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Quanto valem os EUA para Portugal? Muito e podem valer muito mais

A crescente importância dos Estados Unidos da América (EUA) para Portugal, na vertente do turismo e imobiliário, ficou patente num encontro promovido pela Câmara de Comércio Americana em Portugal (AmCham). Se no turismo é preciso promover mais, no imobiliário é necessário desburocratizar e facilitar.

Victor Jorge
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Quanto valem os EUA para Portugal? Muito e podem valer muito mais

A crescente importância dos Estados Unidos da América (EUA) para Portugal, na vertente do turismo e imobiliário, ficou patente num encontro promovido pela Câmara de Comércio Americana em Portugal (AmCham). Se no turismo é preciso promover mais, no imobiliário é necessário desburocratizar e facilitar.

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O investimento proveniente dos EUA tem sido fulcral na recuperação económica de Portugal quer se analise de uma perspectiva do turismo, quer do imobiliário. Isto mesmo foi destacado no início do debate “Turismo & Imobiliário no âmbito das relações Portugal/EUA”, realizada esta sexta-feira, 28 de abril, por António Martins da Costa, presidente da Câmara de Comércio Americana em Portugal (AmCham). Por isso mesmo, António Martins da Costa “classificou” os EUA como um “parceiro incontornável de Portugal.

No sentido contrário, Ana Paula Vila, representante da Embaixada dos EUA em Portugal, destacou, por sua vez, os números de portugueses que visitam os EUA, frisando que o número é bem inferior do que os norte-americanos que visitam o nosso país. Se em 2019, o fluxo turístico de Portugal para os EUA rondou os 15.000, os anos da pandemia levaram a uma quebra desses números (449 pessoas em 2020 e 7.000 em 2021). O ano de 2022 já foi de recuperação, tendo-se ultrapassado os 14.000, para Ana Paula Vila admitir que “2023 será um ano para quebrar recordes”, já que até fevereiro foram quase 10.000 os portugueses que viajaram até ao outro lado do Atlântico.

Na mesa-redonda que se seguiu, José Roquette, administrador e Chief Development Officer (CDO) do Pestana Hotel Group, que moderou o debate, começou por frisar que “os EUA ainda não mostraram 1/3 do que podem vir a mostrar”, admitindo que “existe ainda muito trabalho de casa por fazer” e que “se sente um potencial enorme por parte do mercado norte-americano”.

Para Patrícia Barão, diretora do Departamento Residencial da JLL Portugal, o certo é que “os EUA descobriram Portugal nas várias frentes do imobiliário, tanto comercial como residencial”, destacando a evolução verificada, principalmente, nos últimos seis anos. Certo, também, é que os sectores de investimento são muito diversos, registando-se um crescimento de 67% no investimento comercial no primeiro trimestre deste ano, sendo que “os EUA são a nacionalidade que mais investe no imobiliário comercial”.

EUA: um bom barómetro para o futuro do turismo
No que toca ao turismo, Sofia Lufinha, Chief Strategy Officer (CSO) da TAP Air Portugal, fez referência ao aumento da procura, verificando-se um incremento de 40%, tendo a companhia aérea nacional crescido 60% ao nível das frequências semanais para os EUA, oferecendo, atualmente, 62 voos por semana.

O segredo está na diversificação da oferta. Temos de oferecer um Portugal diferente e posicionar o destino noutros segmentos como, por exemplo, o enoturismo”, Luís Araújo (Turismo de Portugal)

“Há muito crescimento recente”, referiu Sofia Lufinha, admitindo que se trata de “um bom barómetro para o futuro”. E os números não desmentem, já que o número de passageiros mais do que duplicou de 2019 para 2022 e, em 2023, esse mesmo número já triplicou face ao ano pré-pandémico.

“As pessoas estão mais disponíveis para pagar por mais e melhores serviços”, adiantou a CSO da TAP, salientando, contudo, que nem todos os norte-americanos que viajam para Portugal ficam no nosso país. “Há um hub em Lisboa que faz uma ligação excelente com o resto do mundo”, frisando ainda que “há que aproveitar o sucesso do programa ‘stop-over’”.

Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal (TdP), destacou a facto de “tudo estar relacionado com a conectividade”, indicando que, neste momento, existem cinco companhias a voarem diretamente dos EUA para Portugal. “Temos os quatro aeroportos internacionais portugueses cobertos. Falta o Algarve”, admitindo que “vamos conseguir ter o Algarve, é essencial”.

Os números indicados pelo presidente do TdP revelam um crescimento de 65% das dormidas, face a 2019, e, em janeiro de 2023, já o dobro do primeiro mês de 2019.

Isto deve-se, segundo Luís Araújo, ao facto de em 2016 existirem um milhão de lugares disponíveis dos EUA para Portugal, para o número, em 2022, se cifrar nos dois milhões de lugares. “Depois da COVID, a ligação foi fundamental e a recuperação foi exponencial”.

