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Transportes mostram-se otimistas para 2023, apesar da guerra, inflação e incerteza

O setor dos transportes turísticos faz um balanço positivo de 2022, que acabou por ser um ano de regresso à normalidade e mostra-se entusiasmado quanto ao futuro, apesar dos muitos desafios que deverão marcar 2023, com destaque para os aumentos nos preços dos combustíveis, a que os transportes estão particularmente expostos.

Inês de Matos
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Transportes mostram-se otimistas para 2023, apesar da guerra, inflação e incerteza

O setor dos transportes turísticos faz um balanço positivo de 2022, que acabou por ser um ano de regresso à normalidade e mostra-se entusiasmado quanto ao futuro, apesar dos muitos desafios que deverão marcar 2023, com destaque para os aumentos nos preços dos combustíveis, a que os transportes estão particularmente expostos.

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Por vezes, muita coisa muda em muito pouco tempo e o ano de 2022 é a prova provada disso mesmo. Há um ano, a grande ameaça à atividade turística continuava a ser a COVID-19. A pandemia que parou o mundo em 2020 e restringiu as viagens um pouco por todo o lado no ano seguinte, continuava, no início do ano passado, a ser vista como o principal desafio que o setor do turismo precisava de ultrapassar para regressar à normalidade.

No entanto, menos de dois meses depois do arranque do ano, estalou uma guerra na Ucrânia, com a invasão da Rússia ao país vizinho, num evento a que a Europa não assistia havia mais de sete décadas e que veio, mais uma vez, destabilizar a economia e, consequentemente, as empresas do setor do turismo, com especial destaque para as que se dedicam aos transportes, que passaram a lidar, também em consequência da guerra, com aumentos quase diários nos preços dos combustíveis, entre outras subidas de custos ditadas pela escalada da inflação.

Além da pandemia, que ainda não está completamente ultrapassada, da guerra e consequente inflação, as empresas de transportes turísticos têm de lidar ainda com a escassez de recursos humanos, que surgiu durante a pandemia e se agravou com a guerra, num cenário repleto de incerteza que torna difícil traçar expectativas concretas para 2023.

A todos estes problemas, é preciso juntar ainda a escassez de viaturas disponíveis no rent-a-car, assim como os desafios inerentes à sustentabilidade que, este ano, promete voltar a estar na linha da frente enquanto uma das principais preocupações dos transportes.

Mais uma vez o setor foi posto à prova e respondeu de forma positiva, Paulo Geisler (RENA)

Ainda assim, o otimismo parece estar em alta, uma vez que os clientes mantêm a vontade de viajar e isso tem-se vindo a traduzir no aumento das faturações e da rentabilidade nas várias áreas dos transportes turísticos em Portugal. Saiba que balanço de 2022 e que expectativas para 2023 traça a aviação, os cruzeiros, o rent-a-car e os autocarros de turismo.

Aviação
Na aviação, 2022 acabou por ser um ano “desafiante”, diz ao Publituris Paulo Geisler, presidente da RENA, associação que representa as companhias aéreas que operam em Portugal. “Mais uma vez o setor foi posto à prova e respondeu de forma positiva”, diz o presidente da RENA, considerando que, apesar dos problemas que a aviação enfrentou em 2022, este setor “mais uma vez deu mostras de preparação e resiliência”.

De acordo com o responsável, 2022 acabou por ser um ano positivo, como mostram “os números globais do turismo” e que provam que este é já “um sector fundamental para a economia portuguesa”, considerando que também a “união dos diversos operadores” foi um dos aspetos mais positivos do ano que agora terminou.

Tal como a RENA, também a easyJet faz um balanço favorável de 2022, com José Lopes, country manager da companhia para Portugal, a explicar que o ano foi “bastante positivo” porque a easyJet fechou “este ano fiscal com o melhor resultado de sempre em Portugal” no número de passageiros transportados. No total, a easyJet chegou aos 7.431.928 passageiros nas 71 rotas que realiza de e para o país, valor que, segundo José Lopes, “ultrapassa os níveis de 2019 e que se traduz num crescimento de 174%”. “Estamos a viver agora o inverno mais movimentado da nossa história em Portugal e somos a primeira escolha de passageiros que viajam entre Portugal e França, Portugal e Suíça e Portugal e o Reino Unido”, acrescenta.

Somos a companhia de aviação que mais vai investir e crescer em Portugal em 2023, José Lopes (easyJet)

José Lopes destaca os 18 slots conseguidos no aeroporto de Lisboa como um dos momentos mais positivos de 2022, desde logo porque isso permitiu que a transportadora se tornasse na segunda maior operadora no aeroporto da capital. Com esses slots, a easyJet abriu várias rotas em Lisboa, num total de 33 no conjunto dos aeroportos onde opera, incluindo a primeira ligação para fora da Europa desde Portugal, com destino a Marraquexe, em Marrocos, e os voos para o Porto Santo, desde Lisboa e Porto, “acabando com o monopólio nessas rotas”.

