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Transportes

Iberia reduz até 200 mil quilos em plástico nos voos em 2023

A companhia aérea espanhola retirou o plástico de utilização única do serviço de bordo. Em 2022, a Iberia reciclou 43% dos resíduos gerados a bordo dos seus aviões.

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Iberia reduz até 200 mil quilos em plástico nos voos em 2023

A companhia aérea espanhola retirou o plástico de utilização única do serviço de bordo. Em 2022, a Iberia reciclou 43% dos resíduos gerados a bordo dos seus aviões.

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Por ocasião do Dia Mundial da Reciclagem, a Iberia anunciou que irá reduzir até 200 mil quilos a utilização de plástico nos seus voos em 2023, segundo a estratégia do projeto de “Zero Desperdício nas Cabines”, iniciativa que pretende reduzir a utilização de plástico de uso único a bordo dos seus aviões.

Em 2022, a Iberia reciclou 43% dos resíduos gerados a bordo dos seus aviões, tendo reciclado 62 toneladas de plástico.

Esta redução de plástico a bordo dos aviões da Iberia foi complementada por uma iniciativa semelhante no terreno. Nos Lounges Premium do aeroporto Adolfo Suárez Madrid-Barajas, as latas e recipientes de plástico foram eliminados e substituídos por copos retornáveis. Além disso, aos fornecedores foi solicitado que dê prioridade ao volume em detrimento de formatos individuais para alguns produtos. Graças a esta medida, os resíduos foram reduzidos em quase um milhão de latas e 200.000 embalagens plásticas por ano.

O projeto “Zero Cabin Waste” para a gestão dos resíduos gerados a bordo está implementado nos aviões da Iberia desde 2018 em colaboração com a Ecoembes, Ferrovial Servicios e ESCI-UPF, entre outros, e está implementado em todas as rotas da Iberia desde 2019.

Para concretizar este projeto, toda a frota da companhia dispõe de carrinhos compartimentados que permitem separar os contentores de plástico, latas, contentores de papel e cartão e vidros do restante lixo. Desta forma, os resíduos já separados nos voos são recebidos separadamente nas instalações do Aeroporto Madrid Barajas-Adolfo Suárez e posteriormente são removidos pelo gestor de resíduos, classificados por materiais e reciclados nas instalações apropriadas.

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GIobal Revenue Forum anuncia XLR8 como parceiro Afiliado

Parceiro afiliado em Lisboa para ampliar ainda mais o alcance da rede de revenue management do Global Revenue Forum

Os membros fundadores do Global Revenue Forum anunciam hoje a adição do parceiro associado em Portugal, XLR8, que contribuirá para a extensão da comunidade que participa da conferência anual de revenue e, assim, estenderá os recursos educacionais e de networking em revenue management em toda a região.

Os membros fundadores do Global Revenue Forum (GRF) representam uma colaboração entre três das empresas de revenue management mais respeitadas da Europa, Hotel Performance, com sede em Milão; Revenue by Design, com sede em Londres, e Taktikon, com sede em Estocolmo. A adição da XLR8 em Portugal adiciona outra excelente empresa de revenue management ao GRF.

A XLR8 dispõe de uma oferta 360º em revenue management, com um revenue management system, consultoria, formação online e serviços de outsourcing de revenue management cobrindo o espectro de oportunidades de revenue em todos os pontos de contato com o cliente. As ofertas de formação e educação da empresa alinham-se idealmente com os objetivos do Global Revenue Forum para oferecer as melhores práticas à comunidade de revenue management.

Citações

Ally Northfield, Diretora, Revenue by Design Co-Fundadora GRF

Em nome da equipa GRF, tenho o prazer de dar as boas-vindas à XLR8 como parceira afiliada do Global Revenue Forum, um facilitador líder na prestação de serviços de revenue management para a complexa e diversificada indústria hoteleira em Portugal e também permitindo que o fórum se estenda a um país que é conhecido pela sua expertise em turismo e hotelaria. Este é o início de uma grande jornada para ambas as partes, e esperamos que seja um dia muito especial para a comunidade de Revenue Management em Portugal.

José Pedro Almeida, CEO, XLR8

Para a XLR8 esta é uma oportunidade fantástica de trazer para Portugal o evento líder de Revenue Management na Europa e é um prazer estar nesta jornada em parceria com a Revenue by Design, Taktikon e Hotel Performance. Estamos muito entusiasmados por fazer parte do Global Revenue Forum, antevendo uma parceria de longo prazo e apresentando o melhor do revenue management que Portugal tem, reunindo os principais stakeholders da indústria num evento de um dia incrivelmente rico onde os tópicos mais relevantes serão debatidos, em sessões com oradores locais e sessões em streaming das restantes localizações.

Sobre o Global Revenue Forum

O Global Revenue Forum é uma colaboração entre a Revenue by Design, Taktikon e Hotel Performance, e é o veículo para estender eventos de revenue management e educação entre as três empresas e parceiros afiliados a toda a região europeia. O principal evento para 2024 é o The Global Revenue Forum, a ser realizado a 30 de janeiro de 2024. Os eventos são realizados simultaneamente em Londres, Milão e Estocolmo, além de serem transmitidos ao vivo para parceiros afiliados e online. O evento contará com líderes e visionários da indústria que se reunirão para um dia de debate, discussão e networking incomparáveis.

Sobre a XLR8

A XLR8 é uma empresa portuguesa de Revenue Management que disponibiliza um conjunto de soluções que se adaptam às necessidades de cada hotel, qualquer que seja a sua dimensão, estrutura de equipas ou fase de desenvolvimento. A XLR8 oferece o primeiro e único sistema do mercado, desenvolvido para se tornar um assistente estratégico do hotel, um RMS intuitivo que permite aos hotéis obter resultados extraordinários de receita e economizar tempo, com o objetivo de fornecer aos Grupos Hoteleiros e Hotéis Independentes uma solução de software que, até agora, estava disponível apenas para grandes marcas internacionais. Além do Revenue Management System, contamos com uma equipa especializada, com experiência consolidada em cadeias hoteleiras internacionais e também em hotéis independentes, que trabalham com cada hotel para melhorar os seus resultados.

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Aviação

Airbus aumenta receitas, mas baixa lucros

Os resultados da Airbus mostram um aumento nas receitas, mas uma baixa nos lucros. A área da aviação comercial mantém-se no positivo.

Victor Jorge

A Airbus registou, no primeiro trimestre de 2023, receitas de 27.663 milhões de euros, um aumento de 11% face aos 24.810 milhões de euros obtidos em igual período de 2022, sendo que do valor alcançado este ano 4.772 milhões de euros dizem respeito à área de defesa.

Contudo, no que diz respeito aos lucros, o fabricante de aeronaves europeu assinalou uma quebra de 20%, já que, se nos primeiros seis meses de 2022 obteve 1.901 milhões de euros de lucro, no presente exercício não foi além dos 1.526 milhões de euros.

Em termos de EBIT, também houve uma quebra, passando de 2.579 milhões de euros para 1.887 milhões de euros, correspondendo a um decréscimo de 27% face aos seis meses de 2022.

Já a área de negócios comercial da Airbus registou resultados positivos, com as receitas a aumentarem 16%, passando de 17.533 milhões de euros para 20.349 milhões de euros no primeiro semestre de 2023, embora o EBIT tenha caído 39%, de 2.478 milhões de euros para 1.523 milhões de euros.

