Transportes

Transportes mostram-se otimistas para 2023, apesar da guerra, inflação e incerteza

O setor dos transportes turísticos faz um balanço positivo de 2022, que acabou por ser um ano de regresso à normalidade e mostra-se entusiasmado quanto ao futuro, apesar dos muitos desafios que deverão marcar 2023, com destaque para os aumentos nos preços dos combustíveis, a que os transportes estão particularmente expostos.

Inês de Matos
Transportes

Transportes mostram-se otimistas para 2023, apesar da guerra, inflação e incerteza

O setor dos transportes turísticos faz um balanço positivo de 2022, que acabou por ser um ano de regresso à normalidade e mostra-se entusiasmado quanto ao futuro, apesar dos muitos desafios que deverão marcar 2023, com destaque para os aumentos nos preços dos combustíveis, a que os transportes estão particularmente expostos.

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Por vezes, muita coisa muda em muito pouco tempo e o ano de 2022 é a prova provada disso mesmo. Há um ano, a grande ameaça à atividade turística continuava a ser a COVID-19. A pandemia que parou o mundo em 2020 e restringiu as viagens um pouco por todo o lado no ano seguinte, continuava, no início do ano passado, a ser vista como o principal desafio que o setor do turismo precisava de ultrapassar para regressar à normalidade.

No entanto, menos de dois meses depois do arranque do ano, estalou uma guerra na Ucrânia, com a invasão da Rússia ao país vizinho, num evento a que a Europa não assistia havia mais de sete décadas e que veio, mais uma vez, destabilizar a economia e, consequentemente, as empresas do setor do turismo, com especial destaque para as que se dedicam aos transportes, que passaram a lidar, também em consequência da guerra, com aumentos quase diários nos preços dos combustíveis, entre outras subidas de custos ditadas pela escalada da inflação.

Além da pandemia, que ainda não está completamente ultrapassada, da guerra e consequente inflação, as empresas de transportes turísticos têm de lidar ainda com a escassez de recursos humanos, que surgiu durante a pandemia e se agravou com a guerra, num cenário repleto de incerteza que torna difícil traçar expectativas concretas para 2023.

A todos estes problemas, é preciso juntar ainda a escassez de viaturas disponíveis no rent-a-car, assim como os desafios inerentes à sustentabilidade que, este ano, promete voltar a estar na linha da frente enquanto uma das principais preocupações dos transportes.

Mais uma vez o setor foi posto à prova e respondeu de forma positiva, Paulo Geisler (RENA)

Ainda assim, o otimismo parece estar em alta, uma vez que os clientes mantêm a vontade de viajar e isso tem-se vindo a traduzir no aumento das faturações e da rentabilidade nas várias áreas dos transportes turísticos em Portugal. Saiba que balanço de 2022 e que expectativas para 2023 traça a aviação, os cruzeiros, o rent-a-car e os autocarros de turismo.

Aviação
Na aviação, 2022 acabou por ser um ano “desafiante”, diz ao Publituris Paulo Geisler, presidente da RENA, associação que representa as companhias aéreas que operam em Portugal. “Mais uma vez o setor foi posto à prova e respondeu de forma positiva”, diz o presidente da RENA, considerando que, apesar dos problemas que a aviação enfrentou em 2022, este setor “mais uma vez deu mostras de preparação e resiliência”.

De acordo com o responsável, 2022 acabou por ser um ano positivo, como mostram “os números globais do turismo” e que provam que este é já “um sector fundamental para a economia portuguesa”, considerando que também a “união dos diversos operadores” foi um dos aspetos mais positivos do ano que agora terminou.

Tal como a RENA, também a easyJet faz um balanço favorável de 2022, com José Lopes, country manager da companhia para Portugal, a explicar que o ano foi “bastante positivo” porque a easyJet fechou “este ano fiscal com o melhor resultado de sempre em Portugal” no número de passageiros transportados. No total, a easyJet chegou aos 7.431.928 passageiros nas 71 rotas que realiza de e para o país, valor que, segundo José Lopes, “ultrapassa os níveis de 2019 e que se traduz num crescimento de 174%”. “Estamos a viver agora o inverno mais movimentado da nossa história em Portugal e somos a primeira escolha de passageiros que viajam entre Portugal e França, Portugal e Suíça e Portugal e o Reino Unido”, acrescenta.

Somos a companhia de aviação que mais vai investir e crescer em Portugal em 2023, José Lopes (easyJet)

José Lopes destaca os 18 slots conseguidos no aeroporto de Lisboa como um dos momentos mais positivos de 2022, desde logo porque isso permitiu que a transportadora se tornasse na segunda maior operadora no aeroporto da capital. Com esses slots, a easyJet abriu várias rotas em Lisboa, num total de 33 no conjunto dos aeroportos onde opera, incluindo a primeira ligação para fora da Europa desde Portugal, com destino a Marraquexe, em Marrocos, e os voos para o Porto Santo, desde Lisboa e Porto, “acabando com o monopólio nessas rotas”.

O aumento de capacidade em várias rotas, a passagem para o terminal 1 do aeroporto da capital e o aumento dos aviões baseados em Portugal foram também, segundo José Lopes, momentos positivos para a easyJet em 2022.

As expetativas para 2023 também são positivas, com José Lopes a mostrar-se convicto de que o ano será “de forte investimento e crescimento de capacidade da easyJet em Portugal”. “Continuaremos a estimular o mercado, para que as pessoas voltem a voar e a conhecer mais destinos. Fazer isto num momento em que ainda estamos a sair da pandemia, adicionalmente ao impacto da guerra nos custos de energia e combustível, é um desafio”, diz José Lopes, que acredita que a relação qualidade/preço oferecida pela easyJet será valorizada. “Somos a companhia de aviação que mais vai investir e crescer em Portugal em 2023. Daqui a um ano, estaremos de novo aqui a falar de mais um ano com resultado recorde”, acredita o responsável, indicando que a companhia vai continuar a investir na sustentabilidade.