Um investidor que pretende investir em Portugal a 10 ou 15 anos não pode dar-se ao luxo de constantes alterações às leis e impostos”, John Calvão (Arrow)

Para o presidente do Turismo de Portugal, “o segredo está na diversificação da oferta. Temos de oferecer um Portugal diferente e posicionar o destino noutros segmentos como, por exemplo, o enoturismo”. Nesse particular, Luís Araújo fez referência aos bons números das exportações dos vinhos portugueses que, “claramente beneficiam da evolução registada no turismo”.

Também Miguel Mota, Sales Manager for Portugal da Air France KLM & Delta Air Lines, é da opinião que “o futuro será muito positivo”, indicando que no segundo semestre de 2022, o número de passageiros registou um amento de 10% face a 2019, enquanto os primeiros meses do presente ano já mostram uma subida de 30% face ao último ano antes da pandemia. Com 21 ligações diretas para os EUA, Miguel Mota frisou que estes voos depois se espalham pela malha norte-americana.

Também do lado do investimento norte-americano em Portugal, John Calvão, Managing Principal e Co-Head do fundo Arrow, começou por indicar que “muitas vezes o investimento não é dos EUA, mas sim de fundos geridos em terras americanas e por americanos”. Contudo, John Calvão admitiu que Portugal “não tem dimensão suficiente para outros investidores olharem para Portugal”, destacando que se trata de um país “demasiado burocrático”, salientando as “várias mudanças que existem ao nível das leis e do fisco. Um investidor que pretende investir em Portugal a 10 ou 15 anos não pode dar-se ao luxo de constantes alterações às leis e impostos. Não pode haver esta inconsistência e incerteza, já que afasta ou nem aproxima os investidores”.

Com mais de 1.200 pessoas empregadas em Portugal, a plataforma da Arrow tem neste aspeto uma das “grandes vantagens”, admitindo o responsável do fundo que “isto dá-nos possibilidade de pressionar que outra forma não seria possível”. Por isso, deixou o recado, “se querem investimento, há que facilitar”.

Certo é que o clima, comida, o facto de praticamente todos os portugueses falarem inglês e, principalmente, a segurança são pontos que jogam a favor de Portugal. “Há muito coisa má, mas também há muita coisa boa em Portugal. Agora é preciso solucionar as coisas que estão mal”, disse.

Para o turismo dos EUA foi bom se ter salvo a TAP”, Sofia Lufinha (TAP)

Reforçar rotas e segmentar oferta
Falar das relações EUA com Portugal sem abordar a questão da conectividade e, mais concretamente, do aeroporto, ou melhor, do novo aeroporto de Lisboa, seria quase impossível num debate deste tipo.

Neste ponto Sofia Lufinha salientou que “para chegar a todo o mundo, temos de ter o hub e conectar as pessoas com o mundo”, referindo, claro, as limitações que o atual aeroporto possui, que pode ser melhorado, mas não deixando de fazer referência, também, às próprias limitações a que a TAP está sujeita devido ao plano de reestruturação.

Por isso, admite que “para o turismo dos EUA foi bom se ter salvo a TAP”, destacando que, agora, “o objetivo é crescermos, com mais rotas e mais load factor”.

O reforço das ligações também foram alvo de destaque de Luís Araújo, embora reconheça que “os EUA são um mercado novo”, sem esquecer que “os EUA são enormes e muito diferentes de cidade para cidade”.

Não podemos focar-nos somente no aeroporto de Lisboa. Há mais aeroporto para além do de Lisboa”, Miguel Mota (Air France KLM & Delta Air Lines)

Para o presidente do TdP, fundamental será também “melhorar a proposta de valor” e aí destacou o papel que o trabalho conjunto, entre privado e público deverá ter. “As empresas e as próprias regiões terá de olhar melhor e mais para o programa stop-over e aproveitá-lo, segmentar mais a oferta e dar benefícios para que as pessoas cá fiquem mais tempo”.

Com a abertura dos países, Miguel Mota, fez notar a “pressão que passará a existir”, frisando que será essencial puxar pela qualidade dos destinos e não apostar e turismo de massas”, colocando enfâse no “desafio” do aeroporto”. Contudo, frisou, “não podemos focar-nos somente no aeroporto de Lisboa. Há mais aeroporto para além do de Lisboa”.

Voltando à questão da diversificação e aposta no interior, John Calvão colocou o problema das infraestruturas. “Não só os americanos precisam de confiança nos sistemas de saúde, escolar, mas se a aposta for colocada no interior, também é preciso perceber que será necessário dar condições para quem queira ir trabalhar para lá ter habitação acessível e, assim, aumentar a qualidade da oferta turística”.

