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APECATE alerta para um Decreto-Lei “prejudicial” para a atividade das empresas de eventos e animação turística

O Decreto-Lei n.º 82/2021, de 13 de outubro, veio criar o Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais (SGIFR) e estabelecer as suas regras de funcionamento. Para a APECATE, este é um decreto-lei (DL) “muito prejudicial para a atividade das empresas de eventos e animação turística”.

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APECATE alerta para um Decreto-Lei “prejudicial” para a atividade das empresas de eventos e animação turística

O Decreto-Lei n.º 82/2021, de 13 de outubro, veio criar o Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais (SGIFR) e estabelecer as suas regras de funcionamento. Para a APECATE, este é um decreto-lei (DL) “muito prejudicial para a atividade das empresas de eventos e animação turística”.

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A Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos (APECATE) considera que o Decreto-Lei n.º 82/2021, de 13 de outubro, será “muito prejudicial à atividade das empresas de animação turística e de eventos se for aplicado “cegamente”, não tendo em consideração um plano de gestão de risco adequado às condições e zonas de Portugal Continental.

Do modo que está atualmente redigido, o setor pode ter “mais de 40 a 50 dias impedido de trabalhar, sendo que, verdadeiramente, de acordo com uma análise de risco e aplicando os planos de prevenção adequados, deveria ter somente três a cinco dias”, diz a associação em comunicado.

No comunicado enviado à imprensa, a APECATE refere que “não é colocada em causa a pertinência e a necessidade do tema abordado pelo DL”, mas sim “algumas questões de conteúdo e da forma que, na sua aplicação, vão inviabilizar o normal funcionamento das empresas e de toda a atividade económica, não sendo percetível, para a APECATE, que essas medidas contribuam efetivamente para o objetivo a que se propõem”.

No comunicado ainda pode ler-se que esta tomada de posição é “apenas sobre o aspeto do impacto na atividade turística e de que modo pode ser feita uma lei mais equilibrada”. A APECATE está “completamente a favor da existência de uma lei que regule e coordene a prevenção de incêndios, assim como da aplicação de medidas de prevenção”.

No entanto, refere que esta é uma lei “irrealista” que, “por ações ou omissões, coloca em causa a relação de confiança e credibilidade que tem de existir entre os destinos turísticos e o turista”.

Assim, a associação liderada por António Marques Vidal diz considerar “incompreensível que exista uma agenda de desenvolvimento do interior e que se estejam a realizar investimentos avultados e que, por outro lado, exista uma lei que vai colocar tudo isso em causa”.

Julgamos não fazer sentido tratar do mesmo modo o turista individual, que não conhece o território, e as empresas que têm técnicos qualificados, que dominam o espaço, que têm conhecimento dos planos municipais de proteção civil, que sabem quais as vias de resgate e o modelo funcional em caso de perigo de incendio”, frisa a APECTATE.

Por isto, a APECATE apresenta algumas soluções que passam, “desde a melhoria da carta de perigosidade (que está suspensa) e dos seus critérios, à criação de vários níveis de intervenção, que valorizem a qualificação e o conhecimento das empresas sobre como e onde se podem realizar as atividades”.

Além disso, a associação diz ser necessário ter acessível “todas as informações e planos de prevenção para consulta, não serem documentos ‘escondidos’ que só muito poucos conhecem”.

Com o objetivo de minimizar os impactos na atividade das empresas e animação turística, a APECATE já reuniu com mais de 20 municípios de todas as regiões de Portugal Continental (o DL não se aplica nas Regiões Autónomas), tendo promovido a partilha das suas preocupações e propondo soluções para ultrapassar as questões que são prejudiciais, encontrando soluções construtivas. O objetivo é reunir com todas as autarquias, Grupos Parlamentares, Institutos e Ministérios, de forma a obter um consenso sobre como implementar um programa de prevenção que seja eficaz e adequado aos vários setores, tornando-o um instrumento de sustentabilidade e desenvolvimento.

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Aeroportos de Cabo Verde perto dos 230 mil passageiros em julho

Segundo o Boletim Estatístico da Agência de Aviação Civil de Cabo Verde, em julho, os aeroportos e aeródromos do país receberam 56.048 passageiros domésticos e 173.932 internacionais.

No passado mês de julho, os aeroportos e aeródromos de Cabo Verde receberam 229.980 passageiros, número que representa um aumento de 22,8% em relação ao mês anterior e 8,9% face a julho do ano passado, avança a Lusa, que cita dados oficiais.

