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China alarga concessão de vistos a estrangeiros e coloca Portugal entre os destinos para viagens de grupo

A partir desta quarta-feira, 15 de março, a China vai alargar a concessão de vistos a estrangeiros, tendo também incluído Portugal na lista de países para onde são permitidas viagens de grupo de cidadãos chineses.

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China alarga concessão de vistos a estrangeiros e coloca Portugal entre os destinos para viagens de grupo

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A China já voltou a emitir vistos para cidadãos estrangeiros poderem entrar no país e, a partir desta quarta-feira, 15 de março, vai alargar mesmo a concessão de vistos a estrangeiros, tendo também incluído Portugal na lista de países para onde são permitidas viagens de grupo de cidadãos chineses.

De acordo com a Lusa, a informação foi avançada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros do país, que fez saber, em comunicado, que os turistas que tinham vistos emitidos antes de 28 de março de 2020, ou seja, há cerca de três anos, data em que foi decretado o encerramento quase total das fronteiras chinesas a estrangeiros devido à COVID-19, vão voltar a poder entrar no país asiático.

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“Com o objetivo de facilitar ainda mais o intercâmbio entre a China e o exterior”, as agências “vão voltar a processar vários tipos de vistos”, refere o comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China.

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A Lusa recorda que, nos últimos meses, a China já tinha voltado a atribuir vistos a alguns turistas de negócios estrangeiros, assim como a estudantes e a pessoas com família a residir na China.

Além da retoma da emissão de vistos, as autoridades chinesas anunciaram também a retoma das políticas de entrada sem visto para quem viaje até à ilha de Hainão, no sul do país, ou que entrem na cidade de Xangai, no leste chinês, num navio de cruzeiro.

Esta retoma da emissão de vistos tinha já sido comunicada pela embaixada chinesa em Lisboa que anunciou também, na passada segunda-feira, 13 de março, que os passageiros com destino à China oriundos de Portugal não terão mais de apresentar um teste PCR negativo para a COVID-19 no embarque.

“Face ao desenvolvimento da situação epidémica e à necessidade de facilitar as trocas de pessoal, a partir de 15 de março de 2023, os passageiros dos voos diretos de Portugal para a China estão autorizados a usar testes antigénio (incluindo autoteste), em vez de testes de ácido nucleico”, informou a embaixada, em comunicado.

Além de Portugal, ficam também isentos de apresentação de um teste PCR negativo os cidadãos de outros 31 países.

Tal como os testes à COVID-19, Portugal foi também incluído numa lista de países em que as autoridades chinesas permitem a realização de viagens de turismo em grupo para cidadãos chineses.

Recorde-se que, no início de fevereiro, as autoridades chinesas já tinham voltado a permitir o turismo em grupo para cerca de 20 países, incluindo destinos como Tailândia ou Indonésia, lista que foi agora alargada a mais 40 países, onde, além de Portugal, se incluem também países como o Brasil, França ou Espanha.

 

 

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2024: Portugal vai encerrar ano com mais de 27MM€ de receitas, 30 milhões de turistas internacionais e 80 milhões de dormidas

Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo, avançou as estimativas durante a inauguração da reconversão da antiga estação ferroviária da Lousã em Alojamento Local, no âmbito do Fundo Revive Natureza.

O secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, estima que Portugal encerre o ano de 2024 com mais de 27 mil milhões de euros em receitas turísticas, 30 milhões de turistas internacionais e 80 milhões de dormidas, avança a Lusa.

Os números foram revelados durante a inauguração da reconversão da antiga estação ferroviária da Lousã em Alojamento Local, no âmbito do Fundo Revive Natureza, na qual Pedro Machado marcou presença e onde aproveitou para realçar que também o Centro de Portugal tem registado crescimentos significativos, acima da média nacional, esperando que, em 2024, venha também a bater o recorde histórico das quase oito milhões de dormidas contabilizadas no ano passado.

Os números são positivos e, por isso, o governante estabelece como prioridades a qualificação da experiência turística, a melhoria das condições dos turistas que se pretende atrair e, simultaneamente, a diversificação da oferta de produtos, ao mesmo tempo que se torna o turismo numa atividade com cobertura nacional.

