Edição digital
Assine já
PUB
Transportes

Sevenair está de regresso a São Tomé e Príncipe

Depois de ter operado entre maio e setembro de 2022, a Sevenair regressa a São Tomé e Príncipe por um período de, pelo menos, seis meses.

Publituris
Transportes

Sevenair está de regresso a São Tomé e Príncipe

Depois de ter operado entre maio e setembro de 2022, a Sevenair regressa a São Tomé e Príncipe por um período de, pelo menos, seis meses.

Publituris
Sobre o autor
Publituris
Artigos relacionados
Nova Edição: Aeroporto em Alcochete, bTd Travel, Cuba, Costa Cruzeiros, FITUR e MICE em Praga
Transportes
Edição Digital: Aeroporto em Alcochete, bTd Travel, Cuba, Costa Cruzeiros, FITUR e MICE em Praga
Edição Digital
Mercure comemora 50 anos com novo hotel nos Açores em vista para 2024
Alojamento
CTP critica relatório da CTI que “não prevê nenhuma solução para o médio prazo”
Aviação
Turismo de Lisboa está contra o encerramento da Portela e diz que decisão não pode ser tomada a curto prazo
Destinos
Ministro dos Transportes angolano pede à nova gestão da transportadora TAAG “pleno funcionamento” das frotas
Transportes
Azores Airlines antecipa voos diretos entre os Açores e Montreal
Transportes
Airmet ultrapassa as 400 agências de viagens em Portugal
Distribuição
Lusanova já permite reservas online da programação para 2024
Distribuição
Produção de SAF representa 0,53% das necessidades do setor da aviação em 2024
Aviação

A Sevenair, companhia aérea portuguesa especializada em voos regionais, está de regresso a São Tomé e Príncipe, onde operou entre maio e setembro do corrente ano ao serviço da STP Airways, em regime de ACMI.

“Operámos durante quatro meses ao serviço da STP Airways, num contrato que, quer pela ligação excelente que tivemos com a STP, quer pelo retorno que obtivemos dos passageiros, correu de uma forma extremamente positiva. Infelizmente a nossa aeronave teve de se deslocar para Portugal para efetuar uma manutenção prolongada e não pudemos renovar o contrato. Mas o canal de comunicação ficou sempre aberto e conseguimos agora, fechar um novo contrato, que agrada a todos”, refere a companhia em comunicado.

Desde dia 1 de dezembro que se encontra no arquipélago uma aeronave BAe Jetstream 32, com capacidade para 19 passageiros, de matrícula CS-DVQ, e que irá operar voos para a STP Airways, em regime de ACMI, por um período de, pelo menos, seis meses.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Artigos relacionados
Nova Edição: Aeroporto em Alcochete, bTd Travel, Cuba, Costa Cruzeiros, FITUR e MICE em Praga
Transportes
Edição Digital: Aeroporto em Alcochete, bTd Travel, Cuba, Costa Cruzeiros, FITUR e MICE em Praga
Edição Digital
Mercure comemora 50 anos com novo hotel nos Açores em vista para 2024
Alojamento
CTP critica relatório da CTI que “não prevê nenhuma solução para o médio prazo”
Aviação
Turismo de Lisboa está contra o encerramento da Portela e diz que decisão não pode ser tomada a curto prazo
Destinos
Ministro dos Transportes angolano pede à nova gestão da transportadora TAAG “pleno funcionamento” das frotas
Transportes
Azores Airlines antecipa voos diretos entre os Açores e Montreal
Transportes
Airmet ultrapassa as 400 agências de viagens em Portugal
Distribuição
Lusanova já permite reservas online da programação para 2024
Distribuição
Produção de SAF representa 0,53% das necessidades do setor da aviação em 2024
Aviação
PUB
Transportes

Nova Edição: Aeroporto em Alcochete, bTd Travel, Cuba, Costa Cruzeiros, FITUR e MICE em Praga

A última edição de 2023 do jornal Publituris dá destaque de capa à solução indicada pela Comissão Técnica Independente para a localização do que será o novo aeroporto para a região de Lisboa. Além disso, trazemos as novidades da bTd Travel, viajámos até Cuba e na Costa Cruzeiros, entrevistámos a diretora da FITUR e visitámos as ofertas MICE em Praga.

Publituris

50 anos após o início da discussão sobre a localização do novo aeroporto para a região de Lisboa, após quase duas dezenas de locais e com um “jamais” quanto à localização na Margem Sul pelo meio, eis que a Comissão Técnica Independente (CTI) aponta para Alcochete como a solução mais viável. A decisão cabe agora ao vencedor das eleições de 10 de março. Isto, caso o assunto não se arraste por mais alguns anos.

