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Iberia alarga ao Belize a rede de destinos na América Central com acordo com TAG Airlines

Iberia e TAG Airlines assinaram um acordo que reforça a aposta da companhia aérea espanhola na América Latina.

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Iberia alarga ao Belize a rede de destinos na América Central com acordo com TAG Airlines

Iberia e TAG Airlines assinaram um acordo que reforça a aposta da companhia aérea espanhola na América Latina.

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A Iberia e a TAG Airlines, companhia de bandeira da Guatemala, assinaram um acordo que permite a cada companhia comercializar bilhetes e voos entre si, com o objetivo de impulsionar a conectividade entre a Guatemala e a Europa.

Com este acordo, a Iberia incorpora o Belize como novo país da América Central ao mesmo tempo que poderá oferecer novos destinos no interior da Guatemala como a zona arqueológica de Tikal, Flores ou Puerto Barrios, entre outros.

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Através desta parceria, os viajantes guatemaltecos, que têm com origem o país da América Central, poderão conectar-se com mais de 100 destinos na Europa.

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Víctor Moneo, diretor de Alianças e Acordos Estratégicos da Iberia, refere que este acordo com a TAG Airlines “é um exemplo mais da aposta na América Latina, uma região que é chave para nós”. O responsável salienta ainda, em comunicado, que “na Guatemala incrementámos as nossas frequências de voos e já contamos com uma maior variedade de opções para os clientes que queiram viajar dentro do país e para a Europa”.

Recorde-se que na FITUR, realizada de 18 a 22 de janeiro, em Madrid, foi assinada uma Carta de Intenção com o Instituto Guatemalteco do Turismo (INGUAT), com o objetivo de um trabalho conjunto numa campanha de promoção turística para 2023.

200.000 lugares entre Guatemala e Espanha
A Iberia tem vindo a reforçar a sua posição na Guatemala, tendo aumentado, recentemente, as frequências de voo para sete, o que devolvo um voo diário à conectividade entre ambos os países.

Este aumento de capacidade, que começou a crescer em janeiro de 2023, pressupõe a recuperação total dos números que a Iberia possui antes da pandemia, permitindo à companhia espanhola aumentar para quase 200.000 os lugares entre Guatemala e Espanha ao longo deste ano.

A conectividade da Iberia com a América Latina é muito forte e volta a ser uma das apostas da companhia aérea espanhola em 2023. Com 18 destinos em 16 países e uma oferta de 260 voos semanais, a Iberia reconhece que esta região do mundo é central na sua estratégia corporativa.

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TUI aumenta receitas em 13% no 1.º trimestre de 2025

As receitas do grupo TUI atingiram, no 1.º trimestre de 2025, os 4,9 mil milhões de euros, correspondendo a um crescimento de 13% face a igual período de 2024.

tagstui

A TUI registou, no primeiro trimestre (outubro a dezembro de 2024), 3,7 milhões de clientes, um aumento de 6% em comparação com o ano anterior, resultando num crescimento de 13% na receita do grupo, para 4,9 mil milhões de euros contra os 4,3 mil milhões de euros de período homólogo de 2024.

O número de viajantes que optaram por pacotes dinâmicos aumentou, por sua vez, 18%, atingindo 700 mil cliente, admitindo o grupo, em comunicado, “grandes oportunidades de crescimento nesta área no futuro”. Tal como no ano anterior, a taxa média de ocupação nos mercados foi de 85%, com o EBIT subjacente a melhorar para 50,9 milhões de euros (ano anterior: 6,0 milhões de euros). Este desenvolvimento foi impulsionado principalmente pelo excelente desempenho do segmento Holiday Experiences, que inclui Hotéis & Resorts, Cruzeiros e a TUI Musement (Tours & Atividades).

No segmento Holiday Experiences, a unidade de Hotéis & Resorts, alcançou um resultado recorde de 150,3 milhões de euros no período de outubro a dezembro de 2024 (ano anterior: 90,7 milhões de euros), representando um aumento de 66% no EBIT subjacente. A taxa de ocupação subiu 2 pontos percentuais para 80%, enquanto as tarifas médias diárias aumentaram 5% em relação ao ano anterior, para 94 euros.

O desempenho do setor de Cruzeiros foi impulsionado pela elevada procura e pelo aumento das tarifas, aliado à expansão da frota da TUI Cruises. O EBIT subjacente cresceu 40% por cento, atingindo 48,2 milhões de euros (ano anterior: 34,5 milhões de euros). As tarifas médias diárias aumentaram 4%, para 213 euros, enquanto os dias disponíveis de cruzeiro para passageiros aumentaram 10% em termos anuais, para 2,6 milhões.

A TUI Musement também registou um aumento de receitas face ao ano anterior, tendo sido vendidas, no período em análise, 2,3 milhões de experiências, um aumento de 12%. O número de transferências também cresceu 10%, atingindo os 6 milhões. O EBIT subjacente melhorou para -2,3 milhões de euros (ano anterior: -10,7 milhões de euros), num trimestre de inverno tradicionalmente mais fraco.

O segmento Markets + Airline (Operadores Turísticos e TUI Airline) beneficiou da procura contínua, especialmente por pacotes dinâmicos, num ambiente altamente competitivo. O EBIT subjacente caiu 31%, situando-se nos -125,2 milhões de euros (ano anterior: -95,4 milhões de euros), devido a uma maior sazonalidade dos investimentos antes do verão em comparação com o ano anterior.

A Região Central, que inclui os operadores da Alemanha, Áustria, Suíça e Polónia, gerou um EBIT subjacente positivo de 7 milhões de euros no período em análise (ano anterior: 1,3 milhões de euros). Na Região Norte (Reino Unido, Irlanda e países nórdicos), o EBIT subjacente caiu de -50,4 milhões de euros para -88,5 milhões de euros. Na Região Oeste (Países Baixos, Bélgica, França), o EBIT subjacente melhorou em 2 milhões de euros, situando-se nos -44,0 milhões de euros (ano anterior: -46,3 milhões de euros).

