Brasil volta a assumir a sua marca de promoção internacional
A “Marca Brasil”, que foi o slogan do destino para a promoção internacional, entre 2005 e 2019, volta a ser assumida pelos novos responsáveis do turismo. Será usada em ações de promoção turística e comercial do país no exterior.
Carolina Morgado
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As agências brasileiras que administram o comércio exterior e a promoção do turismo internacional, a Embratur (Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo) e a ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), retomam a utilização da antiga marca que o país utilizou como “nation brand” entre 2005 e 2019, a “Marca Brasil”.
A medida é considerada como um marco temporal para o início de uma nova estratégia de reposicionamento da imagem do país, focada na sustentabilidade ambiental.
Criada em 2005 pelo designer e ilustrador brasileiro, Kiko Farkas e atualizada pela última vez em 2010, a Marca Brasil é resultado do primeiro plano de marketing internacional do Brasil no exterior, o Plano Aquarela.
A “Marca Brasil” foi concebida para valorizar o colorido da identidade do Brasil. Desde a sua conceção, adota o verde das florestas, o amarelo do sol e da luz e das praias, o azul do céu e das águas, o vermelho das festas populares, e o branco da vestimenta e da religião popular.
A marca foi desenvolvida com curvas e cores que valorizam a diversidade cultural e natural do país. “É um símbolo que marca a reconstrução do Brasil. Ela é um recado para o mundo, de que o país da sustentabilidade, da diversidade e do respeito está de volta”, avisa o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, citado pela imprensa brasileira.
No turismo, a marca voltará a ser usada em publicações do setor e por todo o trade turístico: companhias aéreas, operadores turísticos e agências de viagem, hotéis e pousadas, além dos mais diversos eventos no Brasil e no mundo.
“O Turismo é uma das atividades económicas mais importante do mundo e talvez a que mais garante a preservação. Ninguém quer visitar um país que destrói e queima as suas florestas. As pessoas querem visitar um Brasil que preserva e tem responsabilidade climática. Queremos, quer que o nosso respeito à fauna, à flora, às florestas, à vida e à democracia sejam admirados pelo mundo e esse mundo possa nos visitar”, afirmou o dirigente.
A nova direção da Embratur acaba de criar na sua estrutura um departamento de Sustentabilidade e Ações Climáticas, que dará centralidade a este tema na sua atuação, formulando políticas e negociando parcerias internacionais em favor da neutralização da emissão de carbono nos destinos turísticos do Brasil. O corpo técnico também atuará para induzir estes destinos a incorporar políticas de sustentabilidade.