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Chanceler alemão diz que a TAP se “encaixa” [na Lufthansa]

De visita a Portugal, o Chanceler alemão, Olaf Scholz, esteve reunido com o primeiro-ministro português, António Costa, e um dos temas foi a TAP. A imprensa alemã destaca as conversações, referindo que, para Scholz, “as duas companhias se complementariam e criariam oportunidades de desenvolvimento”.

Victor Jorge
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Chanceler alemão diz que a TAP se “encaixa” [na Lufthansa]

De visita a Portugal, o Chanceler alemão, Olaf Scholz, esteve reunido com o primeiro-ministro português, António Costa, e um dos temas foi a TAP. A imprensa alemã destaca as conversações, referindo que, para Scholz, “as duas companhias se complementariam e criariam oportunidades de desenvolvimento”.

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De visita a Portugal para o 50.º aniversário do Partido Socialista, Olaf Scholz, Chanceler alemão, manteve conversações com o primeiro-ministro português, António Costa, sobre a TAP.

De regresso à Alemanha, Olaf Scholz admitiu que, “na minha opinião a coisa encaixa-se”, referindo-se, naturalmente, ao processo de privatização a que a TAP estará sujeita em breve.

De resto, a imprensa alemã refere que Scholz e Costa veem como “positiva” uma entrada da Lufthansa na TAP, salientando o Chanceler alemão que “as duas companhias se complementariam e criariam oportunidades de desenvolvimento”.

“A minha impressão é que se encaixa”, disse Scholz após uma conversa com Costa em Lisboa, salientando o primeiro-ministro português que “naturalmente que a Lufthansa é muito bem-vinda”.

No entanto, a imprensa alemã refere que António Costa também destacou que há concorrência e que, portanto, a decisão sobre as ofertas deve ser aguardada, concluindo que é preciso um “processo transparente”.

O CEO da Lufthansa, Carsten Spohr, já tinha admitido, no início de março, que TAP, a par da ITA Airways [companhia aérea italiana] eram interessantes para a Lufthansa, tendo em vista a consolidação no setor.

Primeiro, porém, a Lufthansa deve concluir as negociações com o governo italiano sobre a entrada na ITA Airways, prevendo-se que aconteça antes do prazo de 24 de abril.

Foto crédito: Depositphotos.com
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Road Show “Os Especialistas” é de 5 a 9 de fevereiro de 2024

A 17.ª edição do Road Show “Os Especialistas” já tem data marcada para o próximo ano.

Pela 17.ª vez, o ROad Show “Os Especialistas” terá a sua edição entre os dias 5 e 9 de fevereiro de 2024.

Em comunicado, o grupo Wamos informa que serão várias as cidades que irão receber o evento, indicando que “o calendário de cidades e abertura das inscrições será anunciada em data oportuna, para que todos os agentes possam fazer a sua marcação de lugar”.

O objetivo do Road Show é promover e potenciar o network entre os agentes de viagens nacionais e o conjunto de empresas de turismo com produtos e serviços relevantes e diferenciadores, que integram “Os Especialistas”.

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Movimento de passageiros bate recordes nos aeroportos nacionais

No sétimo mês de 2023, os aeroportos nacionais movimentaram sete milhões de passageiros, correspondendo a uma média diária de 117,2 mil passageiros. Já no acumulado do ano, o INE indica mais de 38 milhões de passageiros. Em ambos os casos, são novos recordes.

Em julho de 2023, os aeroportos nacionais movimentaram sete milhões de passageiros, correspondendo a um crescimento de 12,5% face a julho de 2022. Comparando com julho de 2019, a evolução foi de 10,8%, avançam os dados publicados este quinta-feira, 14 de setembro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os números mostram que, desde o início de 2023, têm-se verificado máximos históricos nos valores mensais de passageiros nos aeroportos nacionais. Em julho de 2023, registou-se o desembarque médio diário de 117,2 mil passageiros nos aeroportos nacionais, valor superior ao registado em julho de 2022 (104,3 mil; +12,4%) e 11,1% acima do verificado em julho de 2019 (105,5 mil), o que corresponde ao valor médio diário mais elevado desde que há registos.