Segundo refere Sebastian Ebel, CEO do Grupo TUI, “a TUI está estrategicamente bem posicionada” e “o caminho está definido: estamos a acelerar a nossa transformação e a apostar no crescimento global”.

Relativamente aos resultados deste primeiro trimestre, Ebel salienta que “demonstram que a nossa estratégia está a dar frutos e que estamos a obter bons resultados operacionais. As pessoas continuam a dar prioridade às suas férias, mesmo em tempos de mudança e num ambiente económico desafiante na Europa para quase todos os setores”.

Para o resto do exercício, a TUI espera um aumento das receitas entre 5 a 10% face ao ano anterior.

Sobre o autorVictor Jorge

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Newblue aterra com operação charter na Jamaica em junho

É já a partir de 4 de junho que a Newblue inicia a operação charter para a Jamaica. Ao Publituris, Duarte Correia, diretor-geral da World2Meet, que detém a Newblue, explicou que “é preciso oferecer novidade e diferenciação ao mercado português”.

A Newblue, operador pertencente ao universo World2Meet (W2M), acaba de juntar a Jamaica aos outros destinos já existentes no Caribe (Cuba, México e República Dominicana). No último dia da fam/presstrip que o operador organizou, Duarte Correia, diretor-geral da W2M, falou com o Publituris em Montego Bay, salientando que “é preciso oferecer novidade e diversificar produtos para o mercado português”.

Com a operação direta, em voo charter, a arrancar a 4 de junho e a terminar em setembro, mas já com um prolongamento por mais três semanas garantido, estendendo-se, assim, até outubro, Duarte Correia explicou que “estamos neste momento com o avião na China a fazer as alterações para esta operação”. O diretor-geral da W2M explicou que os 35 lugares em Executiva deixarão de existir, “uma vez que esta operação será Full Economic”, fazendo com que o A330 passe a disponibilizar 382 lugares nos voos entre Lisboa e Montego Bay, na Jamaica.

Consciente de que “não estamos a inventar nada, já que se trata de uma operação que já existiu em Portugal”, a permanência do destino na oferta “dependerá da resposta do mercado”, admitiu Duarte Correia que salientou, no entanto, que “na situação anterior, o voo não era direto. Nós apostamos num voo direto e julgamos que isso fará toda a diferença”. Aliás, de acordo com o responsável pela operação da W2M no nosso país, “o primeiro voo já está vendido, faz algum tempo”.

A aposta na diferenciação tem, contudo, uma componente “obrigatória”, já que o português “nunca fará o Caribe sem praia”, frisa Duarte Correia que adianta que, “além disso, a oferta em termos de hotelaria também dá mais garantias de qualidade com várias cadeias internacionais conhecidas [RIU e Iberostar são algumas delas] a transmitirem essa confiança tanto no alojamento como na comida e animação”.

Grupo de agentes e imprensa à chegada a Negril (Jamaica) na fam/presstrip organizada pela Newblue

Para Duarte Correia existem, no entanto, dois fatores que farão da Jamaica um destino procurado. Por um lado, aqueles que “já conhecem e pretendem regressar ao fim de mais de 10 anos e outros que não conhecem e pretendem conhecer um destino novo e diferente. Não nos podemos esquecer que quem hoje tem 25 ou 30 anos, há 10 anos tinha 15 ou 20. Por isso, esta fator de novidade e diferenciação farão toda a diferença num mercado que procura constantemente destinos novos”.

Considerando que a Jamaica é um destino para viagens em família, casais ou individuais, o diretor-geral da W2M admite que possa ser “ligeiramente mais caro do que os outros destinos das Caraíbas”, mas que traz uma componente de “novidade e de experiências complementares que farão com que os portugueses procurem a Jamaica”.

De resto, o feedback dos agentes de viagens convidados para esta fam/presstrip foi, segundo Duarte Correia, “muito bom. Apresentamos um produto novo, diferente e apesar de ser Caraíbas, essa componente de novidade e diferenciação é valorizada por quem está no mercado, já que tem em mãos algo novo para apresentar aos seus clientes”.

Com a operação para a Jamaica a aumentar a capacidade para as Caraíbas em 18%, Duarte Correia refere que em termos totais, o crescimento das vendas do operador está “nesta altura em 25% face a 2024”, admitindo que “ainda existe muita coisa para vender, mas, de uma forma geral, à BTL deste ano [2025], em todos os destinos, temos cerca de 60% a 65% da operação vendida, o que é bastante positivo”, frisando, igualmente, que “os portugueses estão a viajar cada vez mais fora das épocas de pico, o que é bom”.

Certo é que “termos atingido a relevância que atingimos em três anos é assinalável e a prova disso é que este ano [2025] vamos chegar aos 90 a 100 mil lugares o que corresponde a um crescimento global na ordem dos 30% face ao ano anterior”.

*Pode ler a entrevista completa a Duarte Correia, diretor-geral da W2M, e a reportagem sobre a Jamaica nas próximas edições do jornal Publituris

*O jornal Publituris viajou para a Jamaica a convite da Newblue

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Foto: Frame It

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“Portugal está cada vez mais na agenda de wedding planners internacionais”

Depois da mudança do naming, de BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa para BTL – Better Tourism Lisbon Travel, a maior feira do setor do turismo em Portugal apresenta uma nova área dedicada aos casamentos. Para Dália Palma, Gestora Coordenadora da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market 2025, o “interesse crescente” por serviços relacionados com casamentos, revelou uma “oportunidade para estruturar esta oferta de forma mais clara e coesa e criar uma área com uma oferta alargada”.

