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Turismo

Portugal entre os países com maior contribuição do turismo no VAB na UE

De acordo com os dados mais recentes divulgados pelo Eurostat, o Valor Acrescentado Bruto gerado pelo setor do turismo ultrapassou os 572 mil milhões de euros no ano de 2019. A participação do turismo no VAB, em Portugal, é um dos mais altos da UE.

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Portugal entre os países com maior contribuição do turismo no VAB na UE

De acordo com os dados mais recentes divulgados pelo Eurostat, o Valor Acrescentado Bruto gerado pelo setor do turismo ultrapassou os 572 mil milhões de euros no ano de 2019. A participação do turismo no VAB, em Portugal, é um dos mais altos da UE.

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Em 2019, último ano antes da pandemia de COVID-19, ter atingido fortemente o setor do turismo, o Valor Acrescentado Bruto (VAB) gerado diretamente pelo setor ascendeu a cerca de 572 mil milhões de euros, ou 5% do Valor Acrescentado Bruto total na economia da União Europeia (UE).

Entre os países para os quais existem dados disponibilizados pelo Eurostat, as maiores participações do turismo no VAB total foram observadas na Croácia (11%), Portugal (8%), Espanha (7%), Itália (6%) e Áustria (5%).

Em termos absolutos, o maior VAB direto do turismo foi gerado na Alemanha (124 mil milhões de euros), seguido pela Itália (100 mil milhões) e França (87 mil milhões), tendo Portugal atingido um valor ligeiramente acima dos 15 mil milhões de euros.

Com base nos dados de 2020, para cerca de metade dos países da UE, o VAB direto total caiu 184 mil milhões de euros (32% em relação a 2019) durante o primeiro ano afetado pela pandemia, causando uma diminuição da participação do setor de turismo na economia (-1 ponto percentual). Esta queda a nível anual correspondeu a 500 milhões de euros de menos VAB direto diário em 2020 face a 2019.

O declínio do setor do turismo está alinhado com as estimativas anteriores das contas nacionais. Em 2020, entre os 64 setores da economia, três dos quatro que tiveram queda superior a 25% no VAB estavam relacionados ao turismo: serviços de viagens (-67% em relação a 2019), transporte aéreo (-66%) e hotelaria (-41%).

 

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Turismo

Turismo de Portugal com novas vertentes de atuação

A orgânica do Instituto do Turismo de Portugal passa a corporizar novas vertentes de atuação mais ajustadas ao desenvolvimento e implementação do Plano Estratégico para o Turismo – a Estratégia Turismo 2027.

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A Portaria n.º 413/2023, aprovada em Conselho de Ministros de 7 de dezembro, o último do XXIII Governo, dá conta de novas vertentes de atuação mais ajustadas ao desenvolvimento e implementação do Plano Estratégico para o Turismo – a Estratégia Turismo 2027 – do Turismo de Portugal.

No texto da portaria pode ler-se que, “em resultado e por forma a alcançar plenamente os objetivos decorrentes das prioridades definidas nesse documento estratégico, importa corporizar e estruturar uma nova área de atuação no Turismo de Portugal, I. P., a Direção de Redes e Conectividade, a qual terá como principal missão garantir a competitividade das acessibilidades ao e no destino Portugal”.

Além disso, a portaria refere que se “identifica, ainda, a necessidade de reforçar a área de Gestão de Conhecimento com a incorporação da componente de planeamento estratégico e acompanhamento e monitorização das estratégias nacionais definidas para o setor do Turismo”.

Assim, as duas novas vertentes de atuação do Instituto impõem, por sua vez, “a necessidade de uma reformulação da atual organização interna do Turismo de Portugal, de modo a adaptá-la a formas de gestão dos processos e procedimentos cada vez mais ágeis e flexíveis, considerando os recursos existentes, e com maior foco na concretização da estratégia nacional definida para o setor, reforçando a aproximação do Turismo de Portugal às várias entidades desse mesmo setor”.

Adicionalmente, e nos termos da Resolução do Conselho de Ministros n.º 76/2021, de 16 de junho, que aprovou o “Plano Reativar o Turismo | Construir o Futuro”, estabeleceu-se que “as equipas de turismo atualmente sedeadas na rede externa da AICEP, deviam ser convertidas em serviços descentralizados do Turismo de Portugal, no estrangeiro, e integrados nas respetivas representações diplomáticas, com o intuito de dotar estas delegações de maior flexibilidade, agilidade e autonomia”.

