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Estadias flexíveis “desviam” turistas para destinos menos saturados

No caso de Lisboa, a análise da Airbnb revela que os hóspedes flexíveis são mais propensos a permanecer fora do centro da cidade do que os hóspedes tradicionaism e que os viajantes estão também a virar-se para Lisboa para estadias mais longas.

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Estadias flexíveis “desviam” turistas para destinos menos saturados

No caso de Lisboa, a análise da Airbnb revela que os hóspedes flexíveis são mais propensos a permanecer fora do centro da cidade do que os hóspedes tradicionaism e que os viajantes estão também a virar-se para Lisboa para estadias mais longas.

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Uma análise realizada pela Airbnb revela uma mudança nas reservas de vários destinos de topo para destinos menos populares – tanto nas cidades, como nos bairros mais populares dentro das cidades. A pesquisa flexível está também a ajudar a redirecionar os hóspedes para aproximadamente cinco milhas (cerca de oito quilómetros) mais longe da sua localização inicial pretendida dentro das cidades, em comparação com os hóspedes tradicionais na Airbnb.

O relatório mostra uma mudança consistente nas reservas, passando dos bairros mais populares para a periferia das cidades ou outras áreas. Em Lisboa, os hóspedes flexíveis são mais propensos a permanecer fora do centro da cidade do que os hóspedes tradicionais (+42,6%) e menos propensos a permanecer nos bairros mais turísticos de Santa Maria Maior (-20,1%) e Misericórdia (15,8%).

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Estes dados vão, de resto, ao encontro das tendências de viagens mais sustentáveis, de acordo com um relatório da empresa divulgado na Web Summit por Nathan Blecharczyk, co-fundador e diretor de Estratégia da Airbnb.

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Flexibilidade acima de tudo
Milhões de pessoas são agora mais flexíveis sobre o local onde vivem e trabalham. Mesmo com mais empresas a exigir aos colaboradores que regressem ao escritório, as noites reservadas para estadias de longa duração mantiveram-se estáveis desde há um ano, representando 20% do total de noites brutas reservadas.

Em julho, a Airbnb anunciou que Lisboa integra os 20 destinos com mais destaque para os trabalhadores remotos a nível mundial. A plataforma está agora a lançar um hub exclusivo que funcionará como um balcão único para os aspirantes a trabalhadores remotos em Lisboa.

A Airbnb já tinha lançado as suas ferramentas de pesquisa flexíveis ‘Categorias’ (maio 2022), ‘Sou flexível’ (maio 2021) e ‘Sou’’ (ainda mais) flexível’ (novembro 2021) para criar uma nova forma de pesquisa de viagens e fornecer uma solução com base tecnológica para o turismo de massas, ajudando os hóspedes a descobrir casas e comunidades para além dos hotspots turísticos saturados e em diferentes alturas do ano. Cerca de 1 em cada 20 estadias na Airbnb são atualmente reservadas com recurso às características de pesquisa flexível.

A Airbnb trabalhou em estreita colaboração com Lisboa para criar este hub personalizado que mostra o melhor dos anúncios de estadias locais de longa duração em todos os bairros, bem como informações importantes relacionadas com os requisitos de entrada no país e políticas fiscais. Como parte da colaboração com Lisboa, a Airbnb também desenvolveu campanhas informativas para promover o acolhimento e viagens responsáveis como trabalhador remoto.

Nómadas mais permanentes
De resto, estudos conduzidos pela Harvard Business School mostram que, “embora seja evidente que os nómadas digitais, e os trabalhadores remotos em geral, possam ser uma bênção para qualquer economia, também podem desempenhar um papel fundamental na promoção do empreendedorismo nas comunidades onde permanecem, criando ‘pólos tecnológicos’ em todo o mundo”.

Com isto em mente, a Airbnb publicou em setembro um guia para governos e destinos que apresenta recomendações sobre como as comunidades podem beneficiar economicamente do aumento dos trabalhadores remotos. O “Guia da Airbnb para viver e trabalhar a partir de qualquer lugar: como as comunidades podem beneficiar dos trabalhadores remotos” é baseado nos conhecimentos, dados e experiências da Airbnb em parceria com 20 destinos que estão a abraçar o potencial do trabalho remoto, bem como um balanço dos programas de trabalhadores remotos em todo o mundo.