A solução Vendas Novas coloca-se à frente das outras seis possíveis localizações como alternativa para a construção de uma infraestrutura pela qual o setor do turismo reivindica há muito.

Pelo meio, fica o recado de Carlos Mineiro Aires, presidente da comissão de acompanhamento da CTI, “não me passa pela cabeça que este trabalho não venha a servir para nada”. A ver vamos.

Na “Distribuição”, mostramos os pontos altos do 48.º Congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), realizado, no Porto de 30 de novembro a 2 de dezembro. E se estava certo que, em 2025, para o 50.º congresso e 75.º aniversário da associação a viagem é feita a Macau, em 2024 será Huelva a anfitriã do evento.

Também na “Distribuição” damos a conhecer a bTd Travel que acaba de se apresentar formalmente em Portugal, como porta de entrada na Europa, uma vez que já está instalada nos EUA e no Brasil. Ao Publituris, Manoel Suhet, CEO da empresa, explicou que a bTd Travel é uma concierge de viagens exclusiva que usa a tecnologia como principal ferramenta para o crescimento, otimização de processos e agilidade, focada no cliente executivo que tem de viajar muito internacionalmente, gasta nas compras online e depois faz a viagem de luxo com a família, e também clientes de alto poder aquisitivo.

A convite do grupo MGM Muthu Hotels, o Publituris visitou a ilha de Cuba, destino que é considerado a Pérola das Caraíbas e que está de regresso ao tabuleiro do turismo internacional, depois do longo encerramento provocado pela COVID-19. Apesar de ainda nem tudo estar bem oleado, o certo é que Cuba ainda é um destino incontornável, até porque continua a contar com praias paradisíacas e com a típica hospitalidade cubana.

Nos “Transportes”, a Costa Cruzeiros promoveu, a 27 de novembro, a 27.ª edição dos Protagonistas do Mar, evento no qual a companhia de cruzeiros distingue anualmente os seus melhores parceiros e que, este ano, voltou a premiar agências de viagens e comunicação social portugueses.

No “Meeting Industry”, entrevistámos Maria Valcarce, diretora da FITUR, feira que pela 44.ª vez, dá o pontapé de saída para mais um ano, no que diz respeito às feiras de turismo internacionais. Para Maria Valcarce o evento “é um espelho que reflete o que a indústria do turismo significa para a economia mundial”.

Também no “Meeting Industry”, viajámos até Praga, cidade das 100 torres, banhada pelo no Rio Vltava, que é visitada em lazer por turistas de todo o mundo e está entre as mais bonitas da Europa, mas também está a dar que falar no que diz respeito à capacidade para acolher eventos internacionais dos mais variados tipos e das mais variadas dimensões.

Além do “Pulse Report”, numa parceria com a GuestCentric, as opiniões desta edição pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), Ana Jacinto (AHRESP), Amaro F. Correia (docente), André Villa de Brito (sommelier e tour guide) e Pedro Valle Abrantes (Trypor), e Carlos Torres (jurista).

O jornal Publituris está regresso na edição em papel na primeira semana de janeiro de 2024.

A versão completa desta edição é exclusiva para subscritores do Publituris. Pode comprar apenas esta edição ou efetuar uma assinatura do Publituris aqui obtendo o acesso imediato.

Para mais informações contacte: Carmo David | [email protected] | 215 825 43

Nota: Se já é subscritor do Publituris entre no site com o seu Login de assinante, dirija-se à secção Premium – Edição Digital e escolha a edição que deseja ler, abra o epaper com os dados de acesso indicados no final do resumo de cada edição.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Transportes

Ministro dos Transportes angolano pede à nova gestão da transportadora TAAG “pleno funcionamento” das frotas

O ministro dos Transportes angolano exortou a nova administração da companhia aérea TAAG a trabalhar para o pleno funcionamento das frotas e satisfação dos passageiros das rotas domésticas e internacionais para a recuperação da confiança da transportadora.

Publituris

Segundo um comunicado de imprensa, Ricardo de Abreu falava durante um encontro alargado com os colaboradores da companhia, em que apresentou os novos membros do conselho da administração, indicados na terça-feira, 5 de dezembro.

Aos novos membros da administração da TAAG, nomeadamente António dos Santos Domingos, presidente do conselho, e Nelson de Oliveira, presidente da comissão executiva, o ministro pediu que “sejam as forças motoras da resolução dos problemas que impedem a empresa de avançar e de se posicionar como companhia de referência”.

“A navegabilidade atempada da frota existente nas rotas em funcionamento e a garantia da satisfação nas rotas domésticas e internacionais dos passageiros da TAAG têm vindo a enfrentar obstáculos que temos de resolver de uma vez por todas”, disse Ricardo de Abreu, citado no comunicado.

