Turismo de cruzeiros em Lisboa gerou 336 milhões de euros para o PIB nacional em 2019
O setor dos cruzeiros em Lisboa correspondeu, em 2019, a 0,16% do PIB nacional, contribuindo com 336 milhões de euros, revela o estudo “Avaliação do Impacto Económico da indústria de cruzeiros em Lisboa”, elaborado pela Nova School of Business and Economics para a APL – Administração do Porto de Lisboa.

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A análise conclui ainda que, em média, o turista de cruzeiro realizou, em Lisboa, uma despesa de 82€, e que por cada euro gasto pelos passageiros é gerado entre 1,65€ e 3,78€ na produção total da economia, “um efeito multiplicador superior ao do alojamento e da restauração”.
Por outro lado, no ano em análise, este setor gerou a produção de 840 milhões de euros para a economia, 133 milhões de euros em impostos e 8. 863 empregos, ao mesmo tempo que, verificando-se 310 escalas, significa que cada uma contribuiu, em média, com 1.08 milhões de euros para o PIB, criou 29 postos de trabalho e gerou 0,43 milhões de euros em receitas fiscais.
Esta avaliação demonstra também que os contributos do setor dos cruzeiros para o retalho foram na ordem dos 48 milhões de euros, seguindo-se os serviços imobiliários com aproximadamente 40 milhões de euros, o alojamento com 37 milhões, os restaurantes com 29,3 milhões, os transportes com 24,2 milhões, e as vendas brutas com 17,6 milhões.
Outra conclusão relevante do estudo, é que o turismo dos cruzeiros regista os seus picos na primavera e no inverno, em contraciclo do turismo tradicional.
Segundo Carlos Correia, presidente da Administração Porto de Lisboa (APL), estes dados confirmam “o relevante contributo económico do setor dos cruzeiros no tecido económico nacional e regional, com impacto positivo significativo em atividades como o retalho, setor imobiliário, alojamento, restauração, transportes, entre outras.”
Atendendo a estes valores, Carlos Correia realça que “é indiscutível a importância que a atividade de cruzeiros representa para os seus destinos, pelo que a APL continuará fortemente empenhada em trabalhar, em conjunto com a cidade, para garantir que o impacto positivo desta atividade seja mais do que apenas económico, executando projetos e iniciativas que contribuam também para a sustentabilidade ambiental e social em Lisboa.”