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Algarve conquista prémio de melhor destino europeu de praia nos WTA.

Os World Travel Awards (WTA) voltam a atribuir ao Algarve o título de “Melhor Destino de Praia da Europa”, distinção que conquista pela décima mês e quinto ano consecutivo.

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A distinção foi anunciada esta sexta-feira, durante a cerimónia da 30ª edição destes que são considerados os mais prestigiados prémios da indústria de turismo e viagens.

A região conquistou, uma vez mais, a preferência dos principais líderes do setor do turismo, que votaram para premiar a melhor oferta turística a nível europeu, ficando à frente de outros destinos de praia de renome como Cannes (França), Corfu e Costa Navarino (Grécia), Maiorca e Marbella (Espanha) e Sardenha (Itália).

A propósito desta distinção, o presidente do Turismo do Algarve, André Gomes garante que “continuamos empenhados em dar a conhecer aos viajantes a beleza natural do Algarve. Como tal, este prémio vem reconhecer o trabalho de todos os profissionais do setor do turismo da região que, pela sua dedicação e profissionalismo, contribuem diariamente para fazer deste o melhor destino balnear da Europa”.

A beleza e a diversidade de cenários que as praias da região oferecem ao longo de 200 km de costa – desde extensas falésias a pequenas enseadas escondidas -, aliadas ao sol e às temperaturas amenas que se fazem sentir durante todo o ano continuam a fazer as delícias dos amantes do mar, destaca o Turismo do Algarve, que sublinha ainda que, seja apanhar banhos de sol, fazer passeios na praia, praticar surf ou mergulho, ou velejar ao longo da costa, o Algarve oferece propostas e atividades aquáticas para todos os gostos.

Nesta edição dos World Travel Awards (WTA) foram também distinguidas várias empresas que representam o que de melhor se faz ao nível do turismo do Algarve. Entre os vencedores estão Associados da Associação Turismo do Algarve como a Abreu DMC Portugal; Amazing Evolution; Conrad Algarve; Dunas Douradas Beach Club; Hilton Vilamoura As Cascatas Golf Resort & Spa; Monte Santo Resort; Vale do Lobo.

 

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Lisboa eleita Melhor Destino Urbano da Europa nos World Travel Awards

Na 30ª edição europeia dos World Travel Awards (WTA), considerados os “Óscares do Turismo”, que decorreu em Batumi, Geórgia, Lisboa foi eleita o Melhor Destino Urbano da Europa. Igualmente, foram premiados vários equipamentos da cidade.

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Para o presidente da autarquia e da Associação Turismo de Lisboa (ATL), Carlos Moedas, este prémio, que é dos lisboetas e que contribui para o crescimento da economia local, “fortalece Lisboa como capital do mundo”, destacando que, nos últimos dois anos, o destino “tem vindo a reafirmar-se como uma cidade que valoriza e promove a sua identidade única e as suas tradições”, valores agora reconhecidos na sua eleição como Melhor Destino Urbano da Europa.

Refira-se que os os World Travel Awards distinguem anualmente a excelência alcançada por destinos turísticos, empresas hoteleiras, companhias aéreas e outras entidades relacionadas com a indústria do turismo. Estes prémios representam uma chancela de qualidade e um selo de prestígio para aqueles que se destacam em proporcionar o melhor que a indústria do turismo tem para oferecer a nível global.

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Agosto com recorde de 10 milhões de dormidas

O número de dormidas registadas em agosto de 2023 superou, pela primeira vez, as 10 milhões. No acumulado do ano (janeiro-agosto) o total de dormidas ficou perto das 53 milhões, apesar do decréscimo registado nos residentes, compensado pela subida dos mercados internacionais.

Victor Jorge

O setor do alojamento turístico registou 3,5 milhões de hóspedes e 10,1 milhões de dormidas, em agosto de 2023, correspondendo a crescimentos de 4,8% e 1,4%, respetivamente (+4,4% e +1,7% em julho de 2023, pela mesma ordem), avançam os números divulgados esta sexta-feira (29 de setembro) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Face a agosto de 2019, registaram-se crescimentos de 6,3% nos hóspedes e 4,9% nas dormidas.

No período acumulado de janeiro a agosto de 2023, as dormidas aumentaram 12%, +2,4% nos residentes e +16,9% nos não residentes, fixando-se nas 52,9 milhões. Comparando com o mesmo período de 2019, as dormidas cresceram 8,9%, +10% nos residentes e +8,4% nos não residentes

No oitavo mês de 2023, o INE indica que as dormidas de residentes mantiveram uma trajetória decrescente (-6,9%; -2,8% em julho), totalizando 3,5 milhões. Em contrapartida, o crescimento dos mercados externos acelerou (+6,4%, após +3,9% em julho), tendo sido registados 6,6 milhões de dormidas.

