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Turismo

“Não há desenvolvimento sem conhecimento”, afirmou Nuno Fazenda na apresentação pública da Plataforma Nacional de Turismo

Na apresentação da Plataforma Nacional de Turismo (PNT), os responsáveis deixaram a certeza que podem contar com a plataforma para “fazermos crescer o Turismo no nosso país e levá-lo mais longe em termos internacionais”.

Carolina Morgado
Turismo

“Não há desenvolvimento sem conhecimento”, afirmou Nuno Fazenda na apresentação pública da Plataforma Nacional de Turismo

Na apresentação da Plataforma Nacional de Turismo (PNT), os responsáveis deixaram a certeza que podem contar com a plataforma para “fazermos crescer o Turismo no nosso país e levá-lo mais longe em termos internacionais”.

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“É isso que queremos aportar às empresas e às organizações, do ponto de vista da Plataforma”, assegurou Carlos Costa, presidente da Direção da PNT e Professor Catedrático da Universidade de Aveiro”, para adiantar que “toda a estrutura e o trabalho feito até agora é uma afirmação que deixamos, que o Governo, o país, e as empresas podem contar com esta Plataforma. Gostamos de dizer que queremos também contar com vocês, lado a lado, para fazermos crescer o Turismo no nosso país e levá-lo mais longe em termos internacionais”.

A Plataforma Nacional de Turismo, apresentada publicamente esta quinta via online, contou com intervenções, para além do secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda e do Professor Carlos Costa, do Professor Catedrático da Universidade do Algarve, João Albino Silva e da secretária-geral da AHRESP, Ana Jacinto, presidente da Assembleia Geral e vice-presidente da Direção da PNT, respetivamente.

A Plataforma Nacional de Turismo (PNT), como foi revelado por Carlos Costa e João Albino, é uma associação de direito privado sem fins lucrativos que integra 125 associados fundadores, incluindo todas as universidades e um grande número dos Institutos Politécnicos com cursos na área do turismo, todos os professores catedráticos da área do turismo do país, a maioria dos investigadores nacionais da área do turismo e todas as organizações nacionais empresariais da área do turismo, bem como organizações de nível regional e local. Assim, investigadores e empresas juntam-se para produzir conhecimento.

Na sessão foram apresentadas a estrutura da associação, a fundamentação da sua criação, os seus objetivos e trabalhos em curso.

Esta que foi considerada pelos presentes como “iniciativa única a nível mundial”, pretende sensibilizar, apoiar e mobilizar a sociedade civil no sentido de contribuir para o desenvolvimento das atividades turísticas, tão relevantes para o desenvolvimento socioeconómico de Portugal,

promover iniciativas de investigação, desenvolvimento, inovação e discussão, que contribuam para a implementação de novas orientações de política, estratégia e ações para o turismo nacional.

Segundo Carlos Costa a PNT vai trabalhar sobre questões que, se não forem abordadas, podem tornar-se problemas para o país com o crescimento do turismo, como a sustentabilidade e a qualidade do emprego. Neste sentido, a associação quer contribuir através dos seus think-tanks com debates profundos e abrangentes de temas específicos do turismo nacional, tais como: localização do aeroporto; cultura e património; educação e formação; sustentabilidade; investigação e inovação; ou turismo em ilhas. Igualmente, conforme foi garantido pelo seu presidente, pretende realizar projetos de investigação e inovação aplicados em áreas como rede de conhecimento e informação; recursos humanos; governança, território e digitalização; e grandes desafios societais.

Tanto Carlos Costa como João Albino lembraram que com o turismo a crescer em Portugal, há desafios que se colocam, que exigem conhecimento e estudos partilhados. No entanto, o presidente da PNT “a Plataforma não vem para duplicar nem ocupar espaços existentes”.

Por sua vez, Ana Jacinto destacou a importância das redes colaborativas e o papel das academias por isso a adesão da AHRESP desde a primeira hora, que considerou “crucial”. A AHRESP “lida com empresas e é preciso converter dados em informação e informação em conhecimento”.

Ao encerrar a sessão, Nuno Fazenda, saudou a criação desta associação que vai também de encontro aos objetivos da estratégia do Governo sobre o Turismo, e que passam valorização do território, empresas, qualificações, transição digital e climática, e promoção turística, “matérias que devem ser objetos de aperfeiçoamento e de conhecimento”.

 

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Conheça “Os Melhores Hotéis de Cinco Estrelas” nomeados para os Publituris Portugal Travel Awards 2023

Na 18.ª edição dos Publituris “Portugal Travel Awards 2023”, os principais prémios do turismo nacional contam com 174 nomeados, que concorrem num total de 22 categorias. Para “Melhor Hotel de Cinco Estrelas” há nove nomeados.

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Na 18.ª edição dos Publituris “Portugal Travel Awards 2023”, os principais prémios do turismo nacional contam com 174 nomeados, que concorrem num total de 22 categorias.

Conheça os nomeados na categoria de “Melhor Hotel de Cinco Estrelas”:

Casa de São Lourenço
Conrad Algarve
InterContinental Porto – Palácio das Cardosas
Les Suites at the Cliff Bay
Montebelo Vista Alegre
Palácio Ludovice Wine Experience Hotel
Pedras do Mar
Quinta da Comporta
W Algarve

Os vencedores serão conhecidos no dia 6 de julho de 2023, a partir das 19h00, no Montebelo Mosteiro de Alcobaça Historic Hotel, em Alcobaça.