O aumento de capacidade em várias rotas, a passagem para o terminal 1 do aeroporto da capital e o aumento dos aviões baseados em Portugal foram também, segundo José Lopes, momentos positivos para a easyJet em 2022.

As expetativas para 2023 também são positivas, com José Lopes a mostrar-se convicto de que o ano será “de forte investimento e crescimento de capacidade da easyJet em Portugal”. “Continuaremos a estimular o mercado, para que as pessoas voltem a voar e a conhecer mais destinos. Fazer isto num momento em que ainda estamos a sair da pandemia, adicionalmente ao impacto da guerra nos custos de energia e combustível, é um desafio”, diz José Lopes, que acredita que a relação qualidade/preço oferecida pela easyJet será valorizada. “Somos a companhia de aviação que mais vai investir e crescer em Portugal em 2023. Daqui a um ano, estaremos de novo aqui a falar de mais um ano com resultado recorde”, acredita o responsável, indicando que a companhia vai continuar a investir na sustentabilidade.

Tal como a easyJet, também a RENA se mostra otimista, ainda que Paulo Geisler prefira chamar-lhe “otimismo (moderado)”, uma vez que se prevê que exista, ao longo deste ano, algum “crescimento sustentado”. No entanto, diz o responsável, o “cenário macroeconómico e inflação vão desempenhar um papel importante” para a aviação em 2023, “a par da guerra na Ucrânia” e também da sustentabilidade. “A expectativa é que o setor do transporte continue a recuperar e que haja uma preocupação maior com sustentabilidade e incentivos para que o setor possa avançar rumo ao “Net-zero””, conclui o presidente da RENA.

Rent-a-car
No rent-a-car, o balanço de 2022 é igualmente positivo, com Joaquim Robalo de Almeida, secretário-geral da ARAC – Associação Nacional dos Locadores de Veículos, que representa 96% das empresas de rent-a-car em Portugal, a considerar que 2022 foi “um ano memorável”.

A performance das empresas de rent-a-car em foi foi excelente, Joaquim Robalo de Almeida (ARAC)

No rent-a-car, acrescenta, foram atingidos “valores recorde de rentabilidade”, o que leva a que se perspetive que, “também nesta atividade, 2022 seja o seu melhor ano de sempre”, com uma faturação a rondar os 800 milhões de euros.

Apesar da escassez de viaturas que se mantém, por culpa da crise dos semicondutores, e que levou a que a frota de pico em 2022 tenha ficado 32 mil viaturas abaixo do que acontecia em 2019, Joaquim Robalo de Almeida revela que a procura esteve em alta, traduzindo um aumento da rentabilidade. “Apesar da frota disponível para aluguer ter sido menor, se tivermos em atenção a subida de preços operada pela forte procura, ter-se-á registado um crescimento da faturação face a 2019, que assim gerou uma melhor rentabilidade”, explica, sublinhando que “a performance das empresas de rent-a-car em 2022 foi excelente” e o seu “desempenho foi dos melhores de sempre”. Contudo, o aumento da rentabilidade foi acompanhado pela subida da inflação, que se traduziu num crescimento generalizada dos custos, que “atingiram valores nunca antes vistos”, acrescenta.

A somar à inflação, no ano passado, o rent-a-car teve também de lidar com a falta de recursos humanos e com uma fiscalidade automóvel que é “das mais elevadas da Europa”, o que leva a que o rent-a-car em Portugal perca competitividade face a outros países europeus. Por isso, a ARAC volta a insistir na “redução dos impostos aplicáveis ao automóvel”, a exemplo do ISV e do IUC, mas também do IVA para os 13%.

Foi um ano muito bom para a marca e, felizmente, os pontos positivos sobrepõem-se aos negativos, Paulo Pinto (Europcar)

E se 2022 acabou por ser mais positivo do que se previa, Joaquim Robalo de Almeida espera que também o próximo ano “venha na sua continuidade”, apesar da urgência na construção do novo aeroporto de Lisboa e dos desejos que a ARAC gostaria de ver realizados: o fim da guerra na Ucrânia e a continuação do combate às alterações climáticas.

E também a Europcar, uma das principais empresas de rent-a-car em território nacional, diz que 2022 foi um “ano muito positivo”, com Paulo Pinto, Head of Portugal do Europcar Mobility Group (EMG), a explicar que o grupo solidificou a sua posição, até porque “houve alguma renovação da estrutura” em Portugal, a exemplo da nomeação do próprio como responsável pela operação no país. Em Portugal, merece também destaque a transformação da estação da Maia em ‘hub profissional’ e a abertura da estação em Vila Real, investimento que deu “início a uma ambiciosa estratégia de expansão, com grande foco no Norte do país”.

A nível global, 2022 fica marcado pela integração do EMG na Green Mobility Holding, que veio trazer à empresa “novas perspetivas e um ciclo de expansão e inovação”. “Fazer parte deste consórcio está a ser um grande impulso do ponto de vista financeiro, o que está a permitir acelerar os projetos tecnológicos”, explica Paulo Pinto.