“Este exemplo [da antiga estação ferroviária da Lousã] é bem o paradigma que é possível conciliar a utilização destes patrimónios com uma atividade económica [turismo], seja na ótica de melhores condições para receber os turistas nacionais seja, em particular, cada vez mais, de aumentarmos exponencialmente a atratividade de mercados internacionais”, sustentou.

Pedro Machado defendeu ainda que a luta contra a sazonalidade e pela descentralização da oferta precisa “deste tipo de infraestrutura”, como se pode agora encontrar nesta antiga estação ferroviária da Lousã que, desde 25 de abril, funciona como “unidade turística, com alojamento, cafetaria e venda de artesanato e produtos endógenos”.

A unidade dispõe de oito quartos cuja decoração é alusiva ao transporte ferroviário que serviu durante mais de um século o ramal da Lousã, que foi desativado há mais de 12 anos na sequência do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) e que deverá entrar em funcionamento no final do primeiro semestre de 2025.

Recorde-se que, no âmbito do programa Revive Natureza, que colocou a concurso 32 imóveis para reconversão, nove já estão requalificadas e em exploração e os restantes estão em recuperação ou início de requalificação.

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Viagens acessíveis “revolucionam” destinos e empresas, defende a ONU Turismo

Pequenos investimentos em acessibilidade e inovação podem revolucionar os destinos, mas apesar de 1,3 mil milhões de pessoas no mundo já sofrerem de deficiência significativa, muitos destinos e empresas de turismo ainda não estão a conseguir abraçar os muitos benefícios de acolher esses viajantes, aponta a ONU Turismo.

A organização destaca os imensos benefícios económicos e sociais de aumentar a acessibilidade do turismo para pessoas com deficiência e necessidades específicas e para idosos, de acordo com as Normas ISO 21902:2021 sobre Turismo Acessível. As pesquisas mais recentes deixam clara a crescente procura por viagens acessíveis: Globalmente, 1,3 mil milhões de pessoas já sofrem de incapacidades significativas; 1 em cada 6 pessoas da população deverá ter 60 anos ou mais dentro de 5 anos; Viajantes com deficiência fazem-se acompanhar, nas suas viagens por 2 a 3 clientes.

Refira-se que as novas diretrizes sobre turismo acessível, produzidas pela ONU Turismo e os seus parceiros, definem como os destinos e as empresas podem aproveitar o poder da inovação e do investimento para impulsionar a acessibilidade em todos os sentidos.

Na União Europeia, mais de 70% dos 80 milhões de pessoas com deficiência podem pagar para viajar e aproveitar o turismo. Na Ásia e no Pacífico, o tamanho potencial do mercado é de 690 milhões de pessoas e na América Latina e Caraíbas esse número chega a 85 milhões de pessoas.

O Secretário-Geral da ONU Turismo, Zurab Pololikashvili, refere que “todos devem poder aproveitar o turismo”, para avançar que na organização que lidera “defendemos a acessibilidade há muitos anos, e os benefícios nunca foram tão claros”.

A ONU Turismo alerta que o turismo acessível é um divisor de águas para melhorar o desempenho nas épocas média e baixa, que os seus clientes são extremamente variados e leais, que este tipo de turismo cria empregos e melhora significativamente a reputação de destinos e empresas que acolhem todos os visitantes, com ou sem deficiências.

Para ajudar destinos e empresas a explorar esse potencial, a ONU Turismo e os seus parceiros lançaram seis conjuntos de diretrizes, que colocam a Norma Internacional ISO 21902:2021 sobre Turismo Acessível em destaque e têm como alvo as administrações nacionais de turismo e organizações de gestão de destinos, empresas de alojamento, alimentação e bebidas e MICE, agências de viagens e operadores turísticos, o setor dos transportes, sítios patrimoniais e instituições culturais, bem como as organizações e empresas que trabalham em áreas naturais protegidas.

Todas essas diretrizes oferecem recomendações estratégicas e acionáveis ​​para fornecer experiências de turismo acessíveis, para que todas as pessoas possam aproveitar as viagens e turismo em igualdade de condições. A acessibilidade colocada em prática traz melhorias no conforto, serviço e qualidade de vida dos visitantes e comunidades anfitriãs. A próxima Feira Internacional de Turismo de Madrid FITUR 2025 servirá como um ponto de encontro para discutir diferentes maneiras de colocar essas recomendações em prática.