Poderá votar em https://premios.publituris.pt/travel/2023/

Os Publituris “Portugal Travel Awards 2023” têm como Main Sponsor o Novo Banco, contando com a NOS SGPS, Nescafé, Grupo Visabeira e MAWDY como patrocinadores, o apoio da Turismo Centro de Portugal e da Câmara Municipal de Alcobaça, e com a GR8 Events, Movielight, Multislide e Workgroup – Publicidade como parceiros.

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Saiba quem são os nomeados para “Melhor Cadeia Hoteleira” dos Publituris Portugal Travel Awards 2023

É a categoria com mais nomeações nos Publituris Portugal Travel Awards 2023. No total são 11 os nomeados para “Melhor Cadeia Hoteleira”.

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Na 18.ª edição dos Publituris “Portugal Travel Awards 2023”, os principais prémios do turismo nacional contam com 174 nomeados, que concorrem num total de 22 categorias.

Conheça os nomeados na categoria de “Melhor Cadeia Hoteleira”:

Eurostars
Hoti Hotéis
Marriott International
Minor Hotels
Montebelo Hotel&Resorts
NAU Hotels
Pestana Hotel Group
PortoBay Hotels & Resorts
SANA Hotels
The Editory Collection Hotels
Vila Galé Hotéis

Os vencedores serão conhecidos no dia 6 de julho de 2023, a partir das 19h00, no Montebelo Mosteiro de Alcobaça Historic Hotel, em Alcobaça.

Poderá votar em https://premios.publituris.pt/travel/2023/

Os Publituris “Portugal Travel Awards 2023” têm como Main Sponsor o Novo Banco, contando com a NOS SGPS, Nescafé, Grupo Visabeira e MAWDY como patrocinadores, o apoio da Turismo Centro de Portugal e da Câmara Municipal de Alcobaça, e com a GR8 Events, Movielight, Multislide e Workgroup – Publicidade como parceiros.

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Enoturismo: Herdade da Malhadinha Nova e Azores Wine Company galardoados

A Herdade da Malhadinha Nova foi distinguida como “Melhor Enoturismo de Portugal” e “Melhor Hospitalidade”, enquanto a Azores Wine Company arrecadou o galardão de “Melhor Projeto Sustentável” na 2ª edição dos Prémios Nacionais de Enoturismo.

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Nomeados para a categoria principal – o prémio “Melhor Enoturismo de Portugal” –, estavam três projetos d’ O Apartamento:  Azores Wine Company, Quinta de Ventozelo e a Herdade da Malhadinha Nova, tendo sido esta última a vencedora, pela segunda vez consecutiva, deste que é já considerado o mais importante Prémio Nacional de Enoturismo.

Nas restantes categorias e diplomas de mérito também foram premiadas empresas e pessoas de outras regiões nacionais que se destacaram pela excelência de serviço.

A cerimónia da segunda edição do Prémio Nacional de Enoturismo APENO / Ageas Seguros 2023 decorreu no Hotel Convento de São Paulo, no Redondo. Um evento que distinguiu as melhores empresas, práticas e projetos enoturísticos em Portugal.

Os vencedores das 14 categorias foram os seguintes: Melhor Sala de Provas (Niepoort); Melhor Empresa Turística (WINEnROUTE); Melhor Projeto Inclusivo (Adega Mayor); Melhor Projeto Sustentável (Azores Wine Company); Melhor Restaurante (Bomfim 1896); Melhor Chefe de Cozinha (Miguel Laffan); Melhor Sommelier (Gonçalo Mendes); Melhor Profissional (Sofia Soares Franco); Melhor Estadia (Torre de Palma Wine Hotel); Melhor Loja (Quinta da Taboadella); Melhor Arte e Cultura (WOW – World of Wine); Melhor Inovação e Tecnologia (WOW – World of Wine); Melhor Hospitalidade (Herdade da Malhadinha); e Melhor Enoturismo de Portugal (Herdade da Malhadinha).

Este ano, foram ainda atribuídos seis diplomas de mérito e incentivo a pessoas que nas suas empresas se evidenciam pela entrega e pela excelência do serviço oferecido. Assim foram distinguidos Vanessa Ferreira (Quinta do Pôpa), David Borges (Adega da Vidigueira); Olena Cherkashyna (Enoport); Ana Reis (Quinta do Sanguinhal), Sónia Martins (Lusovini) e Jorge Afonso (Casa do Jôa).

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Luís Araújo sai. Carlos Abade é o novo presidente do Turismo de Portugal

Carlos Abade, novo presidente do Turismo de Portugal, assume funções a 20 de junho, depois de Luís Araújo, que liderava o Instituto Público desde 2016, ter apresentado a demissão.

Victor Jorge

O setor do turismo foi surpreendido esta sexta-feira, 2 de junho, com o pedido de demissão de Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal desde fevereiro de 2016, altura em que assumiu a liderança depois de substituir João Cotrim de Figueiredo no cargo.

A demissão do cargo de presidente do Turismo de Portugal, funções que deixa de exercer no dia 19 de junho, foi pedida pelo próprio, por razões pessoais, sendo que Luís Araújo não é o único a cessar funções no instituto responsável pela promoção turística de Portugal, já que no dia 22 de maio, cessou funções o vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, Filipe Silva, por ter terminado a respetiva designação em comissão de serviços.