Já no acumulado do ano, ou seja, entre janeiro e julho de 2023, o número de passageiros aumentou 25,2% face a igual período de 2022. Comparado com o mesmo período de 2019, o movimento de passageiros nos aeroportos nacionais aumentou 11,8%.

Considerando o volume de passageiros desembarcados e embarcados em voos internacionais entre janeiro e julho de 2023, o Reino Unido foi o principal país de origem e de destino dos voos, com crescimentos de 20,8% no número de passageiros desembarcados e 22,4% no número de passageiros embarcados, face a igual período de 2022. França ocupou a segunda posição, com acréscimos de 21,6% e 22,2%, pela mesma ordem, seguindo-se Espanha, com aumentos expressivos face ao mesmo período de 2022 (+42,6% como país de origem dos voos e +42,8% como país de destino).

Em julho de 2023, 81,7% dos passageiros desembarcados nos aeroportos nacionais corresponderam a tráfego internacional, atingindo cerca de três milhões de passageiros, na maioria provenientes do continente europeu (69% do total), correspondendo a um aumento de 13% face a julho de 2022. O continente americano foi a segunda principal origem, concentrando 8,6% do total de passageiros desembarcados (+9,1%).

Relativamente aos passageiros embarcados, 80,3% corresponderam a tráfego internacional, perfazendo um total de 2,7 milhões de passageiros, tendo como principal destino aeroportos no continente europeu (66,1% do total), registando um crescimento de 13,7% face a julho de 2022. Os aeroportos no continente americano foram o segundo principal destino dos passageiros embarcados (9,8% do total; +13,6%).

Nos primeiros sete meses de 2023, o aeroporto de Lisboa movimentou 50% do total de passageiros (19,1 milhões), tendo crescido 27,1% quando comparado com o mesmo período de 2022 (+8% face a 2019). O aeroporto do Porto concentrou 22,4% do total de passageiros movimentados e aumentou 25,7% (+15,2% comparando com 2019). O aeroporto de Faro registou um crescimento de 19,2% (+5,4% face a igual período de 2019).

No que diz respeito à movimentação de aeronaves, em julho de 2023, aterraram nos aeroportos nacionais 24,8 mil aeronaves em voos comerciais, correspondendo a uma evolução de 8,7%. Comparando com julho de 2019, o crescimento no movimento de aviões nos aeroportos nacionais situou-se nos 6,4%.

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Câmara de deputados discute entrada acionista do Brasil na TAP

Uma comissão da Câmara dos Deputados discutiu a possibilidade de o Brasil entrar na estrutura acionista da TAP, numa audiência com o ministro do Turismo brasileiro e um representante da transportadora aérea portuguesa.

O deputado do Partido dos Trabalhadores (PT) Washington Quaquá, que pediu o debate de cerca de uma hora e meia, defendeu que o Brasil devia “adquirir um pedaço, através dos recursos nacionais”, juntamente com parceiros europeus ou portugueses, para que se “possa construir com o Estado português uma solução acionária de controlo da TAP que atinja” os interesses brasileiros.

Washington Quaquá não adiantou os moldes como este possível investimento seria feito, datas, nem potenciais parceiros europeus ou portugueses.

Na apresentação desta comissão, no ‘site’ da Câmara dos Deputados do Brasil, indica-se que o objetivo da parceria seria a de criar um ‘hub’ internacional no aeroporto Galeão, no Rio de Janeiro, e no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, “para voos ligando o Brasil, a Portugal, a Europa, a África e América Latina”.

“Já falei com o Presidente Lula sobre essa questão e acho que temos todas as condições de sensibilizar o Presidente Lula sobre essa questão”, frisou o deputado, que é vice-líder do Bloco Federação Brasil da Esperança, uma organização de partidos que apoia o atual Governo.

