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Turismo

SETCS admite que próximo ciclo de fundos europeus “será o maior de sempre” e anuncia 3.ª edição do REVIVE

O secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços (SETCS), Nuno Fazenda, admitiu que, somando os apoios do Portugal 2020 com o PRR e do Portugal 2030, “são mais 90% de apoios para as empresas”. Para 2023, e segundo o Banco de Portugal, as estimativas apontam para que “as exportações do turismo português cresçam 8,3%”.

Victor Jorge
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SETCS admite que próximo ciclo de fundos europeus “será o maior de sempre” e anuncia 3.ª edição do REVIVE

O secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços (SETCS), Nuno Fazenda, admitiu que, somando os apoios do Portugal 2020 com o PRR e do Portugal 2030, “são mais 90% de apoios para as empresas”. Para 2023, e segundo o Banco de Portugal, as estimativas apontam para que “as exportações do turismo português cresçam 8,3%”.

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O secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços (SETCS), Nuno Fazenda, revelou esta terça-feira, 24 de janeiro, que o próximo ciclo de fundos europeus “será o maior de sempre”. Se no Portugal 2020, existe uma exigência de execução anual de dois a três mil milhões de euros, para o próximo ciclo, “esse valor passa para seis mil milhões de euros por ano, revelou o SETCS, o que, segundo o mesmo, “somando os apoios do Portugal 2020 com o PRR e o Portugal 2030, são mais 90% de apoios para as empresas”.

Mas ainda existe mais dinheiro, já que no PRR, “temos 151 milhões de euros para apoio ao turismo”, existindo ainda apoios transversais que incluem o setor do turismo: transição digital no valor de 600 milhões de euros.

No domínio da eficiência energética também existem apoios significativos, com o “Repower EU” a disponibilizar mais de 700 milhões de euros”, o que levou Nuno Fazenda a destacar que, quer no curto prazo, quer no médio e longo prazo as empresas terão instrumentos que garantem o seu crescimento e competitividade”.

Falando no almoço promovido pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), o SETCS começou por frisar a importância económica e social do turismo em Portugal que, sendo a maior atividade exportadora do país, representa 20% das exportações de bens e serviços”.

Nuno Fazendo reconheceu, no entanto, que o setor do turismo “não está com força agora”, relembrando que nos últimos 10 anos, ou melhor, na década anterior a 2019, o turismo cresceu acima dos 10% ao ano nas receitas, mas que, em 2022, “o turismo deu a volta”.

No discurso dirigido aos associados da AHP, o SETCS salientou que “temos de ter a ambição de fazer mais e melhor. Temos de ter a ambição de liderar o turismo do futuro e isso significa ter um turismo mais sustentável, mais inclusivo, mais tecnológico e mais coeso”.

Para tal, Nuno Fazendo apontou cinco prioridades: “pessoas, empresas, investimento, território e reforço da notoriedade de Portugal e das suas regiões enquanto destino turístico”.

O secretário de Estado admitiu a necessidade de “atrair recursos humanos para o setor com mais qualificações”, destacando o que dissera na sua primeira intervenção pública, depois de assumir o cargo, e que passa pela apresentação de uma “agenda para a qualificação e atração de talento para o setor do turismo”.

Mas além do ‘matching” que deverá ser feito entre a procura e oferta de emprego, Nuno Fazenda frisou, igualmente, a importância da “valorização dos salários”, focando o acordo alcançado na Concertação social, salientando que, no turismo, “existem empresas que vão, inclusivamente, além do acordo com proposta salariais mais altas”.

O secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços revelou, também, que será lançada uma 3.ª edição do programa REVIVE que contemplará entre 15 a 20 imóveis, salientando que esta iniciativa “promoverá o investimento”.

No que diz respeito às empresas, Nuno Fazendo destacou o programa Apoiar.pt que dotou com mais 70 milhões de euros o apoio, revelando que as empresas dos transportes turísticos serão enquadradas para receber esses apoios. O SETCS evidenciou, também, o “Consolidar +Turismo”, destinado às Micro e Pequenas Empresas, linha que é de crédito, mas que admitiu “não será para criar mais dívida”.