Luís Araújo, que liderou o Instituto Público nos últimos sete anos, diz, em comunicado, que “dirigir o Turismo de Portugal foi dirigir uma equipa de excelência, uma equipa que está de parabéns pelo trabalho que tem vindo a ser realizado e que, certamente, irá continuar a demonstrar toda a sua capacidade de trabalho e de inovação em prol deste importante sector de atividade”.

Recorde-se que o Conselho de Ministros, de 25 de maio, aprovou um decreto-lei que altera a orgânica do Instituto do Turismo de Portugal e que, segundo comunicado divulgado após esse mesmo Conselho de Ministros, visa “garantir uma organização interna mais adequada aos atuais desafios e necessidades do setor”.

Nesse mesmo dia [25 de maio], Miguel Sanz, diretor-geral do Instituto de Turismo de España (Turespaña), sucedeu a Luís Araújo à frente da presidência da European Travel Commission (ETC) lugar que ocupou nos últimos três anos.

No dia 20 de junho, inicia funções um novo Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, I.P., assumindo Carlos Abade a presidência, integrando Lídia Monteiro, até agora diretora Coordenadora da Direção de Apoio à Venda do instituto, e Catarina Paiva, atualmente diretora do ISEG Executive Education, esse mesmo novo Conselho Diretivo, como vogais.

Teresa Monteiro mantém-se como vice-presidente do Turismo de Portugal, indicando o Ministério da Economia, em comunicado, que os novos elementos serão “nomeados em substituição, até conclusão dos procedimentos concursais para o preenchimento dos respetivos cargos, que serão abertos e anunciados a breve trecho”.

O novo presidente do Turismo de Portugal é licenciado em Direito, pela Universidade Internacional de Lisboa, e possui um Executive Master in Finance and Control pela Católica Lisbon School of Business & Economics.

Com mais de 25 anos de experiência profissional no turismo, tem exercido desde 2016 as funções de Vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, I.P., assumindo as competências relacionadas com a orientação e gestão do instituto nas áreas de apoio às empresas e ao investimento e na área financeira. Tem exercido, também, as funções de Vogal não executivo do Conselho de Administração da ENATUR – Empresa Nacional de Turismo, S.A., Vogal não executivo do Conselho de Administração da Turismo Fundos, SGOIC, S.A., Presidente do Conselho Geral do Fundo de Apoio ao Turismo e ao Cinema, Presidente do Conselho Geral do Fundo Revive Natureza e Vice-Presidente do Conselho Geral do FIEAE – Fundo Imobiliário Especial de Apoio às Empresas.

Lídia Monteiro é, desde 2014, diretora Coordenadora da Direção e Apoio à Venda do Turismo de Portugal com a responsabilidade pela promoção nacional e internacional do país enquanto destino turístico e pelo apoio à internacionalização das empresas turísticas nacionais. Tem a seu cargo os departamentos de Comunicação e Marketing Digital e de Marketing Territorial e Negócios e as Equipas de M&I e de Operações Turísticas.

É licenciada pela UTAD e com formação executiva em gestão e marketing pelo ESADE em Barcelona e em marketing digital pela Universidade Católica de Lisboa. Profissional de comunicação e marketing com uma vasta experiência de mais de 25 anos, tem integrado diversas comissões interministeriais e órgãos diretivos. Tem sido responsável pelas campanhas mais premiadas de promoção turística do país. Foi eleita Personalidade de Marketing do Ano em 2018 e Marketeer do Ano em 2022, pela Meios & Publicidade.

Por fim, Catarina Paiva é licenciada em Comunicação pela Universidade Católica Portuguesa, Pós-Graduada em Marketing pelo ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa e em Recursos Humanos pelo ISEG. Diplomada em várias Escolas de Negócio (Business Schools) em áreas de Gestão, Liderança e Gestão de Equipas e Negociação, tendo recebido formação em várias instituições nacionais e internacionais de referência, nomeadamente na Kellogg School of Management, em Chicago e no IE Business School, em Madrid.

Atualmente, é diretora de Formação no ISEG Executive Education, fazendo também parte da Direção Executiva, órgão que assegura a gestão corrente da instituição. Tem mais de 20 anos de experiência na área de desenvolvimento de Pessoas e Gestão de Formação de Executivos.

No comunicado emitido pelo Ministério da Economia pode ler-se que “estas nomeações refletem, por um lado, o reconhecimento do mérito de quadros do Turismo de Portugal, com provas dadas nos planos nacional e internacional e com um profundo conhecimento do setor, pela atribuição de novas e mais elevadas responsabilidades e, por outro, a integração de novas valências” O comunicado refere ainda que, “entende-se que se irá imprimir um novo impulso assente na continuidade, ao nível das políticas, da estratégia e da missão e valores do Turismo de Portugal”.

O ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, “reconhece o trabalho desempenhado por Luís Araújo, e pelo respetivo vogal, Filipe Silva, os quais contribuíram para a afirmação de um setor muito relevante para a economia nacional, o turismo, cujo trabalho e resultados podem servir de exemplo e inspiração a outros setores da economia”.

Já Nuno Fazenda, secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços (SETCS), saúda e louva o contributo e legado deixado por Luís Araújo e pela equipa que liderou, para um setor forte, que cresce em valor e em qualidade“.

