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A marca Lisboa está a puxar toda a região

Numa região com dinâmicas turísticas diferentes, a missão da ERT-RL tem sido agregadora, colocando sempre a marca Lisboa, “que é uma vantagem e não uma desvantagem”, segundo o seu presidente, Vítor Costa, a puxar todas as áreas que a compõem. Para tal têm sido criados vários instrumentos de apoio às empresas dessas áreas menos desenvolvidas com o objetivo de criar produto e captar turistas. “O que toda a região precisa é de ter clientes e utilizem o máximo todo o território”, defende.

Carolina Morgado
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A marca Lisboa está a puxar toda a região

Numa região com dinâmicas turísticas diferentes, a missão da ERT-RL tem sido agregadora, colocando sempre a marca Lisboa, “que é uma vantagem e não uma desvantagem”, segundo o seu presidente, Vítor Costa, a puxar todas as áreas que a compõem. Para tal têm sido criados vários instrumentos de apoio às empresas dessas áreas menos desenvolvidas com o objetivo de criar produto e captar turistas. “O que toda a região precisa é de ter clientes e utilizem o máximo todo o território”, defende.

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Carolina Morgado
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Nova edição Publituris Hotelaria: Entrevista a Elmar Derkitsch, diretor-geral do Lisbon Marriott Hotel
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Em entrevista ao Publituris, o presidente da Entidade Regional do Turismo da Região de Lisboa (ERT-RL) e diretor geral da Associação Turismo de Lisboa (ATL), Vítor Costa, dá conta da performance da região o ano passado, apesar de os números ainda não estarem fechados, apresenta as estimativas para 2023, embora existam fatores que o próprio turismo não controla, mas, sobretudo, destaca a estratégia adotada que visa criar uma região com um desenvolvimento turístico mais equilibrado.

Como está a região neste momento, dois anos depois da pandemia, e como é que correu o 2022?
Tivemos dois anos de pandemia em que houve uma interrupção do turismo, e depois, o ano de 2022 relativamente ao qual já havia alguma expectativa que houvesse um início de uma recuperação. Ainda tivemos três meses afetados pela pandemia, mas depois, verificou-se uma dinâmica que terá excedido as expectativas.

No caso específico da Região de Lisboa, não temos ainda os resultados finais, mas está adquirido que, em termos dos indicadores económicos, a subida foi maior, enquanto em termos quantitativos (dormidas, hóspedes e chegadas), ainda não chegámos aos valores de 2019. Também tivemos o efeito da inflação em 2022, mas mesmo descontando este indicador, a nossa estimativa é que tenhamos crescido 5 a 7% ao nível da riqueza gerada pelo turismo e na rentabilidade da hotelaria, o que consideramos bastante positivo.

E este ano? Quais são as previsões?
A dinâmica mantém-se. Não há indicadores, até este momento, que houvesse menos interesse ou menor procura. Vamos ter também um ano marcado por uma iniciativa única que são as Jornadas Mundiais da Juventude que vai influenciar o verão. Mas a nossa dinâmica neste início de ano continua idêntica, e esperamos que corra bem.

É verdade que há aquilo que todos os setores do turismo têm referido, que são muitos fatores de incerteza, e esses podem vir a ser relevantes ao longo do ano, e que podem afetar principalmente os mercados europeus que representam 80% dos turistas que visitam a região de Lisboa. Já tínhamos verificado no ano anterior, por exemplo, que o mercado alemão cresceu menos, mas, no entanto, há casos contrários, com o mercado norte-americano com grande crescimento.

No caso específico da Região de Lisboa, não temos ainda os resultados finais, mas está adquirido que, em termos dos indicadores económicos, a subida foi maior, enquanto em termos quantitativos (dormidas, hóspedes e chegadas), ainda não chegámos aos valores de 2019”

Estratégia consensualizada
Estamos a falar de uma região com dinâmicas turísticas diferentes. Como é que se conjugam a cidade de Lisboa e os outros polos menos desenvolvidos?
Porque temos uma estratégia, temos um plano estratégico e, portanto, não estamos a “navegar à vista”.

Temos uma estratégia que é consensualizada entre os vários intervenientes, parceiros interessados públicos e privado, municípios e empresas. Essa estratégia é clara no sentido de que a marca Lisboa é um ativo de todos e tem capacidade de atração, mas o território é diferenciado. Identificámos vários polos e cada um tem uma estratégia de desenvolvimento diferente, consoante o estado em que se encontram.

Nesse plano encontrámos o caminho para, ao mesmo tempo, continuar a reforçar a marca Lisboa e a sua capacidade de atração, e procurar o desenvolvimento de alguns polos que já estavam bastante desenvolvidos como são Cascais e Sintra, e outros que, entretanto, assumiram importância nestes últimos anos, como Mafra e Ericeira, pelas suas especificidades, bem como Sesimbra e Almada (Costa da Caparica).

Além disso, incorporamos algumas áreas que, apesar de oferecerem bastantes recursos, têm de fazer um caminho mais devagar, até porque a oferta é mais insuficiente, sobretudo as zonas ribeirinhas do Tejo, Vila Franca de Xira ou Loures. Sem oferta turística, sem hotelaria, não conseguem captar turismo.

O que temos verificado é que, antes da pandemia, a região de Lisboa cresceu no seu conjunto, foi a região que mais cresceu e ganhámos quota de mercado em Portugal. Entretanto, durante a pandemia perdemos quota de mercado porque as pessoas privilegiaram os destinos internos. Sabendo que um terço da população portuguesa vive na região de Lisboa, isso é compreensível, pois procuraram outras zonas do país. Mesmo em termos internacionais também perdemos, uma vez que, como não havia transporte aéreo, as pessoas não podiam chegar. Se perdemos, acabámos por recuperar em 2022 face às várias regiões nacionais.

Programas de comercialização e venda têm procura
Têm sido anunciados uma série de apoios da Região para essas zonas menos desenvolvidas. Como é que se está a processar?
Esta estratégia é assumida em toda a atividade que fazemos enquanto Entidade Regional, bem como ATL na parte da promoção internacional.