De acordo com o governante, foi “justamente a pensar na sua eficaz resolução que os acionistas da companhia procederam às alterações anunciadas”.

“Peço, por isso, a António dos Santos Domingos e a Nelson de Oliveira que se empenhem pessoalmente e em equipa, de mãos dadas com todos os que fazem parte da TAAG, neste objetivo comum que é premente atingir e resolver”, afirmou.

Para o ministro dos Transportes de Angola, os acionistas da companhia área estatal “esperam, obrigatoriamente, a entrega de resultados por parte daqueles a quem confiam a gestão dos seus ativos”.

Salientou que os colaboradores da empresa e a tutela esperam o “pleno funcionamento” da frota e das rotas em que a companhia opera, quer em Angola, quer no estrangeiro, “bem como a sua extensão e recuperação da confiança e preferência dos passageiros”.

Considerou ainda na sua intervenção, acrescenta-se no comunicado, que para que a TAAG se mantenha uma companhia relevante “é necessário que a sua gestão assegure o seu crescimento orgânico, assente na modernização funcional e digital do seu desempenho”.

A alteração do conselho de administração da TAAG foi formalizada, na terça-feira, numa assembleia geral extraordinária da companhia, que tem como acionistas o Instituto de Ativos e Participações do Estado (50%), a Empresa Nacional de Navegação Aérea (40%) e o Fundo Social dos Funcionários e Trabalhadores do Setor dos Transportes (10%).

A transportadora angolana era gerida pelo espanhol Eduardo Soria, que assumiu o cargo de presidente executivo em outubro de 2021, tendo Ana Major a presidir ao conselho de administração.

Os dois últimos anos foram marcados por conflitualidade laboral na empresa, que atravessa um período de reestruturação e um acumular de queixas dos passageiros, descontentes com os frequentes atrasos e cancelamentos de voos da companhia.

Mas também pelo regresso aos lucros, com a TAAG a registar um resultado líquido de 460,1 milhões de kwanzas (cerca de 900 mil euros ao câmbio da altura), em 2022, após anos de prejuízos, reforço e abertura de novas rotas e aquisição de aeronaves.

O Governo angolano quer privatizar a TAAG, mas não se compromete com datas.

Junta-se à equipa, como administrador não-executivo, Miguel Carneiro, que desempenhava as funções de consultor do gabinete do ministro dos Transportes.

Os restantes administradores mantêm-se em funções: Misayely Celestino Isaac Abias, Iuri Miguel Guerra Neto, como administradores não-executivos, e João Miguel da Gama Lobo Semedo, Sais Daalaoui, Maria Manuela Resende da Costa Pardal, Nowel R. Nagala, Custódia Gabriela Pereira Bastos e Susana Ramos, como administradores executivos.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Transportes

Azores Airlines antecipa voos diretos entre os Açores e Montreal

A operação aérea direta entre Ponta Delgada e Montreal arranca a 4 de abril de 2024, dois meses mais cedo do que o inicialmente previsto.

Publituris

A SATA Azores Airlines irá antecipar o início da operação direta entre Montreal e Ponta Delgada para o dia 4 de abril de 2024, dois meses antes do inicialmente previsto, com a oferta de uma ligação semanal, à quinta-feira.

“Ao anteciparmos a data de início desta operação procuramos melhorar o serviço prestado às comunidades açorianas residentes no Canadá e corresponder à procura que já sentimos”, refere Teresa Gonçalves, CEO do Grupo SATA.

Segundo a mesma, “o arranque desta operação também representa uma conquista importante para a Azores Airlines, que passou a poder contar com uma faixa horária noturna no aeroporto Internacional de Montreal, algo que procurávamos alcançar há algum tempo e que já havia sido identificado como sendo da preferência dos nossos clientes. A antecipação vem igualmente dar resposta adicional aos passageiros que estão a utilizar, de forma crescente e consistente, as ligações da Azores Airlines para chegar aos Açores e a outros destinos europeus para os quais a companhia aérea voa”.

A ligação semanal direta entre os Açores e Montreal ocorre à quinta-feira, entre 4 de abril e até 30 de maio, sendo depois incrementada com a oferta de mais três ligações por semana. Assim, entre junho a setembro, a companhia aérea vai operar quatro ligações semanais, à segunda, terça, quinta e sábado.

A operação entre Montreal e Ponta Delgada, ocorre em faixa horária noturna, “o que é mais confortável para os passageiros e aumenta o potencial de conectividade à chegada aos Açores, através de voos de ligação na SATA Air Açores, que chegam às restantes ilhas do Arquipélago, bem como a outros destinos da Europa operados pela Azores Airlines”, reconhece a companha aérea.