A 35.ª edição da BTL, agora Better Tourism Lisbon Travel Market, traz novidades. Uma delas é uma área dedicada aos casamentos que a organização da maior feira de turismo, em Portugal, batizou de “BTL Weddings”, a realizar nos dias abertos ao público, ou seja, 15 e 16 de março. De acordo com Dália Palma, Gestora Coordenadora da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market 2025, a organização tenciona receber “cerca de 30 expositores”, esperando que esta nova área se torne “uma referência no setor, proporcionando novas oportunidades de negócios, parcerias e visibilidade para as empresas participantes”.

Certo é que os números apurados pela organização da BTL revelam que, em 2023, realizaram-se 36.980 casamentos no país, dos quais 7.532 envolveram casais estrangeiros ou uniões entre portugueses e estrangeiros”. Ou seja, “Portugal está cada vez mais na agenda de wedding planners internacionais”, considera Dália Palma.

A BTL 2025 vai ter uma nova área: “BTL Weddings”. Qual a razão desta nova área na BTL?
A criação da “BTL Weddings” surge da necessidade identificada pela BTL em acompanhar as tendências do mercado e responder a uma procura crescente por soluções personalizadas e de qualidade no sector dos casamentos.

Vamos reunir, num só espaço, serviços e produtos personalizados para casamentos, oferecendo uma plataforma única para marcas, fornecedores e profissionais apresentarem soluções inovadoras a um público diversificado, garantido um selo de qualidade e confiança.

Que análise fizeram que vos fez ter esta nova área dedicada aos casamentos?
A decisão de criar a nova área dedicada a casamentos na BTL 2025 foi baseada em análises concretas e feedback directo dos visitantes das edições anteriores. Observámos um interesse crescente por serviços relacionados com casamentos, como quintas, hotéis, catering, viagens para Lua de mel e outros, que já participavam directamente no evento. Este comportamento revelou uma oportunidade para estruturar esta oferta de forma mais clara e coesa e criar uma área com uma oferta alargada.

Além disso, identificámos que o setor de casamentos tem um impacto significativo no turismo, com muitas cerimónias realizadas em destinos específicos, o que gera procura por serviços turísticos e contribui para a economia local.

A “BTL Weddings” realiza-se nos dias abertos ao público, ou seja, dias 15 e 16 de março? Porque não abrir esta nova área nos dias para profissionais?
A realização da “BTL Weddings” nos dias abertos ao público permite um contacto direto com os consumidores finais, ou seja, com os próprios casais que procuram soluções para o seu casamento. Assim, os expositores têm a oportunidade de apresentar e vender os seus serviços diretamente ao público-alvo.

30 expositores para começar
O que esperam desta nova área? Qual será o espaço a ocupar por esta nova área e quantos expositores terão?
Espera-se que esta nova área se torne uma referência no setor, proporcionando novas oportunidades de negócios, parcerias e visibilidade para as empresas participantes.

Nesta 1.ª edição tencionamos receber cerca de 30 expositores oferecendo, desta forma, uma resposta completa e personalizada aos nossos visitantes.

A missão da BTL é promover a oferta de produtos turísticos do destino nacional. Para alcançar esse objetivo, é essencial criar espaços de exposição e promoção destinados aos diversos players nos vários segmentos do mercado. A criação dessa área responde às necessidades tanto da oferta quanto da procura.


Que tipo de empresas/fornecedores estarão presentes neste novo espaço/área da “BTL Weddings”?
A “BTL Weddings” contará com fornecedores de diversos setores relacionados com casamentos, como organização de eventos ou wedding planners, espaços para eventos; serviços de catering; decoração e design de eventos; fotografia e vídeo; moda; entretenimento, entre outros.

Haverá espaço para alguma dinamização desta nova área com algumas ações específicas?
Para além das ações que serão desenvolvidas pelos próprios expositores, contamos desenvolver algumas atividades diretamente ligadas a esta área, como apresentações e pitches destinados ao público-alvo, sejam visitantes ou profissionais. Esta área vai estar localizada no pavilhão 3, o conhecido pavilhão da hotelaria e serviços.

Têm suppliers ou buyers internacionais para esta nova área?
Portugal está cada vez mais na agenda de wedding planners internacionais, que escolhem o país como destino de eleição para a organização de casamentos devido à grande qualidade da sua oferta de serviços, à sua beleza natural, clima ameno e património histórico. A “BTL Weddings” será uma plataforma para fornecedores nacionais e internacionais promoverem os seus serviços junto do mercado nacional e internacional que visita a BTL.

Esta nova área é um espaço de divulgação e mostra do que existe no mercado ou é um espaço onde os expositores podem efetuar já vendas?
A “BTL Weddings” funcionará como um espaço promoção e de negócio. Os expositores poderão apresentar os seus serviços e produtos e também concretizar vendas e fechar contratos diretamente com os visitantes.

O que é que Portugal tem para oferecer nesta área?
Portugal oferece uma vasta gama de espaços deslumbrantes e fornecedores e profissionais altamente qualificados, adaptados a diferentes estilos de cerimónias.

O país tem-se afirmado como um destino de eleição para casamentos, atraindo casais de diversas nacionalidades. Em 2023, realizaram-se 36.980 casamentos no país, dos quais 7.532 envolveram casais estrangeiros ou uniões entre portugueses e estrangeiros.

São dados que refletem a crescente popularidade de Portugal como destino para casamentos, impulsionada por fatores como paisagens deslumbrantes, clima ameno, património cultural rico e serviços de alta qualidade.

A “BTL Weddings” funcionará como um espaço promoção e de negócio. Os expositores poderão apresentar os seus serviços e produtos e também concretizar vendas e fechar contratos diretamente com os visitantes.


No seguimento do lançamento desta nova área, poderão existir outras novas aéreas a surgir em futuras BTL?
A missão da BTL é promover a oferta de produtos turísticos do destino nacional. Para alcançar esse objetivo, é essencial criar espaços de exposição e promoção destinados aos diversos players nos vários segmentos do mercado. A criação dessa área responde às necessidades tanto da oferta quanto da procura.