Tal como a easyJet, também a RENA se mostra otimista, ainda que Paulo Geisler prefira chamar-lhe “otimismo (moderado)”, uma vez que se prevê que exista, ao longo deste ano, algum “crescimento sustentado”. No entanto, diz o responsável, o “cenário macroeconómico e inflação vão desempenhar um papel importante” para a aviação em 2023, “a par da guerra na Ucrânia” e também da sustentabilidade. “A expectativa é que o setor do transporte continue a recuperar e que haja uma preocupação maior com sustentabilidade e incentivos para que o setor possa avançar rumo ao “Net-zero””, conclui o presidente da RENA.

Rent-a-car
No rent-a-car, o balanço de 2022 é igualmente positivo, com Joaquim Robalo de Almeida, secretário-geral da ARAC – Associação Nacional dos Locadores de Veículos, que representa 96% das empresas de rent-a-car em Portugal, a considerar que 2022 foi “um ano memorável”.

A performance das empresas de rent-a-car em foi foi excelente, Joaquim Robalo de Almeida (ARAC)

No rent-a-car, acrescenta, foram atingidos “valores recorde de rentabilidade”, o que leva a que se perspetive que, “também nesta atividade, 2022 seja o seu melhor ano de sempre”, com uma faturação a rondar os 800 milhões de euros.

Apesar da escassez de viaturas que se mantém, por culpa da crise dos semicondutores, e que levou a que a frota de pico em 2022 tenha ficado 32 mil viaturas abaixo do que acontecia em 2019, Joaquim Robalo de Almeida revela que a procura esteve em alta, traduzindo um aumento da rentabilidade. “Apesar da frota disponível para aluguer ter sido menor, se tivermos em atenção a subida de preços operada pela forte procura, ter-se-á registado um crescimento da faturação face a 2019, que assim gerou uma melhor rentabilidade”, explica, sublinhando que “a performance das empresas de rent-a-car em 2022 foi excelente” e o seu “desempenho foi dos melhores de sempre”. Contudo, o aumento da rentabilidade foi acompanhado pela subida da inflação, que se traduziu num crescimento generalizada dos custos, que “atingiram valores nunca antes vistos”, acrescenta.

A somar à inflação, no ano passado, o rent-a-car teve também de lidar com a falta de recursos humanos e com uma fiscalidade automóvel que é “das mais elevadas da Europa”, o que leva a que o rent-a-car em Portugal perca competitividade face a outros países europeus. Por isso, a ARAC volta a insistir na “redução dos impostos aplicáveis ao automóvel”, a exemplo do ISV e do IUC, mas também do IVA para os 13%.

Foi um ano muito bom para a marca e, felizmente, os pontos positivos sobrepõem-se aos negativos, Paulo Pinto (Europcar)

E se 2022 acabou por ser mais positivo do que se previa, Joaquim Robalo de Almeida espera que também o próximo ano “venha na sua continuidade”, apesar da urgência na construção do novo aeroporto de Lisboa e dos desejos que a ARAC gostaria de ver realizados: o fim da guerra na Ucrânia e a continuação do combate às alterações climáticas.

E também a Europcar, uma das principais empresas de rent-a-car em território nacional, diz que 2022 foi um “ano muito positivo”, com Paulo Pinto, Head of Portugal do Europcar Mobility Group (EMG), a explicar que o grupo solidificou a sua posição, até porque “houve alguma renovação da estrutura” em Portugal, a exemplo da nomeação do próprio como responsável pela operação no país. Em Portugal, merece também destaque a transformação da estação da Maia em ‘hub profissional’ e a abertura da estação em Vila Real, investimento que deu “início a uma ambiciosa estratégia de expansão, com grande foco no Norte do país”.

A nível global, 2022 fica marcado pela integração do EMG na Green Mobility Holding, que veio trazer à empresa “novas perspetivas e um ciclo de expansão e inovação”. “Fazer parte deste consórcio está a ser um grande impulso do ponto de vista financeiro, o que está a permitir acelerar os projetos tecnológicos”, explica Paulo Pinto.

Apesar de positivo, Paulo Pinto admite que 2022 foi um ano “com muita instabilidade”, com um primeiro trimestre marcado pela pandemia e o início de uma guerra na Europa, que deu origem a “uma subida da inflação que ainda não estagnou e se perspetiva como um fator negativo também em 2023”, sendo mesmo vista pela empresa como o “maior desafio” que se deverá colocar ao rent-a- car. “Tem impacto direto nos orçamentos das empresas e das famílias, condicionando em larga medida a atividade económica”, explica Paulo Pinto, prevendo que os “condicionamentos na produção automóvel” voltem a dar dores de cabeça.

Paulo Pinto diz que “a verdade é que, mesmo com estas condicionantes, este foi um ano “muito bom para a marca e, felizmente, os pontos positivos sobrepõem-se aos negativos”.

A Europcar diz que “vai continuar focada em manter a liderança em mobilidade sustentável”: “Impulsionada pela inovação, tecnologia, dados e colaboradores, com uma frota ajustada às necessidades, que será cada vez mais “verde”, 2023 vai ser um ano decisivo”, conclui.

Cruzeiros
Nos cruzeiros, o balanço de 2022 volta a ser positivo, com Marie-Caroline Laurent, diretora-geral da CLIA – Associação Internacional de Companhias de Cruzeiros para a Europa, a explicar que “2022 foi um ano crucial de recuperação para a indústria” e que marcou o regresso a praticamente “100% de atividade”, o que demonstra a “força coletiva” dos cruzeiros.

