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Novas descobertas arqueológicas enriquecem oferta turística de Cairo

O Egito revelou dezenas de novas descobertas arqueológicas, incluindo dois túmulos antigos, numa necrópole faraónica mesmo à saída da capital, o Cairo.

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Novas descobertas arqueológicas enriquecem oferta turística de Cairo

O Egito revelou dezenas de novas descobertas arqueológicas, incluindo dois túmulos antigos, numa necrópole faraónica mesmo à saída da capital, o Cairo.

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Estas novas descobertas vão permitir enriquecer a oferta turística do destino, setor que recolhe uma fonte significativa de divisas, mas que foi duramente atingido pela pandemia da Covid-19 e está atualmente a sofrer as consequências da guerra na Ucrânia. Tanto a Rússia como a Ucrânia constituíam anteriormente uma grande fonte de turistas para o país.

Segundo uma equipa que participou na escavação, conforme notícia divulgada pela “Euronews”, todos os itens, descobertos durante um ano de escavação, jazem sob um antigo recinto de pedra dentro da Necrópole de Saqarra e datam da quinta e sexta dinastias do Velho Reino, abrangendo cerca de 2500 a.C. a 2100 a.C. Outras descobertas importantes da escavação incluem estátuas, amuletos, e um sarcófago bem preservado.

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Refira-se que o sítio Saqqara faz parte de uma necrópole em expansão na antiga capital egípcia de Memphis, que inclui as famosas pirâmides de Gizé, bem como pirâmides mais pequenas em Abu Sir, Dahshur e Abu Ruwaysh. As ruínas de Memphis foram designadas como Património Mundial da UNESCO nos anos 70.

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Para além desta, são frequentemente anunciadas novas descobertas no Egito, que contribuem para atrair turistas.

 

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Porto Business School reuniu especialistas para explorar potencial de crescimento do turismo de saúde e bem-estar

Promovido pelo Tourism Futures Center do Innovation X Hub da Porto Business School, o seminário “O Futuro do Turismo de Saúde e Bem-Estar” reuniu especialistas nacionais e internacionais para explorar o potencial de crescimento acelerado deste setor.

No evento, a Porto Business School (PBS) destacou o turismo de saúde e bem-estar como uma prioridade estratégica para Portugal. Rita Marques, diretora do Tourism Futures Center da Porto Business School, sublinhou o posicionamento único de Portugal no mercado global, afirmando que “o turismo de saúde é mais do que uma tendência, é uma oportunidade real de diferenciação para Portugal”, até porque, conforme disse, “temos tudo: excelência médica, infraestruturas de qualidade e um posicionamento competitivo no turismo mundial.”

O seminário iniciou-se com uma apresentação de David Vequist, fundador e diretor do Medical Tourism Research Center (EUA), que partilhou tendências globais do setor e reforçou o potencial de Portugal neste mercado. Em seguida, um painel de debate reuniu figuras como Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal; Óscar Gaspar, presidente da APHP – Associação Portuguesa de Hospitalização Privada; António Tavares, provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto e presidente da Associação Health and Leisure Portugal; Joaquim Cunha, diretor executivo do Health Cluster Portugal; além de Carlos Brito, docente da Porto Business School e moderador da sessão.

Os participantes enfatizaram a importância de colaboração entre os setores da saúde e do turismo para consolidar Portugal como destino de referência. Além disso, destacaram a necessidade de inovação e sustentabilidade, com soluções como a telemedicina, o desenvolvimento de centros de excelência regionais e a criação de pacotes integrados que combinem tratamentos médicos, terapias e experiências culturais.

O seminário lembrou dados recentes da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde, Turismo de Portugal e APHP, que demonstram o crescimento deste segmento. Neste âmbito, foi sublinhado que, em 2023, mais de 102 mil estrangeiros foram atendidos pelo SNS, incluindo 43 mil sem seguros ou acordos internacionais. Nos hospitais privados, a procura internacional registou um aumento de 27% em diagnósticos e internamentos, e de 22,7% em consultas externas. Já no segmento do termalismo, 13,4 mil turistas estrangeiros recorreram a termas portuguesas, com 80% provenientes de mercados estratégicos como Espanha, França, EUA, Alemanha e Austrália.

