Porto de Lisboa muda plataforma de gestão de navios para melhorar segurança e eficiência
O Porto de Lisboa mudou para a plataforma AQUASAFE e explica que, “ao mesmo tempo que esta aposta reforça significativamente a segurança da navegação, também ajuda a diminuir tempos de implementação e custos operacionais”.

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O Porto de Lisboa mudou a plataforma tecnológica de gestão de entradas e saídas de navios, passando a utilizar a AQUASAFE, numa mudança que, segundo a infraestrutura portuária, vai permitir uma gestão “mais eficiência e com menor risco”.
“Ao mesmo tempo que esta aposta reforça significativamente a segurança da navegação, também ajuda a diminuir tempos de implementação e custos operacionais”, indica o Porto de Lisboa, em comunicado.
Desenvolvida pela Hidromod, esta plataforma tecnológica “faz a gestão de dados e modelos numéricos”, o que permite realizar “previsões meteo-oceanográficas, que garantem maior rigor na gestão de riscos”.
“Esta plataforma também irá utilizar um serviço de simulação de deriva de derrames de hidrocarbonetos que ajuda na gestão de eventuais acidentes no mar”, acrescenta o comunicado do Porto de Lisboa.
Segundo Rui Nunes, diretor de Segurança, Pilotagem e Operações Portuárias da infraestrutura, “pretende-se que esta plataforma venha a aumentar a eficiência da navegação dentro do porto e das manobras de entrada e saída, tendo sempre em conta os imperativos de segurança da navegação”.
Já José Chambel Leitão, gerente da Hidromod, salienta que a empresa “já fornece serviços semelhantes com a plataforma AQUASAFE aos portos de Viana do Castelo, Leixões, Aveiro e Setúbal”, pelo que é natural que também o Porto de Lisboa se torne cliente da empresa, que estuda o Estuário do Tejo há 30 anos.
A AQUASAFE é uma plataforma informática de gestão de dados e modelos numéricos, que suporta operações em portos, aquaculturas, empresas de águas e serviços públicos, tendo as primeiras implementações desta plataforma, datadas de 2009 e 2010, sido realizadas para a SIMTEJO (atualmente Águas do Tejo Atlântico), para a Central Térmica de Sines da EDP e para o Porto de Setúbal.