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Turismo

Governo apresenta linha Consolidar + Turismo dirigida às PME

O secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, acaba de apresentar, na Covilhã, a linha Consolidar + Turismo, dirigida às micro e pequenas empresas do setor do turismo para ajudar na gestão saudável da dívida contraída durante o período pandémico.

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Governo apresenta linha Consolidar + Turismo dirigida às PME

O secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, acaba de apresentar, na Covilhã, a linha Consolidar + Turismo, dirigida às micro e pequenas empresas do setor do turismo para ajudar na gestão saudável da dívida contraída durante o período pandémico.

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Análise

A linha Consolidar +Turismo destina-se às empresas que registaram um crescimento da rubrica de financiamentos obtidos, entre 31 de dezembro de 2019 e 31 de dezembro de 2022, superior a 15% e que, à data de 31 de dezembro de 2022, registem um EBITDA (lucro antes de juros, impostos depreciação e amortização) e uma situação líquida positiva.

O Turismo de Portugal financiará até 75% do serviço de dívida de 2023, no valor máximo de 40 mil euros por empresa, numa dotação total de 30 milhões de euros.

“A medida Consolidar +Turismo, reivindicada pelo setor e agora materializada, é uma ferramenta para auxiliar a gestão saudável da dívida das empresas do setor do turismo, após um período pandémico muito difícil”, afirmou Nuno Fazenda na cerimónia de apresentação, não só desta medida dedicada ao turismo, bem como da linha Transformar Comércio, destinada ao comércio dos concelhos afetados pelos incêndios no Parque Natural da Serra da Estrela, segundo comunicado divulgado pelo Ministério da Economia e do Mar.

O secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços destacou ainda, de acordo com a mesma fonte que “num ano de 2023, onde a tónica é a recuperação do setor (do turismo), as empresas ganham uma possibilidade alargada para gerir a dívida que vencia neste ano, conferindo-lhes mais fôlego e energia”.

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Solar da Pena inaugura unidade de turismo rural

Situada junto ao Rio Cávado, a “Quinta das Areias Wine Country House” é o novo projeto de turismo rural do Solar da Pena. Para o futuro, o enoturismo será uma aposta crescente do produtor.

Victor Jorge

O produtor de vinhos verdes Solar da Pena inaugurou, recentemente, a sua unidade de turismo rural denominada “Quinta das Areias Wine Country House”. Situado junto ao Rio Cávado, este empreendimento está implantado numa antiga propriedade agrícola totalmente recuperada onde permanece no edifício a traça tradicional do Minho que esteve na sua origem.

A “Quinta das Areias Wine Country House” é composta por cinco quartos, dos quais três duplos e dois familiares, equipados com todas as comodidades. Contíguo ao edifício principal, existe também um sequeiro de arquitectura tradicional do Minho transformado numa suite familiar totalmente independente com localização e exposição solar privilegiadas. Existe ainda um bungalow com uma varanda privada suspensa sobre a vinha com jacuzzi.

O proprietário do Solar da Pena, José Correia, promete mais novidades para o Solar da Pena no futuro, estando em construção a nova adega e a decorrer a recuperação do património edificado entre o qual a casa senhorial e a capela, existindo ainda um projeto de restauração em mente e o enoturismo será uma aposta crescente do produtor.

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Turismo

Apesar dos salários baixos, 85% dos trabalhadores do turismo revelam-se felizes e dedicados

O “Estudo Sobre o Mercado de Trabalho em Turismo”, realizado pela Universidade de Aveiro (UA) para o Turismo de Portugal e Secretaria de Estado do Turismo, conclui que, apesar dos salários baixos, os trabalhadores do setor do turismo sentem-se felizes e dedicados.

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Apesar da maioria dos trabalhadores do setor do Turismo ter um vencimento próximo do salário mínimo, 85% revela estar feliz no trabalho e ser fortemente dedicado e entusiasta ao nível das funções que desempenha. Estas são duas das principais conclusões do “Estudo Sobre o Mercado de Trabalho em Turismo”, realizado pela Universidade de Aveiro (UA) para o Turismo de Portugal e Secretaria de Estado do Turismo.

O trabalho de investigação, coordenado por Carlos Costa, investigador do Departamento de Economia, Gestão, Engenharia Industrial e Turismo da UA, teve como objetivo analisar, avaliar e perspetivar o mercado de trabalho no setor do turismo, e respetivos subsetores, a 10 anos.