Apesar de positivo, Paulo Pinto admite que 2022 foi um ano “com muita instabilidade”, com um primeiro trimestre marcado pela pandemia e o início de uma guerra na Europa, que deu origem a “uma subida da inflação que ainda não estagnou e se perspetiva como um fator negativo também em 2023”, sendo mesmo vista pela empresa como o “maior desafio” que se deverá colocar ao rent-a- car. “Tem impacto direto nos orçamentos das empresas e das famílias, condicionando em larga medida a atividade económica”, explica Paulo Pinto, prevendo que os “condicionamentos na produção automóvel” voltem a dar dores de cabeça.

Paulo Pinto diz que “a verdade é que, mesmo com estas condicionantes, este foi um ano “muito bom para a marca e, felizmente, os pontos positivos sobrepõem-se aos negativos”.

A Europcar diz que “vai continuar focada em manter a liderança em mobilidade sustentável”: “Impulsionada pela inovação, tecnologia, dados e colaboradores, com uma frota ajustada às necessidades, que será cada vez mais “verde”, 2023 vai ser um ano decisivo”, conclui.

Cruzeiros
Nos cruzeiros, o balanço de 2022 volta a ser positivo, com Marie-Caroline Laurent, diretora-geral da CLIA – Associação Internacional de Companhias de Cruzeiros para a Europa, a explicar que “2022 foi um ano crucial de recuperação para a indústria” e que marcou o regresso a praticamente “100% de atividade”, o que demonstra a “força coletiva” dos cruzeiros.

Apesar da volatilidade da economia, podemos dizer que atingimos os objetivos a que nos tínhamos proposto, Eduardo Cabrita (MSC Cruzeiros)

Na CLIA, 2022 foi marcado pela sustentabilidade, pois, no início do ano, a associação estabeleceu o “compromisso de, até 2050, alcançar a meta de emissões carbónicas nulas” nas viagens de cruzeiros. A diretora da CLIA diz que a “indústria está a fazer progressos concretos para alcançar as suas ambições climáticas”, o que é visível pelo maior número de navios equipados para se ligarem à eletricidade em terra, enquanto “uma quantidade enorme de recursos está a ser investida” na viabilidade de combustíveis sustentáveis.

As preocupações com a sustentabilidade vão continuar a marcar este ano, com a responsável a explicar que as prioridades da associação para 2023 são a sustentabilidade e o envolvimento das comunidades. “Teremos de articular uma abordagem abrangente de sustentabilidade que mostre que estamos a tomar medidas práticas que já estão a fazer uma diferença real”, afirma, explicando, contudo, que estas ações “não se limitam aos navios”, pois estão a ser adotadas “práticas sustentáveis em terra para apoiar o turismo sustentável nos locais” visitados.

Além da sustentabilidade, a CLIA aponta como desafios as “incertezas relacionadas com a guerra” e “o preço da energia e a escassez de oferta” que, diz a responsável, “também podem afetar a capacidade de obter combustíveis alternativos”. Além disso, é preciso não esquecer que ainda há destinos com restrições devido à pandemia, nomeadamente na Ásia, o que leva a que as companhias tenham de trabalhar para garantir a “retoma segura” das operações.

Conseguimos estimular a antecipação do negócio a níveis ligeiramente superiores a 2019, Francisco Teixeira (Melair Cruzeiros)

Também as companhias se mostram satisfeitas com 2022 e confiantes para 2023. No caso da Melair, que representa em Portugal a Royal Caribbean International e a Celebrity Cruises, 2022 acabou por ser “bastante positivo, apesar das incertezas durante o primeiro trimestre”. Segundo Francisco Teixeira, director-geral da Melair, “a procura comportou-se muito bem”, o que levou a que toda a frota das companhias representadas pela empresa tenha regressado à operação. Além disso, acrescenta, a Melair conseguiu lançar para venda os cruzeiros para 2023 ainda no ano passado, “tendo já concretizado 37% do objetivo de negócio para este ano”. “Conseguimos estimular a antecipação do negócio, a níveis ligeiramente superiores a 2019”, revela.

O regresso da frota à operação foi, segundo o diretor-geral da Melair, o aspeto mais positivo para a empresa em 2022, enquanto o mais negativo foram as dificuldades de recrutamento.

E também a MSC Cruzeiros faz um balanço positivo, ainda que Eduardo Cabrita, diretor-geral da companhia para Portugal, diga que 2022 foi “desafiante” porque os primeiros meses foram de incerteza devido à pandemia e à guerra na Ucrânia. “Tivemos dois meses com uma incerteza tremenda, entre fevereiro e abril, ninguém sabia o que iria acontecer e o mundo parou perante esta atrocidade. Isso fez com que a inflação disparasse”, explica, revelando que só a partir de abril a companhia notou “algo muito mais positivo”. A partir daí, a MSC Cruzeiros viveu “três meses” de “vendas muito fortes e estimulantes para o verão”, que ditaram que 2022 tenha sido “um ano muito positivo”, praticamente em linha com 2019 nos passageiros.