Criámos algumas soluções específicas como é o caso dos PCV para o mercado interno, que são programas de comercialização e venda. São planos regulamentados em que as empresas apresentam os seus projetos e são apoiadas. Reservamos esses programas para zonas na região de menos concentração turística (Lisboa, Cascais e Sintra não se podem candidatar) e para produtos de menor dimensão, como sejam o enoturismo, natureza ou mergulho, e têm tido sucesso. Começámos este programa a tentar convencer as empresas, e no primeiro ano tivemos muita adesão. Em 2022 tivemos 25 programas apoiados, alguns coletivos e outros individuais, o que significa que foram mais empresas do que programas. Portanto, continua a ter procura.

Privilegiamos quem tem coisas para vender e quer vender e, hoje, tem uma influência muito grande. Talvez seja o programa da Entidade Regional mais relevante na procura de um desenvolvimento regional mais equilibrado.

Claro que todo o peso vem da cidade de Lisboa, pois é a procura que determina. A cidade de Lisboa tem um peso de 70% dessa procura regional. No entanto, a nossa visão, é crescer em toda a região e, dentro desse crescimento, fazer avançar as áreas mais atrasadas em termos de dimensão turística. Tudo depende sempre da oferta. Quem não tem hotel não pode ter dormidas, e ainda temos situações dessas, ou ela é ainda insipiente.

Neste aspeto temos chamado a atenção dos investidores para a vantagem de investirem noutras áreas da região, que não seja tudo na Baixa de Lisboa, pois estamos tudo muito pertos, temos ótimas comunicações e pode haver excelentes produtos. São boas oportunidades e quem fizer agora irá à frente e pode ganhar boa posição. Nesta visão de Região podemos ainda crescer muito.

Se tivéssemos uma visão mais limitada, olhando apenas para as zonas de concentração turística e Lisboa, íamos cair numa dificuldade, porque na cidade já há muita gente, muita oferta, muita procura.

Qual é a verba alocada para este plano?
Este plano tem validade até 2026. A alocação das verbas é de acordo com o que anualmente é disponibilizado para a Entidade Regional e a ATL, que é outra parceira. Mas, aqui não se trata apenas de uma questão de dinheiros. O objetivo é remarmos todos no mesmo sentido e isso penso que existe, e os resultados vão sendo conseguidos.

Consideramos sempre que a marca Lisboa é uma vantagem e não uma desvantagem, porque o que toda a região precisa é de ter clientes e utilizem o máximo todo o território.

Plano de atividades propõe várias intervenções
Para este ano, qual é o plano de atividades?
Da Entidade Regional aprovámos agora o plano de atividades que tem uma capacidade de intervenção limitada em termos orçamentais. Há verbas que o Estado destina às ERT, que são pequenas e inalteradas ao longo dos anos, e que são distribuídas com critérios discutíveis.

Estamos a falar em quatro milhões de euros para tudo. Parte desse dinheiro é utilizado para o funcionamento da Entidade, e outra parte para a contratualização externa que também tem de assegurar. Além disso há a promoção no mercado interno em que temos um conjunto de ações em Espanha, na BTL, feiras regionais e, uma atividade muito relevante que é a restruturação do produto turístico, envolvendo as empresas e os municípios.

A grande mais-valia nesta região é que existe uma ação concertada com a ATL que tem outros investimentos, nomeadamente, na parte da promoção e outras fontes de financiamento.

No conjunto, não temos queixas a apresentar sobre os montantes que dispomos para poder executar, em 2023, aquilo que é o nosso plano de atividades.

Portanto, vamos continuar nesta ideia da recuperação, esperando atingir, este ano, valores semelhantes aos de 2019, em termos quantitativos, e superiores em termos económicos, sempre em parceria com a ATL.

De acordo com o que está previsto na lei e nos estatutos regionais, existe uma delegação de competência na ATL e, através disso, muito do que são as ações e intervenções da Entidade Regional da Região de Lisboa são executadas em parceria com a ATL. A BTL é um caso, onde teremos um grande stand com a ATL, as entidades e os municípios.

Portanto, vamos dar um grande enfoque na promoção externa, de acordo com o plano estratégico, mas também nos programas com as empresas, e agora estou a falar dos vários planos de comercialização e vendas internacionais, e nós mais do que duplicámos esse financiamento para assegurarmos esses programas com as empresas.

A cidade de Lisboa tem um peso de 70% dessa procura regional. No entanto, a nossa visão, é crescer em toda a região e, dentro desse crescimento, fazer avançar as áreas mais atrasadas em termos de dimensão turística. Tudo depende sempre da oferta”

E os 6,1 milhões de euros que anunciaram em 2022?
Essa verba era apenas para 2022. Para este ano, na próxima reunião da ATL (que estaria prevista para 12 janeiro) vão ser aprovados todos os regulamentos de apoio à comercialização e vendas, o programa de captação de congressos, e o programa de internacionalização de festivais e eventos culturais, com um orçamento que será superior.

Há a contar ainda a participação nos encargos com a Web Summit, que temos até 2028, e uma pequena participação nas Jornadas Mundiais da Juventude, onde se esperam à volta de 1,5 milhões de pessoas.

A ERT-RL acaba de eleger um novo Conselho de Marketing. Quais são os objetivos deste órgão?
A lei estabelece a obrigatoriedade de todas as ERT terem um Conselho de Marketing, um órgão consultivo composto na maioria por privados, e que no nosso caso, exclusivamente por associações empresariais. Portanto, há eleições que não coincidem com as da Comissão Executiva, porque têm mandatos mais curtos.

É um órgão que se pronuncia sobre os planos de atividades, e numa prática que se reúna em cada trimestre para fazer o ponto da situação da atividade, quer da Entidade, quer da ATL, para conhecimento, discussão e parecer.