“Durante o primeiro semestre de 2023, progredimos bem nos nossos negócios num ambiente que continua complexo. As nossas aeronaves comerciais registam uma forte procura, como demonstrado por mais de 800 pedidos anunciados no Paris Air Show. Essa procura é impulsionada tanto pelo crescimento quanto pela substituição da frota, à medida que as companhias aéreas investem em frotas mais eficientes em termos de combustível”, refere Guillaume Faury, CEO da Airbus, no comunicado que anuncia os resultados da companhia.

Em termos de encomendas brutas, a Airbus refere que nas aeronaves comerciais estes pedidos totalizaram 1.080 unidades (1.º semestre de 2022: 442 aeronaves), com pedidos líquidos de 1.044 aeronaves após cancelamentos (1.º semestre 2022: 259 aeronaves).

A carteira de pedidos totalizou um recorde de 7.967 aeronaves comerciais no final de junho de 2023.

Os objetivos, traçados em fevereiro para o exercício de 2023 mantêm-se, assumindo a companhia “nenhuma interrupção adicional na economia mundial, tráfego aéreo, cadeia de fornecimento, operações internas da empresa e capacidade para entregar produtos e serviços”.

Nesta base, a Airbus espera chegar ao final de 2023 com 720 entregas de aeronaves comerciais.

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Victor Jorge

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Destinos

Portugueses e europeus preferem Lisboa, Porto, Faro, Madeira e Açores para suas férias em agosto

Portugal está entre os destinos mais pesquisados e escolhidos pelos turistas europeus, recaindo a opção por Lisboa, Porto, Faro, Madeira e Açores. Também os portugueses estão a ponderar o “vá para fora cá dentro”.

Victor Jorge

De acordo com dados da Jetcost, que analisa os resultados da procura de voos durante o mês de agosto de 2023, uma grande maioria de europeus optou por Lisboa, para passar as suas férias, sobretudo italianos e alemães, ocupando a primeira posição em termos das pesquisas, sendo para os espanhóis, holandeses, franceses e britânicos, o segundo destino mais procurado.

Já relativamente aos portugueses parece existir uma concordância, já que a análise revela que a capital portuguesa também foi a primeira escolhida para passar uns dias de lazer e descanso.

O motor de pesquisa de viagens refere que “a recuperação do turismo é um facto”, salientando que está a atingir números recordes superiores aos de 2019, ano anterior à pandemia, e mesmo aos do ano passado, em que o coronavírus foi superado.

“Neste agosto de 2023, os europeus estão mais ansiosos do que nunca para viajar”, revela, os dados da Jetcost, mostrando que as pesquisas de viagens, em agosto, já são 37% superiores às do mesmo mês de 2019 e 14% superiores às de agosto do ano passado. Além disso, os utilizadores, gastam 62% mais de tempo a procurar soluções diferentes, tarifas alternativas e datas, para encontrar a oferta que melhor se adapte ao orçamento de cada um.

“Uma boa parte dos europeus que decidiram viajar durante as férias do mês de agosto de 2023 têm Portugal como destino, seja pelo clima com o sol e a praia como protagonistas principais, seja pela riqueza cultural, os costumes e as festas populares, além da gastronomia, além dos bons hotéis e infraestruturas e dos preços mais baixos que outros países”, fazendo com que Portugal seja o terceiro país mais procurado na Jetcost para passar as férias de agosto, depois da Espanha e da Itália.

Outro destino português que combina a atração de uma grande cidade, com a sua riqueza cultural e gastronómica de renome, é o Porto, que é a cidade mais procurada por viajantes franceses e espanhóis, a segunda por alemães e a terceira por italianos, britânicos e holandeses.

Já Faro, porta de entrada para o Algarve é o destino para quem procura sol, praia, mar, bons restaurantes e vida noturna, sendo o destino mais procurado por ingleses e holandeses, a terceira pelos franceses e alemães, a quarta pelos italianos e a quinta pelos espanhóis. Para os portugueses é a nona cidade mais procurada do mundo.

Quanto às ilhas, a da Madeira parece ser a preferida pelos turistas europeus, já que é a segunda a ser escolhida pelos italianos, no terceiro lugar pelos espanhóis e no quarto lugar pelos franceses, ingleses, alemães e holandeses, sendo a terceira mais procurada pelos portugueses.

A outra grande ilha do arquipélago, Porto Santo, ocupa o sexto lugar entre as preferências dos turistas franceses, britânicos, alemães e italianos e o sétimo entre os turistas espanhóis e holandeses. Para os portugueses ocupa o 17.º lugar.

Por outro lado, nos Açores, a ilha de São Miguel ocupa o quarto lugar em termos de preferência dos espanhóis, o quinto dos franceses, britânicos, alemães e italianos e o sétimo dos holandeses, seguida da Terceira, escolhida na sexta posição para espanhóis e holandeses e a sétima posição para franceses, britânicos e italianos e a nona para alemães. Por outro lado, São Miguel e a Terceira também são muito desejadas pelos portugueses e ocupam a posição número 5 e 18, respetivamente.

A Ilhas do Pico, Faial, Flores, Santa Maria, Corvo, São Jorge e Graciosa também estão entre as preferências dos turistas europeus para as férias de agosto.

Além das cidades portuguesas, dos destinos de verão de sol e praia, juntamente com as capitais e grandes cidades dos principais países europeus, são os destinos que ocupam as melhores posições da lista: Palma de Maiorca (4), Paris (6), Barcelona (7), Madrid (10), Ibiza (11), Malta (12), Roma (14), Alicante (15), Atenas (16), Amsterdão (19), Menorca (20), Amsterdão (16), Gran Canaria (21), Londres (22), Málaga (23) e Tenerife (25).

Os que optaram pelos destinos de longa distância optaram por cidades onde se fala português, como São Paulo, que ocupa a 8.ª posição, Cabo Verde 13.º, São Tomé 22.º e Rio de Janeiro 24.º.

As cidades mais procuradas pelos portugueses para passar agosto de 2023 são:

  • Lisboa
  • Porto
  • Madeira
  • Palma de Mallorca
  • São Miguel
  • Paris
  • Barcelona
  • São Paulo
  • Faro
  • Madrid
  • Ibiza
  • Malta
  • Cabo Verde
  • Roma
  • Alicante
  • Atenas
  • Porto Santo
  • Terceira
  • Amsterdão
  • Menorca
  • Gran Canaria
  • Londres
  • São Tomé
  • Málaga
  • Rio de Janeiro
  • Tenerife
  • Ignazio Ciarmoli, diretor de marketing de Jetcost, refere que, este ano, os europeus estão “mais ansiosos por férias do que nunca, fazendo pesquisas recordes, superando as de 2019 e do ano passado. As cidades e as ilhas portuguesas continuam a ser grandes destinos turísticos mundiais, nas quais os bons preços que oferecem em relação a outras cidades, a sua riqueza cultural, as suas praias, os seus costumes e festas populares, a sua requintada gastronomia e os seus bons hotéis e infraestruturas, continuam a seduzir um grande número de turistas. Portugal é o terceiro destino preferido dos europeus no motor de busca Jetcost, para passar uns dias de descanso em agosto de 2023. Por outro lado, muitos portugueses também escolheram destinos nacionais para as suas férias, muito acima das cidades europeias e destinos de longa distância”.