Teremos de articular uma abordagem abrangente de sustentabilidade que mostre que estamos a tomar medidas práticas, Marie-Caroline Laurent (CLIA)

A ajudar ao balanço do ano, esteve ainda o lançamento do MSC World Europa, o primeiro navio da MSC Cruzeiros movido a GNL, que foi inaugurado em novembro, no Qatar, assim como os cruzeiros com partida e chegada a Lisboa que, pela primeira vez, a companhia promoveu no verão, entre junho e novembro, ao contrário do que acontecia noutros anos. “Apesar da volatilidade da economia, podemos dizer que atingimos os objetivos a que nos tínhamos proposto, agora está ainda mais consolidado e vamos para o segundo ano de cruzeiros em Lisboa, com este período de tempo”, explica Eduardo Cabrita, que espera que 2023 já seja um “ano bastante dinâmico e saudável” e “muito melhor que 2019”, até porque os recentes estudos da CLIA mostram que continua a existir predisposição para este tipo de viagem, já que 84% dos passageiros que já fizeram um cruzeiro querem voltar, enquanto 67% dos inquiridos que ainda não fizeram nenhum cruzeiro querem fazer, o que traduz aumentos face ao período pré-pandemia. “Estas são grandes notícias para o setor”, considera.

Quanto a desafios, para o responsável, a “economia mundial e a inflação continuam a ser dos aspetos mais difíceis de prever” e que podem afetar a dinâmica dos cruzeiros, ainda que acredite que vai ser possível “ultrapassar estes ventos menos favoráveis”, até porque, em maio, chega o MSC Euribia, o segundo navio a GNL da companhia.

Confiante está ainda a Melair, com Francisco Teixeira a revelar que “o objetivo para 2023 é voltar com as dinâmicas comerciais e marketing pré-pandemia, e conseguir elevar o volume de negócio face a 2019”, apesar de também a Melair estar preocupada com o impacto da guerra e do aumento das energias, entre outros desafios que podem “reduzir os fluxos da procura”.

Autocarros de turismo
Nos autocarros de turismo, o ano de 2022 começou com “um otimismo moderado”, diz Amaro Correia, diretor de Marketing e Comunicação da Iberobus, explicando que este sentimento levou a empresa a repensar a sua estratégia, ajustando o Plano de Marketing e de Negócios.

O responsável diz que a Iberobus apostou, em 2022, na formação interna e na oferta de experiências inesquecíveis nos seus autocarros, o que beneficiou a experiência do cliente.

O aumento exponencial dos combustíveis está a atingir o coração da empresa, Amaro Correia (Iberobus)

O ano ficou marcado pela certificação enquanto Biosphere Sustainable Life Style, que comprova que a empresa cumpre integralmente as práticas sustentáveis na indústria do turismo. “Foi uma aposta visionária e importante, até porque, cada vez é mais importante o turismo sustentável”, defende, considerando que 2022 foi ainda o ano da “reativação do mercado em força”, que existe “um forte potencial de crescimento para 2023” e para o “aumento do número de vendas efetivas”.

Como aspetos menos positivos, o responsável destaca os recursos humanos, que estão cada vez mais escassos, assim como a carga fiscal e o “aumento exponencial dos combustíveis”, que está a atingir o “coração da empresa”. Amaro Correia pede, por isso, que a tutela tome “soluções rápidas e sem dor”, sob pena de se alienarem, em pouco tempo, os ganhos de 2022.

Apesar de tudo, a Iberobus diz que as expectativas para 2023 são “positivas se a guerra acabar”, uma vez que, apesar da empresa já ter um aumento de 35% nas marcações prévias, em circuitos e viagens para 2023, as indefinições económicas ditadas pelo conflito armado são uma ameaça e trazem incerteza à gestão da empresa.

Para tomar o pulso ao mercado, a Iberobus vai participar na FITUR 2023, integrada no stand do Turismo do Porto e Norte de Portugal e, ao longo do ano, pretende apostar na inovação e tecnologia, assim como numa comunicação com “fluxos mais rápidos e simples” e num serviço “pós-venda útil e assertivo”, estratégias que visam “manter os clientes fidelizados”.

 

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FlyAngola deixa de voar para São Tomé

Menos de um ano após o início da operação, a FlyAngola anuncia o fim dos voos entre Luanda e São Tomé.

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Com 1.700 passageiros transportados e 56 voos realizados em 2024, a FlyAngola anunciou o final da sua rota entre Luanda e São Tomé.

Inaugurada em vevereiro de 2024 com duas frequências semanais, esta ligação simbolizou um passo importante para a expansão internacional da companhia e na união entre os países-irmãos Angola e São Tomé e Príncipe.