 

Fundo de Desenvolvimento Turístico de Lisboa mantém os seus princípios de apoio

O Fundo de Desenvolvimento Turístico, constituído pelo produto da taxa turística de Lisboa, e que tem de ser aplicada, de acordo com a lei, em benefício da cidade, mantém os seus princípios de apoio e nada em contrário esta em cima da mesa, disse o presidente da ERT-RL e diretor-geral da ATL, Vítor Costa.
Para além dos projetos que eram conhecidos, o fundo ainda vai financiar outros, mas a sua utilização está sempre condicionada a candidaturas que sejam apresentadas pelos membros do Comité de Investimento que são a Câmara Municipal de Lisboa, a ATL, a AHP e a AHRESP, que dá pareceres sobre os projetos que devem ser financiados pelo fundo, explicou.
Segundo Vítor Costa, se o parecer for negativo o projeto não pode ter seguimento, e se for positivo passa para os órgãos municipais e a autarquia terá de aprovar, ou a Assembleia Municipal de for o caso disso.
Até ao momento, desde que foi criado, este fundo já participou em apoios ao Festival de Eurovisão e à Web Summit, às intervenções feitas na Estação Fluvial Sul e Sueste, Doca da Marinha, Museu do Tesouro Real, Centro de Interpretação do Pilar 7 e Centro de Interpretação do Bacalhau.
O responsável referiu que “neste momento não há nenhuma intervenção deste nível. As candidaturas aprovadas neste momento comportam apenas participações financeiras nas Jornadas Mundiais da Juventude e na Web Summit, bem como uma aprovada para quatro anos, que tem a ver com a promoção e apoios às empresas, através dos PCV, captação de festivais e eventos culturais, com vista à dinamização da procura, num montante total de 16 milhões de euros”.
Além disso, há que contar com contratos com juntas de freguesia onde há mais incidência do turismo, para a melhoria da limpeza e higiene urbana.
Vítor Costa assegura que, atualmente, não existe nenhum projeto proposto pela Associação Turismo de Lisboa, já que “a nossa estratégia é consolidar a gestão dos equipamentos que gerimos e que contaram com participação financeira do fundo, que já são bastantes, mas felizmente, quase todos com resultados positivos”.
O diretor geral da ATL nega a veracidade de alguma informação que terá circulado em Lisboa sobre que uma parte das verbas do Fundo de Desenvolvimento Turístico pudesse ser utilizado no apoio à habitação. “Não tem fundamento, sem teria consenso”, disse, avançando que “a diferença da taxa turística de Lisboa, a primeira a ser criada no país, relativamente a outras que têm aparecido, é que a de Lisboa foi negociada com o setor privado, e foram acordadas entre o município, ATL e AHP (que é quem recolhe a taxa), determinadas caraterísticas sobre como se utilizam as verbas, e traduzido por normas pela Assembleia Municipal de Lisboa”.
O responsável reforçou que “a vantagem é que tudo isso foi negociado e consensualizado com a AHP. No Comité de Investimentos está o presidente da Câmara, a ATL, dois representantes da AHP e uma da AHRESP. Nesse órgão discutem-se as opções. Essa é a diferença do que acontece em outros municípios onde a aplicação da taxa turística foi mais controversa, porque em nenhuma se fez como em Lisboa, e hoje toda a gente reconhece as vantagens, porque vê esses equipamentos que enriquecem a oferta, trazem mais gente, dão mais dinâmica à cidade e recuperam património, por outro lado os hoteleiros têm o benefício de poder contar com instrumentos de promoção que são financiados pela taxa turística e permitem a dinamização da procura”.

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Antes da EuroPride em Lisboa, cidade do Porto recebe AGM da EPOA

Antes da EuroPride rumar a Lisboa, a cidade do Porto será palco da Anual General Meeting (AGM) da European Pride Organisers Association (EPOA), em novembro.

Publituris

O Porto foi escolhido, em outubro passado, para sediar a Anual General Meeting (AGM) da European Pride Organisers Association (EPOA), que ocorrerá de 1 a 3 de novembro deste ano. Este evento reúne organizadores de eventos Pride de toda a Europa e é uma plataforma essencial para o intercâmbio de conhecimentos, experiências e melhores práticas no âmbito da celebração e defesa dos direitos LGBTI+.

O evento de três dias incluirá plenárias, workshops, networking, relatórios de membros e apresentação de propostas para o EuroPride 2027 de membros em Itália, Lituânia, Espanha e Reino Unido. Os membros da EPOA votarão nestas propostas e o vencedor será anunciado durante o evento.

Recorde-se que Lisboa será a anfitriã do EuroPride no próximo ano, tendo sido selecionada na Assembleia Geral Anual de 2022. Segundo a EPOA “A Assembleia Geral Anual no Porto proporcionará uma oportunidade para os membros da EPOA aprenderem mais sobre os ambiciosos planos da capital portuguesa para o EuroPride 2025.”

As inscrições para a AGM já estão abertas e podem ser realizadas através do website do evento, com tarifas especiais disponíveis para os participantes que se inscreverem até 15 de maio. EPOA disponibiliza também a possibilidade de scholarships permitindo assim a participação a ativistas com menos possibilidade financeiras: informações sobre as bolsas de apoio aqui: https://www.epoa.eu/about-us/agm/

Para Diogo Vieira da Silva, Coordenador Geral do Porto Pride e responsável pela candidatura vitoriosa que trouxe a AGM para Portugal, destacou a importância deste evento para a região, “a realização da AGM da EPOA no Porto é uma oportunidade ímpar para que os organizadores de Prides em Portugal e outras organizações relevantes possam se aproximar da comunidade de Prides Europeus. Este encontro permitirá a troca de ideias inovadoras e a partilha das melhores práticas dos outros países, inspirando os nossos esforços locais para avançar na luta pela igualdade e inclusão.”

Este ano, a AGM pretende não só reforçar as redes existentes entre os organizadores de Prides, mas também inspirar uma nova onda de ativismo e celebração que ressoe por toda a Europa. O Porto, conhecido pela sua rica história cultural e forte apoio à diversidade, proporcionará o cenário perfeito para que líderes e ativistas possam planejar o futuro dos eventos Pride, garantindo que continuem a ser um espaço seguro e inclusivo para todos.

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Proveitos no setor do alojamento continuam em alta em fevereiro

No segundo mês de 2024, os proveitos do setor do alojamento turístico mantiveram-se na senda do crescimento, com os proveitos totais e de aposento a subirem 13% e 13,1%, respetivamente, face a igual período de 2023. Nos dois meses de 2024, os proveitos totais já ultrapassam os 500 milhões de euros.

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Em fevereiro de 2024, o setor do alojamento turístico registou 1,8 milhões de hóspedes e 4,3 milhões de dormidas, correspondendo a subidas de 7% e 6,4%, respetivamente, indicando, agora, o Instituto Nacional de Estatística (INE) que, feitas as contas, esta performance permitiu gerar 276,4 milhões de euros de proveitos totais (+13%; +9,1% em janeiro), e 202,1 milhões de euros de proveitos de aposento (+13,1%; +8,1% em janeiro).