    Foto crédito: Depositphotos.com
    Sobre o autorVictor Jorge

    Victor Jorge

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    Feira do turismo de golfe internacional será em Lisboa nos próximos dois anos

    Lisboa foi a cidade escolhida para receber, em 2023 e 2024, o International Golf Travel Market.

    Publituris

    O próximo International Golf Travel Market (IGTM), evento organizado pela RX (Reed Exibitions), terá como palco a cidade de Lisboa, realizando-se de 16 a 19 de outubro na Feira Internacional de Lisboa (FIL).

    Com rotatividade nos locais de exibição nas duas últimas décadas, o IGTM terá Lisboa como a anfitriã nos próximos dois anos, evento que pretende definir o futuro do segmento para expositores, agentes de viagens e operadores turísticos.

    “Ao escolher Lisboa como cidade anfitriã, estabelecemos o IGTM num destino para os próximos dois anos. Isso fará uma grande diferença para todos os participantes, pois o local não fica apenas perto do aeroporto, mas também a uma curta caminhada de hotéis, restaurantes e bares. A proximidade de todas as comodidades proporcionará a oportunidade perfeita para os participantes que buscam oportunidades adicionais de networking na comunidade de viagens de golfe”, refere David Griffiths, diretor de Eventos do IGTM.

    Segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), entre 2022 e 2032, o mercado de Turismo de Golfe deverá ultrapassar os 36 mil milhões de euros, acrescentando que esta evolução é “alimentada principalmente pelo número crescente de torneios internacionais e domésticos e um aumento maciço no número de jogadores de golfe profissionais e amadores em todo o mundo”.

     

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    Startup portuguesa nasce para ajudar os passageiros a reclamarem indemnizações junto das companhias aéreas

    Prevendo constrangimentos nos voos durante os próximos dias, a startup portuguesa lança uma plataforma – FlyFair – de apoio aos direitos dos passageiros.

    Publituris

    A poucos dias do arranque da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e prevendo constrangimentos nos voos durante esta altura, a FlyFair lança uma plataforma de apoio aos direitos dos passageiros.

    Além das greves no controlo de tráfego aéreo (ATC) por toda a Europa e outras paralisações no setor de aviação, em particular no Aeroporto de Lisboa, junta-se ainda a entrada de mais de um milhão de peregrinos para assistirem à Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que se realiza de 1 a 6 de agosto.

    “Perturbações são, naturalmente, esperadas durante os próximos dias” afirma Ivan Ferreira, CEO da FlyFair, acrescentando que “estaremos atentos a todas as irregularidades e daremos todo o apoio necessário aos passageiros lesados, para que se façam valer dos seus direitos.”

    Assim, quem viajar de avião, saiba que de acordo com o Regulamento CE 261/2004 que regula os voos na União Europeia, quando um voo é cancelado, atrasado mais de três horas, ou o embarque lhe seja recusado por motivos intrínsecos à companhia aérea, além do reembolso do bilhete e do direito a assistência (que inclui alimentação, alojamento, transfer e comunicações), tem direito a pedir uma indemnização de 250 a 600 euros, valor que varia conforme a origem e o destino da sua viagem.

    Por isso, a FlyFair tem o objetivo de “simplificar a vida dos passageiros, tratando de todo o processo burocrático de garantir a sua indemnização que, por vezes, pode demorar largos meses até à sua resolução”.

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    Aeroportos de Cabo Verde receberam mais de 187 mil passageiros em junho

    Os aeroportos e aeródromos de Cabo Verde receberam um total de 187.208 passageiros em junho, um aumento de 6,6% em relação ao mês anterior, segundo dados oficiais.

    Publituris

    De acordo com o Boletim Estatístico da Agência de Aviação Civil (AAC), em junho, os aeroportos e aeródromos do arquipélago de Cabo Verde receberam 46.413 passageiros domésticos e 140.795 internacionais, correspondendo a um aumento total de 11,4% face ao mesmo mês de 2022.

    Ainda em junho, os aeroportos e aeródromos do arquipélago registaram um movimento de 2.307 aeronaves, nos voos nacionais e internacionais, um aumento de 14,3% comparando com o mês anterior, e de 5,8% em relação a junho de 2022.

    O Governo cabo-verdiano assinou em 18 de julho de 2022 um contrato de concessão do serviço público aeroportuário ao grupo Vinci, envolvendo a gestão por 40 anos dos quatro aeroportos internacionais e três aeródromos, recebendo 80 milhões de euros de renda, prevendo o seu início ainda este ano.

    A nova empresa que vai gerir os aeroportos de Cabo Verde é participada em 70% pela Vinci Airports e em 30% pela portuguesa ANA (por sua vez detida totalmente pela Vinci desde 2013).

    Os quatro aeroportos internacionais e os três aeródromos do arquipélago registaram no ano de 2022 um movimento total de 2.177.611 passageiros nos voos domésticos e do exterior, um aumento de 162% face aos 830.240 em 2021.

    Ainda de acordo com os dados da AAC, os aeroportos e aeródromos cabo-verdianos somaram 25.400 movimentos de aeronaves, face aos 14.284 em 2021.

    Apesar do forte crescimento em 2022, o movimento aeroportuário em Cabo Verde continuou muito abaixo dos valores anteriores à pandemia de covid-19.

    Em 2019, ano em que o arquipélago bateu o recorde de turistas, com mais de 819.000, esse movimento foi de 2.771.931 passageiros e 35.202 aeronaves.

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    Raul Almeida eleito presidente da Turismo Centro de Portugal

    Raul Almeida foi eleito para um mandato de cinco anos, em lista de unidade, conseguindo obter 98,2% da totalidade dos votos.

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    A Assembleia Geral Eleitoral da Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal (TCP) elegeu esta quarta-feira, 26 de julho, os órgãos sociais para o mandato de 2023-2028. O novo presidente da Comissão Executiva é Raul Almeida, que sucede a Pedro Machado nas funções.

    O ato eleitoral, que determinou a composição da Comissão Executiva, da Mesa da Assembleia Geral e do Conselho de Marketing, realizou-se em três mesas de voto, situadas em Aveiro, Guarda e Leiria.

    A lista liderada por Raul Almeida foi a única a apresentar-se a sufrágio. Votaram 115 associados, que representam 72,3% dos 159 elementos do colégio eleitoral. Entre estes, registaram-se 113 votos a favor, 1 voto branco e 1 voto nulo, o que totaliza 98,2% de votos a favor.

    “O resultado desta votação expressiva manifesta uma grande confiança do colégio eleitoral da Turismo Centro de Portugal na lista e nas propostas que apresentei, o que me deixa sensibilizado e motivado e que me traz responsabilidades acrescidas. A melhor forma de agradecer esta confiança, aos autarcas, empresários e associações, é desempenhando estas funções com redobrado empenho”, sublinhou Raul Almeida.

    O sucessor de Pedro Machado referiu ainda que, “conto para isso com duas equipas de grande qualidade: a que juntei nos órgãos sociais e a que trabalha todos os dias na Entidade Regional. Em conjunto, tenho a certeza de que iremos prosseguir o caminho de sucesso que tem pautado a Turismo Centro de Portugal nos últimos anos”.

    A tomada de posse dos órgãos sociais terá lugar às 11h30 de dia 1 de setembro, no Convento São Francisco, em Coimbra.

