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Ryanair com nova rota que liga Faro a Roma

Faro e Roma passarão a ficar ligadas com um voo bissemanal da Ryanair a partir de abril de 2023.

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A Ryanair anunciou uma nova rota que ligará Faro a Roma, fazendo parte do programa de verão 2023. A companhia aérea lowcost irlandesa informa que a operação será realizada duas vezes por semana, a partir do mês de abril deste ano.

Elena Cabrera, country manager para Portugal e Espanha, refere, em comunicado, que “com a aproximação rápida da Páscoa e verão de 2023, proporcionamos mais uma opção e valor aos nossos clientes portugueses com a adição desta nova rota a Roma para o verão de 2023”.

Com o anúncio desta nova operação, a Ryanair lança uma campanha de pré-venda com um valor de 29,99 euros.

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Governos africanos acreditam que África será “o próximo grande destino do turismo mundial”

Na abertura do 23.º Global Summit do World Travel & Tourism Council (WTTC), os presidentes do Ruanda e da Tanzânia e vice-presidente do Burundi deixaram a mensagem de que “África e turismo são inseparáveis” e que o continente será o “próximo grande destino do turismo mundial”.

Victor Jorge

África será o próximo grande destino do turismo mundial. Esta foi a conclusão retirada dos discursos dos presidentes e vice-presidente de três países africanos que abriram o 23.º Global Summit do World Travel & Tourism, a decorrer em Kigali, capital do Ruanda.

De acordo com os números avançados pelo WTTC no estudo que lançou sobre o mercado turístico em África, a economia do Continente deverá crescer para 168 mil milhões de dólares (cerca de 158 mil milhões de euros) nos próximos 10 anos, correspondendo a um crescimento de 6,5% anual na próxima década e criar mais de 18 milhões de novos empregos.

Segundo o relatório “Unlocking Opportunities for Travel & Tourism Growth in Africa” este crescimento do turismo em África depende de três políticas principais para obter uma contribuição de 350 mil milhões de dólares (cerca de 330 mil milhões de euros) para a economia global africana: infra-estruturas aeroportuárias, facilitação de vistos e marketing turístico.

Em 2019, África recebeu mais de 84 milhões de turistas internacionais, tendo proporcionado emprego e meios de subsistência a 25 milhões de pessoas, o que equivale a 5,6% de todos os empregos na região.

Julia Simpson, presidente e CEO do WTTC, salientou que o setor do turismo e viagens em África testemunhou “uma extraordinária transformação. Em apenas duas décadas, o valor do setor mais do que duplicou, contribuindo significativamente para a economia do continente”.

Mas também referiu que “África precisa de processos de vistos simplificados, melhor conectividade aérea dentro do continente e campanhas de marketing para destacar a riqueza dos destinos neste continente”, referiu ainda Julia Simpson.

O presidente de Ruanda, Paul Kagame, frisou que “o turismo global já recuperou. Contudo, em África o custo das viagens para e dentro do país dificultam essa recuperação e constituem um desafio, penalizando o desenvolvimento de qualquer país no Continente”.

Samia Suluhu Hassan, presidente da Tanzânia

Já para o presidente da Tanzânia, Samia Suluhu Hassan, “África e turismo são inseparáveis”. Com um peso de 17,2% no PIB do país, a governante admitiu que “o turismo será fundamental para reposicionar todo o Continente africano”.

Samia Suluhu Hassan apontou ainda que este desenvolvimento do turismo em África depende de três aspetos fundamentais: “branding e marketing estratégico, conservação da natureza e investigação e análise de dados”.

No que diz respeito ao branding e marketing, a presidente da Tanzânia referiu que “África terá de contar a sua história nas suas condições e não limitar-se ao que outros contam, além de ser necessário, igualmente, quebrar alguns preconceitos injustificados que ainda existem relativamente a África”.

Já relativamente à conservação da natureza, “pelo que herdamos, temos de ter a obrigação de deixar às gerações futuras”, referiu Samia Suluhu Hassan, destacando ainda que “a sustentabilidade ambiental é um ponto, mas não o único. Temos de apostar na sustentabilidade em diversos formatos: ambiental, social, económica, de modo a trazer uma melhor vida a todos”.