O atual SETCS, que tomou posse no final de 2022, salienta ainda que o “reconhecimento internacional do destino Portugal e o seu crescimento muito se devem ao trabalho e competência do Turismo de Portugal” e, “mantendo o mesmo espírito e visão” diz “estar certo de que este novo Conselho Diretivo, altamente qualificado e com uma nova energia, saberá estar à altura dos desafios que se colocam ao setor”.

António Costa e Silva e Nuno Fazenda exprimem, ainda “igual agradecimento público e reconhecimento ao vogal cessante [Filipe Silva], pela forma dedicada, leal, empenhada e com sentido de serviço público com que desempenhou as suas funções, a que acrescem as suas qualidades humanas, pessoais e relacionais”.

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Comissão Regional da OMT para Europa avaliou o estado do turismo na região

Os líderes europeus do turismo estiveram reunidos de 31 de maio, até esta sexta-feira, 2 de junho, em Sófia (Bulgária) para promover planos partilhados para o futuro do setor.

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A 68ª reunião da Comissão Regional da OMT para a Europa, avaliou o estado atual do turismo na região e também reconheceu a importância vital da educação, emprego e investimentos para uma sociedade mais inclusiva e futuro sustentável.

Para o secretário-geral da OMT, Zurab Pololikashvili, “o turismo europeu está a recuperar fortemente e a caminho de regressar aos níveis pré-pandémicos até o final do ano”. Assim, disse: “Este é exatamente o momento de intensificar os nossos esforços para transformar o nosso setor, com uma força de trabalho qualificada e investimentos adequados vitais para torná-la mais resiliente, sustentável e inclusiva.”

Os membros europeus, representando 40 países, incluindo ministros e vice-ministros do Turismo concentram-se nas principais prioridades promovidas pela OMT, que passam pelo emprego, educação, investimentos e sustentabilidade.

Em relação ao emprego, a OMT continua a apoiar as instituições da União Europeia no contexto do Ano Europeu das Competências, com a fase de co-implementação do Caminho de Transição da UE para o Turismo agora em andamento para requalificar a força de trabalho do turismo da União Europeia.

No que diz respeito à educação, os membros foram atualizados sobre a criação de um primeiro Bacharelado em Gestão de Turismo Sustentável, em parceria com a Lucerne University of Applied Arts and Sciences, e para lançar um kit de ferramentas projetado para ajudar a tornar o turismo uma disciplina nas escolas de ensino médio em todo o mundo.

Identificada como uma prioridade chave para o setor, os investimentos, a OMT preparou o palco para o Dia Mundial do Turismo 2023 (27 de setembro) com o tema ‘Investimentos Verdes’ e também antecipou o Fórum de Investimento em Turismo da OMT (Yerevan, Armênia, setembro de 2023).

Por outro lado, a OMT continua a orientar os esforços de ação climática do turismo global, os principais trabalhos incluem a Iniciativa Global de Plásticos de Turismo (49 signatários até o momento, sendo 17 de países europeus) e a Declaração de Glasgow sobre Ação Climática no Turismo (mais de 800 signatários até o momento, de metade da Europa).

Aderindo às obrigações estatutárias da Organização, os membros concordaram que a Ucrânia atuará como presidente da Comissão para a Europa no período de 2023 a 2025, enquanto a Grécia e a Hungria serão os vice-presidentes, que o Dia Mundial do Turismo 2024, assinalado sob lema “Turismo e Paz”, será oficialmente organizado pela Geórgia, e que a Comissão se reunirá no Uzbequistão este outono para sua 69ª reunião e na Albânia em 2024 para sua 70ª reunião.

Portugal eleito para os Comités das Estatísticas e da Sustentabilidade (2023-2027) da OMT

Entre os principais temas da 68.ª Reunião da Comissão para a Europa da Organização Mundial do Turismo estiveram as eleições para o Conselho Executivo (2023-2025) e órgãos subsidiários para o período 2023-2027.

Segundo o Turismo de Portugal, em 2023, quatro dos países europeus que são membros do Conselho Executivo terminaram o seu mandato; França, Itália, Portugal e Turquia. Foram eleitos para o período 2023-2025 a Chéquia, Itália, Lituânia e Bulgária e o Azerbaijão (eleito em substituição da Rússia). Neste mandato, Portugal não se candidatou ao Conselho Executivo.

O nosso país candidatou-se sim, de acordo com a mesma fonte, ao Comité de Estatísticas (2023-2027) tendo sido eleito conjuntamente com a Áustria e ao Comité da Sustentabilidade (2023-2027) tendo sido eleito conjuntamente com a Croácia.

A OMT tem seis comissões regionais (África, Américas, Leste Asiático e Pacífico, Europa, Médio Oriente e Sul da Ásia). As comissões reúnem-se pelo menos uma vez por ano e são compostas por todos os membros (Portugal integra a Comissão para a Europa) e associados daquela região. Os membros afiliados da região participam como observadores.

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Saiba quem são os nomeados na categoria de “Melhor Companhia de Cruzeiros” nos Publituris Portugal Travel Awards 2023

Conheça os nomeados na categoria de “Melhor Companhia de Cruzeiros” nos Publituris Portugal Travel Awards 2023.

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Os Publituris “Portugal Travel Awards 2023” estão lançados.