    Os órgãos sociais da TCP, para o período 2023-2028, são:

    Comissão Executiva:
    Raul Almeida (Presidente)
    Jorge Sampaio
    Anabela Freitas
    Elsa Marçal
    Luís Albuquerque

    Mesa da Assembleia Geral:
    Presidente da Mesa: Pedro Machado (TCP – Associação para a Promoção do Turismo na Região Centro de Portugal)
    Secretário da Mesa: Vítor Pereira (Câmara Municipal da Covilhã)

    Conselho de Marketing:
    Jorge Almeida “Loureiro” (Hotel Avenida)
    José Francisco Rolo (ADIRAM – Associação Aldeias de Montanha)
    Carlos Ascensão (Aldeias Históricas de Portugal)
    Laura Rodrigues (Câmara Municipal de Torres Vedras)
    Rodolfo Baldaia de Queirós (Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior)
    Jorge Costa (Empreendimentos Turísticos Montebelo)
    António Marques Vidal (APECATE – Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos)

    De referir que Raul Almeida nasceu em Moçambique, a 30 de março de 1971. Licenciado em Direito pela Universidade Lusíada do Porto, exerceu advocacia, especializando-se em Direito Informático numa sociedade de advogados em Lisboa. Em 2013, venceu as eleições para a Câmara Municipal de Mira, tendo sido reeleito em 2017 e 2021, funções que exerce até tomar posse como presidente da Turismo Centro de Portugal.

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    Madeira Rural é lugar de refúgio, bem-estar e hospitalidade

    A Madeira Rural – Associação de Turismo em Espaço Rural da Região Autónoma da Madeira, constituída em 2000, tem-se afirmado não só ao nível do alojamento, mas acima de tudo como um lugar de refúgio, de bem-estar e hospitalidade, numa ilha em que estes fatores são a essência da sua oferta turística.

    A Madeira Rural, desde a sua fundação, em outubro de 2000, “tem-se afirmado no desenvolvimento de atividades de promoção conjunta e multidisciplinar do Turismo Rural na Região Autónoma da Madeira”, declarou a associação, que acrescenta que ela “não se limita a disponibilizar alojamento. Acima de tudo, é um lugar de refúgio, bem-estar e hospitalidade”.

    O centro de reservas online, www.madeira-rural.com, foi a primeira forma de materializar estes esforços promocionais conjuntos. Agora uma segunda fase surgiu, a elaboração de um guia útil para visitantes e residentes, foi-nos informado.

    “Esperamos contribuir para um Turismo Rural melhor e mais frutífero, para que a experiência dos hóspedes seja única e as suas expectativas superadas”, indicou a Madeira Rural.

    Neste momento a associação sem fins lucrativos, de natureza privada, engloba 34 alojamentos associados, cujas tipologias passam por casas de campo/casas rurais, hotéis rurais, quintas, cottages, villas e moradias turísticas, ou seja, não só oferece alojamentos rurais, como também acolhimento e bem-estar nas ilhas da Madeira e Porto Santo, e representa atividades e serviços de animação.

    A Madeira Rural tem vindo a contribuir para o desenvolvimento sustentável do espaço rural, dando prossecução àqueles que são os seus principais objetivos: Coordenar a comercialização e promoção conjunta, publicidade, relações públicas de todos os seus associados; Controlar a qualidade do serviço prestado; Promover a formação profissional dos seus associados; Promover e desenvolver iniciativas de desenvolvimento do TER; Dar a conhecer a oferta de turismo rural da RAM (Madeira Rural), e as atividades de animação turística que contribuem para o seu desenvolvimento (Madeira Outdoor). O seu principal papel tem sido apoiar os seus associados através de reservas que são feitas com esses alojamentos.

    Os principais desafios que se colocam a este tipo de turismo na Madeira são, essencialmente, ‘o facto de existirem cada vez mais hotéis na região, o que faz com que sejam concorrência a este tipo de turismo; os preços que os hotéis praticam muitas vezes são bastante competitivos; os custos destes alojamentos para mantê-los em funcionamento e de acordo com a lei’”

    Segundo a associação, os principais desafios que se colocam a este tipo de turismo na Madeira são, essencialmente, “o facto de existirem cada vez mais hotéis na região, o que faz com que sejam concorrência a este tipo de turismo; os preços que os hotéis praticam muitas vezes são bastante competitivos; os custos destes alojamentos para mantê-los em funcionamento e de acordo com a lei”. No entanto, revela que tem desenvolvido diversos tipos de projetos com a ajuda da Secretaria Regional do Turismo da Madeira, entre eles a elaboração de eventos de animação turística na Madeira.

    A Madeira Rural promove-se através do seu website próprio, das redes sociais, da organização de eventos e através da sua loja em Machico. Os alojamentos que representa têm encontrado eco principalmente entre os turistas estrangeiros, mas também pelos nacionais que, cada vez mais procuram este tipo de turismo.

    A atividade dos seus associados teve, em 2022 um balanço positivo, e a associação acredita, que pelo volume de reservas, este ano será ainda melhor, referindo que “a procura pelo Turismo Rural na Madeira tem aumentado.

    Durante a pandemia, por parte da Madeira Rural, a procura por este tipo de turismo “foi baixa no início, mas depois começou a aumentar mais para o final”, disse a associação, para acrescentar que “este tipo de turismo era muito procurado pelas pessoas em geral”, pois estavam afastados dos grandes centros.

    A Madeira Rural realça que “é uma tendência que se mantém e que tem cada vez mais aumentado”, mas “achamos que ainda não se pode falar em recuperação total, mas estamos a chegar lá”.

    Foto crédito: Depositphotos.com
    Sobre o autorCarolina Morgado

    Carolina Morgado

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    Rota Vicentina é para usufruir por quem vive e quem visita

    A Associação Rota Vicentina tem vindo a desenvolver programas e experiências que visam conhecer e sentir aquele território das mais diversas formas.

    Em entrevista ao PUBLITURIS, a presidente da direção da Associação Rota Vicentina, Marta Cabral, dá-nos a conhecer aquele território, as suas vivências e as suas mais diversas experiências que proporciona a quem o visita, tendo sempre em conta que o seu usufruto exige a sua preservação.

    Como é que podemos caracterizar a Rota Vicentina? O que propõem, em termos de experiências, a quem vos visita?
    A Rota Vicentina é uma rede de percursos pedestres e cicláveis, essencialmente autoguiado, que o turista consegue percorrer em total autonomia (com o apoio da muita informação física e digital que temos disponível), mas é também uma rede de oferta de serviços que passa por alojamento, atividades, restauração, etc.

    O que esta rede tem para oferecer são programas e experiências para conhecer e sentir a Costa Alentejana e Vicentina das mais diversas formas, sempre a partir daquele que é o conhecimento de quem aqui vive. Seja na forma de fazer o pão, de receber os hóspedes, de passear de barco no Mira ou a caminhar por entre as nossas paisagens, saber interpretá-las e apreciá-las tão plenamente quanto possível.

    Qual é o papel da Associação Rota Vicentina?
    A associação junta vários empresários e pessoas interessadas no desenvolvimento desta região que é a Costa Alentejana e Vicentina, a partir do prisma do turismo. E o nosso papel é no fundo pensar o próprio desempenho do turismo nesta equação, auscultar as necessidades e procurar concertar uma atuação conjunta, um investimento conjunto, quer dentro da associação quer depois com parceiros externos, públicos e privados.