Finalmente, investigação e análise de dados são para a responsável do país algo que, “sem os quais não teremos capacidade de ir ao encontro dos objetivos a que nos propomos e fazer crescer o turismo em África”. Aqui Samia Suluhu Hassan salientou a colaboração que terá de existir entre os setores públicos e privados, deixando a seguinte mensagem: “não esperem para investir em África, porque podem perder grandes oportunidades”.

No final e indo ao encontro do que disse a presidente da Tanzânia, o vice-presidente do Burundi frisou que “não podem existir certezas individuais, mas sim certezas globais”.

Prosper Bazombanza, vice-presidente do Burundi

Todos sabemos que para o desenvolvimento do turismo em África, é fundamental termos infraestruturas para receber bem quem nos quer visitar, porque as pessoas e a amabilidade para bem receber já cá estão”, disse Prosper Bazombanza.

E concluiu: “uma coisa é certa, África está aberta ao investimento externo e internacional nos mais diversos campos. Por isso, aproveitem esta oportunidade”.

*O jornal Publituris está a acompanhar o Global Summit, em Kigali (Ruanda), a convite no World Travel & Tourism Council (WTTC)

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WTTC tem novo chairman

Dois anos e meio depois de assumir o cargo de chairman do World Travel & Tourism Council (WTTC), Arnold Donald dá lugar a Greg O’Hara.

Victor Jorge

Greg O’Hara é o senhor que se segue como chairman do World Travel & Tourism Council (WTTC), substituindo Arnold Donald, ex-presidente e CEO da Carnival Corporation, que ocupava o lugar desde a Primavera de 2021.

Fundador e Senior Managing Director da Certares Management LLC (“Certares”), O’Hara já pertencia à Comissão Exectuiva do WTTC desde 2019 e era vice-chairman desde 2021.

Antes da Certares, O’Hara desempenhou o cargo de Chief Investment Officer no JPMorgan Chase’s Special Investments Group. Além disso, é chairman da American Express Global Business Travel e pertence ao Conselho de Administração da TripAdvisor.

Numa mensagem final com chairman, Arnold Donald frisou que Greg O’Hara “trará uma vasta experiência e um profundo conhecimento do setor do turismo e viagens, e acredito que sob a sua liderança, o WTTC alcançará novos patamares num setor que está a crescer mais rapidamente do que a economia global.”

*O jornal Publituris está a acompanhar o Global Summit, em Kigali (Ruanda), a convite no World Travel & Tourism Council (WTTC)

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WTTC atualiza receitas globais do turismo para 15,5 biliões de dólares em 2033

Os mais recentes dados apresentados no Global Summit do World Travel & Tourism Council, que se realiza em Kigali (Ruanda), dão conta de uma gradual recuperação do setor do turismo a nível mundial. Se para 2023, as estimativas apontam para receitas de 9,5 biliões de dólares, em 2033, o crescimento anual fará com essas mesmas receitas atinjam 15,5 biliões de dólares e 430 milhões de empregos.

Victor Jorge

O 23.º Global Summit do World Travel & Tourism Council (WTTC), a decorrer em Kigali, capital do Ruanda, deu sinais animadores para o setor do turismo e viagens a nível mundial.

A realizar-se pela primeira vez em terras africanas, tanto Arnold Donald, chairman do WTTC, como Julia Simpson, presidente e CEO da entidade, destacaram o facto desta cimeira decorrer em África. “A nossa presença em África é intencional e marca um momento histórico para o setor do turismo e viagens”, começou por referir o chairman do WTTC.

Na cimeira deste ano, o WTTC também atualizou os dados relativamente ao setor do turismo e viagens mundial. Depois de, em 2022, os números indicaram que as receitas ficaram a 23% das de 2019, com 7,6 biliões de dólares (cerca de 7,2 biliões de euros) que comparam com os 10 biliões de dólares (cerca de 9,4 biliões de euros) obtidos no ano pré-pandemia, os números apresentados, com base na análise de outubro de 2023, apontam para uma recuperação gradual do setor, mas que, em 2023, ainda não ultrapassará os números de 2019.