“Não tenho dúvidas que ele [Lula da Silva] apoiará esse processo de parceria com o Estado português”, afirmou, acrescentando não haver ninguém melhor para ser parceiro de Portugal, que “não quer, aliás, alienar a TAP sem as garantias de que a TAP continue sendo importante para a estratégia de desenvolvimento portuguesa”.

O ministro do Turismo do Brasil, Celso Sabino, que compareceu apenas ao início da comissão, mais cauteloso, afirmou que vê “a iniciativa do deputado Washington Quaquá desta comissão discutir uma possibilidade de maior interligação do Governo brasileiro com a TAP, uma medida favorável”.

“Sobretudo porque todos nós somos testemunhas do que a TAP significou para Portugal nessa alavancagem do número de turistas que este ano deve chegar perto de 28 milhões de turistas estrangeiros”, frisou Celso Sabino, que na sexta-feira esteve em Lisboa, tendo reunido com o CEO da TAP, Luís Rodrigues, para discutir do aumento da ligação entre Brasil e Europa.

O ministro brasileiro recordou ainda que a companhia aérea portuguesa atravessa um período de reestruturação financeira, mas que “apesar das dificuldades” viu “uma empresa muito organizada, muito eficiente e que contribuiu muito” para elevar o número de turismo em Portugal.

Presente na comissão, o representante da TAP no Brasil e América do Sul João Roberto Leitão de Albuquerque Melo afirmou que “o Governo português não se opõe a um debate”, numa fase em que a transportadora aérea está em “processo de análise de privatização”.

Mas, frisou, é preciso que o debate “seja bilateral, feito entre o Governo de Portugal e o Governo brasileiro, ou eventuais empresas em que o Governo brasileiro tenha participação, ou no modelo que o Governo brasileiro desenhar”.

Ressalvando que a sua presença na comissão se limitaria ao aspeto jurídico porque a empresa pertence ao Estado português e que é “o Governo que tem a legitimidade de tratar com o Governo brasileiro esses aspetos”, o representante da TAP explicou que, segundo as normas europeias, mais de 50% do capital de uma empresa de aviação da União Europeia terá que estar nas mãos de capital de um Estado membro ou de um nacional de um Estado membro.

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TAP e SAS reforçam ligações com acordo ‘codeshare’

A TAP e a SAS assinaram um acordo de ‘codeshare’ que reforça as ligações entre Portugal e a Escandinávia.

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A TAP e a SAS (Scandinavian Airlines) assinaram um acordo de codeshare que reforça e aprofunda o acesso à conectividade aérea entre várias cidades de Portugal e da Escandinávia.

Este acordo de codeshare melhora consideravelmente as ligações de e para a Escandinávia, proporcionando ao passageiro uma viagem com um único bilhete e sem descontinuidades, o que torna a experiência de viagem mais confortável e agradável e permite também a oferta de tarifas mais competitivas.

Através deste acordo, a TAP terá o seu código de voo (TP) colocado nas rotas intra-Escandinávia da SAS, nomeadamente Copenhaga/Oslo, Copenhaga/Estocolmo e Oslo/Estocolmo e também, para além dos hubs da SAS, de/para várias outras cidades escandinavas, sempre em ligação com os voos TAP.

Além disso, a SAS colocará o seu código de voo (SK) nas rotas principais da TAP para a Escandinávia, nomeadamente Lisboa/Copenhaga, Lisboa/Estocolmo e Lisboa/Oslo, bem como nas rotas domésticas da TAP, incluindo Porto e Funchal.

De referir que, tanto a SAS como a TAP são membros da Star Alliance.

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Destinos

Comissão Executiva da Turismo do Centro reúne com Turismo de Portugal e CTP

A promoção turística e alguns dos desafios ao crescimento turístico na região e no país foram os temas de conversa entre a Comissão Executiva da Turismo do Centro, Turismo de Portugal e Confederação do Turismo de Portugal.

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A nova Comissão Executiva da Turismo Centro de Portugal (TCP) deu conta de algumas das principais preocupações da região, em reuniões institucionais com a Confederação do Turismo de Portugal (CTP) e o Turismo de Portugal, ambas em Lisboa.