 

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Turismo Residencial rendeu 15MM€ em receitas fiscais em nove anos

A Associação Portuguesa do Turismo Residencial e Resorts e a Nova School of Business and Economics concluíram que, apesar dos 15 mil milhões de euros recebidos em receitas fiscais, Portugal ainda apresenta uma das maiores cargas fiscais para aquisição de segundas habitações.

O Turismo Residencial foi responsável, nos últimos nove anos, por receitas fiscais que ascenderam aos 15 mil milhões de euros, apuraram dois estudos realizados pela Nova School of Business and Economics, realizados em parceria com a Associação Portuguesa do Turismo Residencial e Resorts.

Divulgados esta segunda-feira, 9 de dezembro, estes estudos pretenderam “estimar a contribuição do setor para a economia portuguesa no período entre 2014 e 2023 e verificar como se compara Portugal em 2024, nos vários regimes fiscais que incidem sobre imóveis residenciais de segunda habitação com os seus demais concorrentes diretos”.

“Entre as principais conclusões destacam-se os 15 mil milhões de euros em receitas fiscais para o Estado que o setor gerou entre 2014 e 2023 e o facto de Portugal ser o país que em 2024 apresenta os maiores encargos fiscais sobre a aquisição de um imóvel residencial de segunda habitação entre os mercados analisados”, refere a Associação Portuguesa do Turismo Residencial e Resorts, em comunicado.

Impacto Macroeconómico no período 2014-2023

No estudo “Turismo Residencial: Impacto Macroeconómico”, o objetivo era apurar o impacto deste setor na economia nacional, concluindo-se que o turismo residencial gerou, entre 2014 e 2023, 130 milhões de dormidas e um impacto económico total de 184,5 mil milhões de euros.

No que diz respeito às receitas fiscais, o montante ascende aos 15 mil milhões de euros, incluindo 11 mil milhões de euros provenientes de IVA, sendo ainda de destacar os 96,9 mil milhões de euros em Valor Acrescentado Bruto (VAB), dos quais cerca de metade, 43.8 mil milhões de euros foram destinados a remunerações, o que reflete “a riqueza gerada pelo setor na economia e no emprego”.

Este estudo apurou ainda que, entre 2014 e 2023, foi criada uma média anual de 284.584 empregos a tempo completo e que o impacto dos não-residentes (que têm propriedades em Portugal) chegou aos 672 milhões de euros para a produção total da economia nacional, com estes atores a contribuírem para a “criação, em média, de 906 empregos e de 129 milhões de euros em remunerações, por ano”.

Portugal tem maior carga fiscal para aquisição de segunda habitação

Já o segundo estudo, denominado Turismo Residencial: Benchmarking fiscal, fez uma análise comparativa da carga fiscal em 2024 para aquisição de imóvel residencial de segunda habitação e concluiu que “Portugal apresenta a maior carga fiscal total na aquisição de imóvel residencial de segunda habitação nova (25,4%) entre os países analisados”.

Este estudo comparou a realidade portuguesa com a de outros países no Mediterrâneo, como Espanha, França, Itália, Grécia, Croácia, Chipre e Montenegro, e apurou também que “Portugal é o país que apresenta os maiores encargos fiscais sobre a aquisição de um imóvel residencial de segunda habitação usado, com encargos fiscais a rondar os 37 mil euros para um valor de venda 500 mil euros”.

“Do grupo de oito países analisados, apenas três – Portugal, Espanha e França – cobram imposto sobre patrimónios imobiliários de elevado valor e pelo total do património agregado. Os limites mínimos de isenção são menores em Portugal (600 000€) depois Espanha (700 000€) e finalmente França (1 300 000€)”, lê-se no estudo divulgado.

Relativamente à carga fiscal sobre as mais valias na ótica do investimento, Portugal é ainda “o segundo país da amostra com a carga fiscal mais elevada, logo a seguir à França, e por consequência o que apresenta a segunda menor rendibilidade quando consideramos o valor investido”.

“Os estudos agora apresentados relevam por um lado o enorme potencial do Turismo Residencial, o seu impacto positivo e o efeito multiplicador que o sector tem na economia, tanto a nível da atração de investimento e residentes estrangeiros, como a nível da criação de emprego. Por outro relevam a enorme carga fiscal a que está sujeita a compra de imóveis de segunda habitação em Portugal, esta elevada tributação pode desencorajar os investidores e reduzir o potencial de crescimento do setor”, considera Pedro Fontainhas, diretor Executivo da Associação Portuguesa do Turismo Residencial e Resorts .