Os voos partem de Ponta Delgada às 18h15 e chegam a Montreal às 20h10 (locais). No sentido inverso, a partida de Montreal será às 21h30 e chegada a Ponta Delgada às 06h30 (locais) do dia seguinte.

Em época alta, a Azores Airlines passa a ter 15 ligações semanais entre Portugal (Ilhas de São Miguel e da Terceira, Porto e Funchal) e o Canadá (Toronto e Montreal). (Nota: cada ligação representa dois voos – ida e volta).

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Transportes

Câmara de Lisboa ameaça dificultar entrada de passageiros de cruzeiros se não pagarem taxa turística

O presidente da Câmara de Lisboa lamentou a resistência dos operadores de cruzeiros na cobrança da taxa turística aos passageiros que desembarcam na cidade e anunciou que, se não o fizerem, vai dificultar as entradas.

Publituris

“É realmente vergonhoso que haja uma resistência tão grande por parte dos operadores a não pagar essa taxa turística”, afirmou Carlos Moedas, referindo-se ao turismo de cruzeiros em Lisboa.

Na reunião da Assembleia Municipal de Lisboa, para apresentar e responder sobre o trabalho do executivo camarário entre setembro e outubro, o autarca foi questionado pela deputada do PS Simonetta Luz Afonso sobre a cobrança da taxa turística aos passageiros de cruzeiros.

Em resposta, o presidente da câmara disse que é “uma luta comum a todos” para que os cruzeiros paguem a taxa turística, de dois euros por noite, indicando que o valor anual a arrecadar rondará um milhão de euros.

“A partir de janeiro, já anunciei que, se [os operadores de cruzeiros] não o fizerem, eu vou fazer aquilo que tenho no meu poder que é dificultar de certa forma as entradas. Não posso ir para lá à porta a receber dinheiro das pessoas, obviamente isso não faria sentido. Posso dificultar a mobilidade dos próprios autocarros e vou fazê-lo se eles não pagarem”, declarou Carlos Moedas.

Na cidade de Lisboa, a taxa turística começou a ser aplicada em janeiro de 2016 sobre as dormidas de turistas nacionais (incluindo lisboetas) e estrangeiros nas unidades hoteleiras ou de alojamento local. Inicialmente era de um euro por noite, mas a partir de janeiro de 2019 aumentou para dois euros.

Relativamente à eletrificação do Terminal de Cruzeiros de Lisboa, para minimizar a poluição causada pelo transporte marítimo, o social-democrata indicou que o município está a colaborar com o Governo e explicou que o processo demora porque há muitas instituições à volta da mesa.

A deputada do PS Simonetta Luz Afonso questionou também sobre mobilidade, ação social, cultura, educação e habitação, concluindo a intervenção com palavras de apoio a Carlos Moedas: “Acreditamos no seu empenho e da sua equipa, partilhado connosco [PS] em prol da nossa Lisboa”.

“O Partido Socialista, como vossa excelência, senhor presidente, quer uma Lisboa inclusiva, multicultural, cosmopolita e solidária, e como oposição responsável apresentaremos alternativas viáveis e consistentes que respeitem as regras democráticas e as instituições e contribuam para um objetivo comum, que é melhor cidade para todos e para todas”, disse Simonetta Luz Afonso.

Em resposta, Carlos Moedas agradeceu a intervenção da deputada do PS e destacou o “tom de capacidade de falar”, considerando que “é uma das primeiras vezes que isso acontece”.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Aviação

APG-IET passa a incluir CM Airlines

A CM Airlines é uma companhia aérea com sede em Tegucigalpa, nas Honduras, que foi fundada em 2008 e opera maioritariamente voos domésticos.

Publituris

A APG Portugal anunciou a integração da companhia aérea CM Airlines no programa APG-IET, passando a oferta desta transportadora a estar disponível para emissões interline com a chapa GP.

De acordo com a APG Portugal, a CM Airlines é uma companhia aérea com sede em Tegucigalpa, nas Honduras, que foi fundada em 2008 e opera maioritariamente voos domésticos.

Catacamas (CAA), Guanaja (GJA), La Ceiba (LCE), San Pedro Sula (SAP) e Tegucigalpa (TGU), entre outros, são alguns dos destinos para onde a CM Airlines voa nas Honduras, contando com uma frota de 15 aviões.