Para que Portugal assuma um papel de liderança global no turismo de saúde e bem-estar, foi realçada a necessidade de um plano de ação abrangente. Sugeriram-se parcerias público-privadas para integrar os setores médico e turístico, a criação de centros de excelência em regiões estratégicas como Lisboa, Porto e Algarve, e campanhas dirigidas a mercados-chave, como Europa do Norte, Estados Unidos, Canadá e países do Golfo. Além disso, considerou-se essencial o investimento em tecnologia, como a telemedicina, e em infraestruturas sustentáveis para posicionar o país na vanguarda do setor.

O seminário reafirma o compromisso da Porto Business School em liderar o debate sobre os grandes desafios e oportunidades do turismo, alinhando-se com a Estratégia de Turismo 2035.

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Turismo de Marrocos define as prioridades para os próximos anos

As autoridades marroquinas identificaram durante uma recente reunião de trabalho as prioridades para o futuro da atividade turística face aos numerosos eventos internacionais planeados no país entre 2025 e 2030.

Novas perspectivas surgem para o sector do turismo à luz dos grandes eventos que Marrocos se prepara para organizar. As orientações do novo rumo foram definidas durante uma reunião presidida por Fatim-Zahra Ammor, ministra do Turismo, Artesanato e Economia Social e Solidária, na presença de membros da Confederação Nacional do Turismo (CNT).

“Estamos num ponto de viragem decisivo. O turismo marroquino provou o seu potencial com resultados excecionais, mas os desafios que temos pela frente, nomeadamente a coorganização do Campeonato do Mundo em 2030, exigem uma mobilização total”, explicou a governante, citada pela imprensa local, destacando que “estamos mais motivados do que nunca para acelerar o desenvolvimento deste setor chave”.

Neste sentido, a ministra apelou ao desenvolvimento de um plano de ação concreto centrado em três prioridades. O primeiro passo é fortalecer as infraestruturas turísticas, em linha com o desenvolvimento aéreo, seja em termos de aumento de capacidade ou de modernização dos estabelecimentos existentes.

A segunda prioridade diz respeito à melhoria da qualidade do serviço para satisfazer as ambições do setor. Deverá também ser dada ênfase ao reforço da formação de jovens talentos. Além disso, a ministra sublinhou a importância da promoção territorial para desenvolver novos destinos turísticos, para além daqueles já maduros.

Esta abordagem visa diversificar a oferta turística e compensar a forte sazonalidade de determinadas regiões, permitindo assim uma distribuição mais equilibrada dos fluxos turísticos ao longo do ano e por todo o território nacional.

Hamid Bentahar, presidente da Confederação Nacional do Turismo, também citado pela imprensa marroquina, centrou-se em duas prioridades, nomeadamente a aceleração urgente do projeto de formação e a modernização dos estabelecimentos hoteleiros em todas as regiões do país.

De referir que esta reunião foi uma oportunidade para destacar o desempenho do sector que é ilustrado por números recordes. Marrocos registou 15,9 milhões de chegadas de turistas durante os primeiros onze meses de 2024, representando um crescimento de 20%, ou seja, mais 2,6 milhões de visitantes em relação ao mesmo período de 2023. Só no mês de novembro, o destino acolheu cerca de 1,3 milhões de turistas, apresentando um crescimento considerado excecional de 31%, números que segundo Fatim-Zahra Ammor, representam um grande passo em frente no nosso objetivo de posicionar Marrocos entre os 15 maiores destinos turísticos mundiais.

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2024: Portugal vai encerrar ano com mais de 27MM€ de receitas, 30 milhões de turistas internacionais e 80 milhões de dormidas

Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo, avançou as estimativas durante a inauguração da reconversão da antiga estação ferroviária da Lousã em Alojamento Local, no âmbito do Fundo Revive Natureza.

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O secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, estima que Portugal encerre o ano de 2024 com mais de 27 mil milhões de euros em receitas turísticas, 30 milhões de turistas internacionais e 80 milhões de dormidas, avança a Lusa.

Os números foram revelados durante a inauguração da reconversão da antiga estação ferroviária da Lousã em Alojamento Local, no âmbito do Fundo Revive Natureza, na qual Pedro Machado marcou presença e onde aproveitou para realçar que também o Centro de Portugal tem registado crescimentos significativos, acima da média nacional, esperando que, em 2024, venha também a bater o recorde histórico das quase oito milhões de dormidas contabilizadas no ano passado.