Estas foram as primeiras iniciativas de um ciclo de reuniões que a Turismo Centro de Portugal pretende entabular com as diversas instituições, públicas e privadas, ligadas ao setor turístico, nacional e regional.

A delegação da TCP foi constituída por quatro elementos da Comissão Executiva, nomeadamente o presidente Raul Almeida, Anabela Freitas, Jorge Sampaio e Elsa Marçal, além de dirigentes das chefias intermédias.

Na Confederação do Turismo de Portugal, a TCP foi recebida pelo presidente, Francisco Calheiros, pelo secretário-geral, António Abrantes, e pelo vogal Nuno Bernardo, reunião na qual foram abordados temas de relevância para o setor., nomeadamente, a promoção turística e alguns dos desafios ao crescimento da atividade turística na região e no país – a falta de mão de obra, a qualificação dos recursos humanos, as acessibilidades e a habitação.

Já no Turismo de Portugal, a TCP reuniu com o Conselho Diretivo, mais especificamente com o presidente, Carlos Abade, a vice-presidente, Teresa Monteiro, e a vogal Lídia Monteiro.

“Estas duas reuniões serviram essencialmente para um primeiro encontro oficial entre a nova equipa da Turismo do Centro e as entidades que têm responsabilidades ao mais alto nível na promoção e estruturação do turismo em Portugal, nomeadamente a Turismo de Portugal e a Confederação do Turismo de Portugal. Foram as primeiras de várias reuniões que vamos realizar, nos próximos dias e semanas, com os stakeholders do setor do Turismo”, sublinha Raul Almeida.

“Tivemos oportunidade de conversar sobre temas que consideramos prioritários para a evolução da atividade turística e saímos daqui com a forte convicção de que estamos em sintonia em relação às necessidades desta área, tão importante para a economia nacional”, conclui o presidente da Turismo Centro de Portugal.

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Aviação

70% do combustível para aviação deve ser sustentável até 2050

A partir de 2025, pelo menos 2 % do combustível para aviação deve sustentável. Até 2050 esse valor deverá crescer para 70%. O hidrogénio e combustível produzidos a partir de óleos alimentares usados são considerados verdes e haverá um rótulo ecológico da UE para voos a partir de 2025, decidiu hoje o Parlamento Europeu.

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Os eurodeputados aprovaram esta quarta-feira, 13 de setembro, uma nova lei para aumentar a adoção de combustíveis sustentáveis, como biocombustíveis avançados ou hidrogénio, no setor da aviação.

As regras relativas aos combustíveis sustentáveis para a aviação – RefuelEU – fazem parte do “pacote Objetivo 55. Este é o plano da UE para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa em pelo menos 55 % até 2030, em comparação com os níveis de 1990, e garantir que a UE se torne neutra do ponto de vista climático até 2050.

Com esta decisão, Bruxelas procura incentivar o setor da aviação a utilizar combustíveis de aviação sustentáveis, para reduzir as emissões.

Calendário ambicioso
Os eurodeputados asseguraram um calendário ambicioso para o fornecimento do mix energético da aviação, obrigando os aeroportos e os fornecedores de combustíveis da UE a garantir que, a partir de 2025, pelo menos 2 % dos combustíveis de aviação serão ecológicos. Esta percentagem aumenta de cinco em cinco anos: 6 % em 2030, 20 % em 2035, 34 % em 2040, 42 % em 2045 e 70 % em 2050. Além disso, uma percentagem específica do mix energético da aviação – 1,2 % em 2030, 2 % em 2032, 5 % em 2035 e atingindo progressivamente 35 % em 2050 – deve incluir combustíveis sintéticos, como o e-querosene.

O que é considerado ecológico?
De acordo com as novas regras, a expressão “combustíveis de aviação sustentáveis” vai abranger os combustíveis sintéticos, determinados biocombustíveis produzidos a partir de resíduos agrícolas ou florestais, algas, biorresíduos, óleos alimentares usados ou certas gorduras animais. Os combustíveis reciclados para aviação produzidos a partir de gases de tratamento de resíduos e de resíduos de plástico também são considerados “verdes”.