Segundo o responsável, “Portugal tem todas as condições para ser um dos destinos líderes a nível mundial em turismo residencial, mas a competitividade fiscal é um fator que não pode ser ignorado”.

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SET confirmado no Congresso Internacional sobre os Caminhos de Santiago

O Congresso Internacional «Camino que nos une» é dedicado aos Caminhos de Santiago e decorre esta quarta-feira, 11 de dezembro, em Barcelos, com a presença de Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo.

O secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, é presença confirmada no Congresso Internacional «Camino que nos une», iniciativa dedicada aos Caminhos de Santiago, que decorre esta quarta-feira, 11 de dezembro, em Barcelos.

Organizado pelo Turismo do Porto e Norte (TPNP), em parceria com o Turismo da Galiza e o AECT da Eurorregião Galicia-Norte de Portugal, este congresso “pretende ser um momento de partilha sobre a gestão de destinos sustentáveis, reunindo especialistas, gestores, promotores e entusiastas dos Caminhos de Santiago para debater temas cruciais para o futuro desta rota histórica e espiritual”.

“Durante o congresso, serão abordados tópicos essenciais como a gestão eficiente dos caminhos, estratégias inovadoras para a promoção e divulgação, e a preservação do património cultural e natural que os Caminhos de Santiago representam”, explica o TPNP, em comunicado.

A iniciativa, que vai ter lugar no Auditório Municipal de Barcelos, tem início previsto para as 10h00, arrancando com um sessão de boas-vindas protagonizada pelo presidente da Câmara Municipal de Barcelos, Mário Constantino Lopes.

Após a sessão de boas-vindas, os trabalhos começam com o tema “Galiza e Porto e Norte: Parceria na Preservação e no Turismo”, no qual está prevista uma intervenção do secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado.

Além do governante, o primeiro tema conta também com intervenções de Luís Pedro Martins, presidente do TPNP; Iván Meléndez Medela, diretor de Competitividade de Turismo de Galicia; Nuno Almeida, diretor do Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial Galiza-Norte de Portugal (AECT); e António Cunha, presidente CCDR-Norte.

Pelas 10h40, o debate centra-se no tema “Gestão e Experiência do Caminho”, que vai ter intervenções de Ildefonso de la Campa Montenegro, director da S.A. de Xestión do Plan Xacobeo do Turismo de Galicia; Vedran Prazen, presidente da Archicofradía de Santiago de Pula, em Istria (Croacia);  Laure Koupaliantz, diretora da Agência Francesa dos Caminos de Santiago; e Ana Rita Dias, pepresentante da Federação Europeia do Caminho de Santiago e presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar.

Uma hora mais tarde, o debate aborda o tema “Pegada Digital do Caminho”, com intervenção de Sérgio Leitão, da Caetsu; seguindo-se, pelas 12h00, o tema “Garantir o Legado: o Futuro do Caminho enquanto Produto Turístico”, com Paulo Lopes, da Portugal Green Walks; Rosa Vázquez Santos, Fundacion Jacobea; Marta Cabral, da Rota Vicentina; Alex Chang, da Fresco Tours (Bilbao) ; e Marta Senra, da Galiwonders (Galiza).

Após concluído o debate em terno dos vários temas, está previsto um período de 10 minutos de perguntas e respostas, ao qual se segue a sessão de encerramento, com a participação do presidente do TPNP, Luís Pedro Martins.

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Lufthansa Technik abre fábrica para reparar motores e outras componentes de aviões em Santa Maria da Feira

A Lufthansa Technik vai abrir uma fábrica  de reparação de peças de motores e componentes de aviões em Santa Maria da Feira, num investimento que vai criar mais de 700 novos postos de trabalho e que deverá estar operacional no final de 2027.

A Lufthansa Technik vai abrir uma fábrica  de reparação de peças de motores e componentes de aviões em Santa Maria da Feira, num investimento que vai criar mais de 700 novos postos de trabalho e que deverá estar operacional no final de 2027.