A portaria conclui que este objetivo “foi concretizado através do Decreto-Lei n.º 51/2023, de 3 de julho, o qual, alterando a orgânica do Turismo de Portugal, veio, entre outras soluções, determinar o funcionamento em rede das equipas de turismo no estrangeiro, as quais se passam a reger pelos Estatutos do Turismo de Portugal, mais determinando que o recrutamento e exercício de funções dos membros destas equipas, bem como o regime de acreditação junto das missões diplomáticas e postos consulares portugueses, é regulado em diploma autónomo”.

Assim, a organização interna dos serviços do Instituto do Turismo de Portugal passa a integrar as seguintes áreas de atuação: “Planeamento; Negócio; e Suporte”.

Desta forma, as áreas de atuação organizam-se nas seguintes unidades orgânicas de 1.º grau, designadas por direções: Área de atuação de planeamento (Direção de Estratégia e Gestão do Conhecimento); Área de atuação de negócio (Direção de Redes e Conectividade, Direção de Recursos e Oferta, Direção de Competitividade das Empresas, Direção de Marketing e Mercados, Direção de Gestão de Competências e Capacitação e Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos);Área de atuação de suporte (Direção de Pessoas e Talento, Direção Financeira e de Tecnologias e Direção Jurídica”.

No que concerne Direção de Redes e Conectividade, compete a esta “garantir a competitividade das acessibilidades internacionais ao destino Portugal; definir e implementar a estratégia de captação da operação turística e aérea internacional para Portugal; alargar e reforçar rotas aéreas ao longo do ano e captar operações de homeport e de turnaround de cruzeiros; bem como promover a melhoria dos sistemas de mobilidade rodoferroviária e de navegabilidade nacional, em articulação com os interlocutores especializados e oferta turística nacional”.

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AHETA e Ageas Seguros alargam parceria

A AHETA e a Ageas Seguros decidiram continuar e reforçar o alargamento do âmbito de um protocolo de colaboração que vigora há vários anos cuja finalidade principal é proporcionar aos associados da AHETA condições preferenciais na área dos seguros.

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Considerado um dos parceiros estratégicos da AHETA, a Ageas Seguros irá apresentar aos associados da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve condições preferenciais em matéria de seguros. Para o efeito basta que as empresas associadas se desloquem a um agente Ageas Seguros, na região, confirmando a sua condição de associado e poderão solicitar as suas propostas de seguro.

Seguros como o multirriscos e acidentes de trabalho para as empresas estarão à disposição dos sócios da AHETA, a partir de agora.

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Paulo Portas considera “extraordinário” que o turismo valha 20% do PIB português

Na participação na 16.ª Convenção Nacional da Associação Rodoviária de Transportadores Pesados de Passageiros (ARP), Paulo Portas considerou que “é absolutamente extraordinário” o setor do turismo possuir um peso de 20% no PIB nacional.

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“Se não fosse o crescimento contínuo do turismo, que é um dos poucos setores em Portugal cujas políticas não sofrem alterações significativas apesar das mudanças de Governo, provavelmente a economia portuguesa estaria em estagnação.”

Esta ideia foi partilhada pelo antigo vice-primeiro-ministro Paulo Portas, que foi um dos oradores a participar na 16.ª convenção nacional da Associação Rodoviária de Transportadores Pesados de Passageiros (ARP), que decorreu em Braga, no último fim de semana.

Falando para cerca de 200 associados da ARP, parte deles ligados aos transportes turísticos, Paulo Portas partilhou algumas reflexões sobre tendências geoeconómicas e geopolíticas que possam ter impacto no setor dos transportes de passageiros, no turismo e na economia portuguesa em geral, tendo salientado a importância do turismo como uma das principais razões que este ano motivam o crescimento de 2% da economia nacional, acima da economia europeia. “O turismo está a caminho de contribuir para 20% do PIB português. É absolutamente extraordinário”, comentou.

Por isso, Paulo Portas considera que os turistas estrangeiros que visitam Portugal devem ser bem tratados. “Nós não somos ricos e dar pontapés na geração de riqueza não será um ato muito inteligente”, argumentou, adiantando que a tendência de crescimento do setor é para prosseguir: “O turismo continua a subir e não há nenhuma a indicação em sentido contrário a menos que haja uma crise global.”

A execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) é outra das fontes geradoras do crescimento económico. Daí que Paulo Portas, que se afirmou “muito pragmático” em assuntos de natureza económica, tenha afirmado que já passou o tempo de discutir o modelo de aplicação dos fundos europeus: “Se fosse eu a decidir daria dois terços ao setor privado e um terço ao setor público, mas agora já não é tempo de discutir essa questão. Só temos duas opções: executar ou executar. E se não executarmos perdemos o dinheiro.”

O ex-governante considerou ainda que na questão da transição energética na Europa, os países europeus deverão apostar num “mix energético” que contempla quatro fontes de energia: renováveis, hidrogénio, gás natural liquefeito e os pequenos reatores nucleares.

No entanto, Portas defendeu que a transição energética “tem de ser feita” com a economia. “Não pode ser feita contra a economia, nem sem ela”, insistiu o antigo ministro do Governo de Pedro Passos Coelho, alertando, a título de exemplo, que nó na indústria automóvel europeia trabalham atualmente 12 milhões de pessoas.

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Turismo

ETC celebra 75º aniversário

A European Travel Commission (ETC) acaba de assinalar o seu 75º aniversário com a adesão de novos membros, confirmados na 106ª Assembleia Geral que decorreu em Tenerife (Canárias).

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A Comissão Europeia de Viagens comemorou 75 anos de promoção e representação do turismo europeu na sua 106ª Assembleia Geral, em Tenerife. O evento contou com uma participação recorde, reunindo líderes 33 organizações nacionais de turismo europeias, bem como membros associados da ETC do setor privado.

Recorde-se que a ETC foi criada em 1948 para promover a Europa como destino e defender o turismo como um setor crucial para a manutenção da paz e da prosperidade. 75 anos depois, a ETC e os seus 35 membros continuam a colaborar para promover conjuntamente o continente europeu no exterior e impulsionar a transição para um ecossistema de viagens mais resiliente e regenerativo.

Para assinalar este marco, a ETC convidou os seus membros e parceiros a refletir sobre o futuro do turismo europeu. As discussões reuniram especialistas da Comissão Europeia, da Organização Mundial do Turismo (OMT), da Associação Europeia de Turismo (ETOA), do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), da Turespaña e do Turismo de Tenerife para partilhar ideias e melhores práticas sobre como construir um futuro verde e próspero para o setor de viagens.

Segundo o presidente da ETC, Miguel Sanz, esta Assembleia Geral foi uma “excelente oportunidade” para a organização celebrar o seu 75º aniversário “ao lado de tantos dos nossos valiosos membros e parceiros. Depois de três quartos de século a promover o turismo europeu, é maravilhoso ver que a ETC continua a crescer, com o regresso da Go Türkiye à nossa organização. Também estamos entusiasmados em dar as boas-vindas ao Hilton Group, Mastercard, Miles Partnership e Queer Destinations como novos membros associados. Essa forte colaboração e clareza de visão colocam-nos numa excelente posição para orientar a indústria em direção a um futuro próspero, resiliente e sustentável”.

Mesmo depois de 75 anos, a ETC continua a crescer para acolher novos membros nacionais e parceiros do setor privado. A partir de 2024, Go Türkiye voltará a aderir como membro de pleno direito, elevando para 36 o número de conselhos de turismo que a organização representa. Foi igualmente anunciado que o Grupo Hilton, Mastercard, Miles Partnership e Queer Destinations se juntariam como membros associados no próximo ano. Os novos associados participarão na missão da ETC de melhorar a sustentabilidade e a inclusão do turismo europeu através de pesquisas especiais e colaborações de marketing.

 

 

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Projeto “Think Tanks on the way by NEST” leva Design Thinking às PME do Turismo

O NEST apresentou o projeto “Think Tanks on the way by NEST,” um evento destinado a explorar a metodologia do Design Thinking e o seu impacto nas práticas de inovação, com particular ênfase no setor do turismo.

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Após o sucesso da primeira edição do “Think Tanks on the way by NEST”, realizada em formato digital em 2020, o NEST – Centro de Inovação do Turismo decidiu dar o próximo passo, levando a iniciativa a várias cidades do país, num roadshow que tem início a 6 de dezembro em Lisboa e culmina na Covilhã.