No entanto, a companhia informa que “o aumento recente das taxas aeroportuárias em São Tomé, somado a outros custos operacionais elevados e muito acima da média, impossibilitaram a comercialização de tarifas competitivas entre as duas capitais”.

Perante esta nova conjuntura, a FlyAngola diz-se “obrigada” a tomar a “difícil decisão” de suspender a operação da rota Luanda-São Tomé.

A companhia revela que irá “redirecionar os seus esforços para a expansão internacional no sul do continente africano, com destaque para a certificação e abertura do aeroporto da Catumbela, em Benguela, às ligações internacionais”.

O primeiro destino desta nova fase será Windhoek, capital da Namíbia, um país que, segundo a FlyAngola, “tem investido significativamente na criação de condições favoráveis para as companhias aéreas operarem, promovendo o turismo e o desenvolvimento económico”.

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PLAY Airlines passa a voar para a Madeira também no verão

A PLAY Airlines vai passar a voar para a Madeira também durante os meses de verão, destino que, até aqui, apenas tinha voos da transportadora islandesa entre setembro e maio.

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A PLAY Airlines vai passar a voar para a Madeira também nos meses de verão, informou a companhia aérea islandesa, que está a aumentar a sua operação para “destinos populares e ensolarados em 2025”.

“A PLAY Airlines está a introduzir voos de verão para a Madeira. Anteriormente, este destino estava apenas disponível durante os meses de inverno (setembro a maio), mas os voos estender-se-ão agora à época de verão”, indica a companhia aérea, num comunicado divulgado esta quinta-feira, 9 de janeiro.

A companhia aérea explica que a intenção é concentrar mais a operação “em destinos de lazer”, numa estratégia que a PLAY tem vindo a implementar nos últimos meses e que planeia continuar em 2025.

“A percentagem de destinos de lazer nas rotas da PLAY Airlines aumentou, no mês de dezembro, de 16% em 2023 para 22% em 2024”, refere ainda a transportadora, sublinhando que também as receitas unitárias registaram “um crescimento significativo”, pelo que as expectativas para 2025 estão em alta.

“A capacidade da companhia aérea para aproveitar a procura sazonal e adaptar a sua rede a rotas de elevado rendimento contribuiu positivamente para os seus resultados financeiros. O mês de dezembro marcou o quarto mês consecutivo de melhoria homóloga positiva das receitas unitárias. Nesse sentido, a PLAY Airlines mantém uma perspectiva positiva de receitas unitárias para 2025”, lê-se no comunicado divulgado.

Além da Madeira, a PLAY Airlines vai também aumentar a sua operação para Alicante, em Espanha, que vai contar com voos diários durante o período da Páscoa, passando a cinco voos por semana entre final de maio e julho, enquanto os restantes período do ano vão contar com três a quatro voos por semana.

Um aumento de voos é também o que está previsto para Madrid, capital espanhola, que vai passar a contar com três por semana entre o início de agosto e meados de setembro, enquanto o resto do ano volta a contar com dois voos semanais.

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IATA: Procura por viagens aéreas cresce 8,1% em novembro à boleia da procura internacional

Segundo a IATA, a procura por viagens aéreas cresceu 8,1% de forma global em novembro, à boleia do crescimento de 11,6% na procura internacional. A nível internacional, o tráfego mais elevado foi o da Ásia-Pacífico, ainda que o maior load factor tenha pertencido à Europa.

Inês de Matos

A procura por viagens aéreas cresceu 8,1% de forma global em novembro, indicam os dados da IATA – Associação Internacional de Transporte Aéreo, que revelam que o crescimento na procura internacional foi ainda superior e chegou aos 11,6%.

Os dados da IATA, divulgados esta quinta-feira, 9 de janeiro, mostram que, em novembro de 2024, a procura internacional cresceu 11,6% em relação a novembro de 2023, enquanto a capacidade aumentou 8,6% e o load factor chegou aos 83,4%, depois de um aumento de 2,3 ppt em relação a novembro de 2023.

O bom desempenho da procura internacional foi fundamental para que a procura global por viagens aéreas aumentasse 8,1%, com a IATA a indicar que também a capacidade cresceu em novembro, numa subida de 5,7%, com o load factor global a chegar aos 83,4%, depois de um aumento de 1,9 ppt em comparação a novembro de 2023, representando “um recorde histórico para novembro”.

Já a procura doméstica registou um crescimento mais modesto, de apenas 3,1%, enquanto a capacidade apresentou uma subida de 1,5%, ainda que o load factor tenha chegado aos 83,5%, depois de um aumento de 1,2 ppt em relação a novembro de 2023.

“Novembro foi outro mês de forte crescimento na demanda por viagens aéreas, com uma expansão geral de 8,1%”, congratula-se Willie Walsh, diretor-geral da IATA, lembrando,  no entanto, que o mês de novembro voltou a ficar marcado por “problemas na cadeia de abastecimento”, que estão a atrasar as entregas de aviões às companhias aéreas.