Sabemos que hoje a BTL é o momento mais importante do ano em que os portugueses decidem e compram as suas férias. Entre estas, inclui-se um número expressivo de luas de mel. No entanto, até agora, este era o único produto disponível para quem planeava o casamento dos seus sonhos.

Com o lançamento do “BTL Weddings”, passamos a oferecer uma solução completa para este público.

De destacar ainda nesta edição 2025 da BTL, o lançamento do “BTL Wellness”, uma nova área que responde à crescente procura por experiências bem-estar e equilíbrio e estilos de vida saudáveis.

Globalmente e a pouco mais de um mês do arranque da 35.ª edição da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market quais são as expectativas para o evento deste ano?
As expectativas para esta edição são extraordinárias. A cada edição que passa, temos registado um balanço muito positivo, conseguindo superar consistentemente a anterior. Este ano não será exceção e promete ser a melhor edição de sempre, destacando-se pela diversidade, qualidade, número de expositores e pela área ocupada.

A novidade deste ano é a extensão coberta da área exterior entre pavilhões, criada para responder à forte procura por parte de empresas nacionais, internacionais e entidades públicas institucionais

Recentemente, apresentaram um novo naming: BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market. O objetivo é uma visão mais internacional à feira?
O novo naming, BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market reforça o posicionamento internacional da BTL.

A marca evolui agora para uma identidade verbal mais alinhada com o compromisso que se começa a fazer sentir em todo o setor com um turismo de melhor qualidade, assente em valores como a sustentabilidade, autenticidade, inclusão e responsabilidade social. Uma identidade que reforça também o posicionamento internacional da BTL e que pretende aumentar a sua oferta B2B e B2C.

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Aeroportos europeus excedem números de passageiros pré-pandemia e atingem 2,5 mil milhões

De acordo com os dados mais recentes divulgados pela ACI Europe, o número de passageiros movimentados nos aeroportos europeus ficou 7,4% acima de 2023 e 1,8% de 2019, totalizando 2,5 mil milhões. Em Portugal, o crescimento foi de 17% face a 2023.

No ano 2024, os aeroportos europeus movimentaram 2,5 mil milhões de passageiros, correspondendo a uma subida de 7,4% relativamente a 2023 e mais 1,8% face a 20219, recuperando, assim, segundo a ACI Europe, os valores registados pré-pandemia.

Os dados revelam que a dinâmica de crescimento foi impulsionada, principalmente, pelo tráfego internacional, que cresceu 8,8% face a 2023, enquanto o tráfego doméstico [Europeu] cresceu 2,5% relativamente a 2023, permanecendo 6,3% abaixo dos níveis de 2019. Os números revelam, igualmente, que o crescimento no primeiro semestre de 2024 foi mais acentuado (+8,9%) que no segundo semestre (+6%), bem como em meses fora do pico tradicionalmente associados com menos tráfego. “Isto reflete mudanças estruturais no mercado da aviação, incluindo uma mudança modal parcial para o transporte ferroviário, uma forte mobilidade transfronteiriça dentro do Mercado Único da UE e uma procura em rápido crescimento nos mercados emergentes fora da UE”, refere a ACI Europe.

Os aeroportos na união Europeia registaram um aumento de 7,8% face a 2023 no tráfego de passageiros, enquanto os aeroportos fora do espaço comunitário cresceram 5,2%, admitindo a ACI Europe que “o impacto da geopolítica notou-se mais nestes países”, destacando a quebra de Israel (-33,3%), Rússia (-13,5%) e Ucrânia (-100%).

Entre os maiores mercados da aviação, destaque para o crescimento da Turquia (+23,1%), Itália (+17%) e Espanha (+13%) que ficaram todos acima dos números pré-pandemia, ao contrário de países como Reino Unido (-0,1%), França (-3%) e Alemanha (-16,6%).

A ACI Europe destaca, por outro lado, o excelente desempenho de países da UE como Islândia (+24,2%), Malta (+22,5%), Grécia e Polónia (+22,1%), Portugal (+17%) e Croácia (+16,6%).

Dos cinco maiores aeroportos na Europa, London Heathrow manteve a sua posição de líder, com 83,9 milhões de passageiros, representando um crescimento de 5,9% face a 2023 e de +3,7% relativamente a 2019.

O aeroporto de Istambul instalou-se na segunda posição com 80,1 milhões de passageiros, o equivalente a um aumento de 5,3% face a 2023, mas correspondendo a uma evolução de 16,9% relativamente a 2019.

Já os aeroportos Charles de Gaulle e Amsterdão cresceram face a 2023, mas continuam negativos relativamente a 2019. No caso do aeroporto francês (70,3 milhões), o crescimento de 2023 para 2024 foi de 4,3%, tendo ficado a 7,7% dos números de 2019, enquanto Shiphol (66,8 milhões) aumentou 8% face a 2023, ficando a 6,8% dos níveis de 2019.

Por último, o aeroporto de Madrid manteve o 5.º lugar, com um crescimento de 9,9% para 66,1 milhões de passageiros relativamente a 2023, aumentando 7,2% face a 2019

Olivier Jankovec, diretor-geral da ACI EUROPE, destaca os resultados conseguidos e a superação de recordes históricos nalguns casos, embora reconheça que “isto foi alcançado apesar das tarifas aéreas muito inflacionadas, das contínuas pressões sobre a oferta, do crescimento económico maioritariamente fraco e das tensões geopolíticas”, o que demonstra, segundo o mesmo, que “os consumidores estão agora a dar prioridade às experiências, especialmente às viagens.”