    Valorizar a marca é objetivo
    O que é que a Associação Rota Vicentina tem feito para proteger e preservar todos os recursos englobados da Rota?
    O nosso esforço para preservar é feito sobretudo no sentido de valorizar e para isso temos de conhecer. O papel da Rota Vicentina passa muito por valorizar a marca e com ela todos esses ativos que no fundo são o património do território: material, imaterial, natural, cultural, social, etc. Na prática procuramos estabelecer ligações entre cada um destes ativos e o mundo turístico, acrescentando-lhe sempre o olhar do caminhante, do turista, mas também da comunidade local, do interesse público.

    Que novos projetos estão na calha?
    Neste momento não temos nenhum novo projeto na calha, estamos numa fase importante, talvez de viragem da vida da associação, estamos a celebrar 10 anos e estamos focados em mapear aquilo que é o resultado do trabalho da última década, isto por um lado. Por outro lado, queremos verdadeiramente perceber como é que podemos densificar e aprofundar ainda mais esta nossa missão. Em princípio a estratégia não será de criar grandes projetos, mas sim de dar continuidade ao trabalho que fizemos até agora e no fundo encontrar a melhor forma de o fazer, nas dinâmicas dos nossos parceiros, que são muitos.

    O que esta rede tem para oferecer são programas e experiências para conhecer e sentir a Costa Alentejana e Vicentina das mais diversas formas, sempre a partir daquele que é o conhecimento de quem aqui vive”

    Semana para olhar pela identidade do território
    Quais são os objetivos da Semana ID?
    A Semana ID é uma mostra dos resultados do trabalho da Rota Vicentina e de toda a sua rede de parceiros, da sua comunidade e deste território, de certa forma é um projecto muito ambicioso e simultaneamente muito simples. No fundo é uma semana em que nós reforçamos o convite a que parceiros e comunidade local mostrem aquilo que é possível fazer na região, numa possível leitura sobre a sua Identidade (ID).

    Isto é um trabalho que é feito ao longo do ano através de uma ferramenta que nós temos que é a Agenda Rota Vicentina, mas esta semana tem um foco especial, quer em termos de programação, por ser mais intensa e concentrada, quer depois em termos de divulgação, porque fazemos realmente um esforço adicional para que seja mais fácil de apreender o que é a Rota Vicentina, o que é o território a partir do olhar da Rota Vicentina, daquilo que é o seu manifesto de desenvolvimento para este território, da sua visão de responsabilidade sobre o futuro e do papel do turismo em toda esta dinâmica.

    A 3ª edição, tal como as anteriores, em termos de programação cumpriu totalmente as nossas expectativas. Agora estamos a entrar numa nova fase do projeto, estamos já a pensar nas próximas edições vamos querer impactar mais o público, eventualmente poderemos vir a ajustar datas, antecipar a sua promoção e orientar a Semana ID mais numa perspectiva de dinamização turística.

    “No meio rural, em particular, o turismo vive da paisagem repleta de beleza, mas com conteúdo: do acesso a uma economia local endógena e inovadora, de uma comunidade de residentes e visitantes consciente e colaborativa”. É uma frase extraída da sua recente declaração. Neste sentido, como é que a rota encara a questão da sustentabilidade em territórios rurais?
    Esta para nós é uma questão-chave, e o nosso território é um óptimo exemplo, por ser Parque Natural, mas simultaneamente um território composto por terrenos privados de investimento rural e florestal, onde uma coisa não existe sem a outra.

    Sentimos que é fundamental que o turismo comece a olhar para aquilo que é a paisagem como o resultado de um tipo de ocupação e rentabilização do território, que hoje é assim e amanhã pode ser completamente diferente.

    Dependendo do estímulo, não apenas económico (mas também económico) que os tais investidores têm, e podem ser grandes investidores, mas em grande parte do território estamos a falar principalmente de microempresários, de economia familiar, de uma prática seja ela rural ou florestal muito ligada às tradições familiares, etc.

    A componente económica é incontornável porque as pessoas vivem destes negócios, mas depois há uma série de outras componentes, nomeadamente afetivas, que devem ser tidas em conta e será aqui que o turismo pode ter um papel determinante porque tem a capacidade de juntar as duas coisas: afetos e economia.

    Aquilo que a Rota Vicentina tem tentado fazer é pensar essencialmente de que forma é que nós, enquanto comunidade, podemos estimular esta ideia de economia circular e podemos alimentar internamente o tipo de produção, de cultura e de investimento que nos serve e que potencia o valor de cada uma das variáveis deste círculo.

    Falta de informação e consciência
    A Associação Rota Vicentina tem alertado para a crescente tendência o campismo e caravanismo selvagem nas falésias e praias da costa alentejana. O que se tem feito para sanar a questão?
    Mais uma vez acreditamos que muitas vezes o que falta é informação, é consciência. Todos nós somos consumidores de tanta coisa que não é possível controlarmos o contexto de cada uma das coisas que consumimos, de cada um dos serviços que utilizamos.

    O que a Rota Vicentina tem tentado fazer é consciencializar as pessoas para que o problema não é a prática de caravanismo ou campismo selvagem, o problema é a escala que isto atingiu.

    O nosso papel é, tanto quanto possível, a informação, o esclarecimento e a sensibilização.

    Quem procura a Rota Vicentina?
    O utilizador tipo da Rota Vicentina é o casal alemão, de cerca de 50 anos, com um poder de compra interessante, que procura regularmente destinos de caminhada e que vem no mínimo por uma semana fazer um circuito itinerante ao longo da costa, sendo que este perfil tem depois uma série de derivações. Em primeiro lugar, porque começamos a ter não apenas caminhantes, mas também ciclistas e porque tendencialmente começamos a ter por exemplo segmentos cada vez mais jovens, muitas pessoas a viajar sozinhas, muitas mulheres a viajar sozinhas, as nacionalidades também vão mudando… temos muitos italianos, muitos americanos, canadianos, toda a Europa tendencialmente, e cada vez mais portugueses.

    Sentimos que é fundamental que o turismo comece a olhar para aquilo que é a paisagem como o resultado de um tipo de ocupação e rentabilização do território, que hoje é assim e amanhã pode ser completamente diferente”

    Preparar territórios de baixa densidade para a procura turística
    Como e onde é promovida?
    A Rota Vicentina é promovida essencialmente através do apoio dos nossos parceiros nomeadamente a Associação de Promoção Externa do Alentejo e Algarve e o Turismo de Portugal. A promoção acontece nos destinos onde estes órgãos estão presentes no mundo e a Rota Vicentina procura direcionar o tipo de promoção e o tipo de público-alvo em função dos seus objetivos, que não é o de trazer mais pessoas para a Rota Vicentina, mas sim de trazer mais consciência para a forma como o mercado olha para a Rota Vicentina. Genericamente são os países que eu referi anteriormente, toda a Europa, Estados Unidos e Canadá, mas enfim, um pouco por todo o mundo.

    Durante a pandemia foram os territórios do interior e de baixa densidade os mais procurados. A tendência mantém-se?
    Sim, a tendência mantém-se e acreditamos que vai crescer. Este tema da coesão territorial e dos territórios de baixa densidade tem tido muita atenção por parte de várias entidades, mas na nossa perspectiva tem de ser olhado de uma forma muito mais holística do que tem sido até agora.

