Aviação deverá recuperar em 2024 com o desafio das emissões
O menor impacto da Covid-19 já se começa a fazer sentir na procura do setor da aviação. Contudo, a inflação e o rendimento disponível mais baixo surgiram como restrições ao crescimento futuro. Além disso, também o efeito dos custos de mitigação de CO2 no setor aéreo já começou a reconfigurar a procura a médio e longo prazo.

Victor Jorge
Nova edição: Associação de Turismo do Porto e Norte de Portugal, DS Travel, Japão e dossier Cruzeiros
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Em maio de 2020, a Bain & Company começou a fazer previsões regulares sobre a forma como a procura na aviação recuperaria dos efeitos da Covid-19. Neste momento, mesmo com a diminuição do impacto da pandemia sobre as viagens aéreas, a inflação e o rendimento disponível mais baixo surgiram como restrições ao crescimento futuro. Além disso, o efeito dos custos de mitigação de CO2 no setor aéreo já começou a reconfigurar a procura a médio e longo prazo.
De acordo com os dados agora divulgados pela Bain & Company, a procura por viagens aéreas prossegue o ritmo para superar os níveis de 2019 no próximo ano (2024).
Olhando para 2030, a Bain & Company prevê que a procura varie significativamente entre regiões geográficas.
Além disso, a consultora espera que o custo das companhias aéreas para mitigar as emissões de carbono provoque aumentos significativos nos preços dos bilhetes a partir de 2026.
“As companhias europeias têm menos espaço para reduzir os preços como estímulo à procura, dado a inflação dos custos, a concorrência das low-cost e a regulamentação mais rígida sobre o carbono”, refere os analistas da Bain & Company.
A Ásia tem claramente uma perspetiva mais sólida para o crescimento do rendimento disponível a longo prazo e as companhias low-cost também continuam a acelerar o seu crescimento.
As perspetivas para os voos de curto curso na América do Norte permanecem consideravelmente melhores do que as da Europa, conclui a análise da Bain & Company.