Os números são positivos e, por isso, o governante estabelece como prioridades a qualificação da experiência turística, a melhoria das condições dos turistas que se pretende atrair e, simultaneamente, a diversificação da oferta de produtos, ao mesmo tempo que se torna o turismo numa atividade com cobertura nacional.

“Este exemplo [da antiga estação ferroviária da Lousã] é bem o paradigma que é possível conciliar a utilização destes patrimónios com uma atividade económica [turismo], seja na ótica de melhores condições para receber os turistas nacionais seja, em particular, cada vez mais, de aumentarmos exponencialmente a atratividade de mercados internacionais”, sustentou.

Pedro Machado defendeu ainda que a luta contra a sazonalidade e pela descentralização da oferta precisa “deste tipo de infraestrutura”, como se pode agora encontrar nesta antiga estação ferroviária da Lousã que, desde 25 de abril, funciona como “unidade turística, com alojamento, cafetaria e venda de artesanato e produtos endógenos”.

A unidade dispõe de oito quartos cuja decoração é alusiva ao transporte ferroviário que serviu durante mais de um século o ramal da Lousã, que foi desativado há mais de 12 anos na sequência do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) e que deverá entrar em funcionamento no final do primeiro semestre de 2025.

Recorde-se que, no âmbito do programa Revive Natureza, que colocou a concurso 32 imóveis para reconversão, nove já estão requalificadas e em exploração e os restantes estão em recuperação ou início de requalificação.

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Viagens acessíveis “revolucionam” destinos e empresas, defende a ONU Turismo

Pequenos investimentos em acessibilidade e inovação podem revolucionar os destinos, mas apesar de 1,3 mil milhões de pessoas no mundo já sofrerem de deficiência significativa, muitos destinos e empresas de turismo ainda não estão a conseguir abraçar os muitos benefícios de acolher esses viajantes, aponta a ONU Turismo.

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A organização destaca os imensos benefícios económicos e sociais de aumentar a acessibilidade do turismo para pessoas com deficiência e necessidades específicas e para idosos, de acordo com as Normas ISO 21902:2021 sobre Turismo Acessível. As pesquisas mais recentes deixam clara a crescente procura por viagens acessíveis: Globalmente, 1,3 mil milhões de pessoas já sofrem de incapacidades significativas; 1 em cada 6 pessoas da população deverá ter 60 anos ou mais dentro de 5 anos; Viajantes com deficiência fazem-se acompanhar, nas suas viagens por 2 a 3 clientes.

Refira-se que as novas diretrizes sobre turismo acessível, produzidas pela ONU Turismo e os seus parceiros, definem como os destinos e as empresas podem aproveitar o poder da inovação e do investimento para impulsionar a acessibilidade em todos os sentidos.

Na União Europeia, mais de 70% dos 80 milhões de pessoas com deficiência podem pagar para viajar e aproveitar o turismo. Na Ásia e no Pacífico, o tamanho potencial do mercado é de 690 milhões de pessoas e na América Latina e Caraíbas esse número chega a 85 milhões de pessoas.

O Secretário-Geral da ONU Turismo, Zurab Pololikashvili, refere que “todos devem poder aproveitar o turismo”, para avançar que na organização que lidera “defendemos a acessibilidade há muitos anos, e os benefícios nunca foram tão claros”.

A ONU Turismo alerta que o turismo acessível é um divisor de águas para melhorar o desempenho nas épocas média e baixa, que os seus clientes são extremamente variados e leais, que este tipo de turismo cria empregos e melhora significativamente a reputação de destinos e empresas que acolhem todos os visitantes, com ou sem deficiências.

Para ajudar destinos e empresas a explorar esse potencial, a ONU Turismo e os seus parceiros lançaram seis conjuntos de diretrizes, que colocam a Norma Internacional ISO 21902:2021 sobre Turismo Acessível em destaque e têm como alvo as administrações nacionais de turismo e organizações de gestão de destinos, empresas de alojamento, alimentação e bebidas e MICE, agências de viagens e operadores turísticos, o setor dos transportes, sítios patrimoniais e instituições culturais, bem como as organizações e empresas que trabalham em áreas naturais protegidas.

Todas essas diretrizes oferecem recomendações estratégicas e acionáveis ​​para fornecer experiências de turismo acessíveis, para que todas as pessoas possam aproveitar as viagens e turismo em igualdade de condições. A acessibilidade colocada em prática traz melhorias no conforto, serviço e qualidade de vida dos visitantes e comunidades anfitriãs. A próxima Feira Internacional de Turismo de Madrid FITUR 2025 servirá como um ponto de encontro para discutir diferentes maneiras de colocar essas recomendações em prática.