“Trata-se de uma linha de apoio sem juros para aquelas empresas que tenham contraído empréstimos ao longo da pandemia” e que, a partir de 1 de fevereiro, podem apresentar candidaturas para, cada uma, aceder a 40.000 euros sem juros.

O governante deixou bem claro que, “para desenvolvermos o nosso turismo, teremos de assegurar a preservação e valorizar a matéria-prima. E a matéria-prima do turismo são os nossos recursos naturais e culturais”. Por isso, Nuno Fazenda referiu que “temos de apostar no território interior”.

Finalmente, no que diz respeito ao reforço da notoriedade de Portugal e das suas regiões enquanto destino turístico, o secretário de Estado afirmou que “queremos continuar a afirmar Portugal como um dos principais destinos turísticos do mundo e, por isso mesmo, teremos a promoção da marca Portugal, mas também das suas regiões e dos seus territórios”.

Para tal, Nuno Fazendo destacou o protocola assinada no final de 2022, com mais de 20 milhões de euros para a promoção externa das diversas regiões, tendo revelado a realização do pagamento de 50% desse protocolo para dar “estabilidade às agências de promoção externa para fazer o seu trabalho”.

Para concluir, o SETCS destacou ainda a necessidade de “restabelecer e reforçar a conectividade aérea”, que segundo o mesmo ainda está a 6% do que tínhamos em 2019.

“O propósito é concretizar e as perspectivas são boas, já que, segundo o Banco de Portugal, em 2023, as exportações do turismo português deverão crescer 8,3%”, terminou Nuno Fazenda.

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Turismo de Portugal vai aumentar em 20% apoio às ERT

O Turismo de Portugal (TdP) vai aumentar em 20% o apoio que é atribuído às Entidades Regionais de Turismo (ERT), afirmou, em Coimbra, o secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços (SETCS), Nuno Fazenda.

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“Foi uma decisão que já tomei e que dei nota ao presidente do Turismo de Portugal (TdP) para que haja um reforço de 20% naquilo que é o apoio do Turismo de Portugal às Entidades Regionais de Turismo (ERT)”, disse o secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, que discursava em Coimbra, na tomada de posse dos novos órgãos sociais da Turismo do Centro de Portugal, que passa a ser presidida por Raul Almeida.

Segundo Nuno Fazenda, “é importante dar mais voz, mais força e mais recursos às regiões”, reconhecendo que se pode ir “mais além” no financiamento das entidades regionais.

O SETCS respondia a Raul Almeida, que no discurso de tomada de posse, defendeu uma atualização orçamental das entidades regionais.

Nuno Fazenda considerou que “as regiões têm um papel fundamental no turismo”, assumindo um “papel importante na afirmação dos seus territórios”.

Durante o seu discurso, o governante notou que o turismo continua a alcançar “resultados históricos” no país, dando nota de que o primeiro semestre de 2023 foi “o melhor semestre de sempre da história do turismo”, crescendo quer em dormidas quer nas receitas turísticas.

No entanto, notou que há alguns problemas, nomeadamente a falta de mão-de-obra no setor.

“Temos de atuar em diferentes dimensões para atrair talento para o setor do turismo e no que diz respeito às qualificações”, notou, considerando que é necessário aumentar o salário médio no setor, que continua abaixo da média da economia nacional.

Para o secretário de Estado, “tem de haver mais esforço para progredir nesse sentido”, apontando também para a captação de mão-de-obra estrangeira para resolver esse problema.

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Agenda

“Sustentabilidade, Digitalização e as Empresas” em debate nos “Azores Tourism Talks”

A AHRESP e a Câmara do Comércio de Angra do Heroísmo reúnem representantes de entidades oficiais, académicos, especialistas e profissionais de áreas do turismo para dois dias de debates e workshops no Centro Interpretativo de Angra do Heroísmo, na Ilha Terceira.

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A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) e a Câmara do Comércio de Angra do Heroísmo (CCAH) organizam, em conjunto, o AZORES Tourism Talks, nos dias 13 e 14 de setembro, em Angra do Heroísmo, na Ilha Terceira.

Este fórum, de inscrição gratuita, mas de registo obrigatório, vai reunir representantes de entidades oficiais, académicos, especialistas e profissionais de várias áreas do turismo em vários debates subordinados ao tema “A Sustentabilidade, a Digitalização e as Empresas”.