“Pela primeira vez na história da empresa, estamos a construir e a abrir as nossas próprias instalações em Portugal. Estamos muito satisfeitos por estarmos a ser recebidos de braços abertos aqui em Santa Maria da Feira”, afirmou Harald Gloy, Chief
Operating Officer da Lufthansa Technik.

A unidade da Lufthansa Technik localiza-se no parque industrial Lusopark, em Santa
Maria da Feira, e vai ter uma área total de  54.000 metros quadrados, permitindo que a empresa continue a “crescer de acordo com a sua estratégia empresarial e expandir significativamente as suas capacidades de reparação de peças de motores e componentes de aviões”.

“A futura fábrica da Lufthansa Technik Portugal deverá estar concluída até ao final de 2027 e estará equipada com as tecnologias mais recentes no sector MRO (manutenção, reparação e revisão)”, refere a Lufthansa Technik, em comunicado.

Esta nova fábrica de reparação de peças de motores e componentes de aviões vai criar mais de 700 novos postos de trabalho, com a Lufthansa Technik a explicar que as candidaturas “vão abrir já no próximo ano”.

“A Lufthansa Technik tem objectivos de crescimento ambiciosos e queremos continuar a expandir a nossa posição de liderança como líder de mercado global no setor MRO no futuro. É por isso que já estamos a começar a ampliar as nossas capacidades, acrescentando localizações estrategicamente importantes à nossa rede global e garantindo assim que podemos continuar a satisfazer, no futuro, as expetativas dos nossos mais de 800 clientes internacionais da melhor forma possível”, acrescenta Harald Gloy.

Este investimento conta com o apoio da AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal e da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, que deram “um grande apoio à Lufthansa Technik”, ao longo deste “processo muito intenso”.

“Este investimento significativo da Lufthansa Technik em Portugal, que irá criar mais de 700 postos de trabalho, é muito bem-vindo. É mais um passo para a reindustrialização do nosso país e representa a confiança nas nossas infraestruturas e na nossa mão de obra, especialmente nos nossos engenheiros altamente qualificados do setor da aviação. Mostra também que estamos no bom caminho para atrair investimento estrangeiro que ajudará a impulsionar a economia portuguesa”, considera Pedro Reis, ministro da Economia.

Já Ricardo Arroja, presidente e diretor Executivo da AICEP, considera que “a Lufthansa Technik é um líder mundial no setor aeroespacial”, motivo pelo qual este investimento ganha ainda maior importância.

“A indústria aeroespacial está a crescer em Portugal, uma vez que cada vez mais empresas de alto calibre se estão a instalar aqui, assegurando um ciclo de produção completo, desde o desenvolvimento à produção e à manutenção. A capacidade e o conhecimento especializado que a Lufthansa Technik está a trazer para Portugal com as suas novas instalações irão aumentar a competitividade do nosso país no setor aeroespacial na Europa e ajudar a fortalecer este grupo. A AICEP continuará a apoiar a Lufthansa Technik nas diferentes fases do projeto para que esta cooperação seja um êxito para todas as partes envolvidas”, acrescenta o responsável da AICEP.

Amadeu Albergaria, autarca de Santa Maria da Feira, considera ainda que este investimento representa também um compromisso “com o futuro da região e do
país, criando emprego especializado, reforçando a comunidade económica e acrescentando valor”.

“Continuamos disponíveis para acompanhar de perto este projeto de grande dimensão, pois estamos convictos de que será um motor de desenvolvimento económico e social
para a nossa região”, afirma o presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira.

Além da fábrica de reparação de peças de motores e componentes de aviões, a Lufthansa Technik vai também criar um centro de formação em Santa Maria da Feira já no próximo ano para “formar os futuros colaboradores da Lufthansa Technik Portugal, para que a produção possa começar assim que as novas instalações de 54000 metros quadrados estiverem concluídas”.

“Os primeiros postos de trabalho para a nova localização serão anunciados online nas próximas semanas e incluem mecânicos, técnicos de eletrónica, engenheiros, gestores de processos e de recursos humanos (de todos os sexos, claro)”, refere ainda a Lufthansa Technik.

O recrutamento vai ser anunciado no website da Lufthansa Technik Portugal, disponível aqui, assim como através do Linkedin da empresa, aqui.