Face a agosto de 2019, observou-se um abrandamento do crescimento das dormidas de residentes (+0,9%, após +11,6% em julho), ao contrário do que se verificou nas dormidas de não residentes (+7,1%, após +5,1% em julho).

Entre os 17 principais mercados emissores (88,6% do total de dormidas de não residentes), os Estados Unidos da América e o Canadá continuaram a destacar-se, registando os maiores crescimentos (+28,9% e +27,5%, respetivamente) face a agosto de 2022. Em sentido contrário, os mercados finlandês e espanhol registaram os maiores decréscimos nas dormidas (-10,4% e -4,3%, respetivamente).

Face a agosto de 2019, as dormidas de residentes no Reino Unido (17,5% do total das dormidas de não residentes em agosto) continuaram a crescer (+6,2%; +5,3% face a 2022).

O mercado espanhol (quota de 16%) registou um decréscimo de 5,4% nas dormidas, face a agosto de 2019, tendo mantido a segunda posição entre os principais mercados. O terceiro principal mercado foi o francês (11,8% do total), diminuindo ligeiramente face a 2019 (-0,7%; -3,7% face a 2022). O mercado alemão (quota de 9%) aumentou 9,3% comparando com 2019 (+4,9% face ao ano anterior).

Os mercados norte americano e canadiano continuaram a destacar-se, com crescimentos de 65,6% e 60,1%, respetivamente, face a 2019, enquanto os maiores decréscimos se observaram nas dormidas de hóspedes brasileiros (-19,3%), suecos (-13,8%) e finlandeses (-10,2%).

Por regiões, o Algarve concentrou 31,3% das dormidas, seguindo-se Lisboa (21,2%) e o Norte (17,1%). Os maiores crescimentos registaram-se no Norte (+5,4%), Açores (+4,5%) e Centro (+4,1%), tendo-se verificado decréscimos no Algarve (-1,9%) e na Madeira (-1,2%).

Comparando com agosto de 2019, o Algarve continuou a registar um decréscimo de dormidas (-7,9%; -6,2% em julho). Nas restantes regiões, mantiveram-se os crescimentos, com maior expressão no Norte (+22,7%), na Madeira (+16,5%) e nos Açores (+14,1%).

Com exceção do Alentejo (+0,1%; +9,2% face a 2019), todas as restantes regiões registaram diminuições das dormidas de residentes, mais expressivas na Madeira (-17,1%; +25,1% comparando com 2019) e no Algarve (-13,7%; -14,3% face a 2019).

Todas as regiões registaram crescimentos das dormidas de não residentes face ao ano anterior, destacando-se o Centro (+12,6%; +10% face a 2019), o Alentejo (+12,3%; +2,4% comparando com 2019) e os Açores (+10,7%; +26,8% face a 2019). O Algarve continuou a ser a única região a decrescer face a 2019 (-4,2%).

A estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,85 noites) diminuiu 3,2% (-2,6% em julho). Registaram-se decréscimos em todas as regiões, exceto nos Açores (+0,4%).

A estada média dos residentes (2,5 noites) diminuiu 4,9% e a dos não residentes (3,08 noites) decresceu 3,1%.

Os valores mais elevados deste indicador verificaram-se na Madeira (5,01 noites) e no Algarve (4,43 noites), tendo as estadias mais curtas ocorrido no Centro (2,01 noites) e no Norte (2,08 noites).

Finalmente, no que diz respeito à taxa líquida de ocupação-cama nos estabelecimentos de alojamento turístico (66,6%) diminuiu 2,2 p.p. em agosto (-1,9 p.p. em julho), tendo ficado, pelo terceiro mês consecutivo, abaixo do valor observado em 2019 (-2,1 p.p.).

Em agosto, as taxas de ocupação-cama mais elevadas registaram-se no Algarve (74,8%), na Madeira (74,3%) e nos Açores (67,8%). Todas as regiões registaram reduções, que foram mais expressivas no Alentejo (-3,6p.p.) e em Lisboa (-3,4 p.p.).

A taxa líquida de ocupação-quarto nos estabelecimentos de alojamento turístico (73,6%) diminuiu 1,3 p.p. (-1,4p.p. em julho), mas ficou acima do valor observado em 2019 (+1 p.p.).

Foto crédito: Depositphotos.com
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Os 5 melhores locais para mergulho em Portugal para promover o turismo de mergulho

A poucos dias da realização do “Diving Talks”, e com o turismo de mergulho em crescendo, a organização revela os cinco melhores locais para mergulho em Portugal.

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Com o Turismo de Mergulho a ganhar cada vez mais adeptos e relevância na oferta turística em Portugal, a organização do evento, que decorre entre os dias 6 e 8 de outubro, no Pavilhão das Galeotas do Museu da Marinha, em Lisboa.