Crescimento do tráfego internacional em todas as regiões

Os dados da IATA mostram também que o tráfego internacional cresceu em todas as regiões do globo ao longo de novembro de 2024, com destaque para a Ásia-Pacífico, que voltou a ser a região com maior crescimento na procura internacional, com um aumento de 19.9% face a mês homólogo do ano anterior, enquanto a capacidade aumentou 16.2% e o load factor chegou aos 84.9%, depois de crescer 2.6 ppt.

Já as companhias aéreas africanas registaram um aumento de 12,4% na procura internacional em novembro, enquanto a capacidade cresceu 6.0% e o load factor aumentou para 72.9%, depois de uma subida de 4.1 ppt em novembro.

Na América Latina, o tráfego internacional aumentou 11.4% e a capacidade subiu 11.9%, com o load factor a passar para os 84.4%, depois de uma ligeira descida de 0.4 ppt face a novembro do ano anterior.

Na Europa, o aumento do tráfego internacional foi de 9.4% e a capacidade aumentou 7.1%, com o load factor a aumentar ainda 1.8 ppt face a novembro de 2023, subindo para 85.0 %, o mais elevado entre todas as regiões do mundo.

No Médio Oriente, o crescimento do tráfego internacional foi de 8.7%, enquanto a capacidade cresceu 3.9% e o load factor ficou nos 81.0%, depois de aumentar 3.6 ppt comparativamente a mês homólogo de 2023.

Na América do Norte, os resultados foram mais fracos e o tráfego internacional apresentou apenas um aumento de 3.1% face a novembro de 2023, enquanto a capacidade cresceu 1.6% e o load factor passou para 81.0%, crescendo 1.1 ppt  face a novembro do ano anterior.

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Costa Cruzeiros realiza primeiro reabastecimento de um cruzeiros com GNL no Dubai

Segundo a Costa Cruzeiros, esta foi a primeira vez que um navio de cruzeiro realizou uma operação deste tipo no porto do Dubai, onde o Costa Smeralda vai estar colocado, até final de fevereiro, a realizar cruzeiros pelos Emirados Árabes Unidos.

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O Costa Smeralda, navio estrela da frota da Costa Cruzeiros, realizou com sucesso o seu primeiro reabastecimento de gás natural liquefeito (GNL) no porto do Dubai, naquela que foi a primeira vez que um navio de cruzeiro realizou uma operação deste tipo naquele porto.

A companhia de cruzeiros explica que os três tanques do Costa Smeralda foram reabastecidos com cerca de 3.000 metros cúbicos de GNL, fornecidos pelo petroleiro “Green Zeebrugge”, pelo que o navio pode navegar ao longo de 2,5 semanas com este combustível.

“A Costa, como parte da Carnival Corporation, assumiu o compromisso de liderar o caminho em cruzeiros sustentáveis. Após termos sido os primeiros a introduzir o GNL em cruzeiros, em conjunto com a nossa marca AIDA Cruises, somos agora também a primeira empresa de cruzeiros a utilizar esta tecnologia no Dubai”, destaca Giuseppe Carino, vice-presidente Senior de Sea-Land Experience Operations da Costa Cruzeiros.

Segundo a Costa Cruzeiros, o GNL é atualmente “o melhor combustível disponível para alcançar uma redução imediata das emissões de gases com efeito de estufa”, uma vez que é um dos “combustíveis fósseis mais limpos porque, para além de reduzir as emissões diretas de carbono até 20%, evita quase por completo as emissões de óxido de azoto, óxido de enxofre e partículas”.

“O GNL é um passo viável no caminho para as emissões líquidas zero nas operações dos navios até 2050. Fornece um roteiro para os futuros combustíveis e tecnologias de propulsão, como o bioGNL (biometano) e outros combustíveis renováveis, quando estiverem disponíveis”, acrescenta a companhia de cruzeiros.

O Costa Smeralda está a navegar no Dubai, onde chegou a 21 de dezembro, após um cruzeiro de posicionamento circum-navegando a África a partir do Mediterrâneo, e vai ficar nesta região até final de fevereiro, disponibilizando cruzeiros de uma semana a partir do Dubai com um itinerário que explora também Mascate (Omã), Doha (Qatar) e Abu Dhabi.

A 1 de março de 2025, o Costa Smeralda regressa ao Mediterrâneo, realizando uma viagem de 37 dias com escalas em Omã, Maurícias, África do Sul, Namíbia, Canárias, Marrocos, Espanha, França (Córsega), cuja chegada a Génova está prevista para 7 de abril de 2025.

Todos os cruzeiros do Costa Smeralda nos Emirados Árabes Unidos já estão disponíveis para reserva.

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TAP lança promoção para começar “o ano nas nuvens” com preços desde 45 euros

A promoção da TAP é válida para reservas até 19 de janeiro, cujas viagens decorram entre 15 de janeiro e 15 de maio de 2025, com exceção do período entre 7 e 22 de abril.