No período acumulado dos dois primeiros meses de 2024 (janeiro e fevereiro), as dormidas atingiram 7,7 milhões e registaram um crescimento de 3,3% (+0,3% nos residentes e +4,9% nos não residentes), a que corresponderam aumentos de 11,2% nos proveitos totais e de 10,8% nos de aposento.

Neste período acumulado de janeiro a fevereiro, os proveitos totais cresceram 11,2% e os relativos a aposento aumentaram 10,8%, com os proveitos totais a atingirem 506,7 milhões de euros e os relativos a aposento a ascenderem a 367,5 milhões de euros, avança o INE.

A Grande Lisboa foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos (36,1% dos proveitos totais e 37,9% dos proveitos de aposento), seguida do Norte (16,1% e 16,4%, respetivamente), do Algarve e da Madeira (15,2% e 14,4%, pela mesma ordem, em ambas).

Todas as regiões registaram crescimentos nos proveitos, com os maiores aumentos a ocorrerem no Oeste e Vale do Tejo (+26,8% nos proveitos totais e +23,8% nos de aposento) e na Grande Lisboa (+16,0% e +14,8%, respetivamente).

Em fevereiro, registaram-se crescimentos dos proveitos nos três segmentos de alojamento. Na hotelaria, os proveitos totais e de aposento (pesos de 87,5% e 85,4% no total do alojamento turístico, respetivamente) aumentaram 12,9% e 13%, pela mesma ordem.

Nos estabelecimentos de alojamento local, registaram-se aumentos de 10,7% nos proveitos totais e 11,7% nos proveitos de aposento (quotas de 9% e 11%, respetivamente).

No turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 3,5% nos proveitos totais e de 3,6% nos de aposento), os aumentos foram de 22,4% e 19,7%, respetivamente.

No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) atingiu 37,8 euros em fevereiro, registando um aumento de 4,5% face ao mesmo mês de 2023 (+3,7% em janeiro).

Os valores de RevPAR mais elevados foram registados na Grande Lisboa (64,9 euros) e na RA Madeira (58,5 euros), tendo os maiores crescimentos ocorrido no Oeste e Vale do Tejo (+12,0%), no Algarve (+7,1%) e na Grande Lisboa (+6,1%). O Centro foi a única região em que este indicador registou um decréscimo (-2,2%).

De acordo com a análise do INE, em fevereiro, este indicador cresceu 5,5% na hotelaria (+5% em janeiro) e 7,7% no turismo no espaço rural e de habitação (+5,4% em janeiro). No alojamento local decresceu 0,9% (-3,4% em janeiro).

No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 83,8 euros (+6%), abrandando o crescimento (+6,9% em janeiro).

A Grande Lisboa destacou-se com o valor mais elevado de ADR (107,8 euros), seguida pela Madeira (85,6 euros). Todas as regiões registaram crescimentos neste indicador, com os maiores aumentos a ocorrerem no Algarve (+10%), na Península de Setúbal (8,5%) e na Grande Lisboa (+6,8%).

Em fevereiro, o ADR cresceu 6,4% na hotelaria (+7,4% em janeiro), 2,6% no alojamento local (+3,1% em janeiro) e 9,4% no turismo no espaço rural e de habitação (+7,1% em janeiro).

Lisboa, Funchal e Porto em destaque
Do total de 4,3 milhões de dormidas (+6,4%) nos estabelecimentos de alojamento turístico, 61,4% concentraram-se nos 10 municípios com maior número de dormidas em fevereiro.

O município de Lisboa concentrou 24,3% do total de dormidas, atingindo um milhão e voltou a crescer (+8,3%, após -3,1% em janeiro), com o contributo das dormidas de não residentes (+10%), dado que as dormidas de residentes apresentaram uma variação nula. Este município concentrou 30,3% do total de dormidas de não residentes em fevereiro.

O Funchal foi o segundo município em que se registaram mais dormidas (454,3 mil dormidas, peso de 10,6%), voltando a registar crescimento (+3,9%) após dois meses de quebras consecutivas (-4,5% em janeiro e -2,7% em dezembro). Para este crescimento, contribuíram as dormidas de não residentes (+6,3%), dado que as dormidas de residentes diminuíram 9,3%.

No Porto, as dormidas totalizaram 357,3 mil (8,3% do total), acelerando para um crescimento de 10,5% (+4,1% nos residentes e +12,3% nos não residentes).

Neste grupo de 10 municípios com maior número de dormidas em fevereiro, Ponta Delgada foi o que registou menos dormidas (66,9 mil dormidas, peso de 1,6%), sendo o único em que os residentes tiveram maior expressão (60,3%) do que os não residentes.

Em fevereiro, Lagoa e Ponta Delgada destacaram-se entre os 10 principais municípios, registando-se crescimentos de 15,7% e 14,5%, com um contributo mais expressivo das dormidas de não residentes (+18,4% e +23%, respetivamente).

Albufeira foi o único município em que se verificou um decréscimo nas dormidas de não residentes (-1,9%). Albufeira e Ponta Delgada destacaram-se ainda pela evolução positiva das dormidas de residentes (+9,8% e +9,5%, respetivamente), enquanto Cascais registou o maior decréscimo (-11,2%).

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Albufeira marca presença na Nauticampo

Albufeira vai estar representada na Nauticampo com o stand 2B15, localizado no Pavilhão 2 e que vai contar com uma área de 36 metros quadrados, no qual marcam presença ainda várias empresas regionais.

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A Câmara Municipal de Albufeira vai estar presente na Nauticampo – Salão Internacional de Navegação de Recreio, Desporto Aventura, Caravanismo e Piscinas, que vai ter lugar na FIL, em Lisboa, entre 17 e 21 de abril.

Num comunicado enviado à imprensa, a autarquia indica que vai estar representada no certame com o stand 2B15, localizado no Pavilhão 2 e que vai contar com uma área de 36 metros quadrados.

A autarquia vai partilhar o stand com a Marina de Albufeira e com outras empresas marítimo-turísticas, de desportos ao ar livre, de aventura e de animação turística do concelho, entre outras áreas que se enquadrem no âmbito do certame.

“O stand do município vai ter ao dispor dos empresários algumas mesas, de forma a possibilitar a marcação de reuniões de trabalho”, indica a Câmara Municipal de Albufeira, em comunicado.

A Nauticampo é, segundo a autarquia, o “maior e mais prestigiado evento de atividades outdoor realizado em Portugal e um dos mais antigos da Europa”, recebendo, anualmente, cerca de 30 mil visitantes.