 

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Turismo Residencial rendeu 15MM€ em receitas fiscais em nove anos

A Associação Portuguesa do Turismo Residencial e Resorts e a Nova School of Business and Economics concluíram que, apesar dos 15 mil milhões de euros recebidos em receitas fiscais, Portugal ainda apresenta uma das maiores cargas fiscais para aquisição de segundas habitações.

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O Turismo Residencial foi responsável, nos últimos nove anos, por receitas fiscais que ascenderam aos 15 mil milhões de euros, apuraram dois estudos realizados pela Nova School of Business and Economics, realizados em parceria com a Associação Portuguesa do Turismo Residencial e Resorts.

Divulgados esta segunda-feira, 9 de dezembro, estes estudos pretenderam “estimar a contribuição do setor para a economia portuguesa no período entre 2014 e 2023 e verificar como se compara Portugal em 2024, nos vários regimes fiscais que incidem sobre imóveis residenciais de segunda habitação com os seus demais concorrentes diretos”.

“Entre as principais conclusões destacam-se os 15 mil milhões de euros em receitas fiscais para o Estado que o setor gerou entre 2014 e 2023 e o facto de Portugal ser o país que em 2024 apresenta os maiores encargos fiscais sobre a aquisição de um imóvel residencial de segunda habitação entre os mercados analisados”, refere a Associação Portuguesa do Turismo Residencial e Resorts, em comunicado.

Impacto Macroeconómico no período 2014-2023

No estudo “Turismo Residencial: Impacto Macroeconómico”, o objetivo era apurar o impacto deste setor na economia nacional, concluindo-se que o turismo residencial gerou, entre 2014 e 2023, 130 milhões de dormidas e um impacto económico total de 184,5 mil milhões de euros.

No que diz respeito às receitas fiscais, o montante ascende aos 15 mil milhões de euros, incluindo 11 mil milhões de euros provenientes de IVA, sendo ainda de destacar os 96,9 mil milhões de euros em Valor Acrescentado Bruto (VAB), dos quais cerca de metade, 43.8 mil milhões de euros foram destinados a remunerações, o que reflete “a riqueza gerada pelo setor na economia e no emprego”.

Este estudo apurou ainda que, entre 2014 e 2023, foi criada uma média anual de 284.584 empregos a tempo completo e que o impacto dos não-residentes (que têm propriedades em Portugal) chegou aos 672 milhões de euros para a produção total da economia nacional, com estes atores a contribuírem para a “criação, em média, de 906 empregos e de 129 milhões de euros em remunerações, por ano”.

Portugal tem maior carga fiscal para aquisição de segunda habitação

Já o segundo estudo, denominado Turismo Residencial: Benchmarking fiscal, fez uma análise comparativa da carga fiscal em 2024 para aquisição de imóvel residencial de segunda habitação e concluiu que “Portugal apresenta a maior carga fiscal total na aquisição de imóvel residencial de segunda habitação nova (25,4%) entre os países analisados”.

Este estudo comparou a realidade portuguesa com a de outros países no Mediterrâneo, como Espanha, França, Itália, Grécia, Croácia, Chipre e Montenegro, e apurou também que “Portugal é o país que apresenta os maiores encargos fiscais sobre a aquisição de um imóvel residencial de segunda habitação usado, com encargos fiscais a rondar os 37 mil euros para um valor de venda 500 mil euros”.

“Do grupo de oito países analisados, apenas três – Portugal, Espanha e França – cobram imposto sobre patrimónios imobiliários de elevado valor e pelo total do património agregado. Os limites mínimos de isenção são menores em Portugal (600 000€) depois Espanha (700 000€) e finalmente França (1 300 000€)”, lê-se no estudo divulgado.

Relativamente à carga fiscal sobre as mais valias na ótica do investimento, Portugal é ainda “o segundo país da amostra com a carga fiscal mais elevada, logo a seguir à França, e por consequência o que apresenta a segunda menor rendibilidade quando consideramos o valor investido”.