Do programa destacam-se três mesas redondas. Na primeira, “Novos desafios da sustentabilidade no Turismo”, este debate convida a uma reflexão sobre os desafios que este importante estatuto coloca à região, nomeadamente na capacidade de resposta à procura turística. Também será abordado o papel do Turismo de Portugal na mobilização de todos os agentes e da sociedade civil na promoção da sustentabilidade, assim como nos novos sistemas incentivos para as empresas açorianas.

“Digitalização na restauração e no alojamento” é outro dos painéis que dará enfoque especial ao impacto que a digitalização tem tido nas operações e nos processos das empresas de restauração e hotelaria. Algumas das principais tecnologias digitais que estão a ser adotadas nestes setores para melhorar a experiência do cliente também serão alvo de discussão.

Por fim, no debate “A Inteligência Artificial ao serviço do Turismo”, serão abordados os processos e os desafios da aplicação da inteligência artificial nas empresas de restauração e hotelaria. Num olhar sobre o futuro, também estarão em discussão os impactos da inteligência artificial no emprego e na força de trabalho nas empresas dos setores turísticos.

O dia 14 será dedicado a workshops sobre sustentabilidade, soluções de segurança informática e de introdução automática de faturas através de inteligência artificial.

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Destinos

Viajantes dispostos a pagar mais 10% pela sustentabilidade apesar do aumento do custo de vida

A sustentabilidade entrou nas preocupações dos viajantes e a maioria está disponível a pagar mais em prol de um melhor ambiente. No que toca aos países mais sustentáveis no turismo, Portugal ocupa a 16.ª posição, revela o “Sustainable Travel Index” da Euromonitor International.

Victor Jorge

De acordo com uma análise efetuada pela Euromonitor International no seu “Sustainable Travel Index”, quase 80% dos viajantes a nível global estão dispostos a pagar, pelo menos, 10% mais pelas suas viagens por causa das questões relacionadas com a sustentabilidade, apesar do aumento significativo dos custos de vida.

O estudo realizado pela consultora avança ainda que 41% dos viajantes estão mesmo abertos a pagar mais 30% por experiências e eco-turismo.

A Europa domina este “Sustainable Travel Index 2023”, ocupando os primeiros 17 lugares do ranking. A Suécia continua a liderar a listagem, aparecendo a Finlândia e a Áustria em segundo e terceiro lugares, respetivamente.

O Uruguai é o único destino não-europeu a aparecer neste ranking, ocupando a 18.ª posição, tendo subido 15 lugares desde o ano passado.

Portugal ocupa a 16.ª posição, tendo subido um lugar face ao ranking de 2021/2022, e melhorou seis posições quando comparado com a avaliação feita entre 2017 e 2022.

Já Lisboa, analisadas as 10 cidades mais sustentáveis, em 2022, ocupa a nona posição, tendo caído quatro lugares face ao ranking de 2021/2022.

Neste particular, destaque para a cidade de Melbourne (Austrália), líder no pilar de sustentabilidade para o Índice de Melhores Destinos de Cidades da Euromonitor com uma meta ambiciosa de alcançar emissões zero até 2040. É seguida pelas cidades espanholas de Madrid e Sevilha, parte da iniciativa “Net Zero Cities” na UE que inclui 112 cidades europeias cidades no total.

Os sucessos de sustentabilidade de Melbourne são amplos, desde a adaptação de edifícios para reduzir a pegada de carbono e transição para energias renováveis, até ruas verdes, além de sediar eventos neutros em carbono.

Em termos de procura de turismo sustentável, Austrália, Islândia e Nova Zelândia são os três principais destinos. Como destinos de longa distância, a Austrália e a Nova Zelândia beneficiam do tempo elevado de permanência e a Nova Zelândia também lidera no turismo regenerativo.

A análise da Euromonitor International destaca ainda o Egito e as Maldivas como destinos que “mais melhoraram” ao longo destes últimos cinco anos, frisando que o Egito “superou outros destinos ao desenvolver um turismo resiliente, ajudado pela recuperação após as proibições de viagens e a pandemia, e aumentando o gasto médio por chegada para dilatar a criação de valor por meio do turismo em benefício das comunidades locais”, refere-se no estudo.