O NEST decidiu dar continuidade ao projeto em formato presencial, contando com o apoio de diversos parceiros locais para levá-lo a várias cidades do país. Na versão presencial, o evento não estará centrado apenas num tema, como na edição anterior, mas sim em agendas específicas que convidam PME do setor do Turismo a aplicar a metodologia do “Design Thinking” nos seus próprios negócios. O objetivo é torná-los mais eficientes, criativos e rentáveis. O roadshow terá início em Lisboa, no dia 6 de dezembro, e passará por várias cidades, incluindo Coimbra, Portimão, Porto e culminará na Covilhã.

Na agenda do programa, os participantes terão acesso a vários momentos, com a primeira sessão a dar a oportunidade de descobrir como o NEST utiliza o “Design Thinking” para moldar o futuro do turismo e como as empresas se podem juntar a essa jornada de inovação.

Além disso, o evento contará uma Masterclass, apresentada diretor-executivo, Roberto Antunes, que explora a transição digital no turismo, destacando as oportunidades que essa transformação oferece ao setor. A AHRESP (Associação da Hotelaria, Restaurantes e Similares de Portugal), por sua vez, apresentará as vantagens de ser associado, havendo ainda oportunidade para se conhecer a oferta formativa da Escola de Turismo. O programa contempla ainda uma sessão de capacitação sobre como aplicar o “Design Thinking” nos negócios, em que os participantes terão acesso a um workshop interativo que os ajudará a despertar o seu potencial de inovação.

“O Design Thinking combina o que é desejável do ponto de vista humano com o que é tecnologicamente e economicamente viável. Muitos líderes de negócios adotam esta metodologia como uma abordagem de senso comum para resolver problemas complexos, sendo uma ferramenta fundamental para os negócios de hoje em dia, pois permite criar soluções inovadoras centradas no cliente que são adaptáveis e promovem sobretudo a colaboração.” explica Roberto Antunes, diretor-executivo do NEST, destacando como a metodologia pode beneficiar as PME do turismo.

Roberto Antunes assinala ainda que “juntos, e pondo mãos à obra, os participantes poderão contribuir para a criação de uma indústria mais vibrante e sustentável, usando uma metodologia inovadora. Este evento é uma oportunidade para aqueles que desejam explorar as últimas tendências em inovação no turismo e transformação digital. Incentivamos as PME que participem e façam parte da mudança no setor, e se quiserem, tragam um colega, parceiro de negócios, ou simplesmente alguém que considerem ter a mesma vontade de inovar.”

Com este projeto, o NEST aprofunda a sua missão de promover a inovação e a adoção de tecnologia na cadeia de valor do setor, apoiando o desenvolvimento de novas ideias empresariais, a experimentação de projetos e a capacitação de empresários na transição para a economia digital.

O roadshow tem datas marcadas para dia 6 de dezembro em Lisboa, 13 de dezembro em Coimbra, 10 de janeiro em Portimão, 17 de janeiro no Porto e 24 de janeiro na Covilhã.

As PME interessadas em obter mais informações sobre o programa e realizar a sua inscrição podem visitar o site oficial do evento.

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“Mais Mundo Houvesse” reúne memórias de viagens de Joaquim Pinto Lopes

Gonçalo Cadilhe, Raquel Ochoa e José Luís Peixoto assinam as memórias de Joaquim Pinto Lopes, numa obra escrita a três mãos sobre o português fundador da agência homónima. O livro, que acaba de ser apresentado em Lisboa, assinala os 50 anos de existência da Pinto Lopes Viagens e presta homenagem às cinco décadas de sucesso empresarial.

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“Mais Mundo Houvesse” foi escrito a três mãos e reúne as memorias de viagens de Joaquim Pinto Lopes, provavelmente o português com mais décadas de viagens e mais quilómetros acumulados da nossa época. Fundador da agência de viagens homónima, Pinto Lopes rodeou-se para a elaboração deste livro de três escritores habituados, também eles, a calcorrear o mundo e a escrever sobre viagens: Gonçalo Cadilhe, Raquel Ochoa e José Luís Peixoto. Mas quer o livro, quer o contributo dos autores, não surgem de um mero acaso. De facto, “Mais Mundo Houvesse” é lançado com o intuito de celebrar os cinquenta anos da agência Pinto Lopes Viagens que, a partir de 1973, começou a organizar viagens em grupo primeiro pela Europa e depois por todos os continentes.