“Mas 2024 também confirmou mudanças estruturais significativas no período pós-Covid, com a procura por viagens de lazer e para visitar familiares e amigos, bem como as companhias aéreas de baixo custo, a definir em grande parte o desempenho do tráfego – juntamente com a consolidação das companhias aéreas, a mudança nas dinâmicas da conectividade aérea e a geopolítica”, referiu Jankovec. “Isso significa que, para além dos nossos resultados globais positivos, quase metade dos aeroportos europeus permaneceram abaixo dos níveis de tráfego pré-pandemia no ano passado. Estamos agora num mercado aeroportuário europeu a várias velocidades, onde as pressões competitivas continuam a aumentar.”

Jankovec acrescentou ainda que, para os próximos meses, “esperamos que a procura por viagens aéreas se mantenha resiliente – desafiando a frágil confiança dos consumidores e as economias europeias geralmente anémicas”.

Assim, as previsões apontam para “um crescimento de 4% no tráfego de passageiros para 2025, mas teremos de rever essa previsão regularmente, considerando as enormes incertezas políticas e económicas globais”, admitiu o diretor-geral da ACI Europe.

“Para já, os principais riscos para o tráfego estão relacionados com os problemas de gestão das frotas das companhias aéreas, a falta de capacidade dos sistemas de gestão do tráfego aéreo, políticas de aviação mal concebidas e, claro, a geopolítica”, concluiu Olivier Jankovec.

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Governo põe em causa validade do aumento das taxas da ANA entre 2026 a 2030

O Governo põe em causa a validade da proposta da ANA de aumentar as taxas aeroportuárias a partir de 2026 para financiar a construção do novo aeroporto de Lisboa, afirmou o ministro das Infraestruturas, em audição no parlamento.

tagsANA

“Na carta que endereçámos à ANA, [aumentar taxas em 2026] é uma das componentes que colocamos em causa, inclusive a validade”, afirmou o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, ouvido na comissão parlamentar de Economia, Obras Públicas e Habitação.

Questionado pelo Chega sobre a intenção da ANA de aumentar as taxas aeroportuárias na Portela já em 2026, o ministro disse que esta é uma das questões que o Governo coloca em causa no relatório inicial, tendo inclusivamente dúvidas quanto à sua validade.

Miguel Pinto Luz referiu que a concessão dos aeroportos à ANA/Vinci era até agora gerida nos gabinetes ministeriais e que “um Estado não pode funcionar assim”, daí o Governo ter proposto a criação de uma unidade técnica no Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) para que esteja dotado de conhecimentos técnicos, económicos e jurídicos para poder defender os interesses do Estado.

Na semana passada, o presidente executivo da Ryanair, Michael O’Leary, considerou que a intenção da ANA de aumentar taxas na Portela para pagar a construção aeroporto em Alcochete, que não deverá estar pronto nos próximos 15 anos, é “uma fraude”.

“[A ANA alegar] que precisa de aumentar os preços na Portela agora para construir Alcochete é uma fraude”, acusou o responsável da companhia aérea irlandesa, em conferência de imprensa, em Lisboa.

Michael O’Leary defendeu que “os passageiros que usam a Portela não devem pagar por Alcochete”, que “só deverá abrir em 2040”.

A ANA Aeroportos teve indicação do Governo para apresentar candidatura à construção do novo aeroporto, no Campo de Tiro de Alcochete, após um relatório inicial em que propôs aumentar as taxas aeroportuárias já no próximo ano.

Segundo a proposta da ANA, a nova infraestrutura deverá estar pronta entre 2036 e 2037.

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Governo defende venda de 100% da TAP mas quer “estreito diálogo” com oposição

O ministro das Infraestruturas garantiu que o Governo mantém a posição de vender 100% da TAP, mas quer um “estreito diálogo” com o PS e está disponível para encontrar soluções quanto à percentagem a privatizar.

“Não tenha dúvidas absolutamente nenhumas, [vender] 100% da TAP é a nossa posição”, garantiu o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, no parlamento, em resposta a questões da Iniciativa Liberal.

O governante rejeitou que condicione as suas opções ideológicas ao PS, mas deu o exemplo da redução do IRC, que o Governo defendia, mas não avançou devido à oposição de outros partidos.

“Tenho uma máxima na vida: todo o esforço inútil leva a melancolia, […] a bússola é o nosso programa eleitoral, mas depois claro que temos de estar disponíveis para encontrar soluções, porque é melhor avançar do que continuarmos na mesma”, apontou o ministro do Governo minoritário liderado por Luís Montenegro.

Questionado pelo Chega, Miguel Pinto Luz disse que o processo de privatização da TAP está neste momento em “avaliação interna” e que o Governo irá depois publicar um decreto-lei com as regras para a venda, à semelhança do que o anterior executivo socialista fez, em dezembro de 2023, e que foi vetado pelo Presidente da República.

“Nós desta vez queremos que seja o mais transparente e dialogante possível”, vincou o ministro das Infraestruturas.

Na terça-feira, a Bloomberg avançou que o Governo está a ponderar vender pelo menos 49% do capital da TAP, num processo de privatização que deverá arrancar em março e poderá estar concluído até à primeira metade de 2026.

O Governo reuniu-se recentemente com interessados na compra da transportadora aérea portuguesa, no âmbito do processo de reprivatização preparado pelo anterior executivo socialista, que o queria concluir em 2024, mas que ficou em espera com a mudança de Governo.

Os três grandes grupos aéreos europeus – Lufthansa e Air France-KLM e IAG – manifestaram publicamente interesse no negócio.

O ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, disse que a reprivatização iria acelerar após a aprovação do Orçamento do Estado, no final de novembro, adiantando que existia consenso sobre a privatização, mas não sobre a percentagem a vender.

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Confirmado o ano de todos os recordes no turismo

As previsões apontavam para um ano recorde no turismo, em 2024. A confirmação chegou agora com a divulgação dos dados do INE: 31,6 milhões de hóspedes e 80,3 milhões de dormidas. O secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, já afirmou que para 2025, as estimativas são de “um crescimento na ordem dos 4% a 5%”.