Apesar da volatilidade da economia, podemos dizer que atingimos os objetivos a que nos tínhamos proposto, Eduardo Cabrita (MSC Cruzeiros)

Na CLIA, 2022 foi marcado pela sustentabilidade, pois, no início do ano, a associação estabeleceu o “compromisso de, até 2050, alcançar a meta de emissões carbónicas nulas” nas viagens de cruzeiros. A diretora da CLIA diz que a “indústria está a fazer progressos concretos para alcançar as suas ambições climáticas”, o que é visível pelo maior número de navios equipados para se ligarem à eletricidade em terra, enquanto “uma quantidade enorme de recursos está a ser investida” na viabilidade de combustíveis sustentáveis.

As preocupações com a sustentabilidade vão continuar a marcar este ano, com a responsável a explicar que as prioridades da associação para 2023 são a sustentabilidade e o envolvimento das comunidades. “Teremos de articular uma abordagem abrangente de sustentabilidade que mostre que estamos a tomar medidas práticas que já estão a fazer uma diferença real”, afirma, explicando, contudo, que estas ações “não se limitam aos navios”, pois estão a ser adotadas “práticas sustentáveis em terra para apoiar o turismo sustentável nos locais” visitados.

Além da sustentabilidade, a CLIA aponta como desafios as “incertezas relacionadas com a guerra” e “o preço da energia e a escassez de oferta” que, diz a responsável, “também podem afetar a capacidade de obter combustíveis alternativos”. Além disso, é preciso não esquecer que ainda há destinos com restrições devido à pandemia, nomeadamente na Ásia, o que leva a que as companhias tenham de trabalhar para garantir a “retoma segura” das operações.

Conseguimos estimular a antecipação do negócio a níveis ligeiramente superiores a 2019, Francisco Teixeira (Melair Cruzeiros)

Também as companhias se mostram satisfeitas com 2022 e confiantes para 2023. No caso da Melair, que representa em Portugal a Royal Caribbean International e a Celebrity Cruises, 2022 acabou por ser “bastante positivo, apesar das incertezas durante o primeiro trimestre”. Segundo Francisco Teixeira, director-geral da Melair, “a procura comportou-se muito bem”, o que levou a que toda a frota das companhias representadas pela empresa tenha regressado à operação. Além disso, acrescenta, a Melair conseguiu lançar para venda os cruzeiros para 2023 ainda no ano passado, “tendo já concretizado 37% do objetivo de negócio para este ano”. “Conseguimos estimular a antecipação do negócio, a níveis ligeiramente superiores a 2019”, revela.

O regresso da frota à operação foi, segundo o diretor-geral da Melair, o aspeto mais positivo para a empresa em 2022, enquanto o mais negativo foram as dificuldades de recrutamento.

E também a MSC Cruzeiros faz um balanço positivo, ainda que Eduardo Cabrita, diretor-geral da companhia para Portugal, diga que 2022 foi “desafiante” porque os primeiros meses foram de incerteza devido à pandemia e à guerra na Ucrânia. “Tivemos dois meses com uma incerteza tremenda, entre fevereiro e abril, ninguém sabia o que iria acontecer e o mundo parou perante esta atrocidade. Isso fez com que a inflação disparasse”, explica, revelando que só a partir de abril a companhia notou “algo muito mais positivo”. A partir daí, a MSC Cruzeiros viveu “três meses” de “vendas muito fortes e estimulantes para o verão”, que ditaram que 2022 tenha sido “um ano muito positivo”, praticamente em linha com 2019 nos passageiros.

Teremos de articular uma abordagem abrangente de sustentabilidade que mostre que estamos a tomar medidas práticas, Marie-Caroline Laurent (CLIA)

A ajudar ao balanço do ano, esteve ainda o lançamento do MSC World Europa, o primeiro navio da MSC Cruzeiros movido a GNL, que foi inaugurado em novembro, no Qatar, assim como os cruzeiros com partida e chegada a Lisboa que, pela primeira vez, a companhia promoveu no verão, entre junho e novembro, ao contrário do que acontecia noutros anos. “Apesar da volatilidade da economia, podemos dizer que atingimos os objetivos a que nos tínhamos proposto, agora está ainda mais consolidado e vamos para o segundo ano de cruzeiros em Lisboa, com este período de tempo”, explica Eduardo Cabrita, que espera que 2023 já seja um “ano bastante dinâmico e saudável” e “muito melhor que 2019”, até porque os recentes estudos da CLIA mostram que continua a existir predisposição para este tipo de viagem, já que 84% dos passageiros que já fizeram um cruzeiro querem voltar, enquanto 67% dos inquiridos que ainda não fizeram nenhum cruzeiro querem fazer, o que traduz aumentos face ao período pré-pandemia. “Estas são grandes notícias para o setor”, considera.

Quanto a desafios, para o responsável, a “economia mundial e a inflação continuam a ser dos aspetos mais difíceis de prever” e que podem afetar a dinâmica dos cruzeiros, ainda que acredite que vai ser possível “ultrapassar estes ventos menos favoráveis”, até porque, em maio, chega o MSC Euribia, o segundo navio a GNL da companhia.

Confiante está ainda a Melair, com Francisco Teixeira a revelar que “o objetivo para 2023 é voltar com as dinâmicas comerciais e marketing pré-pandemia, e conseguir elevar o volume de negócio face a 2019”, apesar de também a Melair estar preocupada com o impacto da guerra e do aumento das energias, entre outros desafios que podem “reduzir os fluxos da procura”.

Autocarros de turismo
Nos autocarros de turismo, o ano de 2022 começou com “um otimismo moderado”, diz Amaro Correia, diretor de Marketing e Comunicação da Iberobus, explicando que este sentimento levou a empresa a repensar a sua estratégia, ajustando o Plano de Marketing e de Negócios.