A este propósito, o jornal PUBLITURIS publica, na próxima edição, uma entrevista a Arlindo Serrão, fundador e diretor da Portugal Dive, responsável pela organizaçáo do evento, em que refere que Portugal está bem posicionado no turismo de mergulho e que, quem nos visita é, de facto, um turista que acrescenta valor à economia.

O evento do próximo mês contará com a participação das personalidades mais relevantes do universo subaquático. Entre os convidados nacionais e internacionais sobressaem nomes como Becky Schott (fotógrafa inspiracional), Carolina Schrappe (recordista de mergulho livre), Jonathan Bird (cinematógrafo premiado), Karen Van Den Oever (recordista mundial de mergulho profundo em gruta), Kirk Krack (Presidente e Fundador da Performance Freediving International), Nuno Sá (repórter de imagem em documentários subaquáticos), Paula Lima (bióloga marinha com especialização em robótica), Phill Short (mergulhador profissional e explorador), entre outros, que irão partilhar as suas experiências e relatar algumas das suas aventuras.

O evento conta também com um Brands Day, um dia inteiramente dedicado às marcas, cujo propósito consiste em reforçar a sua importância, impacto e estratégia para a economia do território do mergulho.

O início desta edição é marcado pela realização de dois workshops, sobre Desempenho Humano e Organizacional e Fatores Humanos e Habilidades Não-Técnicas, que irão decorrer na Base Naval do Alfeite e contam com a presença de representantes da Marinha Portuguesa.

Por fim, aquela que é considerada a mais relevante coleção de fotografia subaquática, no setor do mergulho, a Underwater Photography Collection Exhibition, estará também exposta no Diving Talks com a possibilidade da revelação de algumas das mais fantásticas histórias por detrás de cada captura.

Os cinco locais apotados são:

Destroço do U-1277
O U1277 consiste num submarino nazi afundado ao largo do Porto, mais especificamente em Matosinhos, e que, atualmente, proporciona o mais icónico mergulho em destroço de Portugal. A história deste submarino remonta ao final da II Guerra Mundial quando, após a rendição da Alemanha e a ordem para se dirigirem ao porto aliado mais próximo da sua localização, a tripulação optou por afundar o submarino perto da costa de um país neutro, por forma a zelar pela sua segurança e prevenir a captura por mãos inimigas. Assim, a tripulação saltou para o mar, abriu as válvulas e afundou a embarcação. Apesar deste submarino representar a derrota da Alemanha, os seus tripulantes foram resgatados e acolhidos pelos pescadores da praia das Angeiras.

Sesimbra
A estreita ligação de Sesimbra ao mar remonta à atividade piscatória que, durante várias gerações, consistiu na principal ocupação dos seus habitantes. Com uma localização privilegiada, numa baía virada a Sul, Sesimbra possibilita a prática de mergulho durante praticamente todo o ano, bem como de outras atividades marítimo-turísticas. Inúmeros são os lugares, ao largo de Sesimbra, marcados pela incrível beleza do fundo do mar, podendo-se destacar a biodiversidade destes ecossistemas como foco principal desta paisagem.

Santa Maria
Também os Açores oferecem inesquecíveis experiências de mergulho, com destaque para os encontros com as grandes mantas e os ainda maiores tubarões baleia, aqueles que são considerados os maiores peixes do mundo. A ilha de Santa Maria, também conhecida como as Caraíbas portuguesas, é considerada um dos melhores locais da Europa para a prática de mergulho, o que se deve, essencialmente, à possibilidade de partilhar o momento com seres vivos impressionantes. Entre os diversos locais emblemáticos, destacam-se o Ilhéu das Formigas e a Baixa do Ambrósio.

Corveta na Madeira
Após ter estado ao serviço da Marinha Portuguesa durante 43 anos, a embarcação Afonso Cerqueira, foi submergida na costa da Madeira. A corveta, agora apenas visitada por peixes e mergulhadores encontra-se a 25 metros de profundidade no Parque Marinho do Cabo Girão e constitui um recife artificial que visa potenciar o aumento de biodiversidade na zona oeste da ilha.

Corveta em Porto Santo
Também no arquipélago da Madeira, mas já na baía de Porto Santo existe uma outra embarcação afundada propositadamente pela mão do homem. A corveta General Pereira d’Eça, antigo navio da Armada Portuguesa, foi afundada em 2016 com o intuito de criar um recife artificial na região. O projeto, pioneiro em Portugal, é hoje um aclamado local de visita para a comunidade de mergulhadores.