Os eurodeputados garantiram que os combustíveis à base de alimentos para consumo humano e animal e os combustíveis derivados do óleo de palma e soja não serão classificados como ecológicos, uma vez que não cumprem os critérios de sustentabilidade. Conseguiram também incluir como parte da combinação sustentável de combustíveis o hidrogénio renovável, uma tecnologia promissora que poderá contribuir progressivamente para a descarbonização do transporte aéreo.

Novo sistema de rotulagem
Com o intuito de promover a descarbonização no setor da aviação e de melhor informar o público, os eurodeputados asseguraram que, a partir de 2025, haverá um rótulo da UE para o desempenho ambiental dos voos. As companhias aéreas poderão anunciar os seus voos com um rótulo que indique a pegada de carbono prevista por passageiro e a eficiência esperada em termos de emissões de CO2 por quilómetro. Isto permitirá aos passageiros comparar o desempenho ambiental dos voos operados por diferentes companhias na mesma rota.

O relator do Parlamento, o espanhol José Ramón Bauzá Díaz, afirmou que “este é um passo tremendo rumo à descarbonização da aviação. É chegado o momento de os governos da UE aplicarem as novas regras e ajudarem a indústria a assegurar a implantação eficaz em termos de custos de combustíveis sustentáveis para a aviação em toda a Europa, bem como a cumprir os objetivos da EU”.

“Não há tempo a perder”, salientou Bauzá Díaz, concluindo que, “num mundo complexo e competitivo, acredito plenamente que o ReFuelEU é uma grande oportunidade para posicionar a União Europeia como líder mundial na produção e utilização de combustíveis de aviação sustentáveis”.

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United Airlines continua a operar nos Açores no próximo verão

Depois de algumas dúvidas, está certo a continuidade dos voos da United Airlines para os Açores no verão de 2024.

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A companhia aérea United Airlines vai continuar a operar nos Açores no próximo verão, revelou esta terça-feira, 12 de setembro, a secretária regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas.

“Aproveito para dizer que a United [Airlines] vai continuar a voar nos Açores no próximo verão”, disse Berta Cabral.

A governante falava no primeiro dia dos trabalhos do plenário do período legislativo de setembro, o primeiro após as férias de verão, da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, na Horta, em resposta a uma interpelação do deputado socialista Vasco Cordeiro ao Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM) sobre transportes aéreos.

“Por muito que isso vos custe [aos socialistas], porque efetivamente, a dada altura, eu pensei, e ainda estou em dúvida, se a vontade do PS era mesmo que Ryanair se fosse embora e tudo isto não desse certo. Mas deu. Deu certo. Porque a posição de princípio da Ryanair era deixar os Açores e nós fizemos tudo para que isso não acontecesse”, prosseguiu.

Na sua opinião, a manutenção da Ryanair nos Açores, embora com voos mais reduzidos no inverno, significa que o Governo Regional conseguiu o objetivo.

A governante referiu, na resposta a Vasco Cordeiro, que o processo com a Ryanair “é absolutamente transparente” e o mesmo “está na praça pública para todos os açorianos conhecerem”.

“Portanto, rejeito completamente as suas afirmações de falta de transparência, de falta de informação atempada e de arrogância do Governo. (…) Porque tiveram a informação toda no momento em que ela existia toda, porque ela só existe toda quando terminam as conversações”, disse, lembrando que envolveu a Ryanair, o Governo açoriano, a Visit Azores, a Ana Vinci e o Turismo de Portugal.

No decorrer do debate, Berta Cabral disse também que a Ryanair é uma companhia que “traz turismo para os Açores” e que os empresários apreciam.

“Se hoje a Azores Airlines está em privatização é porque alguém enterrou a Azores Airlines”, afirmou de seguida, dirigindo-se a Vasco Cordeiro, que já foi líder do executivo açoriano.