O responsável diz que a Iberobus apostou, em 2022, na formação interna e na oferta de experiências inesquecíveis nos seus autocarros, o que beneficiou a experiência do cliente.

O aumento exponencial dos combustíveis está a atingir o coração da empresa, Amaro Correia (Iberobus)

O ano ficou marcado pela certificação enquanto Biosphere Sustainable Life Style, que comprova que a empresa cumpre integralmente as práticas sustentáveis na indústria do turismo. “Foi uma aposta visionária e importante, até porque, cada vez é mais importante o turismo sustentável”, defende, considerando que 2022 foi ainda o ano da “reativação do mercado em força”, que existe “um forte potencial de crescimento para 2023” e para o “aumento do número de vendas efetivas”.

Como aspetos menos positivos, o responsável destaca os recursos humanos, que estão cada vez mais escassos, assim como a carga fiscal e o “aumento exponencial dos combustíveis”, que está a atingir o “coração da empresa”. Amaro Correia pede, por isso, que a tutela tome “soluções rápidas e sem dor”, sob pena de se alienarem, em pouco tempo, os ganhos de 2022.

Apesar de tudo, a Iberobus diz que as expectativas para 2023 são “positivas se a guerra acabar”, uma vez que, apesar da empresa já ter um aumento de 35% nas marcações prévias, em circuitos e viagens para 2023, as indefinições económicas ditadas pelo conflito armado são uma ameaça e trazem incerteza à gestão da empresa.

Para tomar o pulso ao mercado, a Iberobus vai participar na FITUR 2023, integrada no stand do Turismo do Porto e Norte de Portugal e, ao longo do ano, pretende apostar na inovação e tecnologia, assim como numa comunicação com “fluxos mais rápidos e simples” e num serviço “pós-venda útil e assertivo”, estratégias que visam “manter os clientes fidelizados”.

 

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A nova edição do Publituris faz capa com uma entrevista a Luís Pedro Martins, presidente da Associação de Turismo do Porto e Norte de Portugal (ATPNP), que assinalou recentemente três décadas de existência. Além disso, publicamos um artigo sobre o Japão e outro sobre a DS Travel, a fotorreportagem da 10.ª edição do Publituris Roadshow das Viagens, assim como entrevistas ao CEO da TAAG e ao manager da Camping Car Park. O dossier é dedicado aos cruzeiros.

Publituris

A nova edição do Publituris faz capa com uma entrevista a Luís Pedro Martins, presidente da Associação de Turismo do Porto e Norte de Portugal, que assinalou recentemente três décadas de existência.

Ao Publituris, o responsável faz um balanço positivo dos 30 anos da associação, ainda que realce que, para o futuro, é preciso investir, defendendo igualmente intervenções no Aeroporto Francisco Sá Carneiro.

Além da entrevista a Luís Pedro Martins, esta edição traz também, na secção Destinos, um artigo sobre o Japão, que, este ano, recebe a Exposição Universal até outubro, e que é um dos destaques da programação do operador turístico do Grupo Ávoris, CATAI.

Já na secção Distribuição, o destaque vai para um artigo sobre a DS Travel, que quer chegar às 100 unidades nos próximos três anos, acreditando que o crescimento da procura por experiências de viagens personalizadas e o seu modelo inovador de expansão, vão permitir alcançar esse crescimento.

Nesta edição, merece ainda destaque a reportagem fotográfica sobre a 10.ª edição do Publituris Roadshow das Viagens, que decorreu entre 25 e 27 de março, e que passou pelo Porto, Coimbra e Lisboa, reunindo 45 expositores, que puderam mostrar a sua oferta a mais de 450 agentes de viagens.

Em Transportes, saiba quais são os planos da TAAG – Linhas Aéreas de Angola, que se está a reinventar para estar ao nível dos gigantes da aviação africana, de acordo com Nélson Oliveira, CEO da transportadora aérea angolana.

Ainda na secção Transportes, publicamos também uma entrevista com Rui Monteiro, manager da Camping Car Park em Portugal. Esta rede de gestão de áreas de serviço para autocaravanas já está presente em território nacional desde 2013 e tem planos ambiciosos para chegar às 100 áreas de serviço nos próximos anos.

Esta edição, conta ainda com um Dossier dedicado aos cruzeiros, que traz as novidades das companhias e operadores de cruzeiros que atuam em Portugal para este verão, mas também para o inverno e para o verão do próximo ano. Neste trabalho, conheça também os navios que vão chegar ao mercado em breve, assim como o EXPLORA II, o segundo navio da Explora Journeys, a companhia de luxo do grupo que detém a MSC Cruzeiros, que esteve em Lisboa no final de março.

Já as opiniões desta edição, que conta também com o Pulse Report, são assinadas por Fransciso Jaime Quesado (economista e gestor), Rui Terroso (CEO e fundador da Living Tours) e Pedro Castro (docente e diretor da SkyExpert Consulting).

Leia a edição aqui.

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Atrasos e outras perturbações nos aeroportos nacionais afetaram perto de 2M de passageiros no 1.º trimestre, diz AirHelp

A AirHelp estima que, no primeiro trimestre do ano, os atrasos e outras perturbações nos aeroportos nacionais tenham afetado perto de dois milhões de passageiros, o que representa um aumento de 13% em comparação com o ano anterior. 

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A AirHelp estima que, no primeiro trimestre do ano, os atrasos e outras perturbações nos aeroportos nacionais tenham afetado perto de dois milhões de passageiros, o que representa um aumento de 13% em comparação com o ano anterior.