Assim, para o corrente ano, o WTTC estima que o setor global do turismo e viagens atinja 9,5 biliões de dólares (cerca de nove biliões de euros) em receitas, ficando a 5% dos resultados obtidos em 2019. Este número representa um crescimento de 23,3% face ao ano anterior de 2022, o que faz com que o peso do setor do turismo e viagens no PIB mundial se situe nos 9,2%.

Já para 2033, o WTTC estima que as receitas globais do setor do turismo e viagem totalizem 15,5 biliões de dólares (cerca de 14,6 biliões de euros), correspondendo a um crescimento anual médio de 5,1% na próxima década (2023 – 2033). Isto fará com que a representatividade do setor do turismo e viagens seja de 11,6% a nível global.

Mas não é somente nas receitas que o setor do turismo e viagens irá registar uma evolução. Também no emprego, o WTTC estima que o ano de 2023 termine com 320 milhões de pessoas a trabalhar no setor, representando 9,6% do emprego mundial.

Depois de ter decrescido dos 334 milhões (quota de 10,3%), em 2019, para 295 milhões (quota de 9%), em 2022, o WTTC estima que, em 2033, o número total de empregos existentes no setor do turismo e viagens atinja os 430 milhões, representando 11,8% do emprego mundial.

Os dados indicam, ainda, que na próxima década (2023 – 2033) sejam criados mais de 110 milhões de empregos novos.

A concluir a apresentação destes números, Julia Simpson referiu que o maior crescimento será registado no Médio Oriente e que “a sustentabilidade será essencial para este crescimento da indústria”. De resto, a presidente e CEO do WTTC frisou que a sustentabilidade passou de uma “responsabilidade para uma obrigação”.

Contudo, nesta questão, os responsáveis do WTTC admitiram que a sustentabilidade “não depende somente do setor público”, concluindo que, “sem a aliança entre os setores público e o privado não conseguiremos atingir os objetivos a que nos propomos e ultrapassar os desafios globais”.

*O jornal Publituris está a acompanhar o Global Summit, em Kigali (Ruanda), a convite no World Travel & Tourism Council (WTTC)

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PLAY regista lucros de 4,9 M€

A PLAY airlines passou de prejuízos de 2,9 milhões de dólares (2,7 milhões de euros) para 5,2 milhões de dólares (4,9 milhões de euros) de lucros líquidos no 3.º trimestre de 2023.

Victor Jorge

A PLAY airlines registou lucros líquidos de 5,2 milhões de dólares (4,9 milhões de euros) no 3.º trimestre de 2023, correspondendo a uma subida de 8,1 milhões de dólares face aos prejuízos de 2,9 milhões de dólares (2,87 milhões de euros) obtidos em igual período de 2022.

Este é, de resto, o primeiro trimestre em que a companhia aérea islandesa apresenta lucros desde o seu voo inaugural, em junho de 2021.

Birgir Jónsson, CEO da PLAY airlines, destaca isso mesmo, em comunicado, referindo que a companhia aérea tem “estado numa trajetória de crescimento à medida que vai aumentando a sua frota, expandindo a sua rede”.

O responsável da PLAY adianta ainda que “não prevemos crescer tanto no próximo ano, mas iremos focar-nos na otimização e estabilização  da nossa operação, bem como aumentar a rentabilidade antes de darmos início a nossa próxima fase de crescimento em 2025, o que significará mais aeronaves, as quais já estão asseguradas, além de avançarmos com uma rede mais extensa e densa”.

Tendo totalizando 3.222 voos no terceiro trimestre de 2023 (+1.228 voos que no mesmo período de 2022), a PLAY airlines transportes nestes três meses 540 mil passageiros, comparando com os 311 mil de período homólogo de 2022.

A companhia aérea registou, igualmente, um aumento no número de destinos, passando de 22, no 3.º trimestre de 2022, para 33 no trimestre em análise.

No que diz respeito ao número de aeronaves em operação, a PLAY informa que no 3.º trimestre de 2023 operou 10 aviões contra os seis do mesmo período de 2022.

Finalmente, as receitas globais aumentaram 84%, passando de 59,9 milhões de dólares (56,7 milhões de euros) para 110,2 milhões de dólares (cerca de 104 milhões de euros) no terceiro trimestre de 2023.