Segundo o Boletim Estatístico da Agência de Aviação Civil (AAC) de Cabo Verde, em julho, os aeroportos e aeródromos cabo-verdianos receberam 56.048 passageiros domésticos e 173.932 internacionais.

Tal como o número de passageiros, também o total de aeronaves movimentadas nos aeroportos cabo-verdianos aumentou, chegando aos 2.404 aparelhos, o que traduz crescimentos de 8,5% comparando com o mês anterior e de 3,3% face a junho de 2022.

Recorde-se que, no ano passado, os quatro aeroportos internacionais e os três aeródromos do arquipélago registaram um movimento de 2.177.611 passageiros nos voos domésticos e internacionais, o que corresponde a um aumento de 162% face aos 830.240 passageiros contabilizados em 2021.

Apesar do forte crescimento registado em 2022, o movimento aeroportuário em Cabo Verde continuou muito abaixo dos valores anteriores à pandemia da COVID-19, uma vez que, em 2019, ano em que o arquipélago bateu o recorde de turistas, com mais de 819.000 visitantes, esse movimento foi de 2.771.931 passageiros e 35.202 aeronaves.

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Enoturismo da Rota dos Vinhos Verdes abre as portas a 2 de setembro

O enoturismo da região vitivinícola mais a norte de Portugal abre as suas portas aos visitantes a 2 de setembro.

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A 2 de Setembro, entre as 10 e as 19 horas, a Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) promove mais uma edição do “Dia de Portas Abertas”, durante o qual 14 aderentes da Rota dos Vinhos Verdes preparam programas e atividades para receber os visitantes em vários pontos da Região.

Das caminhadas na vinha às provas de vinhos, dos passeios de comboio turístico aos piqueniques na vinha, é possível escolher diferentes roteiros e conhecer o modo de vindima e de produção vinho nas várias sub-regiões. Algumas quintas promovem atividades gratuitas no “Dia de Porta Abertas”, recomendando-se a inscrição prévia para os diferentes aderentes em www.vinhoverde.pt

São vários os programas destinados aos consumidores de Vinho Verde que dão a conhecer os vários perfis de vinhos da Região e promovem o contacto direto com os produtores: A&D Wines – Quinta de Santa Teresa (Baião), Adega de Monção (Monção), Casa da Tojeira (Cabeceiras de Basto), Quinta da Lixa/Monverde Wine Experience Hotel (Amarante), Palácio da Brejoeira (Monção), Quinta da Raza (Celorico de Basto), Quinta de Lourosa (Lousada), Quinta de Santa Cristina (Celorico de Basto), Quintas de Melgaço (Melgaço), Quinta de Soalheiro (Melgaço), Quinta de Tamariz (Barcelos), Quinta das Arcas (Valongo), Edmun do Val (Valença do Minho) e Quinta da Aveleda (Penafiel) são os pontos de paragem obrigatória no primeiro sábado de Setembro.

“O Dia de Portas Abertas é o momento em que, anualmente, a Rota dos Vinhos Verdes se mostra ao público com atividades de várias quintas em simultâneo, propondo experiências e atividades variadas que permitem descobrir mais sobre os produtores da Região. No primeiro sábado de setembro, mesmo em vésperas da azáfama da vindima, há programas para famílias e para enófilos, mostrando o enoturismo como uma proposta de lazer para diferentes gostos”, revela Dora Simões, presidente da CVRVV.

A Rota dos Vinhos Verdes abrange 48 concelhos no Noroeste de Portugal, nos quais o Vinho Verde serve de mote para partir à descoberta de quintas, adegas, restaurantes, unidades de alojamento e empresas de animação turística que oferecem diversas propostas de atividades e itinerários, proporcionando experiências culturais associadas à temática do vinho.

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Lisboa no Top 10 dos melhores destinos culturais do mundo

No ranking liderado por Londres, a cidade de Lisboa aparece em 9.º lugar numa listagem dos melhores destinos culturais do mundo.

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A Betway classifica a cidade de Lisboa como a nona melhor em termos de oferta cultural num ranking de 50 cidades de todo o mundo.

Num ranking liderado pela cidade de Londres, seguida de Paris, a cidade de Lisboa aparece listada como possuindo 16 restaurantes com estrelas Michelin, 488 cafés, 517 atrações culturais, 25 teatros, 112 museus, possuindo uma pontuação de 2.646.