    Essencialmente precisamos de preparar os territórios de baixa densidade para aquilo que será uma procura turística inevitável e que poderá ser saudável, construtiva, integrada ou poderá ser predatória, como o caso por exemplo dos investimentos imobiliários per si, que podem trazer consumo, mas trazem também muitas vezes um consumo que não concorre para a efetiva valorização integrada do território.

    Que desafios se colocam a este tipo de turismo?
    Eu diria que muitas das questões que neste momento são mais complexas na nossa sociedade podem ter resposta neste tipo de turismo. Na realidade há um afastamento da sociedade relativamente à relação com a terra e com a natureza. Estar em contacto com a natureza não é só usufruir de um momento numa floresta, é compreender também o funcionamento dessa floresta e quem diz a floresta diz o campo.

    O grande desafio é entender a complexidade do que é o turismo rural ou o agroturismo, não se trata de receber hóspedes numa casa que fica situada no campo. Trata-se de integrar realmente a vivência desses hóspedes nessa vida, e isso é algo que sentimos não estar ainda amplamente feito. Há casos muito interessantes mas há muito a fazer, quanto mais não seja porque a ligação à agricultura e à exploração florestal não existe. Nós não temos políticas de integração entre agricultura e turismo por exemplo, e por outro lado a agricultura é vista como um setor económico, mas não é encarada como um setor fundamental para a coesão social das áreas rurais.

    Tudo o que envolve o turismo rural e natureza é constituído por empresas pequenas. Que apoios têm tido?
    Eu diria que há sempre programas de incentivos, de facto não são muito atrativos para as empresas com menor dimensão porque a complexidade burocrática tem um peso considerável e desse ponto de vista podemos melhorar, no entanto, aquilo que nós verificamos é que essa não é a maior dificuldade…

    A grande questão a meu ver é a falta de uma maior integração das políticas públicas ao nível do ordenamento do território. É frequente as empresas investirem num determinado sentido e de um momento para o outro aperceberem-se que o Estado está a investir num outro sentido que contraria o investimento que elas fizeram, ou demora demasiado tempo a reagir a determinados fenómenos e desafios com impactos enormes. É fundamental e determinante este alinhamento entre aquilo que é o investimento privado, as políticas públicas e o ordenamento do território, uma estratégia verdadeiramente integrada para os territórios onde as empresas estão a investir, isto seria talvez o apoio que as empresas mais apreciariam.

    Sobre o autorCarolina Morgado

    Carolina Morgado

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    Destinos

    Portugal tem vasta oferta e aposta na autenticidade no Turismo Rural e Experiências

    Com as mudanças no modelo de consumo ocorridas a partir da globalização, quando o consumidor passou a ter acesso a qualquer produto de qualquer lugar, a sua necessidade se voltou para a satisfação de novidades que estimulem seus sentidos e sentimentos. Hoje produtos e serviços precisam de despertar emoções únicas e fazer sentido. É aqui que surge um turismo baseado na experiência, que proporciona momentos de prazer que permanecerão na memória, fazendo com que o cliente desenvolva uma ligação emocional com o serviço, com o destino e permita que quem o proporciona se diferencie da concorrência aos olhos do consumidor.

    Com a globalização e os avanços tecnológicos, ficou fácil ter acesso a informações de qualquer natureza. É possível visitar os destinos antes mesmo de chegar. Todos os serviços podem ser vistos e avaliados antes de serem usados, uma vez que as escolhas são totalmente influenciadas pelas opiniões de outros turistas que já os utilizaram. Neste cenário, é fundamental se diferenciar através de ofertas de vivências exclusivas e memoráveis.

    Esta mudança no comportamento do consumidor deu origem à economia da experiência, quando o serviço deixa de ser apenas a prestação de um serviço comum como uma refeição ou um passeio turístico para ser a oferta de uma experiência memorável que gera emoção.

    No litoral ou no interior, nos centros urbanos ou nos territórios de baixa densidade, com mais ou menos adrenalina, esta forma de o turismo se diferenciar pelo envolvimento do cliente a partir de experiências significativas, permite não só atraí-lo como fidelizá-lo.

    A Organização Mundial do Turismo (OMT) destacou, numa das suas análises que o turista de hoje deseja “viajar para destinos onde mais do que visitar e contemplar fosse possível também sentir, viver, emocionar-se e ser personagem de sua própria viagem”.

    Este conselho visa orientar os empreendedores da cadeia produtiva do turismo a adaptarem-se a essa tendência mundial, pensarem nas suas práticas e identificarem como incrementar os seus negócios, transformando os seus serviços em experiências memoráveis para o cliente.

    Assim, o turismo de experiência é um nicho de mercado que apresenta uma nova forma de fazer turismo, onde existe interação real com o espaço visitado. Esta prática turística está relacionada com as aspirações do homem moderno, cada vez mais conectado e em busca de experiências que façam sentido. É uma maneira de atingir o consumidor de forma mais emocional.

    A ideia é estimular vivências e o engajamento em comunidades locais que geram aprendizados significativos e memoráveis, por colocar o foco na riqueza de emoções, proporcionadas que pelo lado mais genuíno das coisas, lugares e povos. Não se trata apenas de seguir o mapa, mas encontrar tesouros.

    “Experiências by…”Centro
    O “Experiências by…” é um projeto que foi apresentado pela Turismo Centro de Portugal há cerca de dois anos, mais concretamente em julho de 2021. Trata-se de um projeto editorial, em que seis figuras reconhecidas dos portugueses assumem o papel de curadores em várias áreas. Dessa forma, dão a conhecer percursos, viagens, memórias e recordações pelo território do Centro de Portugal.

    “É um projeto de sedução, que pretende seduzir os portugueses através dos olhos dos curadores, mas é também um projeto de posicionamento e divulgação daquilo que é o Centro de Portugal”, destacou Pedro Machado, presidente da TCP, para esclarecer que o conceito surgiu no seguimento do trabalho desenvolvido pela entidade turística regional, “de afirmação desta região como destino de primeira escolha para os portugueses e de referência para os turistas internacionais”.

    O “Experiências by…” consiste em sugestões de experiências, percursos, viagens, memórias e recordações. São roteiros únicos, construídos por cada um dos curadores, por segredos e encantos da região Centro de Portugal.

    O conceito, de acordo com Pedro Machado, foi construído em redor de seis eixos agregadores: Gastronomia e Vinhos; Turismo Espiritual; Lifestyle e Inspiracional; Cultura; Natureza e Bem-Estar; e Turismo Desportivo e Ativo.

    Neste caso, a Turismo do Centro desafios os seis curadores, todos com ligação à região, a escolherem os locais que consideram mais marcantes, em cada uma das áreas. São escolhas pessoais, que refletem a sensibilidade dos respetivos curadores, e que se afastam assim dos tradicionais roteiros normalizados.

    Com as sugestões dos curadores foram criados vários instrumentos de comunicação: seis roteiros temáticos e seis vídeos.

    Os roteiros e vídeos que resultaram deste processo foram disponibilizados gratuitamente nas várias plataformas da Turismo Centro de Portugal, através do site da entidade, das suas redes sociais, do seu podcast “Aqui Entre Nós”, mas também com brochuras individuais para publicação online e impressa.

    O responsável regional explicou que os curadores foram escolhidos “por terem origem ou conexões familiares e/ou sentimentais à região Centro de Portugal – e também por serem especializados em cada um dos vários produtos turísticos”.