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Victor Jorge

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Turismo

Negócios no turismo a nível global caem 36% até julho

A atividade negocial no setor das viagens e turismo continua a não sair dos números vermelhos. Segundo a GlobalData, nos primeiros sete meses de 2023, a queda foi de quase 36%.

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Os negócios globais no setor das viagens e turismo registaram, nos primeiros sete meses de 2023, uma quebra de 35,7% face a igual período de 2022, depois de no primeiro semestre a GlobalData indicar uma descida de 38,8%.

Num cenário de condições de mercado desafiadoras e de diversas incertezas nomeadamente, no que diz respeito à variação das taxas de juro, foram vários os setores que enfrentaram uma atividade de negócios moderada de janeiro a julho de 2023.

A análise da GlobalData revela que foram anunciados 438 negócios neste a nível global nos primeiros sete meses de 2023, em comparação com 681 de período homólogo de 2022

Aurojyoti Bose, analista da GlobalData, salienta que as condições económicas “voláteis” continuaram a impactar a negociação na indústria das viagens e turismo em 2023, com a maioria dos principais mercados a registar uma quebra de dois dígitos no volume de negócios.

Os números da consultora indicam que os dois principais mercados por volume de negócios – EUA e Reino Unido – viram o volume de negócios reduzido para quase a metade, caindo 45% nos EUA, de 218 para 120, enquanto no Reino Unido o volume de negócios no Reino Unido desceu 43,8%, de 80 para 45.

Índia, Austrália, França, Coreia do Sul, Japão, Holanda e Itália testemunharam uma queda anual no volume de negócios de 16,7%, 21,7%, 19%, 5,9%, 60%, 31,3% e 10%, respetivamente. No entanto, a China emergiu como a exceção notável e registou um crescimento de 12% no volume de negócios.

Em termos de regiões, Europa, Ásia-Pacífico, América do Norte, Médio Oriente e África e América do Sul e Central registaram uma descida anual no volume de negócios de 44,8%, 14,4%, 44,6%, 13% e 20%, respetivamente, e janeiro a julho de 2023.

Todos os tipos de negócios analisados testemunharam uma quebra anual na atividade de negócios. O número de fusões e aquisições (F&A), private equity e acordos de financiamento de risco diminuíram 37,5%, 36,8% e 29,7%, respetivamente, nos primeiros sete meses de 2023.

Aurojyoti Bose conclui que, “à medida que a indústria traça o seu curso através da incerteza, esta continua a revelar oportunidades e perspetivas de renascimento”.

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Turismo

Setor do turismo deve promover participação dos jovens para impulsionar crescimento, diz WTTC

O World Travel & Tourism Council (WTTC) apontou que é fundamental criar oportunidades e espaços para os jovens no setor do turismo, de forma a agregar talento e inovação.

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O World Travel & Tourism Council (WTTC) destacou a importância de os representantes da indústria promoverem fortemente o envolvimento dos jovens, a fim de alimentar o crescimento do setor das viagens e turismo globalmente, por meio de talento e inovação.

“O setor das viagens e turismo é um dos maiores do mundo, no qual cerca de 80% de todas as empresas são Pequenas e Médias Empresas (PME). É também um dos setores mais diversificados, empregando pessoas de todas as origens socioeconómicas, independentemente de idade, sexo ou etnia. Mais de 50% dos seus empregos são ocupados por mulheres e 30% por jovens”, refere o WTTC.

Julia Simpson, presidente e CEO do WTTC, assegurou, no âmbito do Dia Internacional da Juventude (comemorado a 12 de agosto), que “o setor das viagens e turismo é um motor fundamental para o desenvolvimento socioeconómico e a criação de empregos à escala global. Porém, devem ser fortalecidas ações que estimulem uma maior participação dos jovens que, com o seu talento e conhecimento do mundo cada vez mais dinâmico e moderno, agregam ao setor o seu potencial de desenvolvimento.”

O setor, que atualmente representa 9,2% do PIB global e sustenta um em cada 11 empregos em todo o mundo, está a registar um crescimento notável, superando a economia global.

Assim, Julia Simpson destaca que os jovens são um grupo social em crescimento e que, sem dúvida, representam uma “peça fundamental” no caminho para um setor mais conectado, diverso e sustentável.