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A TAP lançou uma nova promoção para começar “o ano nas nuvens” e que apresenta preços desde 45 euros para voos nacionais e 49 euros para os arquipélagos portugueses, mas que disponibiliza também preços especiais para os restantes destinos da rede da companhia aérea de bandeira nacional.

Válida para reservas até 19 de janeiro, a promoção da TAP conta também com preços desde 69 euros para os destinos europeus da rede da companhia aérea, enquanto Marrocos está disponível desde 139 euros e os restantes destinos africanos da TAP a partir de 249 euros.

Já os bilhetes para os EUA apresentam preços a partir de 429 euros nesta promoção, que contempla ainda valores desde 389 euros para o Canadá, a partir de 569 euros para o Brasil, desde 489 euros para o México e ainda a partir de 619 euros para a Venezuela.

Os preços são válidos para voos operados pela TAP e destinam-se a viagens que decorram entre 15 de janeiro e 15 de maio de 2025, com exceção do período entre 7 e 22 de abril.

As reservas devem ser realizadas através do website da companhia aérea e todas as informações sobre esta promoção estão disponíveis aqui ou nas agências de viagens.

 

 

 

 

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Etihad Airways lança tarifa promocional de 549 euros para reservas até domingo

A oferta da Etihad Airways é válida para reservas até domingo, 12 de janeiro, aplicando-se a viagens desde Lisboa que decorram entre 15 de janeiro e 31 de maio de 2025.

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A Etihad Airways lançou uma tarifa promocional de 549 euros para voos à partida de Lisboa para Abu Dhabi, que é válida para reservas realizadas até domingo, 12 de janeiro, informou a companhia aérea, numa nota enviada à imprensa.

“Reserve a sua aventura ensolarada em Abu Dhabi, com a Etihad Airways, para ter memórias inesquecíveis a partir de 549 euros, partindo de Lisboa”, lê-se na informação divulgada.

A tarifa promocional da Etihad Airways é válida para viagens que decorram entre 15 de janeiro e 31 de maio de 2025, em classe económica e transportando apenas bagagem de mão.

A promoção está, contudo, sujeita à disponibilidade de lugares, existindo igualmente alguns período de blackout. Mais detalhes, através dos GDS.

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Aeroporto de Munique encerra 2024 com 41,6M de passageiros

O Aeroporto de Munique, na Alemanha, recebeu, em 2024, mais 4,5 milhões de passageiros, num crescimento de 12,2% face a 2023, que se deveu aos voos europeus e intercontinentais.

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O Aeroporto de Munique, na Alemanha, encerrou 2024 com um total de 41,6 milhões de passageiros, número que traduz um aumento de 4,5 milhões de passageiros ou de 12,2% face ao ano anterior e que torna a infraestrutura aeroportuária na que apresenta um crescimento mais rápido na Alemanha.

“Esse desenvolvimento positivo deveu-se principalmente ao crescimento dinâmico das partidas europeias e intercontinentais”, justifica o Aeroporto de Munique, num comunicado divulgado esta quarta-feira, 8 de janeiro.

No que diz respeito a voos, o Aeroporto de Munique contabilizou 327.000 descolagens e aterragens, o que representa um aumento de 8,3% nos movimentos de aeronaves, enquanto o load factor dos voos chegou aos 82%, superando “os números recorde de 2023”.

O Aeroporto de Munique diz ainda que os “voos para destinos na Europa e países do Mediterrâneo tiveram um aumento de 12%”, enquanto os “voos de longa distância registraram um crescimento ainda maior, aumentando em 17%”.

No ano passado, a infraestrutura viu também a sua rede de rotas ser ampliada, passando a contar com 224 destinos em 66 países, cujos voos são realizados por 96 companhias aéreas, incluindo cinco de carga, que operam regularmente no Aeroporto de Munique.

“Estou muito feliz por podermos relatar um crescimento tão forte tanto no número de passageiros quanto nos destinos em Munique. Isso confirma que há uma alta procura por viagens aéreas e destaca a importância do hub de Munique”, congratula-se Jost Lammers, CEO do Aeroporto de Munique.

 

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Cabo Verde Airlines cresce 78% em passageiros internacionais em 2024

A TACV – Cabo Verde Airlines transportou 118.192 passageiros nos 1.068 voos internacionais realizados em 2024, o que traduz um crescimento de 78% nos passageiros face ao ano anterior.

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A TACV – Cabo Verde Airlines registou um crescimento de 78% nos passageiros que viajaram em voos internacionais da companhia aérea ao longo do ano passado, avança a Lusa, que cita um comunicado da companhia aérea cabo-verdiana.

“Com um total de 1.068 voos internacionais realizados em 2024, a companhia transportou 118.192 passageiros”, lê-se no comunicado divulgado pela companhia aérea cabo-verdiana, a que a Lusa teve acesso.

As ligações para Lisboa e Paris foram, segundo a informação divulgada, as “mais populares, contabilizando 646 e 123 voos, respetivamente, o que reforça a importância destas rotas para a conectividade de Cabo Verde com o mundo, particularmente com a diáspora”.