“Albufeira é um concelho com uma área costeira com cerca de 30 quilómetros, praias de grande qualidade ambiental, mas também uma zona interior e de barrocal de rara beleza paisagística, que convidam os visitantes à prática de atividades ao ar livre, o que tem contribuído para o crescimento de empresas de atividades outdoor, algumas das quais irão participar no nosso stand, e que têm contribuído significativamente para a dinamização da economia do concelho”, sublinha José Carlos Martins Rolo, autarca de Albufeira.

O presidente da Câmara Municipal de Albufeira explica que, segundo a Estratégia de Desenvolvimento, Promoção e Captação de novos Turistas de Albufeira, a diversificação do produto é uma prioridade para esta autarquia, sendo que “as praias e a oferta de atividades náuticas e de recreio e o turismo de natureza, entre outras atividades, são considerados ativos diferenciadores do destino”.

Por isso, nesta feira, o foco de Albufeira “vai incidir precisamente na diversificação e na complementaridade do produto turístico, através da apresentação das empresas do concelho especializadas neste tipo de atividades”, assim como em dois projetos específicos, um dos quais é o Art Reef, que consiste na a primeira exposição artística subaquática da costa portuguesa, da autoria de Vhils.

“Trata-se de um excelente exemplo de sustentabilidade, que ao contribuir para a criação de um novo ecossistema marinho, gerando um novo recife artificial na costa de Albufeira, visitável através da prática de mergulho qualificado, constitui um novo produto turístico”, explica a autarquia na informação divulgada.

Já o segundo projeto é a apresentação do aspirante a Geoparque Algarvensis, uma candidatura dos Municípios de Loulé, Silves e Albufeira, a património mundial da UNESCO, que, segundo o autarca de Albufeira, “irá atrair novos tipos de turista, nomeadamente o turismo científico e de natureza”.

A Nauticampo decorre na FIL, em Lisboa, entre 17 e 21 de abril, sendo que nos dias 17 a 19 de abril a feira está aberta ao pública entre as 14h00 e as 22h00, enquanto no dia 20 de abril funciona entre as 10h00 e as 22h00, enquanto no último dia o certame encerra às 20h00.

 

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Alto Côa é a 11ª Estação Náutica certificada do Centro de Portugal

A Estação Náutica do Alto Côa foi certificada durante o último encontro da Rede de Estações Náuticas de Portugal, que decorre esta quinta e sexta-feira, 11 e 12 de abril, em Vilamoura.

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A Estação Náutica do Alto Côa, localizada no município do Sabugal, já se encontra certificada, tornando-se na 11ª Estação Náutica da região, informou a entidade regional de turismo Centro de Portugal.

“A oficialização deste reconhecimento ocorreu durante o terceiro encontro da Rede de Estações Náuticas de Portugal (ENP), realizado nos dias 11 e 12 de abril, na Estação Náutica de Vilamoura, e que contou com a participação ativa da Turismo Centro de Portugal”, lê-se num comunicado enviado à imprensa.

Com a certificação da Estação Náutica do Alto Côa, o Centro de Portugal passa a contar com um total de 11 Estações Náuticas, passando a oferta turística regional a “ser ainda mais alargada”.

Além do Alto Côa, também Aveiro, Castelo do Bode, Ílhavo, Murtosa, Oeste (esta em vários núcleos), Vagos, Estarreja, Ovar, Pedrógão Grande e Penamacor contam com Estações Náuticas certificadas.

A certificação da Estação Náutica do Alto Côa foi recebida por Amadeu Neves, vereador da Câmara Municipal do Sabugal, que esteve presente no encontro da Rede de Estações Náuticas de Portugal.

Recorde-se que a Rede de Estações Náuticas de Portugal é dinamizada pelo Fórum Oceano, sob a coordenação e liderança de António José Correia, tendo este terceiro encontro da Rede juntado as várias estações certificadas, para dois dias de diálogo e trabalho dedicado à economia azul sustentável.

Durante o encontro, que contou ainda com a presença de Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo, foi feito o balanço do caminho já percorrido, celebrando em conjunto o trabalho desenvolvido e as perspectivas futuras.

“As estações náuticas traduzem uma nova ambição para o nosso país. Portugal tem dez ativos estratégicos a nível do turismo e as estações náuticas encaixam na perfeição em cinco deles: o clima, a natureza, a água, o mar e o património histórico-cultural”, afirma Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo, considerando que, para desenvolver este ativo turístico “é preciso estruturar bem o produto, fazendo crescer a rede”, “fomentando a coesão” e com “capacidade de criar rendimento e gerar negócio”.

Este encontro motivou ainda uma conferência composta por quatro painéis dedicados à “Estruturação do Produto e Internacionalização”, “Dinâmicas Regionais de Organização da Rede das ENP”, “O Desígnio da Sustentabilidade na Rede das ENP” e “As Estações Náuticas e o Desenvolvimento Local e Regional”.

Após o debate, houve ainda workshops temáticos, sobre os temas “Comunicação, marketing e digitalização”, “Capacitação”, “Gestão de risco e segurança”, “Dinâmicas regionais, sub-regionais e internacionalização” e “Futuro da rede ENP”.

Além da Estação Náutica do Alto Côa, também a Estação Náutica da Ericeira foi certificada durante o último encontro da Rede de Estações Náuticas de Portugal.

Com a certificação destas duas Estações Náuticas, a Rede de Estações Náuticas de Portugal passou a contar com 38 Estações Náuticas certificadas em todo o território continental, tanto na costa como no interior.

 

 

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UN Tourism quer estabelecer Centro de Pesquisa para o Turismo Sustentável na Croácia

Este centro vai dedicar-se à  investigação e desenvolvimento do turismo sustentável, uma vez que a Croácia faz atualmente parte do Comité de Turismo e Sustentabilidade da ONU para o Turismo.

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A UN Tourism vai trabalhar em conjunto com o Governo da Croácia para estabelecer um Centro de Pesquisa para o Turismo Sustentável no país, avança a agência das Nações Unidas para o Turismo, em comunicado.

De acordo com a informação divulgada, este centro vai dedicar-se à  investigação e desenvolvimento do turismo sustentável, uma vez que a Croácia faz atualmente parte do Comité de Turismo e Sustentabilidade da ONU para o Turismo.