Com uma taxa de regresso de 16%, Lisboa é uma das cidades com a intenção de um regresso por parte dos turistas, só igualada por Istambul e Newcastle, isto nas primeiras 20 cidades listadas.

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Ministra do Turismo italiana diz que Itália bate França e Espanha neste verão

A afirmação vem na sequência de dados recolhidos nas plataformas online nas quais Itália regista 39% de reservas, refere a responsável pela pasta do turismo de Itália.

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Daniela Santanchè, ministra do Turismo italiana revelou, recentemente, que Itália deverá tornar-se no segundo destino europeu, em 2023, ultrapassando Espanha e França, ficando somente atrás da Grécia.

A afirmação vem na sequência da análise feita às reservas em plataforma online, com a responsável pela pasta do turismo em Itália a referir que o país regista reservas na ordem dos 39%.

De acordo com Santanchè, as reservas de voos cresceram 14% na primeira metade de agosto quando comparado com o mesmo período de 2022, com o mercado internacional a ser responsável por uma subida de 22%.

Os destinos mais populares na Itália neste verão foram os resorts à beira-mar, respondendo por 43% das reservas, oferecendo também uma alternativa 31% mais económica em comparação com a média de países concorrentes como Grécia, Espanha e França, frisa a ministra à imprensa.

Puglia ocupa a primeira posição como o mais procurado no Google, enquanto o interesse na Ligúria também foi significativo, pois as buscas aumentaram 100% em relação ao ano anterior. A mesma tendência foi observada em algumas cidades da Puglia e da Sardenha, como é o caso de Ginosa e Aglientu.

“Não falaria de declínio, mas também não do sucesso do turismo. Eu diria que finalmente podemos começar a discutir o turismo novamente e planear os próximos passos. Aliás, este é o primeiro ano sem restrições pandémicas, sem dados “alterados” pela emergência, pelo que, num certo sentido, podemos falar do ano zero. Tivemos um junho acima das expectativas, seguido de bons números em julho. Menos bem agosto, que tem algumas quedas objetivas, mas sobre o qual algumas reflexões devem ser feitas”, disse à Ansa a ministra do Turismo, Daniela Santanchè.

A ministra salientou, igualmente, que o turismo em 2023 foi “desafiado em alguns aspetos”, mencionando os desastres ambientais ocorridos em Itália, como as enchentes em maio e os incêndios florestais no final de julho e início de agosto, que impactaram as taxas de reserva. A segunda reflexão apontada por Santanche é o aumento geral de preços, o que é “totalmente razoável”.

Contudo, a ministra também notou uma mudança no mercado turístico, identificando o mercado norte-americano como o que mais retorno contante gera entre os estrangeiros.

A ministra concluiu ainda que 2023 representa um “ano de transição” que fornecerá indicações úteis de como o turismo impactará o futuro.

Foto crédito: Depositphotos.com
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WTTC vê investimento nas Viagens e Turismo a regressar aos níveis pré-pandemia em 2025

O Conselho Mundial das Viagens e Turismo (WTTC) divulgou esta terça-feira, 22 de agosto, o estudo Travel & Tourism Economic Impact 2023 Global Trends Report, onde estima que o investimento nas Viagens e Turismo atinja, este ano, os 955 mil milhões de dólares, aumento de 11,5% face ao ano passado.

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O investimento no setor das Viagens e Turismo só deverá regressar aos níveis pré-pandemia em 2025, estima o Conselho Mundial das Viagens e Turismo (WTTC), que divulgou esta terça-feira, 22 de agosto, o estudo Travel & Tourism Economic Impact 2023 Global Trends Report.

De acordo com o estudo do WTTC, o investimento no setor das Viagens e Turismo deverá, este ano, atingir os 955 mil milhões de dólares, traduzindo um aumento de 11,5% face ao ano passado.

O relatório do WTTC indica que, entre 2010 e 2019, o investimento neste setor registou uma taxa de crescimento composta de 4,3% ao ano, passando de 754,6 mil milhões de dólares em 2010 para 1,1 biliões de dólares em 2019, o que representa 4,5% de todo o investimento na economia.

No entanto, a COVID-19 afetou gravemente o investimento no setor das Viagens e Turismo, que caiu 24% em 2020, o primeiro ano da pandemia, e mais de 8% em 2021.