“Ser anfitrião proporciona um rendimento vital a muitas famílias em Portugal, uma vez que o custo de vida continua a aumentar. O interesse que os viajantes estão a demonstrar por toda a área de Lisboa, incluindo trabalhadores remotos que estão dispostos a permanecer por períodos mais longos, é uma boa notícia para todos e ajudará mais famílias a partilhar as suas casas para aumentar os seus rendimentos, ao mesmo tempo que torna as comunidades mais fortes e o turismo melhor”, refere Monica Casañas, diretora-geral da Airbnb Marketing Services SL.

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Turismo de Marrocos cria Banco de Projetos

O Ministério do Turismo, Artesanato e Economia Social e Solidária e a Sociedade Marroquina de Engenharia Turística (SMIT) acabam de lançar o “Banco de Projetos Turísticos”, uma plataforma digital que visa estimular o investimento turístico no país, nomeadamente, ao nível de experiências.

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No âmbito do roteiro turístico 2023-2026, o Banco de Projetos Turísticos, acessível através da plataforma https://banqueprojetstourisme.ma/, oferece um catálogo de mais de 200 projetos típicos que servem de modelos inspiradores e duplicáveis ​​em todo o território, indica o Ministério em comunicado de imprensa, citado pela imprensa local.

Com um objetivo de longo prazo de 600 projetos, esta iniciativa pretende enriquecer a oferta de experiências turísticas em diferentes zonas do país.

Cada projeto é cuidadosamente detalhado e inclui o valor estimado do investimento, o volume de negócios esperado, a rentabilidade operacional e até mesmo o emprego projetado. As oportunidades de investimento variam de 100.000 dirhams a 10 milhões de dirhams (MDH), visando assim uma ampla gama de investidores.

O referido banco de projetos, que pretende simplificar o processo de investimento no setor do turismo, permite identificar rapidamente os projetos mais promissores graças a um sistema de filtros por região, por tipo de atividade e por setor turístico. A plataforma também disponibiliza fichas informativas detalhadas e prontas a usar, oferecendo assim uma solução chave na mão a potenciais investidores.

O Banco de Projetos Turísticos não apresenta apenas oportunidades. Também orienta os investidores para um apoio abrangente. Da ideia inicial à concretização, incluindo o fácil acesso a subsídios estatais, a plataforma simplifica consideravelmente a jornada empreendedora.

Abrangendo os 14 setores temáticos e transversais do Roteiro, o Banco de Projetos Turísticos dá ênfase à inovação e à sustentabilidade. Oferece conceitos únicos e atrativos, incluindo atividades marítimas (excursões de observação de golfinhos, passeios de barco com fundo de vidro, ou pesca desportiva), atividades de entretenimento (cinema ao ar livre, minigolfe noturno, etc.) e desportos aéreos (parapente, paraquedismo, passeios de helicóptero, entre outros).

Envolve também experiências inovadoras como o Zoo 4.0 com realidade aumentada, circuitos de produtos locais (argão, cerejas, especiarias), além de atividades desportivas e de bem-estar (surf na areia, observação ornitológica, wingsuit, via ferrata, bungee jumping, ou terapia com areia).

O Banco de Projetos Turísticos faz parte de uma estratégia mais ampla de desenvolvimento territorial. Ao direcionar os investimentos para projetos rentáveis ​​e de elevado potencial, contribui para reforçar a atratividade de todas as regiões de Marrocos, em perfeita harmonia com o potencial turístico de cada uma.

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Oferta turística da Madeira tem “melhorado imenso” considera Miguel Albuquerque

O Presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque considerou, na abertura de um novo empreendimento de Turismo em Espaço Rural, que o incremento de qualidade tem sido transversal no setor do turismo, designadamente alojamento, restauração e serviços. “Temos melhorado imenso”, afirmou.

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Miguel Albuquerque, presente na cerimónia de abertura da Casa do Avô, um novo empreendimento de Turismo em Espaço Rural, na Calheta, disse, citado na página oficial do Governo Regional, que os objetivos para o setor têm vindo a ser concretizados ao longo dos anos, com uma melhoria imensa do alojamento, da restauração e dos serviços turísticos.