Conheça os nomeados na categoria de “Melhor Companhia de Cruzeiros”:

Costa Cruzeiros
Cunard Line
Holland America Cruise Line
MSC Cruzeiros
Norwegian Cruise Line
Princess Cruises
Royal Caribbean International

Os vencedores serão conhecidos no dia 6 de julho de 2023, a partir das 19h00, no Montebelo Mosteiro de Alcobaça Historic Hotel, em Alcobaça.

Poderá votar em https://premios.publituris.pt/travel/2023/

Os Publituris “Portugal Travel Awards 2023” têm como Main Sponsor o Novo Banco, contando com a NOS SGPS, Nescafé, Grupo Visabeira e MAWDY como patrocinadores, o apoio da Turismo Centro de Portugal e da Câmara Municipal de Alcobaça, e com a GR8 Events, Movielight, Multislide e Workgroup – Publicidade como parceiros.

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E os nomeados para “Melhor Rede de Agências de Viagens” nos Publituris Portugal Travel Awards 2023 são?

São sete as redes de agências nomeadas na respetiva categoria nos Publituris Portugal Travel Awards 2023.

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Na 18.ª edição dos Publituris “Portugal Travel Awards 2023”, os principais prémios do turismo nacional contam com 174 nomeados, que concorrem num total de 22 categorias.

Conheça os nomeados na categoria de “Melhor Rede de Agência de Viagens”:

Airmet
B travel
Bestravel
GEA
Top Atlântico
Viagens Abreu
Viagens El Corte Inglés

Os vencedores serão conhecidos no dia 6 de julho de 2023, a partir das 19h00, no Montebelo Mosteiro de Alcobaça Historic Hotel, em Alcobaça.

Poderá votar em https://premios.publituris.pt/travel/2023/

Os Publituris “Portugal Travel Awards 2023” têm como Main Sponsor o Novo Banco, contando com a NOS SGPS, Nescafé, Grupo Visabeira e MAWDY como patrocinadores, o apoio da Turismo Centro de Portugal e da Câmara Municipal de Alcobaça, e com a GR8 Events, Movielight, Multislide e Workgroup – Publicidade como parceiros.

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MAWDY mantém seguro Covid-19

Depois de a OMS ter declarado que o vírus Covid-19 deixou de se configurar como emergência sanitária global, o produto Covid-19 da MAWDY mantém-se disponível.

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Depois da Organização Mundial da Saúde (OMS) ter declarado que o vírus Covid-19 deixou de se configurar como emergência sanitária global, salvaguardando, contudo, que o vírus ainda se mantém ativo, podendo surgir novas variantes com efeitos relativamente imprevisíveis, os seguros de viagem da MAWDY passam a cobrir os efeitos da doença provocada por Covid-19, sempre que a doença impossibilite o segurado de viajar ou exija o recurso a serviços médicos de assistência, mesmo que não seja contratado o produto específico para cobrir Covid-19.

Assim, o produto Covid-19 ainda se manterá disponível para subscrição, uma vez que podem existir autoridades estatais que ainda exijam a menção “Covid-19” no certificado de seguro.

Em comunicado, a seguradora refere que “a manutenção deste produto também se afigura relevante para salvaguardar situações no futuro em que novas variantes possam surpreender, pois só esta solução cobre a decisão de não viajar perante um teste positivo a Covid-19, ainda que a contração do vírus não acarrete complicações de saúde” (basta o teste positivo para ativar o seguro).

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“Portugal poderá funcionar como ligação importante não só para os portugueses, mas também para outros mercados europeus”

De visita a Portugal, Tasneem Motara, Membro do Conselho Executivo para o Desenvolvimento Económico de Gauteng (África do Sul) e responsável pelo setor do turismo, admitiu querer que o número de portugueses a visitar o país regresse ao período pré-pandémico. Para tal, a oferta de experiências várias é um dos pontos que destaca, embora reconheça que uma ligação direta feita pela TAP seria uma mais-valia.

Victor Jorge

Em 2019, foram 30.000 os portugueses que viajaram até à África do Sul, números que desceu nos anos da pandemia, registando-se já uma recuperação. A razão que leva os portugueses a viajar até à África do Sul são as pessoas. Contudo, Tasneem Motara reconhece que o país tem muito mais para oferecer, reconhecendo, contudo, que uma ligação aérea – com a TAP – acrescentaria mais turistas portugueses a visitar a África do Sul e sul-africanos a visitarem Portugal.

O interesse e importância da África do Sul é, de resto, confirmada pelo facto das comemorações Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas serem iniciadas pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, entre 4 e 8 de junho, para depois “viajarem” até Peso da Régua.

Como se comportou o turismo na África do Sul em 2022?
O ano de 2022 foi marcado pela recuperação. A COVID-19, naturalmente, tive um impacto forte no turismo do país, já que antes da pandemia tínhamos cerca de 10 milhões de visitantes, número que baixou para 5,7 milhões durante a pandemia. Atualmente, penso que conseguimos estabilizar o número acima dos seis milhões, mas a nossa intenção e objetivo é chegar, rápida e novamente, aos 10 milhões de turistas.

E o que irão fazer para atingir, novamente, esses 10 milhões?
Duas coisas. Primeiro, estamos com as baterias apontadas à organização de grandes eventos e mostrar a capacidade da África do Sul para a organização e realização dos mesmos. Por isso, a aposta está, claramente, virada para o MICE. Estamos, também, a olhar para os grandes eventos desportivos e estamos a trabalhar em duas iniciativas que, tendo sucesso, conseguiremos dar a volta nos próximos dois anos.