Victor Jorge

O setor do alojamento turístico registou 1,9 milhões de hóspedes e 4,2 milhões de dormidas em dezembro de 2024, correspondendo a variações de +3,6% e +2,9%, respetivamente (+14% e +9,6% em novembro de 2024, pela mesma ordem), avançam os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

As dormidas de residentes registaram, no último mês do ano, um aumento de 0,6% (+22,2% em novembro), correspondendo a 1,6 milhões, enquanto as dormidas dos não residentes registaram um crescimento de 4,4% (o mesmo crescimento que em novembro), totalizando 2,6 milhões.

Já no 4.º trimestre de 2024, as dormidas aumentaram 4,7% (+3% no 3.º trimestre), com as dormidas de residentes a crescerem 6,8% (+1% no 3.º trimestre) e as de não residentes a aumentarem 3,7% (+4% no trimestre anterior).

No que diz respeito ao número de hóspedes no último trimestre de 2024, Portugal somou mais de 7 milhões (mais 400 mil que em igual período de 2023), com os residentes a contabilizarem 2,9 milhões (contra os 2,7 milhões de período homólogo) e os não residentes 4,1 milhões (contra os 3,9 milhões de igual período de 2023).

Em dezembro, os maiores aumentos nas dormidas ocorreram na Madeira (+8,8%) e nos Açores (+4,4%), tendo os únicos decréscimos sido registados no Oeste e Vale do Tejo (-3,0%) e no Centro (-0,3%).

As dormidas de residentes registaram decréscimos na maioria das regiões, tendo sido mais expressivos nos Açores (-11,1%). Em sentido contrário, destacaram-se os crescimentos registados na Madeira (+28,7%) e na Península de Setúbal (9,1%).

Já as dormidas de não residentes registaram crescimentos em todas as regiões, com exceção da Península de Setúbal (-5,6%) e do Oeste e Vale do Tejo (-4,5%). Os aumentos mais expressivos foram observados nos Açores (+28,2%) e no Alentejo (+11,2%).

Os 10 principais mercados emissores, em dezembro, representaram 72,3% do total de dormidas de não residentes neste mês, com o mercado britânico a manter-se com o maior peso (13,7% do total das dormidas de não residentes em dezembro) e a registar um ligeiro decréscimo de 0,2% face ao mês homólogo.

As dormidas do mercado espanhol, o segundo principal mercado emissor em dezembro (13,2% do total), diminuíram 10%. Seguiu-se o mercado alemão, na 3.ª posição (quota de 11,3%), com um crescimento de 9,2%.

No grupo dos 10 principais mercados emissores em dezembro, o mercado polaco foi o que registou o maior crescimento (+13,9%), seguindo-se os Países Baixos (+10,4%) e o Canadá (9,9%).

2024: Ano histórico
O ano de 2024, como se estimava, ultrapassou todos os recordes no turismo, com os dados preliminares do INE a indicarem que os estabelecimentos de alojamento turístico registaram 31,6 milhões de hóspedes e 80,3 milhões de dormidas, refletindo aumentos anuais de 5,2% e 4%, respetivamente.

No conjunto do ano de 2024, as dormidas de residentes aumentaram 2,4% (+1,9% em 2023) e as de não residentes 4,8% (15,1% em 2023). As dormidas de não residentes predominaram (70,3% do total) e atingiram 56,4 milhões, enquanto as realizadas por residentes (29,7% do total) totalizaram 23,9 milhões.

Face a 2023, “acentuou-se a dependência dos mercados externos (69,8% em 2023), atingindo-se o peso mais elevado desde 2018, quando estes mercados representaram 70,4% do total”, revelam os dados do INE.

Nas dormidas, a região do Algarve totalizou 20,7 milhões (+1,9%), seguindo-se Lisboa com 19,4 milhões (+3,7%) e o Norte com 14,1 milhões (+6,4%).

De resto, no conjunto do ano de 2024, todas as regiões registaram crescimento nas dormidas, com os maiores aumentos a ocorrerem nos Açores (+9,3%), no Norte (+6,4%) e na Península de Setúbal (+6,1%).

O Algarve concentrou 25,8% do total das dormidas em 2024, seguindo-se a Grande Lisboa (24,2% do total) e o Norte (17,6%). O principal destino em termos de dormidas dos residentes foi o Norte (21,8% do total das dormidas de residentes), seguido do Algarve (19,6% do total), da Grande Lisboa (14,6% do total) e do Centro (14,5% do total).

As dormidas de não residentes concentraram-se, essencialmente, no Algarve (28,5% do total de dormidas de não residentes) e na Grande Lisboa (28,3% do total).

No Centro e no Alentejo, em 2024, predominaram as dormidas de residentes (67,1% e 66,5%, respetivamente), enquanto nas restantes regiões as dormidas de não residentes foram dominantes. A RA Madeira e Grande Lisboa foram as regiões mais dependentes dos mercados externos (85,3% e 82,0% do total de dormidas em 2024, pela mesma ordem).

Em termos de hóspedes, dos 31,6 milhões, 12,2 milhões foram residentes (+3,5%), e 19,4 milhões foram não residentes (+6,3%). Aqui, a liderança pertence a Lisboa, com 8,5 milhões de hóspedes (+4,9%), seguindo-se o Norte com 7,4 milhões (+6,9%) e o Algarve com 5,3 milhões (+2,6%). Tal como nas dormidas, todas as regiões registaram aumentos no número de hóspedes, com as maiores subidas a acontecerem na Península de Setúbal (+8%), Açores (+7,8%) e Centro (+7,2%).