O trabalho, que envolveu um vasto painel de peritos e investigadores de Portugal e do estrangeiro, compreendeu a realização de 4.898 inquéritos aplicados a trabalhadores e estudantes de turismo, bem como 11 entrevistas a líderes de organizações nacionais do turismo.

Uma das principais conclusões do trabalho diz respeito ao nível de felicidade e de realização dos trabalhadores desta área, indicando o estudo que 85% dos trabalhadores disseram-se felizes a trabalhar no turismo, sendo que esta variável é explicada pelo facto do turismo ser uma profissão que lida com pessoas e culturas, e é muito eclética.

O trabalho concluiu ainda que os trabalhadores e os estudantes da área são fortemente dedicados e entusiastas ao nível das funções que desempenham. Contudo, apontam os investigadores da UA, “há problemas que urge ultrapassar, sendo que um dos mais importantes diz respeito aos níveis salariais”.

O estudo demonstra que que, efetivamente, a maioria dos salários encontram-se próximos do salário mínimo nacional, embora o sistema de gratificações faça com que os trabalhadores, em particular os do front-office, possam ver os seus salários complementados.

Aos baixos salários juntam-se outros problemas para os trabalhadores do sector: horários inflexíveis (que fazem com que a profissão dificulte uma vida familiar e emocional equilibrada); falta de segurança no trabalho (um problema apresentado por um em cada três trabalhadores); e desigualdades em termos de oportunidades, salário e género.

O estudo deixa mesmo o alerta e recorda que as futuras gerações de trabalhadores, corporizadas nos estudantes que se encontram em cursos de turismo, “rejeitam veementemente este tipo de formas de desigualdade”, nomeadamente em termos salariais e de compatibilidade com a vida pessoal e emocional, o que requer uma “atuação rápida e adequada ao nível destas questões”.

O estudo demonstra que os problemas atuais no mercado  de trabalho do turismo não se resolvem “meramente dentro do atual paradigma”, apontando para a necessidade de se “introduzirem novas abordagens no trabalho e no estudo do turismo, que devem incorporar novas cadeias de valor mais  associadas aos negócios da gestão e de relações entre pessoas, de qualidade de vida e da felicidade”.

Carlos Costa aponta para que o turismo se deva “expandir do seu core business da hotelaria e da restauração para novas cadeias de valor e novas operações de logística”, e que “contribua para uma expansão para áreas de menor densidade populacional e económica e socialmente menos atrativas”.

Para que tal aconteça, diz o responsável pelo estudo, “será necessário que as profissões da área do turismo incorporem novas valências na gestão dos recursos humanos, do empreendedorismo, e das novas tecnologias”. E concluiu: “se se evoluir nesta perspetiva, conseguir-se-ão introduzir novas formas de coesão social e territorial através do setor do turismo”.

Os resultados finais apresentados pelo estudo encontram-se sistematizados em 13 Medidas de Orientação Política:

  • reposicionar o Turismo como fenómeno social e civilizacional;
  • tornar o Turismo um instrumento de desenvolvimento e coesão dos territórios;
  • posicionar o Turismo como impulsionador da sustentabilidade e dos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS);
  • felicidade, segurança e perspetivas de abandono do turismo;
  • imagem do mercado de trabalho;
  • condições de acesso às profissões;
  • designação das profissões;
  • possibilidade de se trabalhar noutras áreas, tipo de regime de trabalho e emprego por conta própria ou de outrem;
  • novo paradigma para a formação contínua;
  • igualdade e necessidades especiais;
  • investir na qualificação tecnológica do mercado de trabalho;
  • o papel das associações empresariais e dos sindicatos;
  • governança: formação, investigação e autorregulação.
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    Turismo

    Publituris tem nova morada

    O jornal Publituris tem nova morada. A partir de hoje, redação, departamento comercial e assinaturas passam estar na Avenida Alvares Cabral, Nr. 61 – 6.º Andar, em Lisboa, junto ao Jardim da Estrela.

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    O jornal PUBLITURIS tem, desde esta sexta-feira, 10 de março, uma nova localização. O Grupo Workmedia, que detém igualmente os jornais MEIOS&PUBLICIDADE, CONSTRUIR e HIPERSUPER passa a estar sediado na Avenida Álvares Cabral, Nr.º 61, 6.º andar, em Lisboa, ‘abandonando’ assim as instalações que funcionavam na zona de Santos.