“Os estudos agora apresentados relevam por um lado o enorme potencial do Turismo Residencial, o seu impacto positivo e o efeito multiplicador que o sector tem na economia, tanto a nível da atração de investimento e residentes estrangeiros, como a nível da criação de emprego. Por outro relevam a enorme carga fiscal a que está sujeita a compra de imóveis de segunda habitação em Portugal, esta elevada tributação pode desencorajar os investidores e reduzir o potencial de crescimento do setor”, considera Pedro Fontainhas, diretor Executivo da Associação Portuguesa do Turismo Residencial e Resorts .

Segundo o responsável, “Portugal tem todas as condições para ser um dos destinos líderes a nível mundial em turismo residencial, mas a competitividade fiscal é um fator que não pode ser ignorado”.

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Créditos: Depositphotos.com

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SET confirmado no Congresso Internacional sobre os Caminhos de Santiago

O Congresso Internacional «Camino que nos une» é dedicado aos Caminhos de Santiago e decorre esta quarta-feira, 11 de dezembro, em Barcelos, com a presença de Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo.

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O secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, é presença confirmada no Congresso Internacional «Camino que nos une», iniciativa dedicada aos Caminhos de Santiago, que decorre esta quarta-feira, 11 de dezembro, em Barcelos.

Organizado pelo Turismo do Porto e Norte (TPNP), em parceria com o Turismo da Galiza e o AECT da Eurorregião Galicia-Norte de Portugal, este congresso “pretende ser um momento de partilha sobre a gestão de destinos sustentáveis, reunindo especialistas, gestores, promotores e entusiastas dos Caminhos de Santiago para debater temas cruciais para o futuro desta rota histórica e espiritual”.

“Durante o congresso, serão abordados tópicos essenciais como a gestão eficiente dos caminhos, estratégias inovadoras para a promoção e divulgação, e a preservação do património cultural e natural que os Caminhos de Santiago representam”, explica o TPNP, em comunicado.

A iniciativa, que vai ter lugar no Auditório Municipal de Barcelos, tem início previsto para as 10h00, arrancando com um sessão de boas-vindas protagonizada pelo presidente da Câmara Municipal de Barcelos, Mário Constantino Lopes.

Após a sessão de boas-vindas, os trabalhos começam com o tema “Galiza e Porto e Norte: Parceria na Preservação e no Turismo”, no qual está prevista uma intervenção do secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado.

Além do governante, o primeiro tema conta também com intervenções de Luís Pedro Martins, presidente do TPNP; Iván Meléndez Medela, diretor de Competitividade de Turismo de Galicia; Nuno Almeida, diretor do Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial Galiza-Norte de Portugal (AECT); e António Cunha, presidente CCDR-Norte.

Pelas 10h40, o debate centra-se no tema “Gestão e Experiência do Caminho”, que vai ter intervenções de Ildefonso de la Campa Montenegro, director da S.A. de Xestión do Plan Xacobeo do Turismo de Galicia; Vedran Prazen, presidente da Archicofradía de Santiago de Pula, em Istria (Croacia);  Laure Koupaliantz, diretora da Agência Francesa dos Caminos de Santiago; e Ana Rita Dias, pepresentante da Federação Europeia do Caminho de Santiago e presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar.

Uma hora mais tarde, o debate aborda o tema “Pegada Digital do Caminho”, com intervenção de Sérgio Leitão, da Caetsu; seguindo-se, pelas 12h00, o tema “Garantir o Legado: o Futuro do Caminho enquanto Produto Turístico”, com Paulo Lopes, da Portugal Green Walks; Rosa Vázquez Santos, Fundacion Jacobea; Marta Cabral, da Rota Vicentina; Alex Chang, da Fresco Tours (Bilbao) ; e Marta Senra, da Galiwonders (Galiza).

Após concluído o debate em terno dos vários temas, está previsto um período de 10 minutos de perguntas e respostas, ao qual se segue a sessão de encerramento, com a participação do presidente do TPNP, Luís Pedro Martins.

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Lufthansa Technik abre fábrica para reparar motores e outras componentes de aviões em Santa Maria da Feira

A Lufthansa Technik vai abrir uma fábrica  de reparação de peças de motores e componentes de aviões em Santa Maria da Feira, num investimento que vai criar mais de 700 novos postos de trabalho e que deverá estar operacional no final de 2027.

Inês de Matos

A Lufthansa Technik vai abrir uma fábrica  de reparação de peças de motores e componentes de aviões em Santa Maria da Feira, num investimento que vai criar mais de 700 novos postos de trabalho e que deverá estar operacional no final de 2027.