No conjunto do ano de 2024, o mercado britânico manteve-se como o principal (18,1% do total de dormidas de não residentes) e cresceu 2,7% para 10,2 milhões. Seguiram-se os mercados alemão (11,3% do total) com 6,3milhões, espanhol (9,7% do total) com 5,4 milhões, norte americano (9,2% do total) com 5,2 milhões, e francês (+8% do total) com 4,5 milhões. Ainda entre os principais mercados, o canadiano (+17,1%), o norte-americano (+12,1%) e dos Países Baixos (+8,7%) destacaram-se pelos crescimentos expressivos.

Estada média contradiz crescimento
Em dezembro, a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,24 noites) continuou a diminuir (-0,7%, após -3,8% em novembro). Os valores mais elevados deste indicador continuaram a observar-se na Madeira (4,72 noites) e no Algarve (3,35 noites), tendo as estadias mais curtas ocorrido no Oeste e Vale do Tejo (1,61 noites) e no Centro (1,62 noites).

Na globalidade de 2024, a estada média recuou 1,1%, para 2,54 noites, tendo registado aumentos apenas nas Regiões Autónomas dos Açores (+1,5%) e da Madeira (+1%). A Península de Setúbal e o Centro foram as regiões onde a estada média mais decresceu (-1,7% e -1,4%, respetivamente).

Em dezembro, a estada média dos residentes (1,71 noites) diminuiu 0,2% e a dos não residentes (2,76 noites) decresceu 2,0%.

A estada média dos não residentes foi mais longa que a dos residentes em todas as regiões. A Madeira registou as estadas médias mais prolongadas, quer dos não residentes (5,23 noites) quer dos residentes (3,26 noites).

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Aviação

Lufthansa com participação de 10% na airBaltic

O grupo Lufthansa subscreveu 10% da airBaltic por um valor de 14 milhões de euros.

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O Grupo Lufthansa assinou um acordo para receber uma participação convertível equivalente a 10% da companhia aérea estatal letã airBaltic, que será emitida a um preço de subscrição de 14 milhões de euros. Além disso, o Grupo Lufthansa garantirá um lugar no Conselho de Supervisão da airBaltic.

A participação convertível será transformada em ações ordinárias aquando de uma potencial oferta pública inicial (IPO) da airBaltic. A dimensão da participação será determinada pelo preço de mercado da IPO, sendo que a participação do Grupo Lufthansa corresponderá a, no mínimo, 5% da airBaltic.

Esta transação baseia-se no atual acordo de wet lease entre o Grupo Lufthansa e a airBaltic e pretende “reforçar o papel da airBaltic como parceiro estratégico do Grupo Lufthansa”, lê-se no comunicado da Lufthansa. A expansão desta cooperação comercial permitirá ao Grupo Lufthansa “melhorar a qualidade da sua rede e alcançar novos mercados”. Adicionalmente, diz o grupo alemão, está previsto um “desenvolvimento adicional dos serviços de wet lease em conformidade com as expectativas dos clientes”.

O encerramento da transação está previsto para o segundo trimestre deste ano e está sujeito a revisão antitrust.

Recentemente, o acordo de wet lease entre o Grupo Lufthansa e a airBaltic foi prolongado por mais três anos, para além do verão de 2025. Esta parceria permite a alocação flexível de até 21 aeronaves adicionais do eficiente Airbus A220-300 no verão e cinco aeronaves deste modelo no inverno, em vários hubs do Grupo Lufthansa.

O Grupo Lufthansa adianta que, “com as capacidades adicionais da airBaltic, destinos de grande procura dentro das redes de rotas poderão ser servidos de forma ainda mais flexível no futuro”. Ao mesmo tempo, esta expansão “reforça a qualidade e a estabilidade das ligações aos serviços intercontinentais das companhias aéreas do Grupo Lufthansa nos seus hubs”.

De referir que a airBaltic é a companhia aérea nacional e maior transportadora da Letónia, com sede e hub em Riga, operando uma frota de 50 aeronaves Airbus A220.

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Nova Edição: Os nomeados da 13.ª edição dos Portugal Trade Awards by Publituris @BTL 2025

A próxima edição do jornal Publituris destaca os nomeados da 13.ª edição dos “Portugal Trade Awards by Publituris @BTL 2025”. Com 89 nomeados em 15 categorias, os vencedores serão conhecidos no dia 12 de março, na BTL. Mas há mais: o posicionamento de Macau na Europa, a descoberta de Dakhla, uma viagem a Budapeste, o que se sabe do NAL, a nova área BTL Weddings e um extenso dossier dedicado à formação e recursos humanos.

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A nova edição do Publituris, a última do mês de janeiro, lança a 13.ª edição dos “Portugal Trade Awards by Publituris @BTL 2025”. A já habitual festa do trade do turismo regressa, assim, com os prémios cujos vencedores serão conhecidos no primeiro dia da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market 2025.

Com 89 nomeados, as 15 categorias são: Melhor Operador Turístico, Melhor Agência Corporativa, Melhor Consolidador, Melhor DMC, Melhor Distribuidor B2B, Melhor GSA Aviação, Melhor Sistema Global de Distribuição, Melhor Empresa de Gestão Hoteleira, Melhor Empresa de Software de Gestão Hoteleira, Melhor Startup, Melhor Consultoria e Assessoria em Turismo, Melhor Formação Turismo, Melhor Parceiro Segurador, Melhor Empresa de Organização de Eventos, Melhor Venue para Eventos e Congressos, existindo ainda a categoria de Personalidade do Ano, prémio atribuído diretamente pela redação do Publituris.

Macau
Macau pretende posicionar-se, ou melhor, reposicionar-se no mercado europeu. Para tal, admite Maria Helena Fernandes, diretora da Direção dos Serviços de Turismo de Macau, os eventos que APAVT e ECTAA irão organizar no território durante 2025 serão “uma boa mostra da nossa oferta”.

