CEO da TAP explica saída de Alexandra Reis com “divergências na implementação do plano de reestruturação”
A CEO da TAP, Christine Ourmières-Widener, foi esta quarta-feira, 18 de janeiro, ouvida na Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, na sequência da saída de Alexandra Reis da administração da companhia aérea.

Publituris
Frota de aviões comerciais na Europa Ocidental vai crescer 27% até 2035, indica estudo
Zâmbia acolheu 2º Encontro de Turismo das Nações Unidas para África e Américas
TAP distinguida pela experiência dos passageiros na Europa
Mais de 60 países e regiões presentes na 13.ª Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau
Unidades turísticas do Pacheca Group renovam certificação Biosphere para 2025
Quinta do Quetzal tem nova diretora de Enoturismo
Viagens e turismo criarão 4,5 milhões de novos empregos na UE até 2035
Barómetro do Turismo do IPDT antecipa uma Páscoa positiva
Turismo do Algarve e do Alentejo lançam campanha que reforça posicionamento do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina
TAAG estreia novo B787 Dreamliner na rota de Joanesburgo
A CEO da TAP, Christine Ourmières-Widener, explicou esta quarta-feira, 18 de janeiro, em audição parlamentar, que a saída de Alexandra Reis da administração da companhia aérea de bandeira nacional se deveu a “divergências na implementação do plano de reestruturação”.
De acordo com a responsável, estas divergências foram mesmo o único motivo que levou à saída de Alexandra Reis da companhia aérea, com Christine Ourmières-Widener a defender que, num equipa executiva, “é crucial haver um alinhamento relativamente à implementação do plano”.
“Essa foi a única razão para a saída de Alexandra Reis da companhia aérea”, acrescentou a CEO da TAP, em resposta ao deputado André Ventura, do Chega, segundo avança a Lusa.
Christine Ourmières-Widener revelou também que todo o processo de saída de Alexandra Reis da TAP foi acompanhado pelo acionista Estado, que é atualmente o único acionista da TAP, e disse ter provas de cada passo dado.
“Nada fiz sem o conhecimento do acionista. Tenho registos escritos sobre o processo e a aprovação definitiva”, afirmou a responsável, acrescentando que a “saída de um membro do conselho de administração deve ser seguida pelos acionistas”.
De acordo com a CEO da TAP, o processo foi acompanhado pelo secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Santos Mendes, que terá dado “a sua aprovação” à saída de Alexandra Reis nos termos que são conhecidos.
“Presumi que o acordo feito pelo secretário de Estado das Infraestruturas era do conhecimento das Finanças”, explicou a CEO da TAP, admitindo que julgou que o processo seria já do conhecimento do Ministério das Finanças, com o qual nunca falou sobre este processo.
Christine Ourmières-Widener disse ainda que seguiu “sempre o conselho do consultor externo”, que foi o escritório de advogados SRS, e explicou que a informação que foi transmitida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) estava acordada com Alexandra Reis e o consultor externo.
Recorde-se que a CEO da TAP, Christine Ourmières-Widener, esteve esta quarta-feira, 18 de janeiro, a ser ouvida na Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, na Assembleia da República, na sequência de um requerimento potestativo apresentado pelo Chega, devido à indemnização de 500 mil euros que a TAP pagou para a saída da sua ex-administradora.