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Destinos

AHETA quer “parcerias” com as câmaras e entidades regionais para fazer face à falta de alojamento para colaboradores no Algarve

Ainda com o verão a decorrer, a AHETA chama a atenção para a um dos grandes problemas já identificados na região: a falta de alojamento para os colaboradores na área do turismo.

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Numa nota de imprensa enviada às redações, a Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), alerta as entidades locais para a problemática da falta de alojamento para os colaboradores na região do Algarve.

Na nota, a AHETA frisa estar “consciente da grande dificuldade em conseguir boas condições de habitabilidade, para os seus colaboradores, em virtude da impossibilidade de conseguir terrenos para a implantação de alojamentos, em condições de dignidade, o que permitiriam a fixação de famílias, no Algarve e, assim, contribuiria para a resolução dos problemas de habitação das nossas equipas”.

A AHETA pretende, assim, a realização de “uma parceria com as Câmaras Municipais e entidades regionais, com responsabilidades nas questões de ordenamento do território, que permitisse identificar bolsas de terrenos, fora das zonas de maior pressão turística, onde pudéssemos construir unidades de alojamento, com diversas tipologias e que nos comprometemos a não lhes dar outra utilização que não essa, sugerindo mesmo que sobre a aprovação destes projetos vigorasse um ónus de não venda ou alteração de uso, durante 50 ou 100 anos”.

A terminar, a AHETA frisa ainda que, “só assim poderemos enfrentar as perspetivas de desenvolvimento futuro da atividade turística na região, contribuindo para melhores condições de vida dos colaboradores e dando-lhe habitação digna, uma das premissas fundamentais para motivar a vinda de novos profissionais para o Algarve”.

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Destinos

China levanta restrições a mais 70 destinos

A China levantou, recentemente, restrições para viagens para mais de 70 destinos para grupos de turistas chineses.

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Na terceira vez este ano, as autoridades chinesas levantaram restrições para viagens de grupos. Desta vez, a medida abrange 78 destinos, totalizando agora 130 destinos em África, Ásia-Pacífico, Europa e América do Norte.

A European Travel Commission (ETC) já veio congratular esta medida das autoridades chinesas, referindo que “agora, as viagens de grupo são possíveis para todos os destinos europeus”, adiantando ainda que “irá trabalhar com os parceiros para apoiar o ressurgimento das viagens de turistas chineses para a Europa”.

As excursões em grupo são uma maneira popular de viajar para os turistas chineses. Algumas proibições ocorreram nos últimos anos devido às restrições do COVID-19, enquanto o embargo aos destinos sul-coreanos durou seis anos após a implementação do seu sistema “Terminal High Altitude Area Defense”.

Os mercados responderam positivamente com os valores das ações de várias agências de turismo, hotéis e companhias aéreas asiáticas a subir imediatamente após o anúncio feito pelas autoridades chinesas.

De referir que as viagens para o exterior representaram apenas 1,58% do mercado de turismo chinês geral no primeiro trimestre de 2023, medido pelo número de pessoas que viajaram, com as agências de turismo chinesas registando 318.600 viagens outbound, comparando com os 155 milhões de visitantes chineses em destinos internacionais, em 2019, segundo a consultoria McKinsey.

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Crédito: Gustavo Merolli

Internacional

35.ª edição do Festuris lançada oficialmente em Porto Alegre

A 35.ª edição do Festuris – grande evento de negócios turísticos das Américas – foi lançada, recentemente, em Porto Alegre.

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O Festuris – Feira internacional de Turismo de Gramado que acontece de 9 a 12 de novembro, em Gramado, no Centro de Feiras do Serra Park, foi lançado, oficialmente, no passado dia 15 de agosto.

Uma das grandes novidades, e que acompanha a procura do mercado de negócios turísticos, é a ampliação de espaço físico do evento em 20%, indicando a organização que, pela primeira vez, o Festuris utilizará os três pavilhões do Centro de Feiras do Serra Park. Dois deles completamente com stands, e o Meeting, parte do conteúdo do evento, ganhou espaço exclusivo no terceiro pavilhão. Como uma das ações de sustentabilidade da organização, os pavilhões são chamados de Araucária, Hortênsia e Plátano.