    O reforço estrutural a que o edifício da Avenida D. Carlos I estava sujeito, devido às obras de construção da linha do Metropolitano de Lisboa, nomeadamente o troço da ligação da Estação da Estrela ao Cais do Sodré, obrigou à desocupação imperativa do espaço para a realização dos trabalhos.

    Assim, a editora que gere as publicações especializadas em informação de negócio para as áreas do Turismo, Construção, Media/Comunicação/Marketing e Grande Retalho/FMCG encontrou junto ao Jardim da Estrela espaço para acolher administração, redações, departamentos comerciais, departamentos de assinaturas, serviços financeiro e departamento gráfico.

    A nova morada do jornal PUBLITURIS passa, assim, a ser:

    Avenida Álvares Cabral, Nr.º 61 – 6.º andar
    1250-017 Lisboa

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    Alojamento

    Airbnb congratula os progressos sobre as regras de arrendamento da UE

    Depois do Conselho Europeu ter definido posição sobre recolha e partilha de dados relativos ao arrendamento de alojamento de curta duração, a Airbnb já veio admitir que esta decisão “abre o caminho para negociações”.

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    A Airbnb congratula os progressos alcançados recentemente nas regras de arrendamento a curto prazo (STR) em toda a União Europeia (UE) que marcam um passo em direção a medidas “mais claras, consistentes e harmonizadas para os pequenos anfitriões”.

    A Comissão Europeia lançou uma proposta de regras STR a nível da UE em dezembro do ano passado, que pretendia dar às autoridades um melhor acesso a dados, através de um quadro harmonizado de partilha, desde que as regras locais fossem claras e simples para os proprietários seguirem.

    A posição comum alcançada agora pelo Conselho da UE “abre o caminho para negociações com a Comissão Europeia e o Parlamento para finalizar as novas regras ainda este ano, dando esperança a muitos europeus excluídos dos benefícios de alojamento devido a regras locais fragmentadas e desproporcionais, frequentemente concebidas tendo em mente os operadores turísticos de grande escala”, refere a Airbnb, em comunicado.

    Na passada quinta-feira, 2 de março, os ministros responsáveis pela Competitividade chegaram a acordo sobre um mandato de negociação (orientação geral) no que diz respeito ao regulamento sobre a recolha e a partilha de dados relativos aos serviços de arrendamento de alojamento de curta duração, em linha com os esforços em curso de promoção de um ecossistema turístico equilibrado na UE. No comunicado de imprensa, emitido pelo Conselho Europeu, a instituição confirmou o seu apoio à criação de um quadro de recolha e intercâmbio de dados à escala da UE.

    No comunicado emitido pode ler-se que, “Ao abrigo das novas regras, os Estados-Membros que solicitem dados das plataformas terão de criar um “ponto de entrada digital único” nacional para a transmissão de dados entre as plataformas eletrónicas de arrendamento de curta duração e as autoridades públicas. Cada casa, apartamento ou quarto oferecido para arrendamento durante um número limitado de dias por ano terá um número de registo para que as autoridades competentes possam conhecer a identidade do “anfitrião”, ou seja, da pessoa que pretende arrendar o alojamento. As plataformas eletrónicas terão de envidar esforços razoáveis para realizar controlos aleatórios regulares a fim de averiguar se existem declarações incorretas dos anfitriões ou números de registo inválidos. O tratamento de todas as informações terá de ser conforme com as regras europeias em matéria de proteção de dados. Assim se reduzem a burocracia e os custos para os anfitriões e para as plataformas, proporcionando ao mesmo tempo às autoridades os dados de que necessitam para regulamentar a atividade. Além disso, assegurar-se-ão deste modo condições de concorrência equitativas em relação a outros intervenientes do setor do turismo (como os hotéis, os hostels ou os aparthotéis) e contribuir-se-á para combater as fraudes”.

    Georgina Browes, chefe da Política Pública da UE na Airbnb, já veio a público congratular-se pelos “progressos feitos nas regras de arrendamento a curto prazo em toda a UE, que são uma boa notícia para a economia de viagens europeia e para muitos pequenos anfitriões que partilham as suas casas para aumentar os seus rendimentos e suportar os custos de vida crescentes. À medida que avançamos, continuamos a encorajar a UE a centrar os seus debates nas regras locais desproporcionadas que minam o mercado único e impedem muitos europeus de partilharem as suas casas e de beneficiar de turistas que visitam as suas comunidades”.