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Matosinhos e Sintra integram o City Race Euro Tour em 2025

A cidade de Matosinhos e a vila de Sintra vão integrar pela primeira vez o circuito europeu de provas de orientação urbana “City Race Euro Tour”(CRET).

Os eventos “City Race” que normalmente se realizam em centros históricos, têm conquistado muitos adeptos que procuram não só o desporto, mas também a sua interligação com a cultura e o turismo, indica a organização.

Istanbul, Turnhout, Matosinhos, Budapest, Graz, Lincoln, Londres, Sintra e Toledo são as localidades que fazem parte do circuito 2025 na sua XI edição.

No total das onze edições já participaram 59 cidades de 16 países. Londres e Barcelona com sete e Porto com cinco participações são as cidades que mais vezes integraram o CRET.

 

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Futebol agora também é turismo em São Paulo

A “Rota do Futebol de SP”, que acaba de ser lançado pelo governo de São Paulo (Brasil), é um guia que pretende revolucionar o turismo desportivo, com museus, estádios icónicos, passeios e lojas temáticas.

O Estado de São Paulo respira futebol e turismo. E foi a pensar nessas duas culturas intrinsicamente ligadas que a Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo, em parceria com a Secretaria do Desporto, criou o guia “Rota do Futebol SP”.

O material é resultado de uma colaboração entre clubes de futebol e autarquias paulistas e inclui a visita a museus, como o Pelé, em Santos; e as famosas visitas guiadas por 11 estádios paulistas, com atrações como salas de troféus, vestiários e relvado.

“O futebol é um atrativo genuíno de São Paulo, intimamente ligado à cultura do nosso estado. Além disso, proporciona experiências que conquistam e encantam o visitante, gerando empregos e ativando serviços locais”, afirmou o secretário de Turismo e Viagens, Roberto de Lucena.

Os estádios paulistas destacam-se por atrair um grande fluxo turístico mesmo fora dos dias de jogo. Só a Arena Corinthians recebe por ano 150 mil visitantes de mais de 50 países e do Brasil. O Morumbis recebe cerca de cinco mil pessoas para o tour guiado apenas no fim de semana.  Já a Vila Belmiro bateu os dois milhões de visitantes desde a inauguração do espaço, em 2003.

“Este guia é um convite para que todos explorem a história do futebol em São Paulo e se encantem com as suas belezas e singularidades. Em cada capítulo, há histórias, ícones e eventos que representam superações e conquistas, além do espírito de união e alegria que o futebol sempre proporcionou ao nosso povo”, diz a secretária do Desporto do estado, coronel Helena Reis.

A ideia do projeto é aproveitar todos os chamarizes futebolísticos do estado para estimular o turismo desportivo na região. No itinerário que passa por estádios e sedes de clubes históricos, do litoral e interior, é possível conhecer diferentes tradições locais e desportivas. Cada canto do estado oferece uma perspectiva única do futebol e da cidade.

O guia “Rota do Futebol de SP” foi editado com 124 páginas, com muitas fotos coloridas, histórias, informações, curiosidades e outros detalhes, e mostra um conjunto de estádios de futebol e do Museu do Futebol como o seu histórico.

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Cabo Verde regista aumento de 15,7% no tráfego de passageiros no 3.º trimestre

O aumento do tráfego de passageiros no terceiro trimestre reflete, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE) de Cabo Verde, o crescimento acima do esperado nas chegadas de turistas estrangeiros ao país.

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Os transportes de Cabo Verde registaram um crescimento homólogo no número de passageiros transportados no terceiro trimestre do ano, indicador que subiu 15,7% face a igual período do ano passado e que, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE) de Cabo Verde, reflete o crescimento acima do esperado nas chegadas de turistas estrangeiros ao país.

Além dos passageiros, os dados divulgados pela Lusa esta quinta-feira, 5 de dezembro, mostram que também o movimento de aeronaves aumentou 10,9% entre julho e setembro.

Os dados do INE cabo-verdiano contam também com informação relativa aos transportes marítimos e revelam que, no terceiro trimestre do ano, o número de navios que chegou a portos em Cabo Verde cresceu 1,8%, enquanto o total de passageiros subiu 4,6%.

A Lusa lembra que, em novembro, o Banco de Cabo Verde (BCV) reviu em alta as previsões de crescimento da economia do arquipélago neste e no próximo ano, para 6,1% e 5,6%, respetivamente, sobretudo devido ao impulso acima do esperado do setor do turismo.

