicados aos produtos Turismo de Natureza, Gastronomia e Vinhos, Turismo Religioso, Turismo Industrial e Turismo Náutico.

Já no período da ordem do dia, Anabela Freitas, vice-presidente da TCP, apresentou os resultados finais da atividade turística na região, em 2023, um completo relatório estatístico realizado pelo Observatório do Turismo Sustentável do Centro de Portugal. Alguns dos destaques incidiram no aumento de 12% no número de dormidas, 14% no número de hóspedes e 20% nos proveitos totais dos alojamentos turísticos, entre 2022 e 2023.

De seguida, Pedro Pedrosa, da empresa Portugal A2Z, apresentou o sistema de Monitorização de Fluxos de Turismo de Natureza do Centro de Portugal que tem como objetivo contabilizar a utilização dos principais percursos pedestres e cicláveis no território, contribuindo para a avaliação da sua sustentabilidade ambiental, social e económica.

No final, Raul Almeida deu a conhecer as principais propostas do Plano de Atividades, o Orçamento e o Mapa de Pessoal para 2025, que foram aprovados pelos presentes, concluindo o encontro, dando conta das reuniões que têm sido mantidas com outras entidades, nomeadamente a CCDR, as Comunidades Intermunicipais e a Agência Regional de Promoção Turística Centro de Portugal, no sentido de aprofundar a articulação entre os stakeholders do setor do Turismo.

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Indústria global das viagens de negócios chega perto dos 1,4 biliões de euros, em 2024

De acordo com o mais recente GBTA Business Travel Index Report a indústria global das viagens de negócios deverá ficar perto dos 1,4 biliões de euros, estimando-se que, em 2028, possa ultrapassar os 1,8 biliões de euros.

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Em 2024, a indústria das viagens de negócios deverá atingir os 1,48 biliões de dólares (1,360 biliões de euros), um aumento em relação a 2019, ano que constituiu um recorde com 1,43 biliões de dólares (1,313 biliões de euros). O último GBTA Business Travel Index Report, da Global Business Travel Association (GBTA), assinala ainda que, até 2028, prevê-se que esta indústria ultrapasse os 2 biliões de dólares (ligeiramente acima dos 1,8 biliões de euros).

“A relativa estabilidade da economia global continuou a impulsionar o crescimento, o que, juntamente com a persistente procura reprimida, deu garantias aos CEO e CFO para que os seus colaboradores regressassem à estrada para reuniões de negócios”, lê-se no relatório da GBTA.

Muitos dos principais mercados de viagens de negócios em todo o mundo voltaram aos níveis anteriores à pandemia ou estão próximos deles, reforçando a dinâmica da recuperação e aumentando as despesas. No entanto, as perspectivas de crescimento económico e das viagens de negócios apresentam um equilíbrio entre potenciais fatores positivos e riscos negativos.

“Estamos a assistir à esperada recuperação do sector, refletindo a resiliência e adaptabilidade das empresas e o valor das viagens de negócios em todo o mundo”, referiu Suzanne Neufang, CEO da GBTA, na 16.ª edição do evento anual da GBTA. “Com as despesas projetadas que deverão continuar a aumentar até 2028, o futuro das viagens de negócios parece promissor. No entanto, devemos permanecer vigilantes e adaptados a potenciais ventos contrários neste período de estabilização, uma vez que fatores como a mudança das condições económicas, avanços tecnológicos e desenvolvimentos de sustentabilidade também irão moldar o sector no futuro.”

Prevê-se que as despesas globais com viagens de negócios aumentem 11,1% em 2024, após anos significativos em 2022 e 2023 de crescimento anual de 30% a 47%, estimando-se que o crescimento continue a moderar-se gradualmente, resultando numa taxa de crescimento anual composta de 6,95% de 2025 a 2028.

Em 2023, o setor das viagens de negócios havia recuperado aproximadamente 675 mil milhões de dólares (cerca de 620 mil milhões de euros) dos 770 mil milhões de dólares (perto de 643 mil milhões de euros) perdidos em 2020, de acordo com a análise GBTA BTI, atingindo 93% do pico pré-pandêmico de 1,43 biliões de dólares. no final de 2023.

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Porto recebe “Prides” europeus

De 13 a 15 de setembro o Porto Pride terá um programa diversificado que inclui conferências, atividades culturais e momentos de celebração, promovendo o encontro entre pessoas, instituições, empresas e ativistas.

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A cidade do Porto volta a receber o Porto Pride, de 13 a 15 de setembro, num programa diversificado que inclui conferências, atividades culturais e momentos de celebração, promovendo o encontro entre pessoas, instituições, empresas e ativistas, encontrando-se a organização a desafiar as pessoas e agentes culturais da cidade a proporem e organizarem iniciativas durante os três dias do evento.

No primeiro dia, sexta-feira, 13 de setembro, o evento inicia com uma Conferência de Direitos Humanos – o Porto Pride Summit, a realizar-se durante a tarde na Porto Business School, com a presença de representantes governamentais, da EPOA – European Pride Organisers Association e de empresas parceiras do evento, com o intuito de promover locais de trabalho mais inclusivos para as pessoas LGBTI+.

De acordo com Diogo Vieira da Silva, coordenador geral do Porto Pride, “sempre que anunciamos as datas do evento, a quantidade de mensagens de pessoas internacionais que recebemos a questionar qual o melhor hotel ou a melhor forma de chegar ao Porto é avassaladora, principalmente dos nossos vizinhos de Espanha”.

O coordenador do Porto Pride, membro da European Pride Organisers Association (EPOA), a Unicorn Whisper – Associação Porto Pride, assinala que “o impacto socioeconómico do Porto Pride já não pode ser mais ignorado”.

Na edição de 2023, o Porto Pride contou com parceiros como IKEA, Durex, Lionesa, STCP, Revista LÍDER, Turismo do Porto e Norte, Rosário Duarte Associados, entre outros. Para a edição de 2024, já estão confirmados os seguintes: Porto Business School, Missão Continente, Blip.pt, Neva Films, The Queer Spot, entre muitos outros.

Embora a agenda completa ainda não esteja definida, as inscrições encontram-se abertas em https://forms.gle/mk9Q4XuTqkGULEfd8 e o novo website também já foi lançado, disponível em www.portopride.com.

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