“Juntamente com o historial do Governo na promoção de práticas de turismo responsáveis e sustentáveis e o apoio aos valores fundamentais do Turismo da ONU, a Croácia torna-se no local ideal para acolher uma plataforma colaborativa para impulsionar a inovação e catalisar mudanças positivas no setor do turismo”, lê-se no comunicado da UN Tourism.

O Centro de Pesquisa para o Turismo Sustentável vai contar com a colaboração de todos os interessados, concretamente dos setores público e privado, assim como da academia e da sociedade civil para abordar alguns dos desafios mais críticos que o turismo enfrenta.

Segundo a UN Tourism, entre estes desafios, destacam-se temas como a redução do impacto ambiental do turismo, o aumento do uso de energias renováveis e eficiência energética, a adaptação às alterações climáticas, a preservação da sustentabilidade social e das comunidades locais, a elaboração de políticas baseadas em evidências e o fornecimento de investigação relevante e atualizada.

Com vista à criação deste Centro de Pesquisa para o Turismo Sustentável, o secretário-geral da UN Tourism, Zurab Pololikashvili, e Nikolina Brnjac, ministra do Turismo e Desporto da Croácia, assinaram já um Memorando de Entendimento.

“A Croácia lidera pelo exemplo no crescimento do turismo de forma sustentável. O novo centro de investigação em Zagreb contribuirá para o compromisso da UN Tourism com a elaboração de políticas baseadas em dados a nível regional, nacional e de destino, garantindo que o turismo cresça de forma responsável e inclusiva, para o benefício das comunidades em todo o mundo”, destaca Zurab Pololikashvili, secretário-geral da UN Tourism.

Já Nikolina Brnjac, ministra do Turismo e Desporto da Croácia, mostra-se orgulhosa pela distinção da UN Tourism, que reconheceu os esforços da Croácia na reforma da gestão do turismo.

“Tendo a Universidade de Zagreb como parceira na criação deste Centro, estou convencida de que este Centro terá sucesso e fornecerá investigação muito relevante para o futuro desenvolvimento sustentável do turismo, afirma a governante croata.”

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Viagens e turismo atingirão 2,51 biliões de dólares e representarão 9% da economia dos EUA em 2024

Depois de ter crescido 7%, em 2023, face ao ano anterior, para atingir 2,36 biliões de dólares (cerca de 2,2 biliões de euros), o WTTC prevê que o mercado das viagens e turismo nos EUA deverá subir 6,7% para 2,51 biliões de dólares (cerca de 2,34 biliões de euros).

Victor Jorge

As estimativas avançadas, recentemente, pelo World Travel & Tourism Council (WTTC), para o setor das viagens e turismo nos Estados Unidos da América (EUA) apontam para um crescimento, ultrapassando os números pré-pandémicos de 2019.

Assim, no Economic Impact Research (EIR), o WTTC prevê que o setor das viagens e turismo nos EUA atinja 2,51 biliões de dólares (cerca de 2,34 biliões de euros), correspondendo a uma subida de 6,7% face a 2023 e mais 11,4% relativamente ao ano de 2019.

Este valor faz com que o contributo do setor das viagens e turismo nos EUA para a economia global do país atinja os 9%.

Já no que diz respeito ao emprego, as estimativas apontam para 18,8 milhões de pessoas a trabalhar no setor, o que equivale a 11,6% do mercado, ou seja, uma em cada nove pessoas estará a desenvolver a sua atividade laboral nas viagens e turismo.

Estes números fazem com que o emprego no setor aumente 4,2%, face a 2023, e mais 4,2% relativamente a 2019.

Mas as perspetivas para o setor das viagens e turismo nos EUA para o futuro também são promissoras, já que apontam para 3,1 biliões de dólares de valor (cerca de 2,9 biliões de euros), em 2034, o que equivale dizer que o setor aumentará o seu peso no Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano em 9,5%, mais do que os 8,9% de 2019.

Também no emprego, o setor registará um aumento, antevendo-se que, em 2034, seja 20,95 milhões os norte-americanos a trabalhar nas viagens e turismo, equivalendo a 12,5% de toda a força de trabalho nos EUA, criando, comprando 2024 com 2034, a criação de 2,16 milhões de novos empregos.

Um ano de recuperação
Os números referentes a 2023 ditam uma recuperação do setor das viagens e turismo nos EUA, com uma subida de 7% face a 2022 (+4,4% relativamente a 2019) para atingir os 2,36 biliões de dólares (cerca de 2,2 biliões de euros), fazendo com que este setor pese 8,6% no PIB norte-americano.

No emprego, também os números mostram uma recuperação, com 18,03 milhões de pessoas a trabalhar no setor, representando 11,2% da força laboral do país, correspondendo a uma subida de 3,8% face a 2022 e mais 3,6% relativamente a 2019.

Quanto aos gastos dos visitantes, o EIR do WTTC mostra, contudo, que estes ainda não atingiram valores de 2019. Se no ano antes da pandemia, os gastos de visitantes internacionais totalizaram mais de 212 mil milhões de dólares (cerca de 198 mil milhões de euros), correspondendo a 7,1% do total das exportações, em 2023, esses gastos atingiram 156,1 mil milhões de dólares (pouco mais de 145 mil milhões de euros), ou seja, uma subida de 31,6% face a 2022, mas menos 26,4% relativamente a 2019.

A linha de evolução para 2024 estima uma subida para 191,6 mil milhões de dólares (cerca de 178,5 mil milhões de euros) nos gastos de visitantes internacionais, mais 22,7% face a 2023, ficando ainda 9,7% abaixo de 2019.

Já para 2034, o EIR do WTTC prevê que os gastos dos visitantes internacionais ultrapassem já os de 2019, totalizando 286,2 mil milhões de dólares (cerca de 267 mil milhões de euros), representando uma subida média anual, entre 2024 e 2034, de 6,4%.

Nos gastos domésticos realizados pelos turistas, se em 2019 estes totalizavam 1,25 biliões de dólares (cerca de 1,16 biliões de euros), em 2023 regista-se uma subida de 4,2% face a 2022 e de 9,3% relativamente a 2019.

Para o atual ano de 2024, as previsões apontam para que os gastos feitos pelos turistas domésticos totalizem 1,43 biliões de dólares (cerca de 1,33 biliões de euros), significando uma subida de 4,1% face a 2023 e mais 13,8% relativamente a 2019.