A escolha destes escritores em particular explica-se pela colaboração que, nos últimos dez anos, têm desenvolvido no projeto “Viagens com Autores”, uma forma original e exclusiva de viajar em companhia de figuras públicas e especialistas reconhecidos para destinos extraordinários, perseguindo temáticas culturais que cada um destes autores conhece de forma própria e profunda.

“Mais Mundo Houvesse” é uma expressão típica de Joaquim Pinto Lopes quando comenta que já pouco lhe falta visitar no planeta Terra. O livro descreve as viagens, as aventuras, os episódios mais marcantes, as situações complicadas ou anedóticas, as grandes etapas de uma vida dedicada há mais de setenta anos a visitar os lugares mais espantosos do globo. Estruturada em três partes, a obra dá diferentes perspectivas do percurso existencial de Joaquim Pinto Lopes. José Luís Peixoto apresenta-nos uma visão poética e humana do viajante e homem de família, mantendo-se dentro do género biográfico. Por sua vez, Raquel Ochoa, recorrendo a um estilo empático e intimista, bate à porta de dezenas de amigos, familiares e companheiros de viagem de Joaquim Pinto Lopes para nos dar um retrato complementar do biografado e recordar episódios edificantes das suas vivências que o próprio, ou por humildade, ou por pudor, ou por excesso de vida, deixava por revelar.

Já Gonçalo Cadilhe apropria-se de uma viagem pela Namíbia que realizou em conjunto com Joaquim Pinto Lopes para, extrapolando momentos, confidências e cumplicidades, sugerir reflexões, comentários e leituras que iluminam, de uma forma mais subtil e profunda, a personalidade do biografado.

O livro conta com um caderno de fotografias que por um lado ilustram diferentes fases da existência do viajante e da agência de viagens, como também apresentam imagens que nos fazem sonhar com muitos dos lugares por onde Joaquim Pinto Lopes andou e que partilhou com alguns dos milhares de clientes que têm viajado consigo ao longo das décadas.

 

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Turismo

CTP congratula-se com decisão de Marcelo que permite aprovação e entrada em vigor do OE 2024

A CTP manifesta o respeito pelas decisões apresentadas pelo Presidente da República, destacando o facto de o calendário apresentado permitir a aprovação e a entrada em vigor do Orçamento do Estado para 2024, bem como a prossecução do calendário do Programa de Recuperação e Resiliência.

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Numa breve nota de imprensa divulgada sexta-feira, a Confederação do Turismo de Portugal (CTP) manifesta o respeito pelas decisões apresentadas pelo Presidente da República, destacando o facto de o calendário apresentado permitir a aprovação e a entrada em vigor do Orçamento do Estado (OE) para 2024 e a prossecução do calendário do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR).

A CTP sublinha que, sem a aprovação do OE2024, “o país teria de viver um largo período numa gestão por duodécimos na atual conjuntura inflacionista, pelo que seria ainda mais difícil a vida para as empresas e para os portugueses, no âmbito de uma situação internacional e nacional de grande incerteza e tendo em conta que os indicadores económicos vão apontando para uma possível fase de recessão da economia”.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou na quinta-feira que, na sequência da demissão do primeiro-ministro, António Costa, optou pela dissolução da Assembleia da República em dezembro e pela marcação de eleições em 10 de março de 2024, possibilitando assim a aprovação global final, este mês, da proposta de Orçamento de Estado 2024.

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Foto: Victor Machado (Bluepeach)

Turismo

Turismo preocupado com demissão do Governo até porque “é urgente haver um OE” para 2024

A Confederação do Turismo de Portugal (CTP), manifestou, esta terça-feira, a sua preocupação com as consequências da decisão anunciada pelo Primeiro-Ministro de se demitir das suas funções à frente do Governo, tendo em conta que “é urgente que o país tenha um Orçamento do Estado” para 2024”.

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“A nova conjuntura política hoje iniciada não é positiva para as empresas, já que à instabilidade internacional se junta agora a instabilidade política a nível nacional”, revela a Confederação do Turismo de Portugal (CTP), ao comentar, em comunicado, a demissão, esta terça-feira, do Primeiro-Ministro, António Costa, já aceite pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Assim, numa primeira reação, a CTP espera que seja clarificada de forma célere a situação política e governamental em Portugal, tendo em conta que é urgente que o país tenha um Orçamento do Estado e que “não podem parar os dossiers e investimentos em curso, sendo que muitos deles têm relação direta ou indireta com a atividade turística”, indica em comunicado.