Nestes últimos tempos temo-nos dedicado a organizar eventos internacionais mais pequenos, de forma a ressuscitar a indústria, mas iremos apostar forte e agressivamente no MICE.

Quando diz eventos internacionais, são eventos globais ou africanos?
Globais, essa é a estratégia âncora. Para tal, apostamos num marketing agressivo e mostrar a nossa oferta local disponível.

Não nos podemos, contudo, esquecer que, tal como a maioria das economias, também a África do Sul foi impactada pela pandemia e, por isso, a capacidade dos consumidores gastarem foi restringida. Daí estarmos a promover a oferta local junto dos sul-africanos e dizer que, se não tiverem possibilidade de viajar no próximo ano ou dois, existe uma economia local para explorar e enriquecer.

O mercado português faz parte de um crescente centro de turismo europeu que impulsionou o crescimento de mais de 16% nas chegadas à África do Sul até o final de 2022

À (re)descoberta de um país
Em Portugal, durante a pandemia, muitos portugueses (re)descobriram o seu país. Isso também aconteceu na África do Sul?
Sim, o que a COVID fez foi dar uma maior perceção às pessoas do que o país, efetivamente, oferece, as possibilidades que têm em interagir com pessoas, natureza e experiências. E como diz, foi possível verificar que muitos descobriram ou redescobriram o seu próprio país.

Isto também ajudou, em muito, as Pequenas e Médias Empresas (PME) e a economia local. Fez com que as pessoas procurassem novas experiências e, fundamentalmente, experiências com sentido. É uma tendência, mas é uma boa tendência.

E essa procura é só nacional ou também continental?
Na verdade, a grande maioria dos 10 milhões de visitantes que tínhamos eram continentais. Conseguimos atrair muitos turistas durante o nosso verão que coincide com o inverno na Europa.

Os nossos principais mercados continuam a ser África, Europa, Américas, Australásia e Médio Oriente. Especificamente para os mercados europeus, registamos um aumento de mais de 16% no final de 2022, com destaque para o Reino Unido, Alemanha, França, Bélgica, entre outros.

É por isso que estamos em Portugal para, em primeiro lugar, registar a importância deste mercado e, em segundo lugar, incentivar os portugueses a visitar mais o nosso país e região, aumentar a estadia e, enquanto desfrutam da nossa hospitalidade, explorar as muitas oportunidades de investimento e de negócios, tornando a visita numa experiência “bleisure”.

É através das viagens de negócio que pretendem impulsionar o turismo na África do Sul?
Sim, mas não só. Notamos, de facto, que as pessoas nos visitam por motivos de negócio. Por isso, convidamos as pessoas a ficar mais um ou dois dias para conhecer as experiências sul-africanas.

O que registamos, também, é que as pessoas regressam e regressam com as famílias, já que a experiência foi agradável.

Também notamos que, com a pandemia, os investidores estão a olhar para novos mercados para fazer negócio, já que a pandemia forçou muita gente a reorientar os seus próprios negócios.

Sei que os portugueses adoram comida, apreciam vinhos. Por isso, oferecer uma boa experiência gastronómica é vital. Ligar essa experiência gastronómica à natureza, a cenários que só na África do Sul é possível ter, é importante

Criar, portanto, novas oportunidades?
Claro. E sendo a África do Sul um país em desenvolvimento, um dos BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – existem sempre novas oportunidades. Estamos sempre à procura de novas soluções para diversas crises e desafios. Temos uma grande população jovem e desempregada. Temos grandes oportunidades em diversas áreas como a agro-indústria, energia e, claro, turismo.

Por isso, dizemos, venham descobrir novas oportunidades de negócio e, depois, regressem e tragam as vossas famílias para viver experiências memoráveis e autênticas, interagir com os locais, com a natureza, com a cultura.

Mas durante a pandemia, quais foram os mercados com melhor performance?
Diria que continua a ser o africano, seguido do asiático e do europeu. Países como Portugal, Grécia, Bélgica e Itália possuem uma forte comunidade de expatriados. Lá está, é mais uma oportunidade a explorar.

O mercado português faz parte de um crescente centro de turismo europeu que impulsionou o crescimento de mais de 16% nas chegadas à África do Sul até o final de 2022. Gauteng tem uma forte comunidade portuguesa, facilitando o segmento de viagens para amigos e familiares. Este também é um incentivo para aqueles que desejam estabelecer os seus negócios e investimentos na África do Sul.

Nos últimos cinco anos, vimos um aumento nas viagens outbound da África do Sul para Portugal e destinos adjacentes, especificamente para turismo musical e atividades de intercâmbio cultural. Os nossos artistas de renome mundial estão constantemente nestes mercados, partilhando um pouco do excecionalismo sul-africano e do lifestyle de Gauteng.

Queremos fortalecer esses laços e garantir que milhões de grupos da geração Z e famílias possam visitar a África do Sul e Gauteng regularmente e interagir com o local original dessas ofertas musicais e culturais globais.

Os portugueses “africanos”
A África do Sul também beneficia do facto de existirem muitos portugueses em Angola e Moçambique. Qual a importância dessas comunidades para o turismo na África do Sul?
A África do Sul como líder de um grande bloco regional acredita no crescimento e desenvolvimento das economias regionais como forma de fortalecer a recuperação e integração económica continental.