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Governo aprova redução de 30% nas portagens eletrónicas no interior e onde não há alternativas

O decreto-lei aprovado em Conselho de Ministros prevê uma redução de 30% nas portagens do interior do país e do Algarve, nomeadamente na A22 – Algarve; A23 – IP e Beira Interior; A24 – Interior Norte; A25 – Beiras Litoral e Alta; A4 – Transmontana e Túnel do Marão; A13 e A13-1 Pinhal Interior.

Inês de Matos

O Governo aprovou esta quinta-feira, 28 de setembro, em Conselho de Ministros, a redução de 30% do valor a cobrar nos lanços e sublanços das autoestradas com sistemas de portagem exclusivamente eletrónicos dos territórios do interior do país, assim como nas zonas onde não existem vias alternativas.

“Foi aprovado o decreto-lei que procede à criação de um regime de redução no valor das taxas de portagens cobradas aos utilizadores nos lanços e sublanços das autoestradas com sistemas de portagem exclusivamente eletrónicos dos territórios do interior do país, bem como naqueles onde não existem vias alternativas ou as existentes não permitem um uso em qualidade e segurança”, lê-se no comunicado divulgado pelo Conselho de Ministros.

O decreto-lei prevê, desta forma, uma redução de 30% no valor cobrado nas portagens do interior do país e do Algarve, nomeadamente na A22 – Algarve; A23 – IP e Beira Interior; A24 – Interior Norte; A25 – Beiras Litoral e Alta; A4 – Transmontana e Túnel do Marão; A13 e A13-1 Pinhal Interior.

Recorde-se que esta era uma medida há muito pedida pelas empresas algarvias e do interior do país, nomeadamente por parte do setor do turismo, que olhava para estas portagens como um impedimento à existência de uma maior procura turística nestes territórios.

Em julho, Ana Abrunhosa, ministra da Coesão Territorial, já tinha revelado que o Governo estava a trabalhar num programa para a redução das portagens, que deveria ser apresentado “muito brevemente” e que abrangeria as ex-SCUT, assim como a Via do Infante, no Algarve.

Na altura, a governante considerou que “reduzir as portagens vai contra aquilo que são as orientações de descarbonização” mas lembrou que esta decisão “se justifica nestes territórios” do interior, onde existem graves problemas de mobilidade e de acessibilidade.

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Coimbra vai criar mais de 200kms de ciclovias

A Câmara Municipal de Coimbra apresentou, recentemente, um plano que prevê a criação de mais de 200kms de ciclovias no concelho.

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O Plano Municipal de Ciclovias de Coimbra prevê a criação de 209 quilómetros de novas ciclovias no concelho, num projeto que deverá ter um prazo de implementação de, pelo menos, 10 anos. Vai adicionar à atual rede que já conta com 26kms.

Trata-se de uma iniciativa que, segundo a vereadora da Mobilidade e Transportes da CM de Coimbra, Ana Bastos, irá provocar “uma reformulação completa da cidade”.

O documento prevê uma rede de 110 quilómetros de ciclovias estruturantes, vias voltadas para os grandes movimentos, que podem ter potencial de captação de maior quantidade de ciclistas e que ligam a cidade, entre grandes pontos de origem e grandes pontos de atração, e 125 quilómetros de rede local.

O plano municipal implica um investimento de cerca de 25 milhões de euros, mas os custos poderão ser mais avultados, caso estejam associados à requalificação de infraestruturas subterrâneas, referiu a vereadora. De acordo com Ana Bastos, a concretização da rede estará muito dependente de financiamento, criticando o facto de o Governo ter lançado, em 2019, a Estratégia Nacional para a Mobilidade Ativa Ciclável sem um pacote financeiro associado. A vereadora da CM de Coimbra espera agora que o próximo quadro comunitário possa dar “resposta a esse desiderato”, por forma a poder começar a executar o plano traçado.

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Coimbra tem novo plano estratégico para o desenvolvimento do turismo para os próximos 3 anos

A Câmara Municipal de Coimbra acaba de apresentar o plano seu estratégico para o desenvolvimento do turismo que integra 70 ações que devem ser executadas nos próximos três anos e propõe uma série de medidas estratégicas para reafirmar a marca de Coimbra.

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A sessão teve lugar no Convento de São Francisco e contou com a intervenção de Francisco Veiga, vice-presidente da Câmara Municipal de Coimbra e de Ana Moita Francisco, consultora externa que presta apoio à Divisão de Turismo do município. José Manuel Silva, presidente da CMC encerrou os trabalhos, que decorreram no Dia Mundial do Turismo, integrados na Coimbra Invest Summit.

Um dos grandes objetivos deste novo plano passa por “consolidar e reafirmar Coimbra como destino turístico atrativo e inovador, no contexto nacional e internacional”, indica o documento, reforçando a notoriedade do destino, descentralizando a procura turística, diversificando a oferta de produtos turísticos, e melhorando a experiência do visitante.