As previsões para o exercício de 2023 mantém-se, apontando para o transporte de 1,5 milhões de passageiros, com a obtenção de receitas globais de 280 milhões de dólares (265 milhões de euros).

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Cimeira dos Ministros do Turismo no WTM coloca a educação em destaque

A Cimeira dos Ministros do Turismo, a realizar no WTM London 2023, terá a educação no e para o setor como tema de destaque.

Victor Jorge

A WTM Ministers’ Summit 2023 (Cimeira dos Ministros do Turismo) irá destacar a importância da educação no e para o setor do turismo.

“Transformar o Turismo através da Juventude e da Educação” é o tema da Cimeira dos Ministros do Turismo, que se realiza no dia 6 de novembro, primeiro dia do WTM London 2023, destacando Juliette Losardo, Exhibition Director do World Travel Market London, que “a educação é a pedra angular do desenvolvimento do turismo sustentável. Investir em competências e formação em turismo é agora mais crítico do que nunca”.

Assim, os ministros presentes nesta cimeira irão explorar formas pelas quais as suas políticas de turismo e educação podem capacitar indivíduos e comunidades, impulsionar a inovação, promover práticas responsáveis e apoiar a resiliência e o sucesso do nosso setor.

A Organização Mundial do Turismo (OMT) prevê um crescimento contínuo nas chegadas de turistas internacionais nos próximos anos, levando a um aumento nas oportunidades de emprego no setor.

Até 2030, o setor do turismo poderá proporcionar emprego a mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo, mas uma força de trabalho qualificada e informada é vital, exigindo que o setor invista e colmate as lacunas existentes na educação e formação.

De acordo com o World Travel & Tourism Council (WTTC), “as viagens e o turismo empregam uma proporção mais elevada de trabalhadores mais jovens do que outros setores, e os empregos para os jovens têm vindo a recuperar rapidamente após a pandemia”.

Os seus números mostram que a percentagem de viagens e turismo no emprego jovem cresceu de 6,5%, em 2010, para 8,2%, em 2021.

Além de procurar formas de colmatar as lacunas de competências na educação e formação em turismo, a cimeira dos ministros irá perguntar como as parcerias público-privadas podem ser reforçadas para melhorar o acesso a uma educação de qualidade – e como as instituições educativas podem alinhar os seus cursos com as necessidades em evolução da indústria do turismo.

Os ministros partilharão exemplos de melhores práticas e examinarão como a colaboração internacional pode ser reforçada para promover estratégias bem-sucedidas na educação turística em todo o mundo.

A conversa deste ano na cimeira de ministros irá alinhar-se com a campanha global do World Travel Market em torno do programa “Power to Change”, com um grande foco na sustentabilidade, diversidade e inclusão.

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Madeira, Canárias e Cabo Verde reforçam parceria para promover Turismo de Cruzeiros nas Ilhas Atlânticas

A Associação Internacional dos Portos das Ilhas da Macaronésia foi, formalmente, fundada, no Funchal pela APRAM e pelas suas congéneres de Las Palmas, Tenerife e Cabo Verde.

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Foi recentemente constituída a Associação Internacional dos Portos das Ilhas da Macaronésia, uma figura jurídica de interesse mútuo, sob a marca Cruise Atlantic Islands, que junta a APRAM S.A., a Autoridad Portuaria de Las Palmas, a Autoridad Portuaria SC Tenerife e a ENAPOR-Portos de Cabo Verde no desenvolvimento e promoção do turismo de cruzeiros nas ilhas atlânticas. Esta iniciativa histórica, cuja assinatura da ata formal decorreu no Funchal, marca um novo capítulo na cooperação entre os Portos da Madeira, Canárias e Cabo Verde, que representam atualmente um mercado de quase três milhões de passageiros.

A Associação Internacional dos Portos das Ilhas da Macaronésia surge como resultado do reconhecimento da necessidade de aumentar a eficácia e eficiência das quatro administrações portuárias envolvidas no que se refere à troca de informação constante, quer seja estatística, quer dos modelos comerciais, para o desenvolvimento do produto turístico de cada região, assim como para fazer face aos novos desafios na gestão portuária, nomeadamente nas áreas da digitalização e sustentabilidade.

