AL com bom ritmo de reservas para o verão de 2023
Apesar do aumento dos preços e da inflação, o Alojamento Local em Portugal está a verificar um bom ritmo de reservas para o verão de 2023, com o Algarve a destacar-se ao nível da procura, revelam dados da Bookiply, citados pela sua parceira Holidu.
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A empresa europeia, que atua no ramo do Alojamento Local com dois escritórios em Portugal (Lisboa e Faro), para proporcionar um suporte próximo e pessoal aos seus clientes com uma equipa de especialistas locais, acaba de publicar alguns dados do ano de 2022 e fornece uma perspetiva para a próxima estação.
A Bookiply indica que, mesmo antes da pandemia, o mercado do Alojamento Local era um dos mercados de maior crescimento dentro da indústria de viagens, sendo que após a primeira quarentena em 2020, a procura de casas e apartamentos de férias explodiu. Esta tendência é também evidente em Portugal. Guido Brunelli, Country Lead Portugal na empresa explica que “embora os hóspedes tenham reservado com menos antecedência nos dois primeiros anos do Covid-19, as pessoas estão agora a reservar novamente com antecedência”.
A análise destaca ainda que cerca de metade das reservas deste ano tiveram lugar entre três e seis meses antes do início da viagem, e que 15% das estadias durante a época alta foram reservadas com mais de meio ano de antecedência.
Das 10 cidades mais procuradas em Portugal com uma data de check-in em 2023, sete estão no Algarve. Lisboa, Porto e Funchal completam a lista. Em conjunto, representam mais de 65% do total das pesquisas de destinos dentro do país.
Entretanto, com a elevada procura, alguns anfitriões aumentaram os preços dos seus alojamentos. Em julho de 2022, uma casa de férias em Portugal custava em média 144 euros por noite. No Algarve, os preços eram, ainda, mais elevados (191 euros). Já na Madeira (111 euros) e em outras regiões da costa de Portugal (125 euros). Os preços aumentaram 19% num espaço de dois anos, mas tanto a inflação como os custos mais elevados da energia farão com que os preços, provavelmente, continuem a aumentar.
O mesmo documento realça que a percentagem de visitantes internacionais está de volta aos níveis pré-pandémicos. “Cerca de metade das reservas em 2022 foram feitas por turistas estrangeiros, como foi o caso em 2019. No primeiro ano da pandemia, em 2020, a quota foi de apenas 25%”, disse Brunelli. Em 2022 vieram de Espanha, do Reino Unido, Holanda e Alemanha. As reservas anteriores para 2023 foram feitas principalmente pelos britânicos, holandeses e alemães.