Com a integração da CM Airlines, o programa APG-IET passa a contar com 140 companhias aéreas, cuja oferta já está disponível para emissões interline com a chapa GP-275, através dos sistemas Galileo, Sabre, Amadeus e Worldspan.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Aviação

IATA: Transporte aéreo de outubro chega a 98,2% dos níveis de 2019 mesmo com lenta recuperação do tráfego internacional

Segundo os dados revelados pela IATA esta terça-feira, 5 de dezembro, a subida do tráfego global foi ditada por uma forte recuperação do tráfego doméstico, que aumentou 33,7% face a outubro de 2022, enquanto o tráfego internacional continuou a apresentar uma recuperação mais “lenta”.

Inês de Matos

Em outubro, o tráfego aéreo global ficou em 98,2% dos níveis pré-pandemia, depois de um crescimento de 31,2% face a mês homólogo de 2022, o que leva a IATA – Associação Internacional de Transporte Aéreo a afirmar que “a recuperação em curso na procura de passageiros continuou em outubro”.

Segundo os dados revelados pela IATA esta terça-feira, 5 de dezembro, a subida do tráfego global foi ditada por uma forte recuperação do tráfego doméstico, que aumentou 33,7% face a outubro de 2022, impulsionado por um crescimento a três dígitos registado na China, que levou a que o transporte aéreo doméstico ficasse 4,8% acima do resultado de outubro de 2019.

Para a recuperação registada em outubro contribuiu também o tráfego internacional, que registou, no 10.º mês do ano, uma subida de 29,7% em comparação com o mesmo mês do ano passado, ficando a 94,4% dos níveis de outubro de 2019, o último ano antes da pandemia da COVID-19.

“O forte resultado de outubro aproxima a indústria cada vez mais da conclusão da recuperação do tráfego pós-pandemia”, congratula-se Willie Walsh, diretor-geral da IATA.

Apesar dos bens resultados, o responsável da IATA sublinha que, apesar do tráfego internacional também estar a recuperar, o crescimento está a acontecer “de forma mais lenta”, o que se atribui, em grande parte, à menor procura internacional registada pelas companhias aérea da Ásia-Pacífico.

“A procura internacional das transportadoras da Ásia-Pacífico está 19,5% atrás de 2019. Isto pode refletir o levantamento tardio das restrições da COVID em partes da região, bem como desenvolvimentos comerciais e tensões políticas”, acrescenta o responsável.

Apesar do atraso, os dados da IATA mostram que, no que diz respeito ao tráfego internacional, foi nas companhias aéreas da Ásia-Pacífico que este indicador mais aumentou em outubro, subindo 80.3% face ao mesmo mês do ano passado, enquanto a capacidade cresceu 72.5% e o load factor 3.6 pontos percentuais, fixando-se nos 82.9%.

Já as transportadoras africanas viram o tráfego internacional subir 25.3% em outubro, enquanto a capacidade cresceu 32.4%, o que provocou uma descida de quatro pontos percentuais no load factor, que passou para 70.3%, o mais baixo entre todas as regiões do mundo.

No Médio Oriente, o tráfego internacional das companhias aéreas aumentou 24.1%, tendo-se registado também uma subida de 22.2% na capacidade e de 1.2 pontos percentuais no load factor, que passou para 80.6%, com a IATA a indicar que, nesta região, o conflito entre Israel e o Hamas parece estar a causar um reduzido impacto, apesar das companhias aéreas terem reduzido as suas operações nesta região.

Na América Latina, o tráfego internacional cresceu ainda 21.2% em outubro, enquanto a capacidade cresceu a um nível superior e aumentou 22.3%, o que empurrou o load factor para baixo em 0.8 pontos percentuais, fixando-se nos 85.3%, o mais elevado entre todas as regiões.

Já na América do Norte, o tráfego internacional subiu 17.5%, exatamente a mesma percentagem em que aumentou também a capacidade, o que resultou num load factor estável de 83.9%.

Na Europa, onde o tráfego internacional já tinha recuperado grande parte dos níveis de 2019, as companhias aéreas registaram o menor crescimento e o tráfego internacional subiu apenas 16.1% face ao ano passado, enquanto a capacidade subiu 14.5% e o load factor disparou 1.2 pontos percentuais, fixando-se nos 85.1%.

 

 

 

Sobre o autorInês de Matos

Inês de Matos

Mais artigos
Transportes

Primeiro-ministro aponta para “início imediato das obras” por parte da ANA na Portela

Presente na apresentação do relatório da Comissão Técnica Independente (CTI) sobre a localização do novo aeroporto de Lisboa, o primeiro-ministro, António Costa, admitiu que não será ele o decisor político nesta matéria. Contudo, vai levar as obras na Portela, a cargo da ANA, ao próximo Conselho de Ministro, já na próxima quinta-feira, 7 de dezembro. Até porque, as obras “podem avançar já”.