 

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Dave Goodger from Tourism Economics.

Meeting Industry

WTM: Oportunidades e riscos futuros para a indústria de viagens

O aumento dos custos das viagens e das férias ainda não registaram uma diminuição na procura entre os consumidores – principalmente porque a tendência das “viagens de vingança” ainda está em pleno  – mas os preços mais elevados foram identificados como um dos principais desafios que a indústria enfrenta, de acordo com o WTM Global Travel Report em parceria com o Oxford Tourism Economics e apresentado no WTM London 2023.

Victor Jorge

A tendência das “viagens de vingança” ainda está em pleno andamento – mas os preços mais elevados foram identificados como um dos principais desafios que a indústria enfrenta, de acordo com o WTM Global Travel Report em parceria com a Tourism Economics, organismo pertencente à Oxford Economics.

O relatório, divulgado no primeiro dia do WTM London 2023 revela que “as viagens de vingança, uma tendência atual à medida que os consumidores recuperam o atraso nas viagens após a COVID-19, provavelmente mitigaram o impacto dos elevados custos no comportamento do consumidor”, restando saber “como os preços mais elevados continuarão a impactar as escolhas dos viajantes no futuro”.

As empresas de viagens também estão preocupadas com o aumento dos custos, bem como com questões de pessoal, referiu Dave Goodger, Managing Director EMEA na Tourism Economics.

Apesar do cenário económico incerto, as perspetivas são positivas, com muitos consumidores a demonstrar dar prioridade quando se trata de gastos em viagens, salienta o WTM Global Travel Report.

Além disso, muitos fatores que contribuíram para o sucesso do turismo global continuarão a contribuir para o crescimento futuro da indústria, apontando o relatório o crescimento económico nos mercados emergentes e as mudanças demográficas e sociais continuam a ser áreas de oportunidade.

Quando solicitados a identificar barreiras ou desafios ao turismo, os inquiridos referiram que o aumento dos custos dos negócios e as questões de pessoal eram duas das principais preocupações (59% e 57%, respetivamente).

O custo do alojamento (54%), o custo dos voos (48%) e a burocracia/regulamentações governamentais (37%) estão também no topo da lista de preocupações, mais do que a diminuição dos gastos entre os viajantes, que foi identificada como uma preocupação por 33% dos inquiridos.

O turismo global continua a recuperar fortemente, apesar dos riscos e desafios enfrentados pela indústria. Até ao final de 2023, a Tourism Economics prevê que as viagens globais ao exterior excederão as 1,25 mil milhões, o que representa mais de 85% do nível máximo alcançado em 2019.

O relatório afirma ainda que as empresas estão a utilizar a tecnologia para resolver a escassez de pessoal; os grandes eventos culturais e desportivos recuperaram e há uma procura crescente por parte dos consumidores de experiências únicas e memoráveis, que representam oportunidades para destinos e organizações turísticas.

O ‘Bleisure’ – uma combinação de viagens de negócios e lazer – entre outras tendências de viagens de negócios, como as ‘workcations’, foi destacado como a terceira maior oportunidade, afirmada por 53% dos inquiridos.

Muitas organizações e destinos reposicionaram-se para abraçar eficazmente esta tendência, à medida que os indivíduos desfrutam de maior flexibilidade no local de trabalho agora em comparação com a pré-pandemia.

A tendência mais ampla para maior personalização é um dos focos e considerado como oportunidade na e para a indústria. Um relatório recente da Harvard Business Review, patrocinado pela Mastercard, descobriu que mais de metade das empresas considera a personalização do cliente uma forma importante de aumentar receitas e lucros.

Mas os desafios económicos e os acontecimentos globais afetarão a confiança dos consumidores, e os avanços na tecnologia, os novos comportamentos dos consumidores e os fatores sociais e geopolíticos estão entre alguns dos riscos e oportunidades para as organizações de turismo em todo o mundo, afirma o relatório.

*O jornal PUBLITURIS é Media Partner do World Travel Market (WTM) London 2023
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Victor Jorge

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Governos africanos acreditam que África será “o próximo grande destino do turismo mundial”

Na abertura do 23.º Global Summit do World Travel & Tourism Council (WTTC), os presidentes do Ruanda e da Tanzânia e vice-presidente do Burundi deixaram a mensagem de que “África e turismo são inseparáveis” e que o continente será o “próximo grande destino do turismo mundial”.