Nesta histórica, que tem como mote “Capital Humano: chave da transformação”, são esperados 15 mil participantes, revelando a organização que “são mais de 2.700 marcas em exposição e 40 destinos internacionais representados.

Marta Rossi, à frente do evento desde a criação, apontou que o Festuris não é apenas uma feira. “O turismo é feito de pessoas para pessoas, e o Festuris é um organismo vivo”.

Sustentado pela relevância e compromisso com o trade turístico, o Festuris fideliza os seus expositores, sendo prova disso os 75% de espaços de todo o evento que são de clientes que renovam contratos há anos.

O impacto económico do Festuris
Em 2022, o impacto económico em Gramado, devido a realização do evento, foi de 25 milhões reais (mais de 4,6 milhões de euros), antevendo a organização, com base nas estimativas apresentadas até aqui, além do grande envolvimento do trade turístico com o evento, que a movimentação na economia local possa aproximar-se dos 40 milhões reais, ou seja, mais de 7,3 milhões de euros.

O volume de negócios gerados na feira, em 2022, resultou no valor de 350 milhões reais (cerca de 65 milhões de euros). Já as perspetivas para 2023 são de 400 milhões reais (perto de 75 milhões de euros) de negócios gerados a partir das reuniões agendas no evento.

Segmentação dos espaços
O grande aliado do Festuris são os espaços segmentados, aparecendo em destaque áreas como Green & Experience, LGBT+, Business & Innovation, Food and Drinks, Wedding e Luxury.

Um exemplo da força da segmentação é destacada pela organização com o Espaço Luxury. Na sua 8.ª edição, a área bateu todos os recordes a pouco menos de 90 dias do evento iniciar. Com 800m² de área física, os espaços foram 100% comercializados, o que comprova, por parte do mercado nacional e internacional, o Luxury como uma excelente plataforma para realizar negócios neste segmento.

O projeto conta com 72 marcas em exposição, contando com operadoras, destinos, nacionais e internacionais, redes de hotéis e resorts, companhias aéreas e marítimas, entre outras.

A programação também é exclusiva e cria uma atmosfera de negócios com relacionamentos qualificados no Espaço Luxury do Festuris. O Espaço Wedding é um aliado do segmento de luxo e, mais uma vez, terá um espaço no Festuris apresentando wedding destinations e outras novidades do segmento de casamentos, algo em ascensão no Brasil.

Outro dos espaços em destaque e que apareceu, pela primeira vez no Festuris há 14 anos, é o Espaço LGBT+. A cada ano, novos destinos e empresas, que atuam também com o foco na comunidade LGBT+, integram-se nesta área, apresentando talks sobre o mercado turístico do nicho, além de trocas de ideias com personalidades LGBT+.

Os espaços Green & Experience e Business & Innovation somam-se aos demais sempre com o intuito de facilitar a jornada de trabalho dos agentes de viagens que participam para fechar negócios no Festuris.

O Green tem uma ativação mais voltada aos destinos e marcas que trabalham o turismo verde e de aventura. Neste espaço há o apoio da ONG Greenpeace que atende ao participante com foco na conscientização e preservação do meio ambiente.

No Business, além dos expositores da área do corporativo, há também espaço para as novidades em tecnologia, startups e lazer. Os conteúdos, com cerca de 15 minutos de apresentação, agregam a programação dos talks.

Com a gastronomia como indutora do turismo, em 2022, o Festuris lançou o espaço Food & Drinks com uma área dedicada às experiências gastronómicas, frisando os dados do Ministério do Turismo do Brasil que a gastronomia é um dos indutores do turismo, sendo o terceiro ponto elencado pelas pessoas na hora de decidir uma viagem.

De referir ainda que o país convidado da 35.ª edição do Festuris é o Uruguai, convite que será formalizado no próximo dia 31 de agosto, em Montevidéu, ocasião em que o ministro do Turismo do Uruguai, Tabaré Viera, formalizará esta parceira, facto que ressalva a importância da participação do país que está presente desde a segunda edição do Festuris.

 

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Alojamento

Proveitos totais do turismo no 1.º semestre de 2023 quase 40% acima de 2019

Os números do turismo em Portugal continuam em alta. Os primeiros seis meses deste ano foram os melhores de sempre em hóspedes e dormidas. Falta saber como serão os outros seis meses de 2023.