    No que diz respeito à Gastronomia o curador escolhido foi o Chef Diogo Rocha, detentor da única Estrela Michelin da região, atribuída ao restaurante Mesa de Lemos. No projeto “Experiências By…”, Diogo Rocha focou-se nas tradições gastronómicas e produtos-chave das oito sub-regiões do Centro de Portugal, propondo um percurso relacionado com produtos certificados, receituário tradicional, mercados municipais, locais de comércio tradicional local, eventos associados à temática e restaurantes de referência.

    Na apresentação do projeto, Diogo Rocha explicou que tentou “selecionar comidas e vinhos que sejam representativos da região Centro”, embora sabendo que “esta é uma região que tem muita coisa, especialmente no que toca à mesa”. “Com o roteiro que proponho, quero provocar em que nos visita a vontade de conhecer. Estou muito entusiasmado com a oportunidade de apresentar um projeto que orgulhe a região”, disse.

    No âmbito da participação de Diogo Rocha, foi também publicado o livro “Uma Viagem-Romance pela Gastronomia e Vinhos do Centro de Portugal” e foi produzido um documentário com o mesmo título.

    Como o título do livro e do documentário indica, o chef Diogo Rocha presenteia-nos com um percurso pelo melhor que a região Centro de Portugal tem para oferecer a nível da gastronomia e dos vinhos.

    Na temática do Turismo Espiritual o curador escolhido foi o escritor Afonso Cruz, que propõe um percurso relacionado com percursos de peregrinação, lugares de culto e lugares que convocam à espiritualidade, enquanto para o Turismo Lifestyle e Inspiracional a curadora é a modelo e apresentadora Iva Lamarão, que convida para um percurso relacionado com as tendências da vida contemporânea.

    “É um privilégio integrar este projeto, porque a região Centro diz-me muito. Fiquei muito feliz por poder dar o meu contributo para um roteiro que entusiasme as pessoas a visitar a região e a conhecer alguns cantinhos que me são queridos. É um roteiro agradável e que espero que desperte a curiosidade para que quem não conhece vir descobrir esta zona tão bonita do país”, sublinhou Iva Lamarão.

    No que se refere ao Turismo Cultural a cantora e compositora Rita Redshoes foi a curadora escolhida e apresenta um percurso relacionado com a oferta cultural da região.

    “As minhas sugestões são pontos estratégicos, com os quais tenho uma ligação emocional e cultural, pois contribuíram para a munha carreira artística. Penso que vão aguçar a curiosidade das pessoas em visitarem um território tão bonito como este”, disse Rita Redshoes na apresentação.

    O quinto tema tem a ver com Turismo de Natureza e Bem-Estar da responsabilidade de Pedro Pedrosa, empresário especializado em desporto de natureza. Como curador, sugere um percurso relacionado com o património natural com condições de visitação, paisagens e lugares que convocam à contemplação, a prática de trilhos e percursos.

    “É difícil fazer escolhas, uma vez que o Centro de Portugal tem tudo numa só região. Somos privilegiados, porque em duas horas vamos do mar até ao ponto mais alto de Portugal continental e temos uma diversidade de paisagens e uma autenticidade das pessoas que já é rara. Vale mesmo a pena pegar numa bicicleta ou numas botas, deixar o carro e deixar-se levar pela natureza no Centro de Portugal e é isso que proponho no roteiro”, explicou Pedro Pedrosa.

    Finalmente, Turismo Desportivo e Ativo, Teresa Almeida, ex-campeã mundial de bodyboard, é a curadora deste produto e desafia para um percurso relacionado com o património natural, associado à oferta de atividades desportivas.

    “Este projeto permite dar sugestões especializadas aos potenciais visitantes da região, permitindo assim promover especificamente determinados produtos turísticos e potenciando a circulação das pessoas pelo território do Centro de Portugal”, apontou Pedro Machado, reforçando que, como, em muitos casos, são sugestões menos óbvias, “o projeto cumpre a função de promover destinos menos conhecidos, mas que reúnem potencial de atratividade turística”. Por outro lado, por não se cingir a apenas uma temática, o projeto “Experiências By…” comprova que “a diversidade de oferta é um dos grandes trunfos do Centro de Portugal. Esta região tem muito para oferecer na Gastronomia, no Turismo Espiritual, no Lifestyle e Inspiracional, na Cultura, na Natureza e Bem-Estar e no Turismo Desportivo e Ativo”, reconheceu.

    Este produto tem como público-alvo “todos aqueles que querem conhecer e visitar a região Centro de Portugal, a maior e mais diversificada região turística nacional. Mais concretamente, o projeto é direcionado para o mercado nacional”, defendeu.

    Picos de Aventura
    Tiago Botelho, coordenador comercial da Picos de Aventura revelou-nos que o ano passado começou de forma positiva, mas sempre com um pouco de incerteza, uma vez que ainda estávamos em contexto de pandemia. No entanto, com a chegada da primavera e com o abrandamento das medidas relacionadas com a Covid-19, “começamos a notar um aumento da procura dos nossos serviços e das viagens. Podemos dizer que, a partir desse momento, foi o nosso melhor ano de sempre, em termos de resultados da empresa”.

    Para este ano de 2023, “já estamos a ter indícios de que será igualmente positivo a nível de procura e de resultados. Toda a tendência de procura indica esse caminho e estamos confiantes”, disse.

    2022 foi um ano muito especial na história da Picos de Aventura, por coincidir com o seu vigésimo aniversário. Tiago Botelho faz um balanço deste percurso de 20 anos, que considera “bastante positivo”. No contexto do arquipélago Açores, “são poucas as empresas de animação turística que alcançaram esta longevidade e tem o legado da Picos de Aventura”, refere, para destacar que “desde o nosso início e até ao presente, passamos várias fases e por vários desafios, os quais tentamos sempre superar e fazer mais e melhor”.

    O responsável aponta que “a Picos de Aventura é mais que uma empresa de animação turística, é um motor de partilha e atuação local, seja pelas nossas parcerias com as entidades ligadas a nossa atividade, à sustentabilidade e preservação das espécies, à comunidade local, através dos nossos programas cientifico-pedagógicos. Acima de tudo, sentimos que, atualmente, a Picos de Aventura é uma referência no mercado do turismo dos Açores”.

    A Picos de Aventura encontra-se a operar em duas ilhas dos Açores, São Miguel e Terceira, oferecendo várias atividades, de mar e de terra, para todos os gostos e idades. As atividades que têm mais procura, segundo o seu coordenador comercial, são o whale watching, a natação com golfinhos, o canyoning, os passeios guiados em carrinha e os trilhos. “As pessoas que nos procuram são, essencialmente, aquelas que desejam conhecer as nossas ilhas de forma mais ativa, e sim, fazer atividades à medida, sendo que somos especialistas em grupos e incentivos”, revelou.

    Acrescentou que oferecem um vasto leque de atividades que se desenrolam durante todo o ano. No entanto, a sazonalidade é inerente ao destino e à própria atividade turística. “Durante a época mais baixa, procuramos ter sempre alternativas e soluções que vão ao encontro das necessidades dos nossos clientes”.