O plano de ação traça as orientações estratégicas para o desenvolvimento turístico da cidade nos próximos três anos e propõe, entre outras medidas, a criação de um Coimbra Card, de um Museu da História da Cidade, de um espaço de criação artística, o reforço da sinalética turística e da rede WiFi, e a criação e afirmação da marca Coimbra

Depois da apresentação da estratégia, decorreu uma mesa-redonda, moderada por Filipe Carvalho, da Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra, que contou com a participação de António Fontes, especialista em planeamento e estratégia turística, Armando Carvalho, com experiência na afirmação de marcas territoriais com base em redes colaborativas e Elisabeth Kastenholz, especialista em marketing e estratégia turística.

O plano está assente em cerca de 70 ações e atividades organizadas de acordo com cinco eixos estratégicos, designadamente Coimbra e Património, Coimbra e Eventos, Comunicação e Promoção, Capacitação e Inovação. A proposta de implementação destas ações assenta em três âmbitos: as que estão já em desenvolvimento pela Divisão de Turismo, aquelas cuja implementação está a ser preparada, e as que necessitam de apoio e articulação com os agentes económicos e turísticos de Coimbra, bem como outras entidades.

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São indicadas diversas ações para cada eixo estratégico no Plano de Ação Turístico para o triénio 2023-2025. No primeiro eixo, Coimbra e Património, destaque para a proposta de criação de um cartão único de visitante – Coimbra Card – que agregue a oferta turística da cidade (entrada em museus, espaços culturais e experiência de fado de Coimbra, entre outras). Ainda neste capítulo, menção à criação de um Museu da História da Cidade, com recurso à interatividade digital.

Já relativamente ao segundo eixo, Coimbra e Eventos, propõe-se a criação de um espaço de experimentação cultural/musical/artística para novos talentos e integração dos mesmos na agenda cultural da cidade, assim como a uma aproximação a promotoras nacionais e internacionais para a realização de eventos desportivos, concertos ou outros espetáculos culturais. No que diz respeito ao terceiro eixo, Comunicação, o estudo aponta a necessidade da criação da marca Coimbra e o reforço da sinalética com informação turística, assim como a colaboração com influenciadores digitais para promoção do território.

No quarto eixo, Capacitação, uma das propostas passa pela criação de programas de voluntariado jovem na época do verão, onde os participantes colecionam horas de trabalho e possam depois trocá-las por vantagens em eventos ou entradas em espaços. Por último, no eixo Inovação, o estudo aponta, entre outras medias, para o reforço da qualidade e da cobertura de rede WiFi gratuita da cidade e na candidatura de Coimbra a European Capital of Smart Tourism – União Europeia.

O estudo aponta como pontos fortes de Coimbra a diversidade e a riqueza do património material e imaterial, classificado pela UNESCO, um ecossistema empreendedor altamente competitivo e ativo e infraestruturas diversificadas para eventos culturais, de entretenimento e desportivos.

Por sua vez, são indicados como aspetos menos positivos as dificuldades na criação de novos itinerários e pacotes turísticos, o baixo nível de inovação na experiência turística e a sinalização e informação turística no contexto urbano.

Outras fraquezas que Coimbra ainda enfrenta no que diz respeito ao turismo, conforme enumeradas pelo plano, são a limitação ao nível da oferta hoteleira de elevada qualidade, falta de atratividade na zona da baixa da cidade (centro histórico) com uma degradação acrescida, comunicação e promoção nacional e internacional aquém das suas potencialidades.

Quanto às oportunidades, o documento realça a crescente procura por destinos com distinções e certificações como por exemplo património da humanidade da UNESCO, procura por destinos menos densos e bleisure, e turismo de negócios.

Está ainda identificado que, a afirmação de Coimbra como destino de excelência nacional e internacional carece de alguns requisitos centrais: Mobilização de parceiros e stakeholders públicos e privados para uma implementação participada; A qualificação dos recursos e das infraestruturas base, assim como a capacitação dos recursos humanos ao longo de toda a cadeia de valor; O desenvolvimento de processos e de estruturação de produto turístico; A promoção e comunicação de Coimbra como destino privilegiado para os segmentos turísticos âncora que lhe estão associados.

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Inscrições para o Festuris terminam em outubro

O Festuris – Feira Internacional de Turismo de Gramado vai ter lugar entre 9 a 12 de novembro, no Serra Park, em Gramado, e as inscrições encontram-se a decorrer, encerrando a 15 de outubro.

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As inscrições para a 35.ª edição do Festuris, Feira Internacional de Turismo de Gramado, que vai ter lugar entre 9 a 12 de novembro, no Serra Park, em Gramado, estão a decorrer e terminam a 15 de outubro, informou a organização do certame, em comunicado.

As inscrições são gratuitas para agentes de viagens e guias de turismo, e podem ser realizadas online aqui.