Victor Jorge

“Tenho inveja de não ser o decisor político”. Foi desta forma que o primeiro-ministro, António Costa, se referiu à decisão sobre a nova infraestrutura aeroportuária e o longo período de espera, admitindo que “este Governo não tem, obviamente, legitimidade para tomar uma decisão nesta matéria”.

António Costa, que se fez acompanhar o ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, e o secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, também aproveitou a oportunidade para elogiar o acordo feito com o Luís Montenegro, presidente do PSD, relativamente à metodologia encontrada para a constituição da CTI. Além disso, admitiu que “existem dois consensos importantes. Ninguém discute em Portugal a necessidade do aumento da capacidade aeroportuária em Lisboa e que o atual aeroporto está esgotado”. Já quanto ao segundo consenso, António Costa assinalou que “nunca haverá unanimidade, já que qualquer das soluções não terá mais de 20% de apoiantes, ou seja, existirá 80% de opositores”. E por isso, “tínhamos de acordar uma metodologia e uma decisão que não vincule só uma geração”.

O primeiro-ministro, António Costa, durante a apresentação do relatório da CTI
Foto: Frame It

Quanto às indicações dadas pela CTI nesta apresentação, o primeiro-ministro “subentendeu” que Alcochete será a decisão mais correta, confirmando que “o Montijo é uma das opções com mais critérios negativos”.

Certo é que as obras na Portela são para avançar, reconhecendo António Costa que “não há razões para que a ANA não avance com as obras previstas para o alargamento do Terminal 1 no Aeroporto Humberto Delgado”, confirmando o primeiro-ministro que o tema das obras, a fazer pela ANA, vai levado esta quinta-feira ao Conselho de Ministros, destacando, ainda que as obras planeadas pela ANA “podem avançar já”, não precisando de ficar à espera da Comissão de Negociação do Contrato de Concessão.

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

Mais artigos

Maria do Rosário Partidário, coordenadora da Comissão Técnica Independente (CTI)
Foto: Frame It

Transportes

CTI faz solução sobre novo aeroporto “aterrar” em Alcochete

Numa sessão muito aguardada, a Comissão Técnica Independente (CTI) apresentou o Campo de Tiro de Alcochete como a solução mais viável para o aumento da capacidade aeroportuária da região de Lisboa, indicando Vendas Novas como outra das alternativas a considerar.

Victor Jorge

O tão aguardado “Relatório de Avaliação de Opções Estratégicas para o Aumento da Capacidade Aeroportuária da Região de Lisboa”, ou seja, a solução apresentada pela Comissão Técnica Independente (CTI) chegou esta terça-feira, 5 de dezembro, e apontou Alcochete como a localização com mais vantagens para a construção do novo Aeroporto de Lisboa.

Maria do Rosário Partidário, coordenadora da CTI, começou por salientar a “total independência e transparência em todo o processo”, bem como a “liberdade dada pelo Governo, numa clara demonstração que a Comissão não está sujeita a orientações de qualquer tutela política ou administrativa”. Rosário Partidário não deixou, no entanto, de frisar que a Comissão esteve “no centro de múltiplos interesses políticos e económicos, reconhecendo esses interesses, estudando-os e considerou-os sem se deixar influenciar por nenhum em particular”. Assim, destacou, “os resultados apresentados decorrem da credibilidade, conhecimento pericial e experiência dos seus membros, possuindo uma solidez e força técnica, sendo também fruto de integração e de uma transdisciplinaridade de várias áreas do saber, trabalhadas e conjugadas de forma interativa e integrada”.

Concluída a fase de avaliação, a CTI apontou caminhos possíveis para resolver o problema da decisão política, considerando como “inviáveis” para um hub intercontinental as soluções Aeroporto Humberto Delgado (AHD) + Montijo ou Montijo principal + AHD complementar (com evolução para o Montijo substituir integralmente o AHD) por razões aeronáuticas e ambientais, bem como por razões económico-financeiras, devido à sua capacidade limitada. Neste capítulo foram indicadas ainda as soluções AHD principal + Santarém complementar e Santarém (que substitua integralmente o AHD) por razões aeronáuticas (de navegação aérea).

Apresentada como solução com mais vantagem para um hub intercontinental aparece AHD + Campo de Tiro de Alcochete complementar até abrir Alcochete único com o mínimo de duas pistas.

Entre as outras soluções viáveis para a CTI aparecem AHD + Vendas Novas complementar, até abrir Vendas Novas único, também aqui, com o mínimo de duas pistas.

Desde logo Rosário Partidário afirmou na apresentação do relatório que o que está em causa é o “primado do interesse nacional”, a relevância do hub intercontinental para Portugal, necessitando este de espaço, indicando que este funcionará melhor como aeroporto único e não num modelo dual, salientando que “não se deve fazer um aeroporto para 10 ou 20 anos”.