Victor Jorge

África será o próximo grande destino do turismo mundial. Esta foi a conclusão retirada dos discursos dos presidentes e vice-presidente de três países africanos que abriram o 23.º Global Summit do World Travel & Tourism, a decorrer em Kigali, capital do Ruanda.

De acordo com os números avançados pelo WTTC no estudo que lançou sobre o mercado turístico em África, a economia do Continente deverá crescer para 168 mil milhões de dólares (cerca de 158 mil milhões de euros) nos próximos 10 anos, correspondendo a um crescimento de 6,5% anual na próxima década e criar mais de 18 milhões de novos empregos.

Segundo o relatório “Unlocking Opportunities for Travel & Tourism Growth in Africa” este crescimento do turismo em África depende de três políticas principais para obter uma contribuição de 350 mil milhões de dólares (cerca de 330 mil milhões de euros) para a economia global africana: infra-estruturas aeroportuárias, facilitação de vistos e marketing turístico.

Em 2019, África recebeu mais de 84 milhões de turistas internacionais, tendo proporcionado emprego e meios de subsistência a 25 milhões de pessoas, o que equivale a 5,6% de todos os empregos na região.

Julia Simpson, presidente e CEO do WTTC, salientou que o setor do turismo e viagens em África testemunhou “uma extraordinária transformação. Em apenas duas décadas, o valor do setor mais do que duplicou, contribuindo significativamente para a economia do continente”.

Mas também referiu que “África precisa de processos de vistos simplificados, melhor conectividade aérea dentro do continente e campanhas de marketing para destacar a riqueza dos destinos neste continente”, referiu ainda Julia Simpson.

O presidente de Ruanda, Paul Kagame, frisou que “o turismo global já recuperou. Contudo, em África o custo das viagens para e dentro do país dificultam essa recuperação e constituem um desafio, penalizando o desenvolvimento de qualquer país no Continente”.

Samia Suluhu Hassan, presidente da Tanzânia

Já para o presidente da Tanzânia, Samia Suluhu Hassan, “África e turismo são inseparáveis”. Com um peso de 17,2% no PIB do país, a governante admitiu que “o turismo será fundamental para reposicionar todo o Continente africano”.

Samia Suluhu Hassan apontou ainda que este desenvolvimento do turismo em África depende de três aspetos fundamentais: “branding e marketing estratégico, conservação da natureza e investigação e análise de dados”.

No que diz respeito ao branding e marketing, a presidente da Tanzânia referiu que “África terá de contar a sua história nas suas condições e não limitar-se ao que outros contam, além de ser necessário, igualmente, quebrar alguns preconceitos injustificados que ainda existem relativamente a África”.

Já relativamente à conservação da natureza, “pelo que herdamos, temos de ter a obrigação de deixar às gerações futuras”, referiu Samia Suluhu Hassan, destacando ainda que “a sustentabilidade ambiental é um ponto, mas não o único. Temos de apostar na sustentabilidade em diversos formatos: ambiental, social, económica, de modo a trazer uma melhor vida a todos”.

Finalmente, investigação e análise de dados são para a responsável do país algo que, “sem os quais não teremos capacidade de ir ao encontro dos objetivos a que nos propomos e fazer crescer o turismo em África”. Aqui Samia Suluhu Hassan salientou a colaboração que terá de existir entre os setores públicos e privados, deixando a seguinte mensagem: “não esperem para investir em África, porque podem perder grandes oportunidades”.

No final e indo ao encontro do que disse a presidente da Tanzânia, o vice-presidente do Burundi frisou que “não podem existir certezas individuais, mas sim certezas globais”.

Prosper Bazombanza, vice-presidente do Burundi

Todos sabemos que para o desenvolvimento do turismo em África, é fundamental termos infraestruturas para receber bem quem nos quer visitar, porque as pessoas e a amabilidade para bem receber já cá estão”, disse Prosper Bazombanza.

E concluiu: “uma coisa é certa, África está aberta ao investimento externo e internacional nos mais diversos campos. Por isso, aproveitem esta oportunidade”.

*O jornal Publituris está a acompanhar o Global Summit, em Kigali (Ruanda), a convite no World Travel & Tourism Council (WTTC)

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