De acordo com um novo relatório da empresa especialista na defesa dos passageiros aéreos, “durante os primeiros três meses do ano, mais de seis milhões de passageiros apanharam um voo a partir de um aeroporto português”, tendo a grande maioria das ligações aéreas, cerca de 70%, sido efetuadas à hora prevista.

No entanto, cerca de dois milhões de pessoas sofreram alguma perturbação no seu voo e, “embora na maioria dos casos se tratasse de atrasos menores e não dessem origem a uma compensação financeira, perto de 114 mil pessoas encontram-se elegíveis para receber uma indemnização por um atraso superior a três horas, pelo cancelamento do seu voo ou pela perda de uma ligação causada pelo atraso de um voo anterior”.

A AirHelp diz que, comparando com o mesmo período do ano passado, “verifica-se uma redução do número de voos e de passageiros”, uma vez que, nos três primeiros meses de 2025, registaram-se cerca de 47 mil voos contra 48 mil em 2024, o que significa menos 2% de voos e menos 4% de passageiros.

Apesar deste declínio, a taxa de perturbações de voos aumentou cerca de 13% em comparação com o ano anterior”, acrescenta a AirHelp, que diz também que “os passageiros com direito a indemnização aumentaram consideravelmente (48%)”, passando de de 75 mil em 2024 para quase 113 mil em 2025, o que se deveu “a um aumento dos voos com atrasos superiores a três horas”.

Aeroporto de Lisboa regista maioria dos atrasos

O relatório da AirHelp mostra também que a TAP foi a companhia aérea a operar em Portugal que registou a maioria dos atrasos, uma vez que, dos mais de dois milhões de passageiros transportados pela companhia aérea nacional até março, 38% registou alguma agitação com mais de 41 mil destes passageiros a estarem elegíveis para uma compensação financeira.

De seguida, surge a Ryanair, que transportou mais de um milhão de passageiros no primeiro trimestre, dos quais, refere a AirHelp, “apenas 26% dos passageiros sofreu alguma perturbação no seu voo”, pelo que pouco mais de sete mil têm direito a compensação financeira.

No que diz respeito a aeroportos, o destaque volta a recair em Lisboa, que se manteve como o aeroporto que registou “mais perturbações nos seus voos”, com 40% dos voos a registar algum atraso ou a ser cancelado, o que resulta em 39,5% dos passageiros aéreos a verem alguma perturbação nos seus voos.

Já o Aeroporto de Faro teve 84,5% dos voos sem qualquer perturbação, enquanto o Aeroporto do Porto registou 80% dos voos sem perturbações, pelo que 80,2% dos passageiros desta infraestrutura registaram “um voo tranquilo”.

 

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Frota de aviões comerciais na Europa Ocidental vai crescer 27% até 2035, indica estudo

Segundo um relatório da empresa de consultoria e gestão Oliver Wyman, a procura de transporte aéreo continua a crescer a um ritmo sem precedentes, mas a produção de novas aeronaves não acompanha o mesmo ritmo, o que constitui um desafio para o setor da aviação comercial em todo o mundo.

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A frota de aviões comerciais na Europa Ocidental vai crescer 27% até 2035, passando de um crescimento de 5.475 aeronaves em 2025 para 6.956 unidades na próxima década, apurou o relatório ‘Global Fleet And MRO Market Forecast 2025-2035’, da Oliver Wyman, cujos resultados foram divulgados esta quinta-feira, 10 de abril.

“A aviação comercial na Europa Ocidental encontra-se numa fase de crescimento sustentado, com uma previsão de aumento de 27% na sua frota até 2035, o que representa um crescimento de 5.475 aeronaves em 2025 para 6.956 unidades na próxima década”, avança a empresa de consultoria e gestão, em comunicado.

Segundo este estudo, que analisa as tendências do setor e oferece uma perspectiva a 10 anos sobre a evolução da frota de transporte aéreo comercial e as suas implicações no mercado de manutenção, reparação e revisão (MRO), na próxima década, o total de aeronaves comerciais vai passar de 29.000 em 2025 para 38.300 em 2035, com um crescimento anual de 2,8%.

O relatório realça, no entanto, que as limitações na produção de novas aeronaves e os problemas na cadeia de fornecimento estão a resultar num “atraso recorde nas entregas, dificultando a capacidade do setor de satisfazer a crescente procura”.

“Esta situação agrava-se pela escassez de mão-de-obra, que obriga a prolongar os tempos de manutenção e reparação, especialmente em regiões como a Europa Ocidental e a América do Norte”, acrescenta a informação divulgada.

Segundo Carlos García Martín, sócio de Transporte e Serviços e especialista em Aviação da Oliver Wyman, “o envelhecimento da frota, a escassez de mão-de-obra qualificada e as limitações na cadeia de fornecimento, aliados a uma forte procura de transporte aéreo, estão a gerar grandes desafios no setor aeronáutico”, motivo pelo qual, para sustentar o seu crescimento a longo prazo, “a indústria terá de implementar estratégias inovadoras que promovam uma maior eficiência operacional”.

De facto, a procura de transporte aéreo continua a crescer a um ritmo sem precedentes, mas a produção de novas aeronaves não acompanha o mesmo ritmo, uma vez que, atualmente, a carteira de encomendas ultrapassa as 17.000 unidades, o valor mais alto registado, pelo que, com o ritmo atual de fabrico, “esses pedidos levarão 14 anos a ser entregues, o dobro do tempo que as companhias aéreas tinham de esperar antes de 2019”.

“Desde 2018, quando a indústria alcançou um recorde de mais de 1.800 aeronaves fabricadas, a produção caiu significativamente. Em 2024, foram entregues menos de 1.300 unidades novas, o que representa uma redução de 30% face a seis anos antes, apesar de o número de passageiros ter atingido os 4.800 milhões em 2024, com previsão de ultrapassar os 5.000 milhões em 2025. Além disso, os passageiros por quilómetro transportado (RPK) aumentaram quase 4% em comparação com os níveis máximos de 2019”, refere o relatório.