Partindo da premissa que o Aeroporto Humberto Delgado “não tem capacidade para crescer e está fora do eixo principal da rede transeuropeia, em que Lisboa é um dos polos principais”, Rosário Partidário afirmou que “é importante que haja uma alternativa ao Aeroporto Humberto Delgado”.

Enumerando várias oportunidades e riscos para o ambiente e a sustentabilidade (ver gráfico), foram estas mesmas que fizeram com que a solução Rio Frio/Poceirão nem fizesse parte deste relatório, assegurando a coordenadora da CTI que esta solução “não tem condições ambientais para ser uma opção”.

No final, Rosário Partidário respondeu ainda a três recomendações para a decisão: (i) Como aumentar a capacidade aeroportuária da Região de Lisboa, em modelo dual ou único?; (ii) Como evoluir para um hub intercontinental?; e (iii) Se será necessário desativar, ou não, o Aeroporto Humberto Delgado (AHD)?.

Na primeira, a CTI sugere que se selecione um modelo dual, que permita a evolução para um modelo único no médio/longo prazo, quando tiver sido criada suficiente massa crítica, com densificação de atividades e recursos humanos. No entender da CTI, o novo aeroporto deverá ter condições para, no futuro, tendo em conta as condições de evolução da procura e da economia nacional, “poder funcionar como aeroporto único, dado que esse é o modelo mais favorável para o desenvolvimento de um hub intercontinental”. Na escolha da localização do novo aeroporto, dado que deverá ter condições para poder vir a ser aeroporto único, deve ser tida em conta “a proximidade ao centro de Lisboa”, de forma a potenciar as economias de aglomeração da região.

Na segunda recomendação, a CTI considera que um hub intercontinental “funcionará melhor num aeroporto único, partindo de uma solução dual, com o novo aeroporto a reunir todas as condições para vir a funcionar como hub intercontinental”.

Quanto à questão do encerramento do AHD, “as razões ambientais e de saúde pública justificam o fecho ou uma redução significativa de movimentos no AHD, admitindo que a evolução tecnológica permitirá mitigar, a prazo, os atuais efeitos mais negativos do aeroporto”, diz a CTI.

Contudo, “por razões de acessibilidade, menores distâncias e, portanto, menor pegada carbónica, e por razões económicas e financeiras, uma vez que se trata de uma infraestrutura já existente, poderá fazer sentido prolongar a vida útil do AHD no curto/médio prazo”.

Já contratualmente, a previsão do procedimento do Novo Aeroporto de Lisboa (NAL), sendo seguida, “conduz ao fecho do AHD, porque o NAL está concebido como aeroporto de substituição do AHD”, refere a CIT, assinalando que “esta decisão terá que ser tomada no futuro, quando existirem condições para o encerramento do AHD, o que obriga a que a nova infraestrutura esteja então a funcionar em pleno”.

Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP)
Foto: Frame It

No final, Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), questionou a CTI relativamente “ao curto prazo”, apontando que o médio ou longo prazo “significam 10 ou 15 anos de espera”, lembrando, mais uma vez, que o turismo não pode esperar este tempo, e considerando que “as obras na Portela são urgentes”.

Em resposta, Rosário Macário, coordenadora da área dedicada ao Planeamento Aeroportuário, respondeu que o AHD “não tem capacidade de expansão para aeronaves” e o que se poderá fazer “são melhoramentos a nível operacional e de serviços aos passageiros”. No entanto, referiu ainda que “não vamos esperar 15 anos, mas também não fazemos milagres”, explicando que a primeira pista deverá estar operacional em “sete anos”.

A Avaliação das opções estratégicas para aumento da capacidade aeroportuária da Região de Lisboa está, de novo aberto na https://aeroparticipa.pt/ nos próximos 30 dias úteis, até 19 de janeiro de 2024 –, agora sobre os resultados preliminares da avaliação.

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

Mais artigos
Transportes

Comissão Europeia quer aprovar compra da ITA pela Lufthansa até meados de janeiro

O processo de compra da ITA (antiga Alitalia) por parte da Lufthansa deverá conhecer o capítulo final no primeiro mês de 2024.

Publituris

Após meses de avanços e recuos, a Lufthansa solicitou aprovação para a compra da ITA, existindo agora a indicação de que a Comissão Europeia (CE) quer agora decidir até 15 de janeiro se confirmará o acordo ou iniciará novas investigações.

Após meses de discussões preliminares, a Lufthansa apresentou à Comissão Europeia a sua entrada planeada na companhia aérea estatal italiana Ita Airways, com a aquisição de 41% por 325 milhões de euros.