“A colaboração entre a Madeira, as Canárias e Cabo Verde não é de agora, e o trabalho feito ao longo dos últimos anos mostrou-nos que sabemos trabalhar em conjunto e que quando o fazemos todos ganhamos. Contudo, também revelou a necessidade de aprofundarmos a nossa ligação”, refere Paula Cabaço, presidente da APRAM.

A responsável salienta ainda que, “com esta associação e através da marca Cruise Atlantic Islands pretendemos reforçar o posicionamento dos nossos portos no corredor do atlântico com vista a alcançar novos mercados, assim como a promoção do itinerário já existente. Queremos promover ainda mais as Ilhas Atlânticas e a região da Macaronésia como destino de cruzeiros, único e autêntico”.

“Além disso, esta nova entidade jurídica vai permitir captar fontes de financiamento comunitário para o desenvolvimento de projetos conjuntos entre os três arquipélagos”, conclui a responsável dos Portos da Madeira.

A cooperação entre estes quatro portos insulares é essencial para a definição de estratégias de captação de fontes de financiamento comunitário, permitindo o desenvolvimento de projetos conjuntos que possam potenciar o crescimento económico, melhorar a conectividade e reforçar a resiliência perante as alterações climáticas e os desafios ambientais.

Esta nova Associação tem como objetivos gerais, no âmbito portuário e marítimo, a promoção, investigação e formação, assim como desenvolver iniciativas comerciais, sociais e culturais com a finalidade de promover a área Atlântica da Macaronésia (Ilhas Atlânticas), como destino turístico de cruzeiros e, especificamente, os respetivos destinos que integram a Associação. Promover a sustentabilidade e as boas práticas dos Portos que constituem a Associação, bem como promover a colaboração com outras organizações e/ou associações cujos objetivos que sejam coincidentes com os fins da Associação. Fomentar os estudos e o intercâmbio da informação relativa à atividade portuária e de tráfego aqueles que prestam serviço, assim como a colaboração entre associados de forma a fomentar a criação de itinerários de cruzeiro para as Ilhas Atlânticas; facilitar a comunicação através do alinhamento de posições sobre questões de interesse comum, apresentando as referidas posições em fóruns regionais, nacionais e internacionais; e desenvolver e fomentar as boas relações e a colaboração entre todos os agentes do sector portuário e marítimo, em especial da indústria de cruzeiros, estão, igualmente, nos objetivos da associação agora formada.

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Lufthansa precisa de mais de 2.000 novos pilotos até 2025

Para fazer face à crescente frota, o grupo Lufthansa lançou uma campanha de recrutamento de pilotos. No total, o grupo diz precisar de mais de 2.000 novos pilotos até 2025.

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O Grupo Lufthansa pretende recrutar mais de 2.000 novos pilotos até ao final de 2025 para fazer face às crescentes frotas de aeronaves das suas companhias aéreas. A nova campanha de recrutamento ‘flybig’ do Grupo destaca as muitas facetas fascinantes da profissão de piloto.

Com o slogan “Piloto – o emprego dos seus sonhos, apenas melhor”, a nova campanha destina-se tanto a recém-chegados à profissão de piloto como a pilotos previamente treinados e prontos para a função que desejam mudar para uma companhia aérea do Grupo Lufthansa.

O Grupo também apela, em particular, às jovens que pretendam seguir uma carreira de piloto.

Certo é que os concorrentes terão de demonstrar “um forte espírito de equipa e talentos interpessoais”; admitindo a o grupo tratar- de “um instrumento chave no cockpit: competências sociais”.

A formação de 24 meses é ministrada pela escola de voo da Lufthansa, a European Flight Academy e tem um custo de 110.000 euros, que os alunos pilotos têm de suportar, não existindo, no entanto, garantias de serem aceites no cargo.

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Lucro do IAG até setembro é 10 vezes mais que em 2022

O IAG obteve, nos primeiros nove meses de 2023, lucros de 2.151 milhões de euros, 10 vezes mais que o resultado obtido no mesmo período de 2022.

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O International Airlines Group (IAG), formado pela British Airways (BA), Iberia, Vueling, Aer Lingus e Level, obteve lucros de 2.151 milhões de euros até setembro, dez vezes mais que os registados no mesmo período de 2022.