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    RNA e SGS apresentam novo serviço de apoio ao passageiro

    A RNA e a SGS – Sociedade Mediadora de Seguros identificaram uma lacuna no mercado no que respeita à proteção dos viajantes e passaram a disponibilizar um serviço de “Apoio ao Passageiro por Cancelamento, Recusa de Embarque ou Atraso de Voo”.

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    A RNA, empresa que atua no mercado de seguros nas agências de viagem de Portugal, e a SGS – Sociedade Mediadora de Seguros, identificaram aquela que vem sendo uma lacuna do mercado no que respeita à proteção dos viajantes, e passaram a disponibilizar um serviço de “Apoio ao Passageiro por Cancelamento, Recusa de Embarque ou Atraso de Voo”, através de uma participação online e sem qualquer retenção do valor previsto na legislação, quando aplicável.

    Reconhecendo que “qualquer companhia aérea está sujeita a problemas relacionados com o cancelamento e/ou atraso de voos, bem como a recusa de embarque”, a RNA e a SGS referem que as causas podem ser variadas, desde problemas técnicos, tráfego aéreo, ou overbooking.

    Nestes casos, ou semelhantes, os passageiros podem exigir da companhia aérea o disposto no Regulamento (CE) 261/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho ou pela Convenção de Montreal.

    Contudo, esse processo pode ser moroso e confuso para o viajante e, por isso, a partir de agora, “o segurado pode contar com uma equipa especializada para tratar do todos os detalhes do processo, poupando tempo e novos incómodos, recebendo na íntegra o valor que vier a ser assumido pela companhia aérea”, refere esta nova parceria em comunicado.

    Dentro da mesma dinâmica e estratégia de mercado, com enfoque na disponibilização de serviços que fazem a diferença na escolha de um seguro de viagem, a RNA e a SGS

    disponibilizam ainda a “Consulta do Viajante”, que permite conhecer os cuidados necessários relativos à realização da viagem, a Assistência Pets em Viagem, para quem viaja com o seu animal de companhia, e a Consulta Médica Online.

    De referir que a participação do sinistro pode ser efetuada através do novo Portal de Assistência e Sinistros de Viagens cujo endereço consta do seu Certificado de Seguro.

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    Turismo

    MAWDY [antiga MAPFRE ASISTENCIA] cresce 125% no número de apólices subscritas em 2022 e lança “MiA travel”

    A MAWDY Portugal, além de ter crescido em 154% nos prémios emitidos face a 2021, o número de apólices subscritas em 2022 evoluiu 154%.

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    A MAWDY Portugal revelou dados sobre o comportamento do seguro de viagem durante o ano de 2022, salientando a acentuada recuperação face a 2021 que se traduziu num crescimento de 154% nos prémios emitidos.

    Os dados revelados por Luís Sousa Lobo, diretor Comercial da MAWDY, destacam ainda um crescimento de 125% no número de apólices subscritas em 2022.

    Este crescimento, segundo Diogo Tomás, Head de Turismo da MAWDY, deve-se, em grande medida, “ao aumento da atividade turística, resultante do fim das restrições impostas pelos governos no âmbito da pandemia e do crescente desejo dos portugueses em viajar”.

    O crescimento referido da operação da MAWDY em Portugal foi também beneficiado pelo facto de o seguro de viagem se ter tornado muito popular entre as agências e os consumidores que veem neste produto uma forma de se protegerem relativamente a um número considerável de riscos.

    Para a MAWDY, nova marca comercial da MAPFRE ASISTENCIA, o ano de 2022 trouxe inúmeros desafios que foram sendo superados ao longo do ano, destacando-se “a implementação da sua nova plataforma de emissão e o lançamento da sua nova linha de soluções MiA travel”.

    Para este ano de 2023, a MAWDY perspectiva, segundo Diogo Tomás, “a continuidade no crescimento e a evolução na adequação da oferta às necessidades do mercado nacional”.