2022 trouxe, contudo, uma situação diferente, uma vez que a procura reprimida dos anos da COVID-19 fez disparar o investimento para 856 mil milhões de dólares, o que representou um aumento de 11,1% em relação ao ano anterior.

O estudo do WTTC faz uma comparação com o início do século e mostra que, embora o valor do ano passado tenha ficado 22,5% abaixo dos níveis de 2019, ainda foi 53% superior ao que tinha sido apurado no ano 2000.

“Em regiões como a Ásia-Pacífico e África, o investimento em 2022 foi 161% superior ao de 2000, enquanto a Europa e o Médio Oriente apresentaram um crescimento mais contido. Nestas regiões, a pandemia anulou grande parte do crescimento significativo alcançado nas últimas duas décadas”, constata o estudo, sublinhando, no entanto, que o investimento nestas regiões se manteve “acima dos níveis observados em 2000”.

Por mercados, no ano passado, os EUA lideraram enquanto mercado com maior investimento absoluto neste setor, com um total de 213 mil milhões de dólares investidos nas Viagens e Turismo, enquanto a China e a Arábia Saudita completaram o pódio, com investimentos de 146 e 42 mil milhões de dólares em 2022, respetivamente.

No entanto, foi nos destinos insulares que se registou o maior investimento proporcional, com o WTTC a destacar as Ilhas Virgens Americanas, que canalizaram 35% do investimento total para o setor das Viagens e Turismo, seguindo-se Antígua e Barbuda, com 34%, enquanto em Aruba o investimento chegou a praticamente 32% do total.

“O investimento em Viagens e Turismo não é apenas um jogo de números, é o coração da conectividade global e do renascimento económico. Apesar dos reveses da pandemia, o crescimento de 2022 é um sinal promissor do que está por vir”, congratula-se Julia Simpson, presidente e CEO do WTTC.

Apesar do otimismo, o regresso aos números pré-pandemia só deverá acontecer em 2025, com o WTTC a estimar que, este ano, se registe um crescimento médio anual de 6,1%, com a maior subida a esperar-se na região da Ásia-Pacífico e nas Caraíbas.

Apesar do investimento estar a subir, o WTTC também alerta para alguns desafios que podem ter impacto nesta trajetória, a exemplo da subida das taxas de juro, cuja escalada representa um “risco para o investimento futuro no setor”.

“Com os bancos centrais a aumentar as taxas de juro para combater o aumento da inflação, o custo dos empréstimos e dos produtos aumenta”, alerta ainda o WTTC, que apela, por isso, a uma maior cooperação entre os setor público e privado para garantir o “fortalecimento contínuo deste sector vital”.

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Experiências ganham terreno nas viagens

As motivações para viajar mudaram com a pandemia. Um estudo recente da Mabrian dá conta que as experiências estão a ganhar cada vez mais adeptos.

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Depois da pandemia e com o turismo a regressar à “normalidade”, as motivações para viajar têm cada vez mais em conta as experiências, em vez do sentimento convencional ou tradicional. Assim, num estudo desenvolvido pela Mabrian, as conclusões indicam que as atividades ou motivações experienciais estão a substituir as motivações de viagens convencionais.

Como definição de ‘experiencial’, as atividades consideradas estão relacionadas com Wellness, Active & Lifestyle, Natureza & Gastronomia e Cozinha. Por outro lado, as motivações de viagem convencionais foram definidas como atividades de Artes e Cultura, Sol & Praia, Família, Compras e Vida Noturna.

Ao dividir essas motivações em dois blocos diferentes, os dados da Mabrian mostram como as atividades experienciais aumentaram 10 pontos percentuais nos últimos quatro anos, ultrapassando as atividades convencionais.

Em junho de 2023 a quota das motivações experienciais já é quase 50/50, “o que é muito significativo, tendo em conta que em junho de 2019 apenas as Artes & Cultura e Sol & Praia representavam 41% das motivações de viagem”, dizem os responsáveis da consultora.

As atividades que mais cresceram durante estes anos, alcançando níveis de interesse sem precedentes, são Active & Lifestyle, Nature e Wellness. Relativamente às duas primeiras, os dados mostram um claro ponto de inflexão a partir de 2021, corroborando os efeitos da pandemia neste tipo de motivações para viajar. O bem-estar também apresentou um crescimento estável desde 2019.

Por outro lado, as atividades convencionais que mais perderam importância são as Artes & Cultura e Sol & Praia, que representam apenas 34% das motivações de viagem, perdendo sete pontos percentuais desde 2019.