Segundo a secretária do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores, neste momento, apesar dos processos de privatização em curso, a TAP “já aumentou significativamente o número de voos para os Açores para o inverno” e a SATA Air Açores Internacional “já aumentou também muito significativamente os voos para o inverno”.

“E é assim que o mercado funciona”, rematou Berta Cabral.

Na sua interpelação, Vasco Cordeiro também perguntou ao Governo Regional qual o valor global que vai ser assumido com a operação da Ryanair, tendo a governante respondido que é de 1,8 milhões de euros no primeiro ano e de 2,3 milhões de euros no segundo ano (com a duplicação das rotas internacionais).

A concluir, Berta Cabral admitiu que o acordo com a Ryanair “foi um bom acordo”, porque a empresa “queria deixar os Açores”: “Sendo assim, temos que considerar que o desfecho foi positivo”.

A secretária do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas também disse que é preciso “mais respeito” pelos empresários e pelo turismo porque é um setor que representa 538 milhões de euros por ano (cerca de 12% do PIB) para a economia regional.

Os proveitos do turismo estão a crescer “mais e mais todos os anos” e este ano registaram um aumento de 18%, esclareceu.

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SUTUS by Les Roches debate turismo espacial e subaquático

Marbella vai receber a 4.ª edição do SUTUS, no campus da Les Roches. A Cimeira de Turismo Espacial e Subaquático Universal reunirá os maiores especialistas internacionais em turismo espacial e subaquático de luxo para dar a conhecer os projetos mais inovadores neste domínio.

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O campus da Les Roches em Marbella, Espanha, vai ser o palco do SUTUS 2023, a Cimeira de Turismo Espacial e Subaquático Universal, de 26 a 28 de setembro. Este evento reunirá os maiores especialistas internacionais em turismo espacial e subaquático de luxo para dar a conhecer os projetos mais inovadores neste domínio.

Carlos Mira, diretor-executivo da Halo Space, uma empresa que pretende oferecer viagens espaciais sustentáveis com uma duração de 4 a 6 horas a partir de 2025, com cápsulas para nove passageiros, será um dos principais oradores do evento.

Tim Alatorre, COO e co-fundador da Above Space (anteriormente conhecida como Orbital Assembly) apresentará o seu projeto de construção das duas primeiras estações espaciais com alojamento para turistas em 2025 e 2027. Estas estações oferecerão todas as comodidades de um hotel de luxo, com a primeira a acomodar até 28 pessoas e a segunda a acomodar 400.

Guillermo Söhnlein, co-fundador e diretor executivo da Humans 2 Venus, discutirá o potencial a longo prazo da exploração de Vénus como destino para a humanidade. Estarão igualmente presentes representantes de agências espaciais como a NASA e a JAXA. Álvaro Giménez Cañete, Delegado Especial da Agência Espacial Espanhola (AEE) e antigo Diretor de Ciência da ESA, juntamente com Eva Villaver, Directora do Espaço da AEE, discutirão a futura aplicação da Lei Espacial e do Plano Espacial Nacional.

Sam Scimemi, assistente especial da Direção da Missão de Desenvolvimento de Sistemas de Exploração na sede da NASA, fornecerá informações atualizadas sobre o programa Artemis da NASA, que visa enviar a primeira mulher à Lua em 2025 e utilizar a Lua como plataforma de lançamento para futuras missões a Marte.

O projeto europeu Euro Moon Mars, que há uma década tem vindo a formar jovens para se tornarem investigadores e astronautas, abordará temas relacionados com os recursos humanos e a procura de pessoal altamente qualificado até 2030.

Mergulhar nas profundezas com confiança
O explorador marinho neozelandês Rob McCallum, cofundador da EYOS Expeditions com um historial de centenas de mergulhos em oceanos de todo o mundo, dará início ao terceiro dia da SUTUS 2023, inteiramente dedicado ao turismo subaquático de luxo.