A falta de renovação da frota também tem estagnado as melhorias na eficiência de combustível, que em 2024 não registaram avanços, ao contrário dos aumentos anuais de 1,5% a 2% observados nos anos anteriores.

“Estima-se que, a nível mundial, a produção anual de aviões será inferior às entregas até 2030, o que deverá gerar um défice de 2.000 aeronaves. Além disso, a idade média das aeronaves em serviço aumentou de 12,5 anos em 2023 para 13,4 anos em 2024, e projeta-se que atinja os 24 anos em 2035. Estes atrasos não afetarão apenas a rentabilidade das companhias aéreas, mas também aumentarão os custos de manutenção, reparação e operações”, considera a Oliver Wyman.

Contudo, o envelhecimento da frota, os problemas de durabilidade em aviões e o surgimento de motores de nova geração, assim como a crescente procura de manutenção estão a beneficiar o setor de manutenção, reparação e revisão (MRO), que deverá atingir 119.700 milhões de dólares este ano, impulsionado pela necessidade de manter operativas aeronaves mais antigas.

“Até 2035, espera-se que o setor MRO cresça a uma taxa composta de 2,7%, alcançando os 156.800 milhões de dólares, um aumento de 31% em relação a 2025”, acrescenta o relatório da Oliver Wyman.

Na Europa Ocidental, estima o relatório, o mercado MRO crescerá significativamente, passando de 25.000 milhões de dólares em 2025 para 30.000 milhões em 2035, impulsionado principalmente pela procura de manutenção de motores, que aumentará de 12.600 milhões em 2025 para 14.000 milhões em 2035.

Apesar destes desafios, a aviação comercial continua a ser um pilar-chave da economia global, pelo que a “expansão da frota, o crescimento do mercado MRO e a adaptação das companhias aéreas aos novos desafios operacionais serão fundamentais para garantir a competitividade do setor nos próximos anos”.

“Neste contexto, enquanto os mercados emergentes continuam a sua expansão, as regiões mais maduras terão de se concentrar na modernização das suas frotas e na otimização da eficiência operacional para enfrentar as exigências de um mercado em transformação”, conclui a informação divulgada.

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TAP distinguida pela experiência dos passageiros na Europa

A distinção que reconhece a qualidade da experiência oferecida pela companhia aérea nacional aos seus passageiros e foi entregue na edição de 2025 dos PAX Readership Awards, que se realizou em Hamburgo.

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A TAP recebeu esta quarta-feira, 9 de abril, o prémio das revistas PAX International e PAX Tech de Best Overall Passenger Experience na Europa, distinção que reconhece a qualidade da experiência oferecida pela companhia aérea nacional aos seus passageiros e que foi entregue na edição de 2025 dos PAX Readership Awards, que se realizou em Hamburgo.

“Anualmente, a PAX convida os seus leitores e o setor da aviação a participar nos PAX Readership Awards, que pretendem distinguir as realizações das companhias aéreas em áreas como o serviço de catering, a inovação na área do entretenimento a bordo, a conectividade, a oferta em termos de lugares e tem em conta a experiência do passageiro no setor”, explica a TAP, em comunicado.

Segundo Jane Hobson, diretora das revistas PAX, estes prémios “são mais do que um simples reconhecimento; são um reflexo da forma como a indústria continua a evoluir e a exceder as expectativas dos passageiros”.

Já Robynne Trueman, editor da área de Business das revistas, acrescenta que “o que torna estes prémios tão especiais é o facto de serem orientados pelas pessoas que experimentam estas inovações em primeira mão”, ou seja, os leitores das revistas PAX International e PAX Tech.

Recorde-se que, em 2024, a TAP Air Portugal recebeu o prémio da PAX International na categoria de Best Cabin Interior Passenger Experience e, na categoria Outstanding Food Service by a Carrier, nas edições de 2019, 2020, 2022 e 2023.

As revistas PAX, do grupo Paramount Publishing Inc., dedicam-se ao setor da aviação e são publicadas cinco vezes por ano.

 

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TAAG estreia novo B787 Dreamliner na rota de Joanesburgo

A TAAG – Linhas Aéreas de Angola já está a voar com o novo avião Boeing 787 Dreamliner, aparelho que se estreou a 6 de abril, nos voos entre Luanda, capital angolana, e Joanesburgo, na África do Sul.

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A TAAG – Linhas Aéreas de Angola já está a voar com o novo avião Boeing 787 Dreamliner, aparelho que se estreou a 6 de abril, nos voos entre Luanda, capital angolana, e Joanesburgo, na África do Sul.

“O Boeing 787 #Dreamliner fez no passado dia 6 de Abril o seu primeiro voo comercial, rumo a Joanesburgo”, lê-se numa nota informativa divulgada pela companhia aérea angolana.

Com capacidade para transportar 313 passageiros em três classes de bordo, concretamente Economy, Premium Economy e Business, o novo aparelho da TAAG é um “moderno avião”, que se destaca pela eficiência e pelo conforto oferecido aos passageiros.

De acordo com a TAAG, o aparelho estreou-se na rota de Jonesburgo, sendo que, acrescenta a transportadora aérea angolana, “em breve novas rotas do 787 serão anunciadas”.

 

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Rede Expressos reforça a operação internacional com viagens entre o Porto e Santiago de Compostela

O novo serviço da Rede Expressos entre o Porto e Santiago de Compostela, Espanha, entra em vigor a 10 de abril, com viagens às quintas, sextas, sábados e domingos. O preços dos bilhetes é de nove euros por pessoa.