Carlos Cendra, diretor de Marketing e Comunicação da Mabrian, salienta que “a forma como viajamos está em constante mudança. Desde as tradicionais férias de banhos de sol em destinos costeiros e cultura e compras nas cidades, até experiências de desconexão e descoberta onde a ligação com o meio ambiente e com nós próprios é fundamental”.

O responsável conclui que “há um impacto óbvio da pandemia e o efeito do confinamento que fez perceber o quão importante é desfrutar do ar livre e sentir-nos bem e saudáveis nos tempos livres, o que se fixou nas motivações dos viajantes”.

A Mabrian destaca, por isso, que é “fundamental que destinos e empresas de turismo detetem com agilidade as novas tendências globais entre os viajantes, trabalhando para oferecer um produto turístico o mais diversificado possível e alinhado às novas tendências. A alta dependência de produtos turísticos específicos causa ineficiências relacionadas à alta dependência de certos mercados de origem e altos padrões de sazonalidade. Esses fatores são de grande importância quando se trata de promover a sustentabilidade do destino”.

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Receitas turísticas sobem 16,4% em junho mas ficam abaixo do mês anterior

Apesar de terem voltado a ficar acima dos dois mil milhões de euros, naquela que foi a primeira vez para o mês de junho, as receitas turísticas desceram 3,3% face a maio, traduzindo uma descida nos gastos dos turistas estrangeiros que visitaram o país no sexto mês de 2023. Positivo continua o resultado acumulado, que chegou aos 10.382,82 milhões de euros no primeiro semestre.

Inês de Matos

Em junho, as receitas turísticas somaram 2.111,21 milhões de euros, valor que indica um aumento de 16,4% face a mês homólogo de 2022, mas que traduz uma descida de perto de 73 milhões de euros face ao apurado no mês imediatamente anterior, segundo os dados do Banco de Portugal (BdP), divulgado esta segunda-feira, 21 de agosto.

Os dados do BdP mostram que, face ao apurado em maio, quando este indicador somava 2.184,19 milhões de euros, as receitas turísticas, que se encontram pelos gastos dos turistas estrangeiros em Portugal, caíram 72,98 milhões de euros ou 3,3% em junho.

No entanto, apesar da descida das receitas turísticas, que não é normal uma vez que junho costuma dar início às férias de verão de muitos turistas, o certo é que, em comparação com junho de 2022, houve um aumento de 16,4% ou mais 296,91 milhões de euros.

Segundo o BdP, o sexto mês do ano apresentou mesmo o “valor mais elevado da série para um mês de junho”, num aumento que teve reflexo no “incremento das exportações” da balança de serviços.

“As exportações e as importações de serviços aumentaram, respetivamente, 22,3% e 1,9% relativamente a junho de 2022. O incremento das exportações reflete, sobretudo, o contributo das viagens e turismo (+297 milhões de euros) e dos serviços de transporte (+214 milhões de euros). As exportações de viagens e turismo totalizaram 2111 milhões de euros, o valor mais elevado da série para um mês de junho”, lê-se no comunicado do BdP.

Os resultados são ainda mais positivos numa comparação com o mesmo mês de 2019, quando as receitas do turismo somavam 1.578,09 milhões de euros, o que traduz um aumento de 34% ou mais de 533 milhões de euros face a mês homólogo do último ano antes da pandemia da COVID-19.

Tal como as receitas turísticas, também as importações do turismo, que se encontram pelos gastos dos turistas portugueses no estrangeiro, subiram no sexto mês do ano face a igual período do ano passado, totalizando 581,06 milhões de euros, valor que indica um aumento de 9,2% face aos 532,34 milhões de euros apurados em junho de 2022.

Face a maio, quando este indicador somava 546,87 milhões de euros, as importações do turismo também subiram e apresentaram um aumento de 6,3%, o que corresponde a um aumento de pouco mais de 84 milhões de euros.

Numa comparação com junho de 2019, também nas importações do turismo há boas notícias, uma vez que este indicador apresenta um aumento de 20,3% face aos 483,20 milhões de euros apurados no sexto mês do último ano pré-pandemia.

Já o saldo da rubrica Viagens e Turismo somou 1.530,15 milhões de euros, valor que fica 19,4% acima de igual mês do ano passado, quando este indicador estava nos 1.281,96 milhões de euros.