Já a ocupação dos voos internacionais subiu de 60% para 70%, confirmando estes como os melhores resultados da transportadora aérea, desde que esta reiniciou atividade depois da paragem provocada pela pandemia, em 2021.

“Não obstante os desafios dos últimos três anos, especialmente no período pós-pandemia, a TACV – Cabo Verde Airlines tem recuperado gradualmente as suas operações”, sublinha o comunicado, indicando que a atenção da transportadora está agora na “estabilização dos voos internos”, a par da “melhoria das ligações internacionais, incluindo o aumento do número de voos”.

Já no que diz respeito aos voos domésticos, que a companhia aérea assumiu em março de 2024, depois de vários problemas na concessão deste serviço, foram contabilizados 4.654 voos e transportados 256.697 passageiros.

O percurso São Vicente – Praia “destacou-se como o mais movimentado, com 611 voos e 43.566 passageiros”, tendo o mês de agosto sido considerado um marco, com um total de 636 voos e 36.825 passageiros transportados.

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Grupo Lufthansa vai contratar 10 mil funcionários em 2025

Assistentes de bordo, funcionários de terra, administrativos, pilotos e funcionários para a Lufthansa Technik são as necessidades do grupo de aviação de origem alemã, que vai contratar 10 mil funcionários ao longo deste ano, metade dos quais para a Alemanha.

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O Grupo Lufthansa vai contratar 10 mil funcionários ao longo de 2025, incluindo assistentes de bordo, funcionários de terra, administrativos, pilotos e funcionários para a Lufthansa Technik, a divisão de serviços de reparação do grupo de aviação de origem alemã.

De acordo com a Lusa, estes 10 mil funcionários vão ser contratados em diferentes partes do mundo, ainda que cerca de metade se destinem à Alemanha, incluindo 2.000 novos assistentes de bordo, 1.400 funcionários de terra e cerca de 1.300 técnicos, bem como 1.200 funcionários administrativos e 800 pilotos.

Além destes, também Lufthansa Technik vai contratar mais 2.000 pessoas, enquanto a Austrian Airlines e a Eurowings vão aumentar em 700, respetivamente, e a Lufthansa Airlines está à procura de 1.200 novos trabalhadores.

A Lusa lembra que, nos últimos três anos, o Grupo Lufthansa contratou cerca de 30.000 trabalhadores, atingindo um total de 100.000 pessoas em 90 países e apesar das previsões financeiras para 2024 terem sido revistas em baixa e da Lufthansa Airlines, a maior companhia aérea do grupo, ter apresentado prejuízo semestral de 427 milhões de euros.

 

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Grupo Iberia estabelece novo recorde e transporta mais de 30M de passageiros em 2024

A Iberia, Iberia Express e Iberia Regional Air Nostrum transportaram 30,732,745 passageiros em 2024, novo recorde que traduz o bom desempenho das viagens de negócios e lazer, assim como dos mercados da América Latina e dos novos destinos abertos no ano passado.

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As companhias aéreas do Grupo Iberia, que inclui a Iberia, Iberia Express e Iberia Regional Air Nostrum, transportaram 30,732,745 passageiros em 2024, num novo recorde que traduz o bom desempenho das viagens de negócios e lazer, assim como dos mercados, com destaque para a América Latina e para os novos destinos que a companhia aérea abriu no ano passado.

De acordo com um comunicado enviado à imprensa, em 2024, a Iberia transportou 18.677.812 passageiros, enquanto a Iberia Express contabilizou 7.687.718 passageiros e a Air Nostrum somou ainda 4.367.215 passageiros.

“Estes números demonstram a força do Grupo Iberia em todos os mercados, com especial foco na América Latina, onde a Iberia aumentou a sua capacidade em 16% em 2024”, refere o grupo de aviação espanhol, indicando que disponibilizou, no ano passado, mais de 5,3 milhões de lugares para 18 destinos na América Latina, num total de 320 voos semanais.

Além da América Latina, o Grupo Iberia diz que o bom resultado se deve também ao desempenho dos destinos abertos em 2024, a exemplo do Japão, para onde a Iberia passou a voar em outubro do ano passado, mas também de Tirana, Ljubljana, Salzburgo, Innsbruck e Tromso.

“O bom desempenho das nossas rotas para a América Latina, juntamente com os restantes destinos na América do Norte, Europa e a rota recentemente inaugurada para o Japão, têm sido fundamentais para alcançar este recorde”, congratula-se Beatriz Guillén, diretora Global de Vendas da Iberia.

Mas o crescimento dos passageiros transportados não se limitou aos destinos internacionais, já que também as Ilhas Canárias e Baleares foram fundamentais para o sucesso da Iberia Express, enquanto a Iberia Regional Air Nostrum aumentou a conectividade nas rotas domésticas e europeias.

“Estas operações têm sido fundamentais para consolidar o sucesso do grupo Iberia e responder à crescente procura dos clientes”, refere ainda o grupo de aviação.

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