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A Rede Expressos reforçou a sua operação internacional com uma nova rota entre o Porto e Santiago de Compostela, novo serviço que entra em vigor a 10 de abril, com viagens às quintas, sextas, sábados e domingos.

A nova rota da Rede Expressos que liga o Porto a Santiago de Compostela passa também por Amarante, Vila Real e Chaves, assim como pelas cidades galegas de Verín e Orense, e tem um preço de 9 euros.

“Uma das grandes vantagens deste novo serviço é a partida no Aeroporto Sá Carneiro, que permitirá a ligação para passageiros galegos com voos internacionais no Porto, para além de aumentar significativamente as opções de mobilidade entre os países, proporcionando viagens mais rápidas e acessíveis”, indica a Rede Expressos, em comunicado.

Segundo a informação divulgada, “este reforço da operação responde ao aumento da afluência de passageiros para a Galiza, perante o aumento do número de portugueses a trabalhar no norte de Espanha, maioritariamente oriundos dos distritos do Porto, Braga e Vila Real, mas também pelo aumento geral do turismo religioso”.

“A Rede Expressos está empenhada em contribuir ativamente para o projeto europeu iniciado em 2024 pela ClusterTur, que visa promover a Eurorregião Galiza – Norte de Portugal como um destino sustentável, através da criação de novos serviços e destinos que fomentem o dinamismo turístico, económico e sociocultural em toda a região transfronteiriça”, refere ainda a Rede Expressos.

 

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easyJet alarga período de reservas na campanha de descontos que assinala 10 anos da base no Porto

A campanha de descontos da easyJet que assinala os 10 anos da base da companhia aérea no Porto está em vigor para viagens entre 28 de abril e 30 de junho. As reservas devem ser realizadas até 16 de abril.

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A easyJet anunciou que a campanha de descontos que lançou para assinalar o 10.º aniversário da sua base no Porto vai ter um período mais alargado, sendo agora possível viajar entre 28 de abril e 30 de junho.

“A companhia aérea lança uma campanha exclusiva com tarifas só de ida com até 10% de desconto em voos selecionados. Esta oferta especial estará disponível para 5 mil lugares em reservas efetuadas até 16 de abril”, lê-se num comunicado da companhia aérea.

Recorde-se que a easyJet abriu a sua base do Porto há 10 anos, permitindo que a companhia aérea desempenhasse um “papel fundamental na conectividade da cidade com diversos destinos europeus”.

“Com esta campanha, a companhia pretende agradecer a confiança dos seus passageiros e reforçar o compromisso com a região”, acrescenta a easyJet, num comunicado enviado à imprensa.

Este verão, a easyJet vai disponibilizar quase 30 rotas de e para o Porto, incluindo destinos como Palma de Maiorca, Split, Menorca, Palermo, Porto Santo, Nice, Nápoles e Ibiza, representando uma capacidade de mais de dois milhões de passageiros durante este período.

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MSC Cruzeiros inaugura em Miami o maior terminal de cruzeiros do mundo

A MSC Cruzeiros inaugurou, no fim de semana, o maior e mais avançado terminal de cruzeiros do mundo em PortMiami. Trata-se do primeiro projeto na indústria de cruzeiros a implementar uma viagem biométrica com verificação de identidade digital para uma experiência de embarque sem problemas.

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Concebido pela empresa de design global Arquitectonica e construída pela Fincantieri Infraestructure, a instalação de 492,678 pés quadrados é capaz de receber até 36.000 passageiros diariamente e foi desenvolvida tendo em conta a experiência do passageiro.

Tecnologia de ponta e design inovador tornam a segurança, a entrega de bagagem e o check-in num processo ainda mais fácil.

O novo terminal receberá os navios da MSC Cruzeiros e da Explora Journeys que navegam a partir do Porto de Miami, incluindo o novo navio da MSC Cruzeiros, o MSC World America, que será nomeado durante uma cerimónia no terminal, esta quarta-feira, antes de começar a navegar para a sua temporada inaugural nas Caraíbas.

Os passageiros podem fazer o check-in para o seu cruzeiro, pela aplicação MSC for Me ou pelo website da MSC Cruzeiros, enviando os seus documentos de viagem, recebendo o seu cartão de embarque em poucos minutos e preparando-se antecipadamente para o processamento biométrico, poupando tempo valioso quando entram no terminal.

Chegar ao terminal torna-se também mais fácil. Os passageiros podem chegar de carro, autocarro, táxi ou veículos partilhados sem complicações. Aqueles que chegam de carro podem estacionar na garagem de seis andares do terminal, com mais de 2.400 lugares e reservar o seu lugar de estacionamento com antecedência pela aplicação MSC for Me ou pelo website da MSC Cruzeiros. Há também uma zona coberta para autocarros, táxis e veículos partilhados. Todas as formas de chegada partilham um caminho coberto direto para a entrada principal do terminal.

Por outro lado, os passageiros que fizeram check-in online podem simplesmente digitalizar o seu cartão de embarque e deixar as suas bagagens num dos pontos de entrega seguros e estrategicamente colocadas na garagem antes de continuarem para o terminal, enquanto os passageiros que optaram pela viagem biométrica podem simplesmente fazer digitalizar o seu passaporte e olhar para a câmara de uma das 18 cápsulas biométricas do terminal para validação. As 20 filas de segurança que se seguem garantem um processo de triagem rápido, eficiente e sem falhas.

Antes de embarcarem, os passageiros podem relaxar numa das áreas de espera situadas em todo o espaçoso terminal. Os passageiros do MSC Yacht Club, o luxuoso conceito de “navio dentro de um navio” da companhia de cruzeiros, também terão acesso exclusivo a um lounge privado para desfrutar de bebidas e snacks premium.