“Pela primeira vez na história da empresa, estamos a construir e a abrir as nossas próprias instalações em Portugal. Estamos muito satisfeitos por estarmos a ser recebidos de braços abertos aqui em Santa Maria da Feira”, afirmou Harald Gloy, Chief
Operating Officer da Lufthansa Technik.

A unidade da Lufthansa Technik localiza-se no parque industrial Lusopark, em Santa
Maria da Feira, e vai ter uma área total de  54.000 metros quadrados, permitindo que a empresa continue a “crescer de acordo com a sua estratégia empresarial e expandir significativamente as suas capacidades de reparação de peças de motores e componentes de aviões”.

“A futura fábrica da Lufthansa Technik Portugal deverá estar concluída até ao final de 2027 e estará equipada com as tecnologias mais recentes no sector MRO (manutenção, reparação e revisão)”, refere a Lufthansa Technik, em comunicado.

Esta nova fábrica de reparação de peças de motores e componentes de aviões vai criar mais de 700 novos postos de trabalho, com a Lufthansa Technik a explicar que as candidaturas “vão abrir já no próximo ano”.

“A Lufthansa Technik tem objectivos de crescimento ambiciosos e queremos continuar a expandir a nossa posição de liderança como líder de mercado global no setor MRO no futuro. É por isso que já estamos a começar a ampliar as nossas capacidades, acrescentando localizações estrategicamente importantes à nossa rede global e garantindo assim que podemos continuar a satisfazer, no futuro, as expetativas dos nossos mais de 800 clientes internacionais da melhor forma possível”, acrescenta Harald Gloy.

Este investimento conta com o apoio da AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal e da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, que deram “um grande apoio à Lufthansa Technik”, ao longo deste “processo muito intenso”.

“Este investimento significativo da Lufthansa Technik em Portugal, que irá criar mais de 700 postos de trabalho, é muito bem-vindo. É mais um passo para a reindustrialização do nosso país e representa a confiança nas nossas infraestruturas e na nossa mão de obra, especialmente nos nossos engenheiros altamente qualificados do setor da aviação. Mostra também que estamos no bom caminho para atrair investimento estrangeiro que ajudará a impulsionar a economia portuguesa”, considera Pedro Reis, ministro da Economia.

Já Ricardo Arroja, presidente e diretor Executivo da AICEP, considera que “a Lufthansa Technik é um líder mundial no setor aeroespacial”, motivo pelo qual este investimento ganha ainda maior importância.

“A indústria aeroespacial está a crescer em Portugal, uma vez que cada vez mais empresas de alto calibre se estão a instalar aqui, assegurando um ciclo de produção completo, desde o desenvolvimento à produção e à manutenção. A capacidade e o conhecimento especializado que a Lufthansa Technik está a trazer para Portugal com as suas novas instalações irão aumentar a competitividade do nosso país no setor aeroespacial na Europa e ajudar a fortalecer este grupo. A AICEP continuará a apoiar a Lufthansa Technik nas diferentes fases do projeto para que esta cooperação seja um êxito para todas as partes envolvidas”, acrescenta o responsável da AICEP.

Amadeu Albergaria, autarca de Santa Maria da Feira, considera ainda que este investimento representa também um compromisso “com o futuro da região e do
país, criando emprego especializado, reforçando a comunidade económica e acrescentando valor”.

“Continuamos disponíveis para acompanhar de perto este projeto de grande dimensão, pois estamos convictos de que será um motor de desenvolvimento económico e social
para a nossa região”, afirma o presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira.

Além da fábrica de reparação de peças de motores e componentes de aviões, a Lufthansa Technik vai também criar um centro de formação em Santa Maria da Feira já no próximo ano para “formar os futuros colaboradores da Lufthansa Technik Portugal, para que a produção possa começar assim que as novas instalações de 54000 metros quadrados estiverem concluídas”.

“Os primeiros postos de trabalho para a nova localização serão anunciados online nas próximas semanas e incluem mecânicos, técnicos de eletrónica, engenheiros, gestores de processos e de recursos humanos (de todos os sexos, claro)”, refere ainda a Lufthansa Technik.

O recrutamento vai ser anunciado no website da Lufthansa Technik Portugal, disponível aqui, assim como através do Linkedin da empresa, aqui.