Depois de um terceiro trimestre recorde para o grupo, as receitas totais ascenderam a 22.229 milhões de euros, mais 33,3%, enquanto o lucro operacional ultrapassou 3.000 milhões de euros, quase quatro vezes mais do que há um ano (mais 2.204 milhões de euros), com aumentos em todas as companhias aéreas do grupo em comparação com 2022 e a Iberia e a Vueling a superarem os valores pré-pandemia.

A Iberia registou um lucro das operações antes de itens excecionais de 821 milhões de euros, mais do dobro em comparação com 382 milhões em 2019, e a Vueling, 378 milhões, mais 61%.

De acordo com a informação enviada ao regulador do mercado espanhol, a CNMV, o IAG espera que a capacidade total em 2023 seja de cerca de 96% dos níveis pré-covid-19 e, embora mantenha um bom nível de reservas antecipadas para o último trimestre, continua ciente das incertezas macroeconómicas e geopolíticas que podem afetar o resto do ano.

O grupo prevê que 2023 seja um ano de “sólida recuperação” das margens, dos resultados operacionais e do balanço, estando no bom caminho para atingir os níveis de capacidade anteriores à crise sanitária.

O presidente executivo (CEO) do IAG, Luis Gallego, observou que o terceiro trimestre representa um resultado recorde para o grupo, que lhe permite investir no negócio e reduzir uma parte significativa da dívida.

Durante o terceiro trimestre, o IAG registou uma procura forte e sustentada em todas as suas rotas, particularmente no Atlântico Norte e Sul e em todos os destinos de lazer na Europa, acrescentou.

A capacidade de lugares oferecida foi 5,3% inferior à registada nos primeiros nove meses de 2019 (mas no mercado doméstico, América do Norte e África, Médio Oriente e Sul da Ásia já superaram os níveis pré-pandemia), enquanto a taxa de ocupação foi de 85,9%, 4,6 pontos acima do ano anterior e 1,2 pontos acima do mesmo período de 2019.

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Viagens dos residentes em alta, mas para fora continuam abaixo de 2019

No 2.º trimestre de 2023, os residentes em Portugal realizaram 5,7 milhões de viagens, número que fica 1% acima dos níveis de 2019. Contudo, para o exterior, ficaram 1,9% abaixo do mesmo período pré-pandemia.

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No 2.º trimestre de 2023, os residentes em Portugal realizaram 5,7 milhões de viagens, o que correspondeu a um acréscimo de 6,1% face a igual período de 2022. Já face ao trimestre anterior de 2023, o crescimento foi de 11,8%, enquanto em comparação com o 1.º trimestre de 2019, a evolução foi de 1%.

As viagens em território nacional – 4,8 milhões, representando 85,6% das deslocações – foram determinantes para este aumento, revelam os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), registando um acréscimo de 5,5% face ao mesmo trimestre de 2022 e um aumento de 1,5% quando comparado com o 2.º trimestre de 2019).

Já as viagens com destino ao estrangeiro cresceram 9,8%, totalizando 812,2 mil viagens (14,4% do total), frisando o INE que se trata de uma “uma aproximação progressiva aos níveis de 2019”, ficando 1,9% abaixo desses valores no 2.º trimestre de 2023 (no 1.º trimestre do atual exercício ficaram4,6%abaixo do mesmo período de 2019).

O INE refere ainda que o número de viagens aumentou em todos os meses do trimestre: +10,4% em abril, +6,2% em maio e +1,7% em junho. Face a 2019, registaram-se aumentos em abril e maio (+5,7% e +0,4%, respetivamente), a que se seguiu um decréscimo de 3,4% em junho.

“Lazer, recreio ou férias” como principal motivação
O “lazer, recreio ou férias”, tal como nos períodos homólogos de 2019 e 2022, foi a principal motivação para viajar no 2.º trimestre de 2023, originando 2,7 milhões de viagens, correspondendo a mais 9,1% face ao período homólogo de 2022 (+0,5% face ao 2.º trimestre de 2019), que representaram 48,4% do total (+1,3 p.p. face ao 2.º trimestre de 2022; -0,2 p.p. que no 2.º trimestre de 2019).