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Em junho de 2023, o setor do alojamento turístico registou 2,9 milhões de hóspedes (+7,1%) e 7,4 milhões de dormidas (+3,7%), correspondendo a 622,1 milhões de euros de proveitos totais (+14%) e 480,6 milhões de euros de proveitos de aposento (+15,5%). Comparando com junho de 2019, registaram-se aumentos de 33,5% nos proveitos totais e 35,5% nos relativos a aposento.

Já no acumulado dos primeiros seis meses do ano, o Instituto Nacional de Estatística (INE) revela que as dormidas cresceram 18,8% (+7,7% nos residentes e +24,2% nos não residentes), a que corresponderam aumentos de 31,8% nos proveitos totais e 34% nos relativos a aposento.

Comparado com o mesmo período de 2019, os dados do INE indicam uma subida de 38,3% nos proveitos totais e de 41,7% nos aposentos.

Considerando a generalidade dos meios de alojamento (estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude), registaram-se 14,5 milhões de hóspedes e 36,7 milhões de dormidas no primeiro semestre de 2023, correspondendo a crescimentos de 20,9% e 18,7%, respetivamente. Comparando com o mesmo período de 2019, as dormidas aumentaram 11% (+11,6% nos residentes e +10,7% nos não residentes).

É a primeira vez, desde o início da pandemia, que o número de dormidas (total e de não residentes) no primeiro semestre superou os níveis de 2019. Em termos regionais, apenas no Algarve se registaram decréscimos, quer nas dormidas de residentes (-3,1%) quer nas de não residentes (-0,3%).

Lisboa lidera nos proveitos e dormidas
Em junho, Lisboa concentrou 30,8% dos proveitos totais e 32,3% dos relativos a aposento, seguindo-se o Algarve (29,9% e 28,7%, respetivamente), o Norte (15,5% e 16,1%, pela mesma ordem) e a Madeira (9,5% e 8,7%, respetivamente).

Os maiores crescimentos ocorreram nos Açores (+23,7% nos proveitos totais e +25,2% nos de aposento), no Norte (+22,4% e +23,7%, respetivamente), em Lisboa (+18,2% e +19,2%, pela mesma ordem) e no Centro (+16,9% em ambos).

Face a junho de 2019, destacaram-se as evoluções nos Açores (+57,6% nos proveitos totais e +58,7% nos de aposento), na Madeira (+51,3% e +67,9%, respetivamente), no Norte (+42,9% e +43,4%, pela mesma ordem) e no Alentejo (+38,9% e +47,3%, respetivamente).

Já no primeiro semestre de 2023, os Açores (+53,8% nos proveitos totais e +54,3% nos de aposento), a Madeira (+52,8% e +64,3%, respetivamente) e o Alentejo (+47,5% e +54,9%, pela mesma ordem) registaram os maiores crescimentos nos proveitos, face a igual período de 2019.

De referir que, do total de dormidas, 74,1% concentraram-se nos 23 principais municípios analisados pelo INE.

Nesta comparação por municípios, Lisboa concentrou 18% do total de dormidas em junho de 2023 (8,5% do total de dormidas de residentes e 21,9% de não residentes), atingindo 1,3 milhões de dormidas. Comparando com junho de 2019, as dormidas aumentaram 5,3% (-9,7% nos residentes e +8,2% nos não residentes).

Albufeira manteve-se na 2.ª posição (peso de 12,2%), tendo registado 907,8 mil dormidas, e continuou a não atingir os níveis registados em 2019 (-10,2% no total; -26,6% nos residentes e -5,2% nos não residentes).

No Porto, registaram-se 536,4 mil dormidas (7,2% do total), um acréscimo de 25,1% face a junho de 2019 (+31,7% nos residentes e +23,9% nos não residentes).

No Funchal, registaram-se 532,3 mil dormidas (quota de 7,1%), tendo aumentado 17,2% (+54,9% nos residentes e +12,3% nos não residentes) face a junho de 2019.

De entre os principais municípios, destacaram-se ainda as evoluções registadas em Vila Nova de Gaia (+30,6%) e em Matosinhos (+14,1%) em junho, face ao mesmo mês de 2019.