Essas comunidades e países têm sido fundamentais no apoio e na luta contra o Apartheid e o domínio colonial. Lutámos lado a lado para conquistar a nossa independência e agora estamos juntos novamente na luta económica.

O turismo é aproximar pessoas e culturas. É sobre experiências partilhadas, momentos memoráveis e ligações e estes atributos têm sido uma constante nas nossas relações com as comunidades e povos de Moçambique e Angola.

Estas são as pessoas e os mercados que sustentam as nossas ofertas de compras, sempre presentes nos nossos eventos desportivos e musicais ao mesmo tempo que são um esteio para quem visita amigos e familiares.

Os dados mais recentes apontam para a existência de 150.000 portugueses a viver na África do Sul e na região da África Austral, de facto, existe uma das maiores comunidades de portugueses. Por isso, olhamos para estes dados com muita atenção, já que poderá representar um forte aliado na nossa estratégia.

Temos oferecido incentivos a outras companhias aéreas que também podemos apresentar à TAP. Mas o negócio terá de fazer sentido para ambos os lados

Mas a vossa intenção é levar os portugueses que moram nesses países à África do Sul ou os portugueses que moram em Portugal?
Ambos. Estamos a estudar o que, de facto, podemos oferecer, especialmente, à companhia aérea nacional, TAP. Temos reuniões marcadas que são sessões de follow-up e ver o que faz sentido para o negócio da TAP. Temos oferecido incentivos a outras companhias aéreas que também podemos apresentar à TAP. Mas o negócio terá de fazer sentido para ambos os lados. O que dizemos é, venham, testem a força da rota e do destino, analisem o comportamento da operação durante um ou dois anos com um voo direto. Portugal poderá funcionar como uma ligação importante não só para os portugueses, mas também para outros mercados europeus.

Mas a intenção é só levar portugueses a visitar a África do Sul ou também sul-africanos a visitar Portugal?
Claro que ambos. Portugal está a registar uma forte recuperação do turismo. Atualmente, e não está na época alta, Portugal está em alta. Por isso, nem quero imaginar na época alta. Mas na época baixa, a África do Sul é um destino com uma oferta muito vasta e rica a ser considerada pelos portugueses.

Se tivesse de apontar três fatores fundamentais para atrair turistas portugueses à África do Sul, quais seriam?
A África do Sul é um destino com uma boa relação custo-benefício que oferece diversos produtos e experiências de lazer e turismo de negócios à medida para diversos segmentos de mercado. Os turistas de hoje já não procuram o turismo tradicional. Já não procuram somente animais, montanhas, praia ou paisagens. Procuram momentos autênticos e memoráveis, procuram viagens com significado e propósito, esperam transformar a sua perspectiva por meio de experiências que mudam a vida.

Além disso, conectar e reconectar culturas e celebrar o triunfo da raça humana sobre adversidades e pandemias é o que todos nós precisamos fazer e a África do Sul está preparada para receber e oferecer esta jornada imersiva.

Denotam, portanto, novas tendências em quem vos visita?
Sim, claramente. Existe um muito maior interesse pela natureza, por experiências mais autênticas. Uma ligação maior com as comunidades locais que enrique quem nos visita.

Visitar somente as grandes cidades da África do Sul não é muito diferente de visitar as grandes capitais europeias como Paris, Londres ou Lisboa.

Não há experiência como ver as estrelas na natureza sul-africana ou dormir na selva. Isso é, na verdade, uma experiência única. Queremos afastar os turistas das grandes cidades e direcioná-los para outros locais, locais mais autênticos, onde poderão ter contacto com as comunidades locais, provar a gastronomia tradicional, viver a cultura, a história. E há muita coisa a acontecer nesses locais mais pequenos, distantes e diferentes.

A aposta está, claramente, virada para o MICE

Uma estratégia experiencial
Relativamente a Gauteng, a Entidade de Turismo tem um mandato duplo: posicionar Gauteng como um destino global através do marketing e promoção, bem como um destino competitivo, de valor, além de desenvolver produtos que respondem às exigências turísticas. Especificamente, o que Gauteng tem para oferecer? Quais são os principais atributos para atrair turistas?
A ‘Golden City Region’ de Gauteng é o principal centro industrial, empresarial, comercial e de entretenimento da África do Sul e de África, dotada de infraestrutura de classe mundial, turismo e ofertas de hospitalidade bem ancoradas na sua maior riqueza, os 15 milhões de residentes da província.

De safaris, a compras requintadas e de luxo, passeios em minas de diamantes, passeios inspirados na herança de Nelson Mandela, a um encontro com a sua ancestralidade humana e com o nosso Património Mundial, Gauteng continua a ser uma janela para as ofertas de turismo na África do Sul.

Mas Gauteng é um ponto turístico atraente per si ou representa mais um destino de stop-over?
Gauteng representa mais de 40% das chegadas internacionais na África do Sul e um dos três principais destinos de turismo doméstico. A qualidade de vida é excecional, património de classe mundial, condições climáticas excecionais, ofertas de valor para o turismo, com atrações, desportos e circuito de entretenimento internacionalmente aclamados que a tornam um destino preferido para visitantes internacionais e regionais.