A “visita a familiares ou amigos” também registou um acréscimo, +3,2% (+1,3% comparando com o 2.º trimestre de 2019), em resultado de 2,1 milhões de viagens (37,8% do total, -1,1 p.p. face ao 2.º trimestre de 2022; +0,1 p.p. que no 2.º trimestre de 2019).

As viagens por motivos “profissionais ou de negócios” destacam-se ao registar o único decréscimo (-3,1% do que no 2.º trimestre de 2022 e -13,6% face ao 2.º trimestre de 2019), com 450,7 mil deslocações, que corresponderam a 8% do total (-0,8 p.p. face ao 2.º trimestre de 2022 e -1,3 p.p. do que no 2.º trimestre de 2019).

A marcação prévia de serviços foi utilizada em 37,6% das viagens dos residentes realizadas no 2.º trimestre de 2023 (+0,5 p.p.), tendo significativamente maior expressão nas deslocações com destino ao estrangeiro (91,2%; -4,3 p.p.) do que nas viagens nacionais (28,6%; +0,9 p.p.).

A internet foi utilizada no processo de organização de 25,6% das deslocações (-0,8 p.p.), tendo este recurso sido opção em 64,8% (-7,2 p.p.) das viagens para o estrangeiro e em 19% das viagens em território nacional, sem alteração face ao 2ºT de 2022.

A borla no alojamento
Em termos de alojamento, o “alojamento particular gratuito” manteve-se como a principal opção de alojamento (60,4% do total), registando 11,5 milhões de dormidas nas viagens de residentes no 2.º trimestre de 2023, tendo sido a modalidade privilegiada em 94,5% das que foram motivadas pela “visita a familiares ou amigos” e em 43,8% das deslocações em “lazer, recreio ou férias”.

Os “hotéis e similares” concentraram 25,3% das dormidas resultantes das viagens turísticas dos residentes (4,8 milhões de dormidas), tendo sido a opção de alojamento predominante nas deslocações “profissionais ou de negócios” (50,2%).

O INE revela inda que, no 2.º trimestre de 2023, cada viagem teve uma duração média de 3,36 noites (3,37 no 2.º trimestre de 2022; 3,44 no 2.º trimestre de 2019). A duração média mais baixa foi registada em maio (3,03 noites, 2,78 em maio de 2022) e a mais elevada ocorreu em junho (3,84 noites, 3,97 em junho de 2022).

A concluir, o INE indica que, no 2.º trimestre de 2023, 24,6% dos residentes fizeram pelo menos uma deslocação turística, +0,7 p.p. face ao mesmo período do ano anterior, mas ainda abaixo dos níveis de 2019 (-4,2 p.p.). Numa análise mensal, a proporção de residentes que viajou aumentou em abril e maio (+1,2 p.p. e +0,2 p.p., respetivamente), mas decresceu em junho (-0,6 p.p.). Em comparação com os mesmos meses de 2019, registaram-se diminuições na proporção de turistas residentes em todos os meses (-4,0 p.p., -1,8 p.p. e -1,3 p.p., de abril a junho, respetivamente).

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“Formação +Próxima” com ação sobre itinerários turísticos responsáveis

O LabCenter, em Torres Vedras, recebe no dia 6 de novembro, a ação de formação “Criação de Itinerários Turísticos Responsáveis”.

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“Criação de Itinerários Turísticos Responsáveis” é o tema de uma formação que vai ser proporcionada no próximo dia 6 de novembro, das 19h00 às 22h00, no Torres Vedras LabCenter.

Levar a entender o significado de turismo responsável e incentivar a criação de itinerários turísticos responsáveis são os objetivos desta formação, que será orientada por Patrícia Reis.

De referir que esta ação integra-se no programa “Formação +Próxima”, uma iniciativa que tem como objetivo a elevação da qualificação dos trabalhadores do setor turístico nacional, e que é promovida pelo Turismo de Portugal com a parceria estratégica dos municípios, enquanto agentes mais próximos da realidade local e mobilizadores da mudança estratégica que se pretende alcançar nos respetivos territórios.

As inscrições na formação “Criação de Itinerários Turísticos Responsáveis” são gratuitas e devem ser efetuadas pelo email: academiadigital.turismodeportugal.pt.

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