Na comparação do acumulado do 1.º semestre de 2023, face a igual período de 2019 e entre os principais municípios, o Porto destacou-se com um crescimento de 29,4% (+19,8% nos residentes e +31,6% nos não residentes), seguindo-se Vila Nova de Gaia (+29,3%; +21,3% nos residentes e +35,5% nos não residentes). Em sentido contrário, os maiores decréscimos registaram-se em Vila Real de Santo António (-13,7%; -7,6% nos residentes e -16,1% nos não residentes) e Albufeira (-8,5%; -17,1% nos residentes e -6,7% nos não residentes).

Hotelaria em crescendo
No que diz respeito aos segmentos de alojamento, em junho, todos eles registaram crescimentos nos proveitos. Na hotelaria, os proveitos totais e de aposento (peso de 87,2% e 85,3% no total do alojamento turístico) aumentaram 13,1% e 14,5%, respetivamente. Face a junho de 2019, registaram-se crescimentos de 31,3% e 33%, pela mesma ordem.

Nos estabelecimentos de alojamento local (quotas de 9,1% e 10,8%, respetivamente), registaram-se aumentos de 22,8% nos proveitos totais e 24,4% nos proveitos de aposento. Comparando com junho de 2019, observaram-se crescimentos de 40,4% e 43,2%, respetivamente.

No turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 3,7% e 3,9%, respetivamente), os aumentos foram 14,8% e 14,9%, pela mesma ordem. Face a junho de 2019, registaram-se crescimentos mais expressivos, +85,2% e +83,5%, respetivamente.

Finalmente, no conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) atingiu 78,1 euros em junho de 2023, tendo aumentado 11,6% face a igual mês do ano anterior (+24,1% em maio) e 25,8% em comparação com junho de 2019.

Os valores de RevPAR mais elevados foram registados em Lisboa (116,7 euros) e no Algarve (88,1 euros). Os maiores crescimentos ocorreram nos Açores e no Norte (+19,0% e +16,6%, respetivamente).

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Nova edição: Turismo de Luxo, “Viaje com o Paladar” da Icárion, APAL e viagem a Samaná

A única edição do mês de agosto do jornal PUBLITURIS faz capa com o Turismo de Luxo. Além disso, trazemos mais uma iniciativa “Viaje com o Paladar” da Icárion, uma entrevista a Desidério Silva, presidente da APAL, e a reportagem sobre a viagem a Samaná a contive do operador turístico Soltour.

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A única edição do mês de agosto do jornal PUBLITURIS faz capa com o Turismo de Luxo. Se logo no início do dossier pretendemos definir ou esclarece o que, de facto, é Turismo de Luxo, nas páginas seguintes ouvimos diversos agentes da hotelaria que atuam no segmento mais alto do turismo em Portugal. Além disso, também falámos com Eduardo Cabrita, diretor-geral da MSC Cruzeiros em Portugal a propósito do Luxo em Alto Mar, bem como com alguns académicos que ensinam e analisam o mercado do turismo.

Na “Distribuição”, a iniciativa “Viaje com o Paladar” do operador turístico Icárion, deu a conhecer a agentes de viagens os paladares do Vietname. Ao PUBLITURIS, os agentes que marcaram presença nesta iniciativa asseguraram que, a partir de agora, vão olhar o destino com outros olhos depois de o terem sentido pelo sabor da sua gastronomia.

Nos “Destinos”, entrevistámos Desidério Silva, presidente da Agência de Promoção de Albufeira (APAL), que foi eleito em janeiro e que faz um balanço positivo dos primeiros meses de mandato e revela o calendário de ações que a associação tem previsto para 2023.

Nas “Viagens”, damos conta da viagem que o PUBLITURIS realizou a Samaná, na República dominicana, a convite do operador turístico Soltour. No Caribe, podemos confirmar que se trata de um destino para, de facto, nos sentirmos “rulay”.

As opiniões desta edição pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor) e Jaume Vidal (diretor Regional da Tiqets em Portugal e Espanha).

O jornal PUBLITURIS na sua versão em papel vai agora de férias e regressa com a edição de 1 de setembro.

A todos os leitores do PUBLITURIS desejamos umas ótimas férias.

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