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Setores ligados ao Turismo entre os que mais recuam na constituição de novas empresas

Segundo o relatório Informa Business by Data, até final de novembro, a criação de novas empresas nos Transportes e Alojamento e restauração desceu 23% e 3,3%, respetivamente, numa tendência que foi acompanhada por mais de metade dos setores económicos.

Inês de Matos

Os setores ligados ao Turismo, nomeadamente os Transportes e o Alojamento e restauração, estão entre os que mais recuaram na constituição de novas empresas até novembro, avança a Informa D&B, que diz a criação de novas empresas nestes setores desceu 23% e 3,3%, respetivamente, comparativamente ao mesmo período de 2023.

Os dados do relatório Informa Business by Data, mostram que, até novembro, foram criadas 47.117 novas empresas em Portugal, o que corresponde a uma descida de 2,8% (-1.348 empresas) face ao mesmo período do ano passado.

“Este é o quarto mês em que a constituição de empresas recua consecutivamente”, indica a Informa D&B, explicando que novembro veio confirmar uma “tendência de abrandamento neste indicador”, que revelou descidas em mais de metade dos setores.

Nos setores ligados ao Turismo, os Transportes foram onde o número de novas empresas constituídas mais desceu, numa descida que chegou aos 23% e representou menos 1.292 constituições de empresas face a igual período do ano passado, com a Informa D&B a sublinhar que a quebra neste setor “só por si justifica a quase totalidade da descida global do indicador”.

Além dos Transportes, também o Alojamento e restauração viu serem constituídas menos empresas que em período homólogo do ano passado, apresentando uma descida de 3,3%, equivalente à constituição de menos 161 empresas.

O setor Grossista (-11%; -247 constituições de empresas) e a Agricultura e outros recursos naturais (-8,5%; -130 constituições de empresas) estiveram também entre os setores com menores constituições de empresas.

Em sentido contrário estiveram setores como a Construção, que registou o maior aumento na constituição de novas empresas (+7,2%; +388 constituições de empresas) e manteve a forte tendência de subida verifica nos últimos nove meses, mas também os Serviços empresariais (+1,7%; +132 constituições de empresas); os Serviços gerais (+0,4%; +30 constituições de empresas); as Tecnologias da informação e comunicação (+0,2%; +5 constituições de empresas) e as Atividades imobiliárias (+0,3%; +15 constituições de empresas).

O relatório da Informa D&B diz ainda a região Centro e as Regiões Autónomas da Madeira e Açores foram as únicas a registar “aumento no número as constituições de empresas no acumulado dos 11 meses”, com aumentos de 3,5%, 14% e 20%, respetivamente.

Encerramentos descem mas insolvências aumentam

O relatório Informa Business by Data mostra ainda que, até final de novembro, foram registados 11.480 encerramentos de empresas, o que corresponde a um decréscimo de 6,9% face ao período homólogo.

Nos últimos 12 meses, acrescenta a Informa D&B, houve 14 513 encerramentos, representando uma descida mais ligeira de 5,1% relativamente aos 12 meses anteriores, que foi transversal a “quase todos os setores de atividade”.

Já os setores dos Transportes (+15%; +115 encerramentos de empresas), TIC (+6,9%; +56 encerramentos de empresas) e Energias e ambiente (+38%; +25 encerramentos de empresas) foram “os únicos cujo número de encerramentos aumentou na comparação a 12 meses”.

No que diz respeito às insolvências, verificou-se que, até final de novembro, houve 1.910 empresas que iniciaram um processo de insolvência, o que traduz um aumento de 5,9% (+107 empresas com processos de insolvência) face ao mesmo período do ano passado.

A Informa D&B diz que esta subida foi “transversal a mais de metade dos setores de atividade”, ainda que tenha sido mais visível no “setor das Indústrias (+25%; +107 empresas com processo de insolvência), sobretudo nas Indústrias de Têxtil e Moda (+30%; +69 empresas com processo de insolvência) e em especial no distrito do Porto (+63%; +48 indústrias de têxtil e moda com processos de insolvência)”.