    Face à grande concorrência que existe nos Açores para este tipo de atividades, Tiago Botelho realça que “estamos atentos, mas não é o nosso foco. O nosso foco é o nosso cliente e a experiência que este tem com a Picos de Aventura e com os Açores, que queremos que seja memorável e única. Estamos empenhados em fazer o nosso trabalho dentro dos padrões de excelência que a Picos de Aventura definiu para si própria e que vão muito além do que é a norma nos Açores. A Picos de Aventura diferencia-se pela qualidade do serviço prestado ao cliente e o conhecimento e profissionalismo da nossa equipa”.

    Este ano de 2023 a perspetiva é continuar a rota de crescimento, que passa também pela “aposta na melhoria continua dos nossos canais de venda para que possamos sempre criar mais valor aos nossos clientes”.

    Em termos de novos projetos, o coordenador comercial da Picos de Aventura avançou que “estamos a finalizar um projeto de investimento que visa a renovação de frota de barcos e equipamentos de canyoning, duas atividades do nosso portefólio com grande procura em mar e terra, respetivamente. Investiremos também em novos equipamentos de paddle e bicicletas, bem como um barco de apoio para reforçar o nosso centro de atividades das Furnas e dotar as operações de equipamentos mais modernos, mas também de maior segurança”.

    A empresa vai investir na primeira carrinha elétrica “para assim iniciarmos um processo de teste da operacionalidade e transformação de frota. Simultaneamente, iremos reforçar a aposta na imagem da empresa, com novo fardamento e equipamentos de captação fotográfica e de vídeo, que melhor retratem o serviço que prestamos. Adicionalmente, apostamos em hidrofones para melhorar a experiência do cliente durante as atividades de whale watching”.

    Em conjunto, todos estes projetos de investimento permitirão, conforme disse o responsável, que “terminaremos 2023 com fortes melhorias a nível de qualidade e serviço de excelência pelo qual somos reconhecidos. Estamos a encerrar um ciclo e, no final do presente ano, iniciaremos uma nova fase com discussão interna de onde queremos posicionar e que projetos queremos desenvolver num horizonte 2030”.

    HIPPOtrip
    As experiências que o HIPPOtrip oferece são, de facto, três em um, como realça a sua coordenadora operacional, Alexandra Silvestre, pois trata-se de “um autocarro que se transforma em barco com muita animação a bordo durante o percurso, acrescentando que “o humor e boa disposição são sempre uma boa maneira de quebrar barreiras e passar mensagens” sobre a cidade de Lisboa. “De forma leve e simples”, disse.

    Quando esta empresa de animação turística estava em velocidade de cruzeiro, “a pandemia obrigou a um exercício muito difícil de redução de pessoal e de custos”, explicou a responsável, para contar que “o recomeço embora não tivesse sido do zero, obrigou a um esforço bastante complexo, mas ao mesmo tempo trouxe novos procedimentos internos e formas de olhar o negócio que acabaram por beneficiar tanto o cliente como os funcionários”.

    Chegados a maio de 2023, Alexandra Silvestre confessa que já se pode falar em recuperação, mas “ficou a fatura por pagar. O que levará o seu tempo”.

    Quem procura mais esta empresa que anima diariamente a cidade de Lisboa nos seus percursos que percorrem as principais artérias da capital e depois desce com alguma adrenalina para as águas do Tejo, num passeio bem diferente? A responsável disse-nos que, “felizmente temos um tecido nacional muito curioso e fiel. Estamos perto dos 55% de estrangeiros, 45% de nacionais”.

    O HIPPOtrip trabalha o ano inteiro, parando apenas no dia 25 de dezembro e 1 de janeiro, com viagens regulares às 10h, 12h, 14h e 16h (acrescentando as 18h durante o verão). Os adultos pagam 30 euros e as crianças e seniores 18 euros.  Trabalha com muitas agências de viagens e diferentes parceiros preferenciais. Atualmente, e para já, mantendo o foco em Lisboa, estão três anfíbios a circular e mais dois em fase de homologação.

    Além disso a empresa disponibiliza, também na capital, o conceito “HippoSpeed”, passeios de lancha rápida, de margem a margem, em 50 minutos de pura adrenalina, que funciona de junho a outubro com saídas regulares da Estação Fluvial Sul e Sueste assim como das Docas, oferecendo também passeios personalizados mediante marcação.

    JustCome
    Toda a oferta da JustCome está disponível no site da empresa, que oferece cerca de 20 atividades diferentes, trabalhando em exclusividade no território das Montanhas Mágicas, com enfoque no Arouca Geopark.

    O proprietário da empresa, Pedro Teixeira, explicou que “dividimos as nossas atividades em dois grupos – de touring cultural e paisagístico, seja a pé ou em jeep, e dentro desta área tentamos cobrir aquilo que são os principais locais de interesse neste território. Em todos estes tours criamos interesses em vários temas, desde história, biodiversidade, fenómenos geológicos, e juntamos a gastronomia local”.

    A outra atividade é na área da aventura “em que ao longo do ano vão diferenciando. Somos referência no rafting no Rio Paiva, uma atividade que acontece só durante o inverno, e que é a nossa génese”, destacou Pedro Teixeira, acrescentando que, depois, “durante o verão a oferta aumenta, em termos de caminhada aquática e canyoning”.

    Quem procura este operador turístico recetivo e agente de animação turística “é um pouco de tudo. Diria que 50% de nacionais e 50% de estrangeiros”, revelou o responsável, indicando que apesar de haver uma grande concorrência na região, lida com isso de forma pacífica, mas “o conceito da nossa empresa é muito específico porque vamos para além da animação turística, ou seja, agregamos serviços para além das nossas atividades, como alojamento, experiências gastronómicas, visitas a centros de interpretação ou a museus. Assim, tentamos sempre que os nossos clientes, consoante o seu perfil, escolham mais do que uma atividade. Neste conceito, somos diferenciadores, mas trabalhamos com várias empresas do ramo e vice-versa”.

    A JustCome dá-se a conhecer de diversas formas, quer através da internet ou de parceiros, informando que as atividades que desenvolve foram desenhadas para serem operacionalizadas a partir de duas pessoas, depois podem ir às 50/60, tendo já tido grupos de mais de 100 pessoas, nas áreas do incentivo e do teambuilding.

    Sobre os constrangimentos e desafios que se colocam a uma empresa deste género, Pedro Teixeira realçou que “na nossa atividade temos por vezes algumas necessidades de infraestruturas como balneários e facilidades de acesso por uma questão de segurança, porque trabalhamos ligados à natureza dispersa no território, o que não é a mesma coisa que num parque de aventura onde se constroem as infraestruturas para aquele determinado local”.

    Outro desafio é a mão-de-obra que é muito específica. “A maior parte da nossa mão-de-obra somos nós que a formamos internamente e é um processo longo”, referiu o proprietário da empresa, que faz um balanço positivo do ano passado. Depois do Covid, e assim que “voltámos a poder trabalhar, a trajetória de crescimento tem acontecido e com aumento do público internacional, nomeadamente do centro da Europa, dos EUA e do Brasil, gente de todas as idades. O inverno foi interessante, uma época pouco baixa e muito associada ao rafting, porque foi um ano bom de caudais, e que a procura existiu. Portanto, vamos ter um ano positivo”.

    Em termos de novidades, Pedro Teixeira destaca o lançamento, o ano passado, do river tubing, que consiste em descer o rio numa boia insuflável, própria para o efeito que dá a sensação de parque aquático, e que tem tido “uma adesão fantástica”.

     

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