Dentro de 10 anos, ou seja, em 2034, os gastos domésticos feitos pelos turistas domésticos deverão atingir 1,78 biliões de dólares (cerca de 1,66 biliões de euros), representando uma subida média, entre 2024 e 2034, de 2,2%.

México como destino preferido
O México manteve-se como o principal destino dos norte-americanos, embora baixando 1 ponto percentual (p.p.), caindo de 29%, em 2019, para 28%, em 2023. Também o Canadá viu o número de americanos a viajar para o país, representando 12%, em 2023, quando, em 2019, era de 12%.

No pódio dos destinos outbound houve, contudo, uma alteração, já que a França, em 3.º lugar, em 2019, caiu para 4.º lugar, trocando com o Reino Unido, representando ambos os países 4%, em 2023. Por último, em 5.º lugar surge, em 2023, a Espanha, com 3%, lugar que, em 2019, era ocupado por Itália.

Recorde-se que, em 2023, Portugal registou mais de 2 milhões de hóspedes provenientes dos EUA, correspondendo a uma subida de quase 500 mil face a 2022.

Já no que diz respeito às dormidas, foram mais de 4 milhões registadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), mais 1,2 milhões dormidas que em 2022.

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Turismo do Algarve anuncia 15 ações de promoção para atrair turistas dos EUA e Canadá

Com estas ações, que arrancam na próxima semana, o Turismo do Algarve pretende “dar a conhecer a diversidade e a autenticidade da oferta do maior destino turístico português, onde os visitantes provenientes dos EUA têm apresentado um peso crescente”. 

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O Turismo do Algarve vai realizar, este ano, um total de 15 ações para estimular o fluxo de turistas provenientes da América do Norte, num calendário de iniciativas que arranca na próxima semana, com um evento que vai reunir dezenas de operadores turísticos norte-americanos.

De acordo com um comunicado do Turismo do Algarve, o objetivo é “dar a conhecer a diversidade e a autenticidade da oferta do maior destino turístico português, onde os visitantes provenientes dos EUA têm apresentado um peso crescente”.

O primeiro evento, acrescenta o Turismo do Algarve, será apenas o início de “um conjunto de ações inserido numa estratégia específica para os mercados dos Estados Unidos e do Canadá, de forma a potencializar os benefícios do aumento do número de voos que ligam o destino a estes mercados”.

“No total, virão a Portugal conhecer o Algarve cerca de 200 norte-americanos de várias proveniências geográficas”, refere o comunicado divulgado, explicando que as visitas ao Algarve vão acontecer enquanto “visitas de campo com operadores turísticos, jornalistas e influencers daquele país”.

O Turismo do Algarve acredita que será possível aumentar ainda mais o fluxo de turistas provenientes daqueles países, até porque, em 2023, só os turistas provenientes dos EUA foram responsáveis por 480 mil dormidas no destino, num aumento de 24,1% face a 2022 e um crescimento de 70,3% em relação a 2019.

O Turismo do Algarve diz que também em número de hóspedes, em 2023, foi atingido um valor próximo dos 180 mil, mais 27,3% do que em 2022 e mais 68% em comparação com 2019.

“Os EUA são já o sétimo mercado externo com mais peso na região. Os visitantes deste país, conjuntamente com os do Canadá, procuram, e encontram, no Algarve, alguns dos melhores campos de golfe e praias da Europa, no ponto mais ocidental do nosso continente, a menos de sete horas de viagem da costa leste daqueles países. As ações desenvolvidas pelo Turismo do Algarve visam acentuar a notoriedade do destino nas suas muitas valências apreciadas nos EUA e Canadá”, explica André Gomes, presidente do Turismo do Algarve.

Devido à importância que estes turistas têm vindo a ganhar na região, o Turismo do Algarve incluiu o reforço da organização de ações promocionais junto deste mercado, durante os próximos meses, no seu plano estratégico, de forma a incentivar “um maior número de visitas à região e um importante contributo para assegurar a viabilização e até o prolongamento de futuras rotas”.

O objetivo era aproveitar o início dos voos da United Airlines para Faro, que entretanto foi adiado para 2025, mas esse adiamento não levou à alteração dos planos do Turismo do Algarve, até por a canadiana Air Transat procedeu a um aumento de frequências para Faro, registando-se ainda um “crescimento da procura por ligações indiretas ao Algarve”.

“O plano que desenvolvemos previa, obviamente, uma série de ações em torno do lançamento da rota da United Airlines com destino a Faro, mas não se esgota aí. Esta alteração de planos não condiciona a nossa estratégia de captação de turistas provenientes dos EUA. Há uma série de outras oportunidades que estamos a explorar e que terão igualmente impacto junto desse mercado”, acrescenta André Gomes, garantindo que a United Airlines continua entusiasmada por “adicionar o Algarve ao seu portefólio de destinos”, ainda que só no próximo ano.

O adiamento da abertura da nova rota da United Airlines levou também à alteração de “várias ações associadas ao lançamento” desta rota, que deviam acontecer entre abril e maio, mas que foram adiadas para o final do ano.

“Entre estas iniciativas, encontra-se o lançamento de uma campanha digital de promoção do destino e a organização de diversas visitas de imprensa direcionadas a jornalistas de publicações de referência. Esta iniciativa será agora encetada numa fase próxima à inauguração da rota Newark-Faro, reagendada para 2025”, refere ainda o Turismo do Algarve.

 

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Porto já está a formar guias turísticos no programa “Confiança Porto”

Esta formação destina-se a guias turísticos não credenciados, no âmbito do programa Formação + Próxima, e decorre em alinhamento com a estratégia de sustentabilidade da Câmara Municipal do Porto, que visa a descentralização dos fluxos turísticos.

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O programa de formação para guias turísticos no âmbito do programa municipal “Confiança Porto” – Passeios Turísticos Pedestres arrancou esta quarta-feira, 10 de abril, avança o portal Porto.pt.

Desenvolvida em parceria com a Escola de Turismo do Porto, esta formação destina-se a guias turísticos não credenciados, no âmbito do programa Formação + Próxima, e decorre em alinhamento com a estratégia de sustentabilidade estabelecida pela Câmara Municipal do Porto, que visa a descentralização dos fluxos turísticos em zonas de maior pressão da cidade.

Segundo a informação avançada pelo website Porto.pt, esta formação assume-se como um instrumento de transmissão para dar a conhecer aos formandos novas narrativas da cidade em zonas menos conhecidas, como a Marginal, a Boavista, a Foz e o Bonfim, na zona Oriental.