 

 

 

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Nova Edição: Olivoturismo, APDM na Ilha do Maio, Viagem à Ilha do Sal e programação para 2025

Na última edição de 2024 do jornal Publituris falamos de Olivoturismo, do trabalho da APDM – Associação de Defesa do Património de Mértola na preparação da ilha do Maio, em Cabo Verde, para o turismo, viajámos até à Ilha do Sal, e damos a conhecer a programação dos operadores turísticos para 2025.

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Na edição que marca o fecho de mais um ano, a última edição de 2024 do jornal Publituris traz para capa um produto turístico que ainda não é, mas quer ser. Tal como o vinho, o setor do azeite pretende afirmar-se como um novo produto turístico em Portugal. Para Gonçalo Morais Tristão, presidente do Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo (CEPAAL), o sucesso do Olivoturismo passa pelo trabalho conjunto de produtores, entidades, hotelaria, restauração e municípios. Em 2025 iniciar-se-á um projeto, com duração de 24 meses, para o desenvolvimento deste “novo” produto turístico que “tem um futuro muito promissor”.

Ainda nos “Destinos”, com mais de 45 anos de existência, a APDM – Associação de Defesa do Património de Mértola tem vindo a ajudar ao desenvolvimento de muitos territórios, incluindo além-fronteiras. Cabo Verde é um desses exemplos e, depois de levar o Turismo de Natureza para Santo Antão, a associação está agora a trabalhar na ilha do Maio, para preparar o destino para um turismo sustentável, num projeto da União Europeia, segundo Jorge Revez, presidente da APDM.

O dia 29 de outubro de 2024 marcou a chegada da easyJet a Cabo Verde e ficou também para a história como a data do primeiro voo low cost a aterrar no país. O Publituris, a convite da easyJet, acompanhou esse primeiro vou e conta o lado aventureiro da Ilha do Sal. Apesar de ser conhecida pelo sol e praia, a Ilha do Sal é capaz de proporcionar diversas experiências, incluindo no campo da aventura, oferta que tem vindo a crescer e que o Publituris foi experimentar a convite da easyJet Portugal, que abriu, em outubro, o seu primeiro voo para o destino. Ziplines ou passeios de buggy e moto4 são algumas das emoções que também já se podem viver nesta ilha cabo-verdiana.

Com o final de um ano, há que programar o próximo. E foi exatamente isso que o Publituris quis saber junto de alguns operadores turísticos, concluindo que entram alguns novos destinos na operação de verão 2025 dos operadores turísticos em Portugal, mas acima de tudo, a programação cresce, e já está quase toda disponível no mercado, graças aos reforços dos já existentes. Porto volta a ganhar protagonismo nas saídas dos charter, enquanto Lisboa fica-se no que tem a ver com lugares garantidos em voos regulares.

Para este dossier, entrevistámos Constantino Pinto, diretor de Vendas do grupo Ávoris em Portugal, que destaca a programação abrangente para o verão de 2025, colocada com bastante antecedência no mercado. Novidades são as Maurícias, no longo curso, e a Gâmbia no médio curso. Há muitos reforços tanto mais perto como para destinos mais longínquos. As Caraíbas começam mais cedo, em abril, com os olhos postos na Páscoa.

O Publituris conversou, também, com Cláudia Caratão e João Cruz, diretora de Produto e Contratação, e diretor de Produto e Qualidade da Solférias, sobre a programação do operador turístico para o próximo ano. Novidades face ao último verão, apenas a Costa Norte do Egito (El Alamein), numa operação que decorrerá à saída do Porto, às segundas-feiras, de 9 de junho a 8 de setembro, com a Fly Egypt, e Enfidha, na Tunísia, tanto de Lisboa, às terças, de 3 de junho a 9 de setembro, com a TAP, como do Porto, com a Air Horizont, às quartas-feiras, de 9 de julho a 3 de setembro.

De maior peso na programação da Solférias continua Cabo Verde para onde o operador terá quatro voos para a Ilha do Sal à partida de Lisboa, e três voos à partida do Porto, complementado com o voo charter também para a Boa Vista, existindo também lugares de garantia na TAP a partir de Lisboa.

Além, do Pulse Report, parceria entre o jornal Publituris e a GuestCentric, que traça um cenário positivo para 2025, os artigos de opinião pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), Ana Jacinto (AHRESP), Mariana Calaça Baptista (Centro de Portugal Film Commission), Joaquim Robalo de Almeida (ARAC), e Nuno Abranja (ISCE).

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