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    Edição Digital: Vencedores dos “Trade Awards”, entrevistas SETCS e Magellan 500, Jordânia, Operadores Turísticos e World2Fly

    São muitos e diversos os temas da edição especial BTL do Publituris: vencedores dos “Portugal Trade Awards by Publituris @BTL 2023”, entrevistas ao secretário de Estado do Turismo, ao promotor do projeto do Aeroporto de Santarém (Magellan 500), Jordânia, o destino convidado da BTL (Tunísia), dossier Operadores Turísticos, e World2Fly.

    Publituris

    A próxima edição do jornal Publituris, faz capa com a entrevista realizada ao Secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços (SETCS), Nuno Fazenda.

    Há três meses à frente da Secretaria de Estado do Turismo [Comércio e Serviços), Nuno Fazenda faz da coesão territorial uma das bandeiras para o futuro do turismo. Ao Publituris, Nuno Fazenda admite que há ”sinais muito positivos do mercado e das empresas que nos permitem encarar 2023 com confiança e com algum otimismo”. Sem se estender em temas como o aeroporto e a TAP, o SETCS salienta que “o objetivo é reforçar a conetividade aérea e aumentar o número de companhias aéreas que escolhem Portugal para fazer ligações e para nos trazer mais pessoas”.

    Além deste tema de capa, também os “Portugal Trade Awards by Publituris @BTL 2023” estão em destaque, evento que se realizou no dia em que o Publituris comemorou o 55.º aniversário (data da 1.º edição 1 de março de 1968).

    Referência também para a “Viagem” à Turquia e Jordânia, bem como a entrevista ao ministro do Turismo e Antiguidades da Jordânia, Makram Al Queisi, que evidenciou as vantagens que uma parceira entre Portugal e Jordânia poderá trazer no futuro no segmento do “Turismo Religioso”.

    Destino convidado na BTL 2023, tivemos à conversa com Leila Tekaia, diretora do Turismo da Tunísia para Portugal e Espanha, que revelou as expectativas para o mercado português.

    Na “Distribuição”, damos a conhecer uma empresa que está no mercado há 25 anos – Papa-Léguas – e que tem como objetivo levar os portugueses aos vários recantos do mundo vivenciar experiências únicas no domínio do turismo ativo e de aventura.

    O dossier desta edição é dedicado aos Operadores Turísticos e à oferta que estes possuem para o próximo verão. Certo é que os ouvidos estão satisfeitos com o ritmo das vendas para o próximo verão. Por isso, conheça as ofertas que são propostas por estes players, além de uma entrevista mais aprofundada a Tiago Encarnação, diretor de Operações da Lusanova.

    Conversámos, também, com Pedro Braga, diretor-geral Adjunto da FCE, sobre a BTL de 2023, além de ficarmos a conhecer melhor o projeto proposto para o aeroporto de Santarém. Carlos Brazão, líder e promotor do Magellan 500, explicou as diversas vantagens deste projeto para a região e para o país. Flexível, escalável e adaptável à nova realidade e ao novo paradigma da indústria da aviação, o primeiro voo poderia aterrar ou levantar voo em 2029.

    Nos “Transportes”, Duarte Correia, Managing Director do grupo W2M para Portugal, falou um pouco sobre a aposta nas Caraíbas para o próximo verão. Além dos voos charter da sua própria companhia aérea, o grupo conta com muitas outras novidades para a época alta de 2023.

    Ainda nos “Transportes”, Joaquim Robalo de Almeida levanta um pouco do véu sobre a próxima Convenção da ARAC, esperando que esta traga um “debate vivo” sobre o setor.

    No “Emprego&Formação”, o ISAG e a Mystic Invest/DouroAzul assinaram um protocolo de colaboração assente numa componente de formação contínua, valorizando e focando nas estratégias de retenção de talento na área do turismo, nomeadamente o fluvial. O Publituris falou com Cristina Cunha, Coordenadora da Formação Executiva do ISAG – European Business School, e Luís David, Corporate Human Resources Director da Mystic Invest Holding.

    Além de todos estes conteúdos da edição especial para a BTL 2023, o Publituris publica, também, o “Check-in” e as opiniões de Jaime Quesado (gestor e economista), Ana Jacinto (secretária-geral da AHRESP), Sílvia Dias (diretora de marketing Savoy Signature), Basílio Simões (vice-chairman Cleanwatts), Jorge Mangorrinha (investigador), Amaro Correia (docente Atlântico Business School), Pedro Castro (diretor SkyExperts), Luiz S. Marques (investigador), e António Paquete (economista).