Dakhla
Conhecida e apreciada por turistas franceses, há pelo menos cinco anos, agora é a vez de ser descoberta por portugueses e espanhóis. Estamos a falar da controversa região de Dakhla, na da província de Oued Ed Dahab, na parte sul de Marrocos. Estivemos lá juntamente com cerca de 100 agentes de viagens e operadores turísticos portugueses e espanhóis. A aventura de Dakhla começou aqui para Portugal e Espanha, destino que está a ser criado para se converter num ponto nevrálgico do turismo de Marrocos.

Budapeste
A capital da Hungria combina história com modernidade e um sem-fim de monumentos que continuam a fazer desta cidade a Pérola do Danúbio. O Publituris visitou Budapeste, a convite da Eurostars Hotel Company, e conta-lhe tudo o que não pode perder neste destino único, onde a imperatriz Sissi continua a ser figura de proa.

NAL
O Novo Aeroporto de Lisboa (NAL), entretanto batizado de Aeroporto Luís de Camões, há muito que é uma obra esperada e exigida pelo setor do turismo … e não só. Ficam os pontos principais do que se sabe da proposta/relatório apresentado pela ANA para a construção da nova infraestrutura aeroportuária no Campo de Tiro de Alcochete.

BTL Weddings
Depois da mudança do naming, de BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa para BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market, a maior feira do setor do turismo em Portugal apresenta uma nova área dedicada aos casamentos. Para Dália Palma, Gestora Coordenadora da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market 2025, o “interesse crescente” por serviços relacionados com casamentos, revelou uma “oportunidade para estruturar esta oferta de forma mais clara e coesa e criar uma área com uma oferta alargada”.

Dossier – Formação e Recursos Humanos
Numa altura em que todo o setor do turismo se debate com escassez de mão de obra, principalmente, qualificada, e tem dificuldades em atrair e reter talentos, estudo “O Perfil do Profissional de Turismo e Hospitalidade — Competências e Formação” recomenda que estratégias que visam o reconhecimento, o desenvolvimento profissional e a promoção do setor como uma área atrativa e positiva são essenciais. Por outro lado, avança que, investir em práticas eficazes de gestão de recursos humanos pode contribuir significativamente para a construção de uma força de trabalho mais comprometida, capacitada e satisfeita, preparada para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades do setor de Turismo e Hotelaria.

Formação em Turismo: Já nada é o que era
Ainda no dossier, o Publituris falou com quatro profundos conhecedores da área formativa em turismo, em Portugal, que nos ajudam a responder algumas dúvidas Certo é que o turismo mudou e a formação nesta área está longe de ser como era.

Entrevista a Pedro Moita (ESHTE)
Em entrevista ao Publituris, Pedro Moita, pró-presidente, coordenador da licenciatura em direção e gestão hoteleira e coordenador da área científica de ciências da informação e informática da ESHTE (Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril), defende a formação para além da tradicional sala de aula, agregando vários projetos que podem trazer mais-valias aos futuros profissionais desta indústria, e acredita que vai sofrer uma “nova revolução” e que a formação tem, inevitavelmente, de a acompanhar.

Migrantes no turismo
O setor do turismo enfrenta frequentemente escassez de mão de obra qualificada, especialmente em funções operacionais e sazonais. É neste âmbito que nasce o Programa de Formação e Integração de Migrantes no setor do Turismo, que pretende ajudar a colmatar estas lacunas com profissionais motivados e dispostos a adquirir formação, ampliando a base de talentos disponíveis para as empresas turísticas. Esta ação é anunciada pouco depois de um estudo do KIPT CoLAB que revela os perfis, motivações e intenções dos imigrantes no setor de turismo e hotelaria no Algarve, região portuguesa de turismo por excelência.

Opiniões
As opiniões desta edição pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor) – “A responsabilidade empresarial”; António Jorge Costa (IPDT) – “Turismo e Tecnologia: A parceria indispensável para o futuro de Portugal”; Pedro Castro (SkyExpert) – “Um vulcão chamado Trump”; Amaro F. Correia (Atlântico Business School) – “RBU, IA e o Poker”; Jaime Morais Sarmento (Highgate Portugal) – “Recursos Humanos no Turismo: Captação e retenção de talento”; e Sílvia Dias (Savoy Signature) – “Transformar equipas, inspirar resultados”.

Check-in
No “Check-in” desta edição, o Conselho Editorial do Publituris responde às habituais seis questões. Nesta edição existem três sobre o Novo Aeroporto de Lisboa (NAL), uma sobre a Ryanair, outra relativamente ao novo naming da BTL e finalizamos com uma questão sobre o número de hotéis a abrir em Portugal até 2027. Conheça o que os 15 profissionais responderam relativamente a estas questões de forma global.

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AHP debate conectividade aérea

A associação da Hotelaria de Portugal (AHP) organiza um almoço no qual a conectividade aérea do país estará em debate.

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A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) realiza o primeiro Almoço de Associados de 2025 no dia 31 de janeiro, no Dom José Beach Hotel, em Quarteira. Este almoço irá reunir profissionais do setor para debater temas estratégicos para a operação aérea no Aeroporto de Faro e a conectividade aérea do país.

O evento contará com a participação de responsáveis do Turismo de Portugal e da ANA Aeroportos: Francisco Pita, COO, ANA Aeroportos; Filipe Silva, Senior Director, Turismo de Portugal; e Alberto Mota Borges, diretor do Aeroporto de Faro.

Entre os temas em discussão, destacam-se os principais mercados emissores para o Algarve e para Portugal, as rotas e companhias aéreas em operação e os desafios que se colocam à aviação comercial. Além disso, será abordada a articulação entre os aeroportos nacionais e a estratégia da ANA Aeroportos e do Turismo de Portugal para garantir a conectividade aérea.

De referir que o evento é fechado e exclusivo para associados, parceiros da AHP e profissionais do setor do turismo.

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