Face a maio, o saldo desta rubrica também apresenta uma descida, já que, no mês anterior, este indicador somava 1.637,33 milhões de euros, o que traduz uma descida de 6,5% ou menos cerca de 107 milhões de euros.

No entanto, numa comparação com o mesmo mês de 2019, o saldo da rubrica Viagens e Turismo apresenta um crescimento de 39,8%, uma vez que, em junho de 2019, este indicador estava nos 1.094,89 milhões de euros.

Acumulado continua a bater recordes

Apesar de uma ligeira descida das receitas turísticas face ao mês anterior, o certo é que, no acumulado do primeiro semestre de 2023, as receitas turísticas somam já 10.382,82 milhões de euros, o valor mais elevado de sempre para o primeiro semestre e que traduz um aumento de 29,6% face aos 8.013,64 milhões de euros apurados até junho de 2022.

A subida das receitas turísticas acumuladas é ainda mais expressiva quando comparada com o primeiro semestre de 2019, quando este indicador somava 7.393,23 milhões de euros, o que revela um crescimento de 40,4%.

Nas importações turísticas, o cenário mantém-se e, no primeiro semestre, este indicador somou um valor acumulado de 2.562,23, o que indica um aumento de 16,7% face aos 2.196,41 milhões de euros apurados na primeira metade de 2022. Comparativamente ao primeiro semestre de 2019, quando este indicador somava 2.272,99 milhões de euros, houve ainda um aumento de 12,7%.

No que diz respeito ao saldo da rubrica Viagens e Turismo, a tendência volta a ser semelhante, uma vez que, no acumulado até junho, este indicador soma já 7.820,6 milhões de euros, enquanto em igual período de 2022 estava nos 5.817,23 milhões de euros, o que traduz um aumento de 34,4%. Face ao primeiro semestre de 2019, a subida é de 52,6% uma vez que, no primeiro semestre de 2019, o saldo desta rubrica somava 5.124,03 milhões de euros.

 

 

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Lisboa em 2.º lugar para uma “escapadinha” no próximo outono

A cidade de Lisboa aparece em segundo lugar como melhor destino para um “escapadinha” de outono, suplantada somente por Barcelona.

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No ranking realizado pela DiscoverCars.com, relativamente aos melhores destinos para uma “escapadinha” de outono, a cidade de Lisboa aparece em segundo lugar, com 94 pontos, só ultrapassada por Barcelona (98 pontos).

O ranking de 2023 coloca Lisboa a subir um lugar face à mesma análise feita para o mesmo período de 2022, em que Budapest liderava, seguida da Barcelona, aparecendo Berlim e Copenhague em quarto e quinto lugar, respetivamente.

Relativamente a Lisboa, a análise da DiscoverCars.com diz que a cidade “abriga 455 hotéis económicos e tem a temperatura média mais alta de setembro a novembro de todas as cidades examinadas (18° Celsius)”. Além disso, destaca que a viagem de Londres Heathrow para o Aeroporto Humberto Delgado de Lisboa “custa em média 148 libras (menos de 175 euros), enquanto os veículos de aluguer estão disponíveis por 159 libras (pouco mais de 185 euros).

De referir que no ranking para o outono deste ano, a seguir a Barcelona e Lisboa aparecem destinos como Berlim (89 pontos), Budapest (85 pontos), Gdansk (81 pontos), Amsterdão (79 pontos), Copenhague (73 pontos) ou Bilbao (68 pontos).

Para a elaboração deste ranking a DiscoverCars.com analisa aspetos como a proximidade com o aeroporto, custo médio do voo (a partir de Heathrow), custo médio de uma estadia de uma semana num hotel, custo médio do aluguer de carros (por uma semana), número de restaurantes ‘baratos’ (acessíveis) ou número de hotéis ‘económicos’, entre outros.

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Viajantes dispostos a pagar mais 10% pela sustentabilidade apesar do aumento do custo de vida

A sustentabilidade entrou nas preocupações dos viajantes e a maioria está disponível a pagar mais em prol de um melhor ambiente. No que toca aos países mais sustentáveis no turismo, Portugal ocupa a 16.ª posição, revela o “Sustainable Travel Index” da Euromonitor International.

Victor Jorge

De acordo com uma análise efetuada pela Euromonitor International no seu “Sustainable Travel Index”, quase 80% dos viajantes a nível global estão dispostos a pagar, pelo menos, 10% mais pelas suas viagens por causa das questões relacionadas com a sustentabilidade, apesar do aumento significativo dos custos de vida.