Refira-se que o Ministério da Economia e Finanças italiano (MEF) e a Deutsche Lufthansa AG já tinham concordado a compra deste participação minoritária na ITA Airways em junho.

O contrato de compra também contém opções que permitem à Lufthansa adquirir, futuramente, as ações remanescentes da ITA, referindo um porta-voz do grupo alemão que, assim que a compra for aprovada, as duas companhias começarão a trabalhar juntos a nível comercial e operacional.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Transportes

Movimentação de passageiros a 1,7% dos níveis pré-pandémicos na Europa no mês de outubro

No mês de outubro, a movimentação de passageiros na rede de aeroportos europeus registou um aumento de 11,7% face a igual mês de 2022. Já relativamente ao mesmo mês, mas de 2019, a ACI Europe refere que falta 1,7% para atingir os volumes pré-pandémicos.

Victor Jorge

O movimento de passageiros na rede de aeroportos na Europa, no mês de outubro, continua, segundo a ACI Europe, numa curva ascendente, apesar da inflação nos preços e tensões geopolíticas, tendo registado um crescimento de 11,7% face a igual mês de 2022 e ficando somente a 1,7% dos volumes alcançados em outubro de 2019.

Os aeroportos da União Europeia (UE) lideraram este crescimento, com o movimento de passageiros a crescer 12,6% face a período homólogo de 2022, com as restantes infraestruturas europeias a assinalarem um aumento inferior (7%), apontando a ACI Europe o conflito em Israel como principal causa, verificando-se uma quebra superior a 40% no 10.º mês de 2023.

Comparado com o mês de outubro de 2019, os dados mostram que os aeroportos europeus estão somente a 1,3% dos níveis pré-pandémicos, verificando-se que no tráfego internacional a recuperação é quase total, ficando somente a 0,1%, enquanto o tráfego doméstico ainda está 7,1% abaixo.

Entre os países da UE, Portugal aparece entre os que melhores performances atingiram, ficando somente atrás dos crescimentos da Islândia (+25%), Grécia (+21%) e Eslovénia (+20%), indicando a ACI Europe uma evolução de 16% para o nosso país.

Entre os maiores mercados europeus, Itália e Espanha acompanharam os aumentos na movimentação de passageiros, com crescimentos de 8% em ambos os casos. Já o Reino Unido (-2%), França (-3%) e Alemanha (-16%) foram os países mais penalizados na recuperação.

As recuperações mais lentas, relativamente aos números de outubro de 2022, foram, contudo, registadas em Israel (-49%), Finlândia (-32%), Suécia (22%), Eslováquia (-20%) e República Checa (-18%).

Já quantos aos cinco principais hubs europeus, os dados do ACI Europe assinalam um crescimento de 14,6% face ao mês de outubro de 2022, ficando, no entanto, ainda a 5% do mesmo mês de 2019.

London Heathrow, com uma subida de 18,1% face a 2022, mas ficando ainda a 0,5% do mês de outubro de 2019, mantém-se como aeroporto mais concorrido na Europa, seguindo-se Istambul (+11,2% face a outubro de 2022 e +6,9% relativamente a outubro de 2019. O aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, cresceu 10,5% face a outubro de 2022, ficando a 10% dos níveis pré-pandémicos. Schiphol, em Amsterdão, e Frankfurt (Alemanha), registaram ambos aumentos face a outubro de 2022 (+18,5% e 14,9%, respetivamente), mas ficaram ainda 9,5% e 11,9% abaixo dos volumes de outubro de 2019, pela mesma ordem.

Olivier Jankovec, diretor-geral da ACI EUROPE, considera que “o impulso para uma recuperação total do tráfego de passageiros na Europa aeroportos continuaram fortes em outubro, desafiando o aumento das tarifas aéreas em +36,3%1 e o conflito em Israel acrescentando ainda mais tensões geopolíticas”.

As viagens de lazer, visita a familiares e amigos, e, em menor medida, viagens combinadas “foram os principais drivers, estendendo a dinâmica normalmente associada ao pico dos meses de verão até o outono”, referindo Jankovec que, embora ainda a níveis mais baixos, “as viagens de negócios também contribuíram para que os aeroportos da Europa quase regressassem aos volumes anteriores à pandemia.”

“No entanto, esta dinâmica contínua de tráfego não beneficiou todos os aeroportos”, reconhecendo o diretor-geral da ACI Europe que “a Europa se tornou um mercado fragmentado e a rolar a múltiplas velocidades quando se olha para o desempenho do tráfego de passageiros”, concluindo que “isto reflete mudanças estruturais que apenas reforçam pressões competitivas sobre os aeroportos”.

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2021 PUBLITURIS. Todos os direitos reservados.