Desembarque e recolha de bagagem igualmente sem problemas, isto porque os passageiros beneficiarão de um desembarque fácil e rápido graças a um sistema avançado de manuseamento e processamento de bagagem.

 

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ARAC aprova contas de 2024 e plano de atividades para 2025

O desafio do plano de atividades para 2025 da ARAC, aprovado em Assembleia Geral Ordinária, é continuar a garantir a mobilidade livre, sustentável e competitiva no país.

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A Associação dos Industriais de Aluguer de Veículos sem Condutor (ARAC) apresentou o plano de atividades para 2025, cujo desafio é continuar a garantir a mobilidade livre, sustentável e competitiva no nosso país.

Em Assembleia Geral Ordinária, além da aprovação do plano de atividade, também o Relatório do Conselho Diretor e das Contas referentes ao exercício de 2024 e do Parecer do Conselho Fiscal foram aprovados.

Entre os pontos abordados relativamente ao trabalho realizado em 2024 e os objetivos para 2025, destaque para a intervenção na União Europeia com o apoio do Governo português (o qual acompanha este processo através dos Ministério das Infraestruturaras, da Economia e das Finanças) referente a uma Diretiva em fase de elaboração no que respeita ao aluguer transfronteiriço de viaturas que colocará “em risco económico todas as empresas nacionais de aluguer de veículos sem condutor, a venda de veículos automóveis em Portugal e a diminuição abrupta da receita fiscal nacional no que respeita á tributação automóvel”.

Além da promoção da imagem da associação e do setor junto dos poderes públicos, “privilegiando uma postura de diálogo aberto e permanente, na defesa constante e intransigente dos interesses do setor”, forma, igualmente, abordados a realização da VI Convenção Nacional da ARAC, em outubro de 2025, bem como a realização de Conferências e Seminários Técnicos e iniciativas afins alargando o leque temático a áreas conexas com a atividade de aluguer de automóveis sem condutor, tais como o Turismo, o Comércio, Fiscalidade Automóvel, Segurança, Legislação Laboral e Direitos do Consumidor.

Na ordem de trabalhos constaram, também, o lançamento de novos serviços de apoio aos associados e membros aliados, assim com o desenvolvimento de uma aplicação para gestão de sócios e veículos com vista a garantir a indispensável informação estatística sobre os sectores representados pela ARAC.

A realização de cursos profissionais especialmente dirigidos aos colaboradores das empresas associadas da ARAC, promovendo o emprego e valorizando as carreiras profissionais, com atenção às especificidades do setor, a correção das desigualdades junto do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais das distorções existentes face aos restantes países da União Europeia, e a revisão do atual quadro legal de modo a corrigir normas desajustadas com a realidade atual da atividade e aproximá-lo dos outros quadros legais dos países europeus, foram, igualmente, alvo de abordagem.

No final, o Conselho Diretor da ARAC anuncia a intenção de “procurar, junto do Governo e das autoridades regionais, levar à concretização de ações concretas ao nível da melhoria do contexto macroeconómico e reforço das Infraestruturas públicas de apoio ao Aluguer de Automóveis sem Condutor”, tendo sido, também, revelado a implementação durante o ano de 2025 de um canal de comunicação eletrónico entre o SCoT e a base de dados de veículos afetos ao aluguer da ARAC.

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Foto: Fraport
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Voo inaugural Fortaleza-Lisboa da LATAM com 94% de ocupação

A terceira rota internacional da LATAM em Fortaleza reforça a expansão sustentável da rede da companhia e teve 94% de ocupação.

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O voo inaugural Fortaleza-Lisboa da LATAM, realizado a 7 de abril, operou com uma taxa de ocupação de 94%, informa a companhia aérea, em comunicado. A rota sazonal será operada até 20 de outubro, com um voo semanal com 7h30 de duração média, às segundas-feiras em aviões Boeing 787 (capacidade para 30 passageiros na cabine Premium Business, 57 na Economy+ e 213 na Economy). O avião parte de Fortaleza às 6h15 (hora local do Brasil) e no sentido inverso, parte de Lisboa às 18h30 (hora local de Portugal).

“A LATAM reconhece a importância da aviação para o Brasil, sobretudo em um estado estratégico como o Ceará. Por isso, procuramos de forma ativa estar atentos à procura regional e às oportunidades de ampliação de nossa operação. A nova rota sazonal Fortaleza-Lisboa foi planeada neste contexto, para levar mais brasileiros e mercadorias à Europa e vice-versa, aproximando pessoas e negócios entre o Ceará e o mundo”, referiu Eduardo Macedo, Head of Public Affairs da LATAM Brasil, na cerimónia de corte de fita no Aeroporto de Fortaleza.

Marcelo Freixo, presidente da Embratur, destacou, por sua vez, que “Portugal é, historicamente, o país que mais envia turistas internacionais para o Ceará e essa nova rota operada pela LATAM, com quem temos uma parceria muito importante, vem para facilitar ainda mais este acesso. Sabemos que Portugal é um hub importante da Europa, e queremos que cada vez mais visitantes europeus venham para o nosso Nordeste, conheçam a diversidade, a gastronomia, a cultura e as praias”.

E se Elmano de Freitas, Governador do Ceará, considera que “esta nova rota mostra que o Ceará se está a consolidar como um destino turístico no cenário internacional”, Eduardo Bismarck, secretário do Turismo do Ceará, reconhece que a chegada deste novo voo da LATAM, conectando Lisboa diretamente ao Ceará, “representa um avanço significativo para o nosso turismo e reforça a relevância da LATAM em nosso estado”.

De referir que, além de passageiros, a rota também tem a estimativa de realizar o transporte semanal de mais de 20 toneladas de frutas partindo de Fortaleza com destino ao mercado europeu, o que reforça a expertise da LATAM Cargo no transporte internacional de perecíveis.

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