O estudo realizado pela consultora avança ainda que 41% dos viajantes estão mesmo abertos a pagar mais 30% por experiências e eco-turismo.

A Europa domina este “Sustainable Travel Index 2023”, ocupando os primeiros 17 lugares do ranking. A Suécia continua a liderar a listagem, aparecendo a Finlândia e a Áustria em segundo e terceiro lugares, respetivamente.

O Uruguai é o único destino não-europeu a aparecer neste ranking, ocupando a 18.ª posição, tendo subido 15 lugares desde o ano passado.

Portugal ocupa a 16.ª posição, tendo subido um lugar face ao ranking de 2021/2022, e melhorou seis posições quando comparado com a avaliação feita entre 2017 e 2022.

Já Lisboa, analisadas as 10 cidades mais sustentáveis, em 2022, ocupa a nona posição, tendo caído quatro lugares face ao ranking de 2021/2022.

Neste particular, destaque para a cidade de Melbourne (Austrália), líder no pilar de sustentabilidade para o Índice de Melhores Destinos de Cidades da Euromonitor com uma meta ambiciosa de alcançar emissões zero até 2040. É seguida pelas cidades espanholas de Madrid e Sevilha, parte da iniciativa “Net Zero Cities” na UE que inclui 112 cidades europeias cidades no total.

Os sucessos de sustentabilidade de Melbourne são amplos, desde a adaptação de edifícios para reduzir a pegada de carbono e transição para energias renováveis, até ruas verdes, além de sediar eventos neutros em carbono.

Em termos de procura de turismo sustentável, Austrália, Islândia e Nova Zelândia são os três principais destinos. Como destinos de longa distância, a Austrália e a Nova Zelândia beneficiam do tempo elevado de permanência e a Nova Zelândia também lidera no turismo regenerativo.

A análise da Euromonitor International destaca ainda o Egito e as Maldivas como destinos que “mais melhoraram” ao longo destes últimos cinco anos, frisando que o Egito “superou outros destinos ao desenvolver um turismo resiliente, ajudado pela recuperação após as proibições de viagens e a pandemia, e aumentando o gasto médio por chegada para dilatar a criação de valor por meio do turismo em benefício das comunidades locais”, refere-se no estudo.

Foto crédito: Depositphotos.com
Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

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Crédito: PSML_LuisDuarte

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Parques de Sintra nomeada para “Melhor Destino Cultural” nos World Luxury Travel Awards

As votações decorrem online até 1 de setembro e a Parques de Sintra está nomeada pela primeira vez.

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Pela primeira vez, a Parques de Sintra está nomeada para os World Luxury Travel Awards na categoria “Melhor Destino Cultural” do mundo. Contando com um total de 133 categorias, divididas por “Air”, “Water”, “Land”, “Destination” e “Lifestyle”, a competição pelos World Luxury Travel Awards envolve mais de 200 participantes de todo o globo. Os prémios são atribuídos em diferentes níveis: nacional, regional, continental e global.

Os nomeados para estes galardões são selecionados por um júri independente, que recorre ao feedback dos visitantes quanto à sua experiência para fundamentar as suas escolhas. São avaliados fatores como a excelência do serviço, a atenção ao detalhe, a eficiência, entre muitos outros. Assim, a nomeação em si é já um importante reconhecimento do trabalho que a empresa desenvolve em prol da salvaguarda e da valorização da Paisagem Cultural de Sintra e do seu contributo para a afirmação de Sintra enquanto destino cultural de referência a nível internacional.

Nos últimos dez anos, os parques e monumentos sob gestão da Parques de Sintra − Parque e Palácio Nacional da Pena, Palácios Nacionais de Sintra e de Queluz, Chalet da Condessa d’Edla, Castelo dos Mouros, Parque e Palácio de Monserrate, Convento dos Capuchos e Escola Portuguesa de Arte Equestre − receberam cerca de 25 milhões de visitas e registaram um crescimento constante da procura, apenas interrompido pela pandemia de Covid-19.

A votação decorre online, entre os dias 11 de agosto e 1 de setembro, e é aberta ao público em geral e aos profissionais de turismo.

Os laureados da edição de 2023 serão anunciados a 28 de outubro, durante a cerimónia oficial de entrega de prémios que decorre em Atenas, capital da Grécia.

As votações decorrem em https://www.theworldluxurytravelawards.com

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