Fabien Cousteau, neto do famoso explorador Jacques Cousteau e Explorador Oceânico Chefe e Co-Fundador e Presidente do Proteus Ocean Group, explicará seu trabalho e missão na PROTEUS, a Estação Espacial Oceânica Internacional, bem como as iniciativas de sua organização sem fins lucrativos, o Fabien Cousteau Ocean Learning Center (FCOLC). As iniciativas incluem o Programa de Resiliência dos Recifes de Coral, a Limpeza de Praias, a Restauração de Tartarugas Marinhas e o Currículo Educacional ‘Ocean Discovery’.

O Earth 300, um projeto liderado pelo gibraltino Aaron Olivera, pretende tornar-se um símbolo universal de sustentabilidade através de um navio futurista, sem emissões, com capacidade para 435 pessoas, incluindo cientistas, líderes da indústria, humanitários globais, ativistas ambientais e estudantes.

Karlos Simón, diretor executivo da sua própria agência de viagens e expedições, partilhará experiências extremas que são cada vez mais populares no turismo de luxo. Isto inclui o mergulho extremo com tubarões-tigre de 5 metros de comprimento em locais paradisíacos como as Bahamas.

Michele Stefanile, professor de Arqueologia Subaquática na Universidade de Nápoles, discutirá os últimos avanços na exploração de Puteoli, o grande porto comercial da Roma antiga.

Lola Higueras, a primeira arqueóloga subaquática de Espanha, que documentou mais de 2.000 naufrágios históricos espanhóis e trabalhou com a Junta Nacional de Arqueologia e o Centro de Estudos Subaquáticos Históricos Navais do Museu Naval, encerrará o terceiro dia do SUTUS 2023.

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Iberia lidera pontualidade na Europa

A Iberia foi considerada a companhia aérea mais pontual nos meses de julho e agosto de 2023 na Europa. A nível global, as posições sáo ocupadas pela LATAM e Avianca, respetivamente.

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Segundo os dados da Cirium, a Iberia foi a companhia aérea mais pontual durante os meses de julho e agostos de 2023.

No sétimo mês de 2023, dos 15.409 voos operados pela Iberia, 80,75% chegaram no horário previsto, enquanto em agosto, esse valor sobe para 85,76%, com 15.237 voos operados.

No mês de julho, o Top 3 das companhias aéreas mais pontuais é ainda composto pela Finnair (79,82% de pontualidade) e Norwegian Air (76,97% de pontualidade).

Já no oitavo mês do ano, com o primeiro lugar a pertencer à Iberia, seguem-se Norwegian Air (84,61% de pontualidade) e Austrian (81,09% de pontualidade).

A nível global, a companhia aérea mais pontual do mundo, em julho de 2023, foi a LATAM (85,30% de pontualidade), seguida da Avianca (84,67%) e Saudia (83,76%).

Já em agosto, é a Avianca que sobe à primeira posição (86,86% de pontualidade), seguindo-se a Qatar Airways (85,77%) e a Iberia com os já mencionados 85,76%.

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Número de passageiros aumenta na Europa. Portugal cresce 10,5% em julho

O tráfego de passageiros atingiu, em julho deste ano, 97% do registado no mesmo mês de 2019. Portugal aparece entre os países que mais cresceu, com destaque para o Funchal onde o tráfego de passageiros aumentou quase 43%.

Victor Jorge

De acordo com os dados do Airports Council Internation (ACI) Europe, o tráfego de passageiros, na Europa, está em franca recuperação. No mês de julho de 2023, o número de passageiros que passou pelos aeroportos europeus ficou a 3% do mesmo mês do ano de 2019, ou seja, atingiu 97% do tráfego pré-pandemia.

Este valor compara com a recuperação já verificada no mês anterior de junho, quando o movimento de passageiros ficou a 5,9% do sexto mês de 2019. Já comparado com o julho de 2022, a ACI Europe anuncia um crescimento de 12,8%.

Relativamente a Portugal, a ACI Europe dá conta que o crescimento registado no movimento de passageiros foi de 10,5% face a julho de 2022, revelando que, face a julho de 2019, o aeroporto de Lisboa cresceu 5,2%, o Porto aumentou em 16,8% e o Funchal viu mais 42,7% passageiros a movimentarem-se no seu aeroporto.