Ao longo dos anos, vimos um forte aumento nos números de permanência na província, variando de nove a 12 dias no final de 2020. Os turistas prolongam a sua estadia em Gauteng porque podem associar a natureza autêntica do destino, à ampla variedade de ofertas turísticas, pois a região da cidade representa um caldeirão de culturas e nacionalidades em África.

Temos fortes comunidades chinesas, portuguesas, italianas, indianas, etíopes, a viver lado a lado, formando uma base sólida de mais de 15 milhões de residentes na província. Tudo isso torna-nos um destino atraente.

Quanto representa o setor do turismo de Gauteng em termos de PIB?
O turismo contribui com pouco mais de 4,8% em termos do PIB de Gauteng. O setor representa mais de 280.000 empregos diretos na província, com muitos outros empregos nos subsetores da cadeia de valor. Em termos de contribuição do turismo para a economia nacional, o setor é responsável por pouco menos de 4% do PIB total. Esta contribuição é superior à dos setores da agricultura e da construção, daí a centralidade da economia no Plano de Reconstrução e Recuperação do país.

E como é que o Turismo de Gauteng se alinha com a agenda do turismo nacional?
A agenda do turismo na África do Sul é guiada pela Estratégia Nacional do Setor de Turismo (National Tourism Sector Strategy – NTSS) com objetivos específicos de criar crescimento sustentável do PIB, criação sustentável de empregos, crescimento económico inclusivo e transformador, esforços para aumentar os gastos com chegadas (volume) de turismo, duração das estadias, dispersão geográfica, contenção da sazonalidade e promoção da transformação.

Esta agenda está interligada com a visão “Growing Gauteng Together” (GGT2030) e, especificamente, para Gauteng, a integração dos municípios como foco de recuperação económica e principais beneficiários do crescimento da economia.

Gauteng serve como principal ponto de entrada internacional para o país, abriga a segunda maior capital diplomática do mundo, a maior bolsa de valores de África, o aeroporto mais movimentado e a sede do governo nacional. Com sua enorme contribuição de 33% para o PIB do país, Gauteng é parte central no plano nacional de crescimento do turismo.

E no que difere esta nova estratégia da anterior?
A ‘Gauteng Tourism’ faz parte do plano de recuperação do turismo sul-africano, com o objetivo de garantir 30 milhões de chegadas ao país até 2030, conforme indicado pelo Presidente.

Da parte da província de Gauteng, o plano passa pela recuperação económica, criar empregos sustentáveis, pela reindustrialização e estar em pé de igualdade com a procura da economia partilhada.

Por isso, comunicar é fundamental. Compreender que uma abordagem única não funciona. Queremos que as pessoas entrem em África através da África do Sul e que permaneçam no nosso país. Por isso, desenvolvemos pacotes com outras províncias, de forma a que possam experienciar um dia na Cidade do Cabo, visitem e provem os nossos vinhos, que percebam que, num raio de 45 minutos de carro, podem, de facto, ter experiências enriquecedoras.

E existe capacidade hoteleira para tal?
Ainda possuímos muita oferta tradicional e, de facto, é algo em que o governo está a trabalhar para criar mais alternativas. Mas também é essa oferta tradicional que cria as experiências mais autênticas.

Daí darmos apoio a essa oferta tradicional para se promover, vender diversos pacotes, dar incentivos.

Como disse, uma abordagem única não funciona, temos de perceber o que é que um turista britânico, alemão, norte-americano, português procura quando nos quer visitar e tentar dar uma resposta apropriada. E queremos que essa resposta seja dada de forma que, quem nos visita, regresse.

E no caso português, por onde poderá passar essa oferta?
Sei que os portugueses adoram comida, apreciam vinhos. Por isso, oferecer uma boa experiência gastronómica é vital. Ligar essa experiência gastronómica à natureza, a cenários que só na África do Sul é possível ter, é importante.

Além disso, os portugueses gostam de se relacionar com os locais, conhecer a história, a cultura. Aliar tudo isto é o nosso desafio.

E quantos portugueses querem que visitem a África do Sul por ano?
O nosso objetivo é regressar aos 30.000 por ano de antes da pandemia. Naturalmente, que a isso acrescentamos os portugueses que vivem e trabalham em países como Angola e Moçambique e que, por razões familiares ou de negócio, viajam até à África do Sul.

 

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Sabe quem são os nomeados para “Melhor Operador Turístico” nos Publituris “Portugal Travel Awards 2023”?

Entre os nove nomeados para a 18.º edição dos Publituris “Portugal Travel Awards 2023” há alguns estreantes.

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Os Publituris “Portugal Travel Awards 2023” estão lançados.

Conheça os nomeados na categoria de “Melhor Operador Turístico”:

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Os vencedores serão conhecidos no dia 6 de julho de 2023, a partir das 19h00, no Montebelo Mosteiro de Alcobaça Historic Hotel, em Alcobaça.

Na 18.ª edição dos Publituris “Portugal Travel Awards 2023”, os principais prémios do turismo nacional contam com 174 nomeados, que concorrem num total de 22 categorias.

Poderá votar em https://premios.publituris.pt/travel/2023/

Os Publituris “Portugal Travel Awards 2023” têm como Main Sponsor o Novo Banco, contando com a NOS SGPS, Nescafé, Grupo Visabeira e MAWDY como patrocinadores, o apoio da Turismo Centro de Portugal e da Câmara Municipal de Alcobaça, e com a GR8 Events, Movielight, Multislide e Workgroup – Publicidade como parceiros.

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