“Os guias de turismo possuem um papel de extrema relevância na disseminação da história do Porto e na descentralização dos fluxos dos visitantes para várias zonas da cidade, que merecem, igualmente, ser conhecidas”, afirmou Catarina Santos Cunha, vereadora do Turismo da Câmara Municipal do Porto, durante o arranque da formação.

De acordo com a governante municipal, a formação, que é ministrada por um especialista na área, vai contribuir para “qualificar e certificar a oferta e contribuir para acrescentar valor à experiência turística” na cidade.

A primeira sessão, decorrida em contexto de sala, foi dedicada à evolução urbana do Porto e ao Centro Histórico e vai servir de mote às próximas três sessões de visitas técnicas pelo território, designadamente a Zona Oriental – “Entre a Batalha e a Estação de Campanhã”, a zona de Miguel Bombarda – “O Bairro das Artes” e por fim a Zona Ocidental – “O espaço urbano de São João da Foz”.

Recorde-se que o programa “Confiança Porto” – Passeios Turísticos Pedestres, está a ser implementado desde 2022, visa contribuir para qualificar a oferta turística ao nível dos conteúdos a transmitir aos turistas e organizar a distribuição espacial pelo território dos grupos participantes dos passeios turísticos pedestres.

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Dino Parque Lourinhã recebe Prémio Cinco Estrelas pelo sexto ano consecutivo

O Dino Parque Lourinhã foi distinguido na categoria Parques Temáticos nas regiões do Oeste e Grande Lisboa, após a avaliação de 454 mil consumidores que classificaram um total de 1.036 marcas.

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O Dino Parque Lourinhã voltou a ser distinguido com o Prémio Cinco Estrelas, reconhecimento que foi entregue ao parque temático pelo sexto ano consecutivo, segundo comunicado enviado à imprensa.

“O Dino Parque Lourinhã acaba de receber, pelo sexto ano consecutivo, o Prémio Cinco Estrelas Regiões, reconhecimento que atesta, uma vez mais, o seu estatuto como um dos parques temáticos preferidos pelos portugueses”, lê-se na informação divulgada.

O Dino Parque foi distinguido na categoria Parques Temáticos nas regiões do Oeste e Grande Lisboa, após a avaliação de 454 mil consumidores que classificaram um total de 1.036 marcas.

“É um reconhecimento do valor que os nossos visitantes atribuem ao Dino Parque, da qualidade do serviço e da experiência memorável que oferecemos a cada um deles”, afirma Luís Rocha, diretor-geral do Dino Parque Lourinhã, sublinhando o orgulho sentido por toda a equipa perante aquela que é “a segunda distinção que o Dino Parque recebe em apenas quatro meses de 2024”, ainda para mais, porque este reconhecimento nos é atribuído há seis anos seguidos.

O diretor-geral do parque temático que é dedicado aos dinossauros congratula-se pelo facto deste prémio “traduzir diretamente a satisfação de quem visita o parque face à experiência proporcionada”, tendo o Dino Parque recebido já mais de um milhão e duzentos mil visitantes.

“Queremos agradecer aos mais de um milhão e duzentos mil visitantes que nos visitam para viver dias de aventura, de conhecimento e de imensa diversão em família. E sabemos que muitos regressam ano após ano, pois sabem que o Dino Parque tem na sua estratégia a continuidade na inovação e na apresentação de novidades”,  acrescenta o responsável.

Luís Rocha indica ainda que, nas próximas semanas, o parque vai ter grandes novidades para apresentar, ainda que, por enquanto, não seja possível desvendar mais pormenores.

Para já, a grande novidade é que o Dino Parque se tornou na casa de mais um animal pré-histórico, uma vez que, desde março, é possível também conhecer o o Helicoprion, uma intrigante espécie de tubarão que viveu durante o período Pérmico, há mais de 270 milhões de anos, e cujo principal traço distintivo é uma mandíbula que se assemelha a uma serra circular.

“Frequentemente descrito como um dos mais bizarros tubarões conhecidos, devido à peculiar forma do seu esqueleto, o Helicoprion e os seus parentes foram alguns dos maiores animais que jamais habitaram os oceanos, antes da era dos dinossauros, superando em tamanho o atual tubarão-branco. Este estranho e fantástico tubarão juntou-se agora à família do Dino Parque Lourinhã, onde será possível testemunhar ao vivo a sua impressionante envergadura, através de uma réplica exata, com sete metros de comprimento, 3,5 metros de largura e 3,3 metros de altura”, explica o Dino Parque.

O Dino Parque Lourinhã funciona diariamente entre as 10h00 e as 18h00, sendo a última entrada até às 16h30. Os bilhetes têm um custo de 14,50 euros para adultos, e de 10,50 euros para crianças. Mais informações aqui ou através do email [email protected] ou do número de telefone 261 243 160.

Recorde-se que o Dino Parque é a maior exposição temática ao ar livre da Europa, contando com 10 hectares e seis percursos diferentes, que permitem aos visitantes observar mais de 200 modelos de espécies de dinossauros e outros animais à escala real.

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Governo dos Açores reforça aposta no turismo de aventura

A secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores, Berta Cabral, defendeu a necessidade de dar continuidade ao fomento do “turismo de aventura, para trazer mais turistas para a Região e tornar este importante setor económico ainda mais dinâmico, sempre com a premissa da sustentabilidade”.

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Berta Cabral, que falava na apresentação de mais uma edição do Ultra Blue Island 2024 by Azores Trail Run, evento promovido pelo Clube Independente Atletismo Ilha Azul, defendeu que o Azores Trail Run, fundado há dez anos, é mais um contributo para projetar os Açores como o melhor destino de aventura da Europa e do mundo.

“O turismo de natureza é a prioridade do Plano Estratégico e de Marketing do Turismo dos Açores e é um meio essencial, através dos nossos trilhos e das nossas rotas, para levar turistas a todo o território e potenciar a criação de pequenos negócios, com impacto direto na criação de emprego, de riqueza e de oportunidade para a fixação de pessoas”, acentuou a governante, conforme avança notícia publicada na página oficial do Governo Regional.

A secretária Regional fez notar que é fundamental trabalhar para incrementar de forma consistente a qualidade da experiência e do destino, uma vez que os Açores já se encontram num patamar em que o que é feito tem de ser bem feito e criar valor acrescentado.

 

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