Globalmente, os aeroportos da União Europeia, incluindo Suíça e Reino Unido, ficaram a 4,3% dos números registados em julho de 2019, embora, face ao mesmo mês de 2022, o aumento tenha sido de 12,7%.

As melhores performances foram registadas na Islândia (+16,2%), Croácia (+15,7%), Grécia (+14,8%), Luxemburgo (+10,5%, tal como Portugal), sendo estes os países com crescimentos a duplo dígito, mas ficando todos acima dos valores pré-pandémicos.

Do outro lado, os aeroportos da Finlândia viram o tráfego de passageiros cair 31% face ao mesmo mês de 2022, seguindo-se a Eslovénia (-27,4%), Bulgária (-22,9%), Alemanha (-19,2%) e Suécia (-17,9%). Embora com decréscimos menos acentuados, os aeroportos no Reino Unido (-4,7%) e França (-6,6%) também registaram quebras.

Entretanto, noutros aeroportos – não incluídos na listagem anterior -, o tráfego de passageiros excedeu os valores de julho de 2019 em 3,7%, apesar da perda de trafego na Ucrânia. Comparando com o mês de julho de 2022, a movimentação de passageiros nestes aeroportos aumentou 13,4%.

As performances mais relevantes foram registadas em mercados não pertencentes à União Europeia que capitalizaram a expansão das companhias lowcost. Assim, a Albânia viu o tráfego de passageiros crescer 116,6% face ao mês homólogo de 2022, enquanto o Kosovo evoluiu 41,5%. Também os aeroportos do Uzbequistão, Arménia e Cazaquistão viram o tráfego de passageiros, no mês de julho de 2023, aumentar face ao mesmo mês de 2022, com crescimentos de 72,6%, 70,4% e 66,4%, respetivamente.

A Turquia, com um crescimento de 6,5% também conseguiu ultrapassar os valores de 2019.

Para Olivier Jankovec, diretor-geral da ACI EUROPE, “estes números são sintomáticos de uma mudança de um consumo material para um consumo experiencial, com pessoas a valorizar viagens para lazer e para encontrar amigos e parentes em toda a Europa e noutros destinos. A resiliência da confiança dos consumidores e o dinamismo contínuo na recuperação do tráfego é ainda mais notável considerando a crise do custo de vida e os aumentos recordes nas tarifas aéreas”.

Jankovec é, contudo, cauteloso, e refere que as variações de desempenho entre aeroportos nacionais e de menor dimensão também se tornaram um elemento da nossa recuperação – com 51% dos aeroportos da Europa ainda abaixo do nível pré-pandemia nos volumes de tráfego de passageiros. Essas variações de desempenho refletem uma mistura de fatores – desde o impacto da guerra na Ucrânia até à impressionante, mas expansão seletiva da capacidade das transportadoras de custo ultrabaixo e relativa redução de operadoras de rede, bem como alguma mudança no tráfego doméstico para outros meios de transporte”.

Nos cinco maiores aeroportos europeus, o mês de julho ainda se manteve abaixo dos valores de 2019 (-4,3%), apontando-se “o lento retorno da procura por parte da China” como uma das causas.

Assim, London-Heathrow, com um decréscimo de 1,2% conservou a posição de aeroporto mais movimentado na Europa, o aeroporto de Istambul, com um crescimento de 16,5%, foi a única grande infraestrutura aeroportuária do Top 5 a ultrapassar os valores de 2019.

Em terceiro lugar aparece o aeroporto Paris-Charles de Gaulle (-11,5%), seguindo-se Frankfurt (-13,1%) e Amsterdão-Schiphol (-10,6%).

Por grupos, os aeroportos com capacidade entre 10 e 25 milhões de passageiros foram os que maior descida registaram (-8,8%), sendo que os aeroportos com capacidade entre 5 e 10 milhões de passageiros foram os que mais cresceram (+6,9%).

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