Segundo a organização da feira, a edição deste ano do Festuris conta com mais de 2.700 marcas em exposição, 40 destinos internacionais representados e espera receber mais de 15.000 participantes, sendo reconhecido como o “grande evento de negócios turísticos das Américas, há mais de 30 anos”, e o melhor certame para “efetivar negócios e ampliar a rede de contatos”.

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Lançado guia de boas práticas para gestão e monitorização de áreas marinhas protegidas

O Ispa-Instituto Universitário e o MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente acabam de lançar, em formato digital, o “Guia de Boas Práticas para a Gestão e Monitorização de Áreas Marinhas Protegidas”.

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Esta ferramenta resulta do projeto BiodivAMP, que teve como grande objetivo o desenvolvimento de ferramentas para ajudar a monitorizar e proteger a biodiversidade em Áreas Marinhas Protegidas ao longo da costa portuguesa, que devido, nomeadamente ao aumento da temperatura global, da poluição e da sobrepesca causaram um grande desequilíbrio nos ecossistemas marinhos.

Este guia pretende ser uma ferramenta prática, útil e acessível a todos os intervenientes na gestão de Áreas Marinhas Protegidas (AMP), e baseia-se em informação científica sobre boas práticas na gestão e monitorização de AMP.

Neste documento é possível encontrar, de forma simplificada e acessível, um manual que permitirá obter suporte político e financeiro, identificar lacunas de informação, desenvolver um plano de comunicação, criar lista de objetivos para monitorização ou ainda rever e adaptar o plano aos recursos disponíveis. Todas estas ferramentas contribuem para facilitar a avaliação do progresso face aos objetivos e utilizar os resultados obtidos em processos de gestão adaptativa, melhorando, assim, a gestão a cada novo ciclo.

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Programa Revive e vários projetos portugueses entre os finalistas dos prémios ECTN

São os únicos prémios europeus de Turismo Cultural desde 2014. Na 10ª edição, a cerimónia oficial que dará a conhecer os projetos vencedores, terá lugar a 19 de outubro, em Pafos, Chipre.

A votação pública para os prémios Destinos Turísticos Culturais Sustentáveis, promovidos pela ECTN (European Cultural Tourism Network) encerra dia 18 outubro 2023, às 11h00. O Programa Revive e outros projetos com entidades portuguesas envolvidas estão entre os finalistas em várias categorias, revela o Turismo de Portugal na sua página oficial.

Estes prémios aumentam a visibilidade dos destinos de turismo cultural europeus, criam uma plataforma para compartilhar experiências e conhecimentos e promove networking entre destinos. Destinam-se a destinos turísticos de toda a Europa, permitindo-lhes mostrarem os seus resultados no turismo cultural sustentável em várias categorias selecionadas todos os anos, e são atribuídos a realizações de destinos turísticos culturais que tenham produzido resultados significativos relacionados com a melhoria da experiência do visitante, respeitando as tradições e envolvendo as comunidades locais anfitriãs.

Os prémios são organizados desde 2014 pela ECTN (European Cultural Tourism Network) em torno de temas anuais, em benefício dos destinos, comunidades, associações, empresas, cidadãos e visitantes.

A edição 2023 dos prémios ‘Destino de Turismo Cultural Sustentável’ conta com a parceria da Europa Nostra, a European Travel Commission e o NECSTouR, no âmbito da ‘Capital Europeia do Turismo Inteligente Pafos 2023’ e da ReInHerit Horizon2020.

Os finalistas foram selecionados de acordo com 6 categorias: Digitalização e transição digital no Turismo Cultural Sustentável; História e Património; Património ribeirinho; Produtos Turísticos Temáticos Transnacionais, incluindo Rotas Culturais Europeias (envolvendo pelo menos 2 países europeus, não necessariamente vizinhos); Turismo Religioso, Peregrino e Espiritual; Competências Tradicionais, Artesanato e Criatividade.

Os vencedores são reconhecidos como exemplos de excelência que inspiram outros destinos turísticos e estimulam o desenvolvimento de iniciativas de turismo cultural inteligentes e sustentáveis. Os galardoados serão anunciados numa cerimónia oficial que se realizará durante a 16.ª Conferência Internacional de Turismo Cultural subordinada ao tema “Turismo Inteligente – Destinos Inteligentes: Património Cultural e Criatividade, Digitalização, Sustentabilidade” que decorrerá de 18 a 21 de outubro,em Pafos, Chipre .

De acordo com ECTN, o turismo cultural é o setor do turismo europeu que mais cresce e pode contribuir tanto para a sustentabilidade e a competitividade do turismo na União Europeia e fora dela, bem como para o futuro sustentável dos bens culturais, dos sítios patrimoniais e das comunidades locais.

Sobre o autorCarolina Morgado

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