    Leia a edição aqui.

    Boas leituras!

     

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    Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal; Luigi Cabrini, presidente do Conselho de Administração da Global Sustainable Tourism Council (GSTC) e Guta Moura Guedes.
    Créditos: Frame It

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    Setor debate a criação de “Uma Agenda de Valor para o Turismo” na BTL

    A Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) dedicou uma mesa redonda para o debate da valorização do setor através da criação de produtos turísticos, que contou com a presença de Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal, Luigi Cabrini, presidente do Conselho de Administração da Global Sustainable Tourism Council (GSTC) e Guta Moura Guedes, presidente da ExperimentaDesign.

    Carla Nunes

    Para criar uma agenda de valor para o turismo é necessário pensar em pontos como a tecnologia e inovação, sustentabilidade e criatividade, mas também cultura.

    A afirmação parte de profissionais do setor como Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal, Luigi Cabrini, presidente do Conselho de Administração da Global Sustainable Tourism Council (GSTC) e Guta Moura Guedes, presidente da ExperimentaDesign, que esta quarta-feira se juntaram numa mesa redonda na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) para debater a criação de uma agenda de valor para o turismo, com a moderação de Francisco Jaime Quesado, economista e gestor.

    Para Luís Araújo, quando falamos em valor não nos referimos apenas ao que o setor pode entregar ao turista, “falamos em valor para as empresas, para os colaboradores”. Mais do que “tornar a experiência ainda melhor para quem nos visita”, a questão passa também por perceber “como é que acrescentamos valor para quem vive cá, que reconheça o turismo como uma força para o bem-estar, que cria trabalho e riqueza em todo o território nacional”.

    “Esta é das indústrias, senão a indústria, que pode ser desenvolvida em qualquer ponto do território e por qualquer pessoa”, defende Luís Araújo.

    Já Luigi Cabrini aponta que o setor “está habituado a medir o sucesso do turismo pelo número de turistas que visitam um local, o que não considera ser a melhor forma de medição: “O sucesso não são os números, mas o benefício do destino. São as receitas, o impacto social e económico”, afirma.

    De acordo com o profissional, o setor deve focar-se em dois pontos. No primeiro, o de fundir os seus departamentos de marketing com os de sustentabilidade, algo que aponta já ser feito em alguns destinos. Desta forma, é criado “um conceito de turismo que olha para formas de aumentar o benefício do destino, e não necessariamente o número de turistas”.

    Por último, Luigi Cabrini explica que “há uma forma de comunicar sustentabilidade” e afirmar que o hotel “não desperdiça água nem aquecimento” pode não abonar a favor da unidade – o cliente pode ser levado a pensar “que vai passar frio e escolher outro hotel”.

    “A sustentabilidade tem de estar a par com a qualidade do turismo, porque uma experiência de sustentabilidade bem planeada vai dar acesso a uma experiência mais autêntica, a tradições locais, à possibilidade de interagir, comida autêntica, etc.”, explica.

    Créditos: Frame It

    Por outro lado, Luís Araújo acredita que para entregar esta proposta de valor no setor é necessário apostar em três categorias: tecnologia e inovação; sustentabilidade e criatividade.

    Na opinião do presidente do Turismo de Portugal, a aposta em tecnologia “acrescenta valor para todos: as empresas são mais eficientes; os turistas têm mais informação e uma experiência mais fluída; e os colaboradores podem dedicar-se àquilo que são bons, lidar com pessoas, já que a tecnologia permite simplificar muitos dos procedimentos da área”. Destaca ainda que a sustentabilidade “não é uma tendência de mercado” e que se for encarada dessa forma “vai demorar muito mais tempo a fazer a transição que precisamos”.

    “As pequenas empresas são muitas vezes as que têm uma importância maior no território e que desenvolvem muitas práticas sustentáveis que não têm esta capacidade de chegar aos grandes meios”, aponta Luís Araújo.

    Por fim, e no âmbito da criatividade, Luís Araújo indica que o setor “perde por não apostar na criatividade que o país tem, fazendo a ligação do turismo com outros setores, sejam o da saúde, engenharia, arquitetura ou design”, por exemplo.