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Matosinhos e Sintra integram o City Race Euro Tour em 2025

A cidade de Matosinhos e a vila de Sintra vão integrar pela primeira vez o circuito europeu de provas de orientação urbana “City Race Euro Tour”(CRET).

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Os eventos “City Race” que normalmente se realizam em centros históricos, têm conquistado muitos adeptos que procuram não só o desporto, mas também a sua interligação com a cultura e o turismo, indica a organização.

Istanbul, Turnhout, Matosinhos, Budapest, Graz, Lincoln, Londres, Sintra e Toledo são as localidades que fazem parte do circuito 2025 na sua XI edição.

No total das onze edições já participaram 59 cidades de 16 países. Londres e Barcelona com sete e Porto com cinco participações são as cidades que mais vezes integraram o CRET.

 

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Futebol agora também é turismo em São Paulo

A “Rota do Futebol de SP”, que acaba de ser lançado pelo governo de São Paulo (Brasil), é um guia que pretende revolucionar o turismo desportivo, com museus, estádios icónicos, passeios e lojas temáticas.

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O Estado de São Paulo respira futebol e turismo. E foi a pensar nessas duas culturas intrinsicamente ligadas que a Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo, em parceria com a Secretaria do Desporto, criou o guia “Rota do Futebol SP”.

O material é resultado de uma colaboração entre clubes de futebol e autarquias paulistas e inclui a visita a museus, como o Pelé, em Santos; e as famosas visitas guiadas por 11 estádios paulistas, com atrações como salas de troféus, vestiários e relvado.

“O futebol é um atrativo genuíno de São Paulo, intimamente ligado à cultura do nosso estado. Além disso, proporciona experiências que conquistam e encantam o visitante, gerando empregos e ativando serviços locais”, afirmou o secretário de Turismo e Viagens, Roberto de Lucena.

Os estádios paulistas destacam-se por atrair um grande fluxo turístico mesmo fora dos dias de jogo. Só a Arena Corinthians recebe por ano 150 mil visitantes de mais de 50 países e do Brasil. O Morumbis recebe cerca de cinco mil pessoas para o tour guiado apenas no fim de semana.  Já a Vila Belmiro bateu os dois milhões de visitantes desde a inauguração do espaço, em 2003.

“Este guia é um convite para que todos explorem a história do futebol em São Paulo e se encantem com as suas belezas e singularidades. Em cada capítulo, há histórias, ícones e eventos que representam superações e conquistas, além do espírito de união e alegria que o futebol sempre proporcionou ao nosso povo”, diz a secretária do Desporto do estado, coronel Helena Reis.

A ideia do projeto é aproveitar todos os chamarizes futebolísticos do estado para estimular o turismo desportivo na região. No itinerário que passa por estádios e sedes de clubes históricos, do litoral e interior, é possível conhecer diferentes tradições locais e desportivas. Cada canto do estado oferece uma perspectiva única do futebol e da cidade.

O guia “Rota do Futebol de SP” foi editado com 124 páginas, com muitas fotos coloridas, histórias, informações, curiosidades e outros detalhes, e mostra um conjunto de estádios de futebol e do Museu do Futebol como o seu histórico.

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Cabo Verde regista aumento de 15,7% no tráfego de passageiros no 3.º trimestre

O aumento do tráfego de passageiros no terceiro trimestre reflete, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE) de Cabo Verde, o crescimento acima do esperado nas chegadas de turistas estrangeiros ao país.

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Os transportes de Cabo Verde registaram um crescimento homólogo no número de passageiros transportados no terceiro trimestre do ano, indicador que subiu 15,7% face a igual período do ano passado e que, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE) de Cabo Verde, reflete o crescimento acima do esperado nas chegadas de turistas estrangeiros ao país.

Além dos passageiros, os dados divulgados pela Lusa esta quinta-feira, 5 de dezembro, mostram que também o movimento de aeronaves aumentou 10,9% entre julho e setembro.

Os dados do INE cabo-verdiano contam também com informação relativa aos transportes marítimos e revelam que, no terceiro trimestre do ano, o número de navios que chegou a portos em Cabo Verde cresceu 1,8%, enquanto o total de passageiros subiu 4,6%.

A Lusa lembra que, em novembro, o Banco de Cabo Verde (BCV) reviu em alta as previsões de crescimento da economia do arquipélago neste e no próximo ano, para 6,1% e 5,6%, respetivamente, sobretudo devido ao impulso acima do esperado do setor do turismo.

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