    Cultura como fator de identidade e diferenciação dos locais

    Para criar esta agenda de valor para o turismo, Guta Moura Guedes é da opinião de que “a cultura pode ser realmente importante neste setor – primeiro, do ponto de vista histórico, uma vez que está intimamente ligado com o consumo de bens culturais, de sítios que têm uma componente cultural muito expressiva”. Depois, porque “a cultura permite uma miscigenação entre as pessoas”, sendo que “o turismo pode contribuir para reforçar esse encontro de culturas e fazer de cada um desses sítios um símbolo desse encontro”.

    Como defende, “no século XXI a cultura talvez seja o fator que mais consegue criar identidade e diferenciação em cada um dos locais que recebem turistas”. Aliás, a profissional aponta que “os públicos hoje querem interação, intergeracionalidade, ser surpreendidos com contrastes entre o passado, presente e futuro, querem que lhes contemos histórias e querem que os coloquemos em ligação com aquilo que estamos a apresentar”

    Nesse sentido, a presidente da ExperimentaDesign aponta que a inserção de cultura no setor pode ser feita através da conjugação de eventos culturais com turismo, com a criação de roteiros na localidade onde decorrem esses eventos.

    Destaca ainda a importância de conjugar o património cultural existente com atividades turísticas, dando como exemplo o roteiro das Aldeias Históricas de Portugal – que “conseguiu criar ao redor de 12 aldeias uma narrativa de stoytelling que une um pedaço do nosso país e, desta forma, constituir um produto que tem imenso poder atrativo do ponto de vista turístico e de valor acrescentado para a zona”.

    No entanto, Guta Moura Guedes não esconde que “o grande perigo” de construir um novo produto turístico passa por “não se pensar no seu planeamento sustentável ao longo do tempo”.

    “É muito delicado o tema da nossa articulação ideal com património existente de grande valor cultural. É muito interessante e atrativo, mas requer uma enorme maturidade da parte dos vários players que fazem parte deste trabalho”, termina.

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    E os vencedores dos “Portugal Trade Awards by Publituris @BTL 2023” são …

    55 anos depois da primeiro edição ter sido lançada, a 1 de março de 1968, o jornal Publituris entregou pela 12.º vez os “Portugal Trade Awards”, na BTL 2023.

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    No dia em que o jornal Publituris completou o 55.º aniversário da publicação da primeira edição, em 1 de março de 1968, foram conhecidos esta quarta-feira, 1 de março, os vencedores dos “Portugal Trade Awards by Publituris @BTL 2023”.

    Além dos 16 vencedores, encontrados entre os 100 nomeados para os prémios entregues pelo Publituris, foi entregue ainda o prémio de “Personalidade do Ano” a Eduardo Jesus, secretário Regional do Turismo e Cultura da Madeira.

    Num evento que contou com a presença de mais de 250 pessoas, entre elas o secretário de Estado do Turismo, Serviços e Comercio, Nuno Fazenda, presidente do Turismo e Portugal, Luís Araújo, presidente da APECATE, António Marques Vidal; secretária-geral da AHRESP, Ana Jacinto; presidente da CTP, Francisco Calheiros, presidente e vice-presidente da AHP, Bernardo Trindade e Cristina Siza Vieira, respetivamente, entre outros, os vencedores foram:

    Melhor Operador Turístico – Solférias
    Melhor Agência Corporativa – Cosmos
    Melhor Consolidador – Consolidador.com
    Melhor DMC – Abreu Events
    Melhor Distribuidor B2B – Bedsonline
    Melhor GSA – APG Portugal
    Melhor Sistema Global de Distribuição – Travelport
    Melhor Empresa de Transfers – VIP Limousines
    Melhor Empresa Gestão Hoteleira – Discovery Hotel Management (DHM)
    Melhor Empresa Software Gestão Hoteleira (PMS) – Newhotel
    Melhor Startup – Handyhostel
    Melhor Consultoria e Assessoria Turismo – PHC
    Melhor Formação Turismo – Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril
    Melhor Seguradora de Viagens – Allianz Partner
    Melhor Empresa Organização de Eventos – GR8 Events
    Melhor Venue para Eventos e Congressos – Altice Arena
    Personalidade do AnoEduardo Jesus, Secretário Regional do Turismo e Cultura da Madeira

    No final da entrega de prémio, o secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços destacou a importância do setor do turismo para a economia portuguesa, referindo que esta força provém “das empresas e dos empresários”. Salientando os resultados que foram alcançados no ano de 2022, Nuno Fazenda frisou a importância de vetores chave para a manutenção deste crescimento, colocando a valorização e aposta no território, promoção da marca Portugal nos mercados externos, a dupla transição, mas também a interajuda e colaboração entre todos os stakeholders do setor como “fundamental” para que o setor do turismo “continue a apresentar os resultados que apresentou em 2022 e se mantenha como o principal ativo nas exportações nacionais”.

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    Turismo

    Viagens internacionais deverão crescer 50% em 2023, diz MoneyTransfers

    A MoneyTransfers antevê um forte crescimento das viagens no ano de 2023. Contudo, nem todas as geografias deverão registar o mesmo tipo de evolução, com o grande destaque a ir para a região da Ásia-Pacífico.

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    A MoneyTransfers.com analisou uma série de dados da indústria de viagens para concluir que 2023 deve ser o ‘ano das férias’, já que as previsões mostram que as viagens internacionais deverão aumentar 50% no presente ano. Depois de três anos de incertezas causadas pela pandemia de COVID-19 e, mais recentemente, pelo aumento da inflação e do custo de vida, tudo indica que as viagens voltarão este ano, diz a empresa.

    “A indústria estava, compreensivelmente, atrasada em relação ao resto da economia por algum tempo”, apontando os relatórios que, “embora o Produto Interno Bruto (PIB) global na América do Norte seja 20% maior do que em 2019, o índice das viagens só agora está a regressar ao ponto em que estava antes da pandemia”.

    No entanto, o relatório da MoneyTransfers considera que esta realidade poderá “mudar” com o crescimento previsto das viagens internacionais, com alguns analistas a sugerirem que o crescimento da indústria pode “superar o do PIB mundial combinado em 2,7%”, sendo a causa para este fator “o retorno dos turistas da Ásia-Pacífico ao mercado”.

    A abertura da Ásia-Pacífico
    Como resultado de rígidos controlos de fronteira e restrições de viagens, a indústria asiática de viagens sofreu um grande golpe durante a pandemia. A pesquisa mostra que a receita do turismo na região da Ásia-Pacífico caiu quase 60% em 2020, mais do que em qualquer lugar do mundo.

    Mas a previsão é que as perspetivas sejam diferentes em 2023, já que os especialistas preveem que a contribuição da indústria de viagens para a economia geral da região possa crescer “mais de 70%”. Uma análise mais aprofundada dos dados revelou que, entre 2022 e 2032, “quase dois terços dos empregos criados na indústria estarão na região da Ásia-Pacífico”.

    No entanto, isso contrasta com as previsões de que o crescimento do PIB na China possa não ir além dos 4,7%, com alguns analistas a avaliarem esta realidade poderá constituir uma recessão em comparação com o crescimento económico historicamente forte do país.

     

    Nem todos crescem ao mesmo ritmo

    Embora haja otimismo para a recuperação da indústria de viagens em todo o mundo, e particularmente na Ásia, onde os efeitos da pandemia foram sentidos com mais força, nem todos os sinais apontam para uma recuperação total em 2023.

    Pesquisas adicionais mostram que, embora a indústria deva crescer cerca de 30% em 2023, “fatores globais podem impedi-la de atingir níveis pré-pandémicos”.

    A invasão russa da Ucrânia é, por exemplo, um fator “significativo” para retardar a recuperação do setor na Europa, principalmente no Leste Europeu. As previsões mostram que os números do turismo na Europa Oriental não recuperarão antes de 2025. As despesas com turismo na Europa Oriental, em 2023, devem atingir cerca de 1,13 biliões de dólares (perto de 1,5 biliões de euros), e as chegadas devem atingir a marca de 200 milhões – ficando aquém dos níveis pré-pandêmicos.

    O turismo em África, por sua vez, estará “em alta”, antevê o relatório. No entanto, os relatórios previam que o crescimento do setor diminuiria, com sua contribuição para o PIB do continente em 20,5%, retornando apenas aos níveis pré-pandémicos em 2024.

    De facto, com base em viagens transfronteiriças globais nos últimos anos, os dados analisados pelo MoneyTransfers.com sugerem que 2025 pode ser o ano em que se declare “um retorno aos números pré-Covid”. “Houve mais de 1,5 mil milhões de viagens internacionais em 2019, em comparação com 389 milhões em 2020 – e prevê-se que as viagens internacionais cheguem a 1,46 mil milhões dentro de dois anos”.

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