A esse propósito, o Chefe do Governo Regional apontou o novo empreendimento, como um exemplo da qualidade da oferta assente num investimento, que reabilita um conjunto edificado, que mantém a traça original da casa tradicional madeirense, a que se associam diversas comodidades. “Em vez de se demolir a casa, o que se fez foi reabilitar duas casas tradicionais de uma forma muito inteligente, confortável e esteticamente muito agradável”, disse, para acrescentar que “é mais uma mais-valia para a oferta do nosso turismo”.

O investimento realizado no novo projeto foi cofinanciado pelo FEADER e pelo Orçamento da Região, no âmbito do PRODERAM 2020.

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Madeira conquista bronze no Reino Unido

A Madeira conquistou uma medalha de bronze nos prémios da Wanderlust Magazine, uma prestigiada publicação britânica.

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A Madeira viu-lhe ser atribuída uma medalha de bronze na 23.ª edição dos Wanderlust Reader Travel Awards na categoria de “Most Desirable Island” da Europa. Foram mais de 3 milhões de votos de 168.000 leitores, que têm em comum a paixão pelas viagens, em 22 categorias, que distinguem os países e as cidades mais desejadas da Europa e do Mundo.

A Madeira foi distinguida pelos leitores da Wanderlust Magazine enquanto uma das Ilhas mais procuradas da Europa, reforçando, segundo os responsáveis pelo turismo da Região Autónoma, “o reconhecimento internacional e a posição da Madeira como um destino de excelência, que se destaca pelo seu património natural, pela hospitalidade e a diversidade de experiências, tanto em terra, como no mar.

Eduardo Jesus. presidente da Associação de Promoção da Madeira e secretário Regional de Economia, Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, destaca ainda que “os prémios e distinções recebidas são sempre importantes reconhecimentos pelo nosso trabalho, mas são também aumentam a exigência e servem como incentivos para continuarmos a posicionar-nos enquanto destino de referência, oferecendo experiências diferentes e únicas”.

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Novo aeroporto de Luanda vai permitir quadruplicar número de turistas em Angola

Com a entrada em funcionamento do Aeroporto Internacional António Agostinho Neto (AIAAN) e a acessibilidade por via ferroviária e rodovia, o Governo angolano augura quadruplicar o registo de 140 mil turistas por ano.

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A pretensão foi manifestada pelo ministro angolano do Turismo, Márcio Daniel, em Luanda, durante a visita de constatação das condições das vias de acesso ao AIAAN, realizada pela Presidente da República, João Lourenço.

Na ocasião, Márcio Daniel, citado pela imprensa angolana, disse ser possível alterar o quadro com essa infraestrutura aeroportuária, pelo facto de o país ter uma oportunidade soberana de diversificar o programa de stopover”, criar paragens curtas, ligações para os destinos finais a partir de Angola e trabalhar com a indústria, a partir dos países emissores, com o propósito de colocar Angola como um destino a ter em conta nos tours internacionais.

“Temos previsto, em trabalho com o setor dos transportes e com a nossa transportadora, um programa denominado Stopover Angola, que vai permitir que busquemos grande parte do fluxo de turistas que existe na nossa região”, revelou Márcio Daniel, avança o jornal angolano “Folha 8”.

Segundo o ministro, Angola conta com destinos turísticos já consolidados a nível da região, como é o caso da África do Sul, Namíbia, Zâmbia, Zimbabwe e Botswana. Além disso, o país pertence ao projeto da Área Transfronteiriça de Conservação do Okavango Zambeze (KAZA) e a região representa cerca de oito milhões de turistas.

Com o novo aeroporto internacional, disse o ministro, citado pela mesma fonte, Angola tem a possibilidade de retirar parte deste fluxo que tem com estes países, para que, antes dos turistas chegarem aos seus destinos, façam uma paragem em Angola. Para o governante, esta medida servirá para mostrar as potencialidades turísticas e o início da exploração da parte angolana da região do Okavango.

Recorde-se que com o objetivo de simplificar e agilizar o processo de obtenção de vistos de turismo, cidadãos de 98 países estão isentos de visto para entrar em Angola.

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Pedrógão Grande é “Natural Paradises” pelos Swiss Tourism Awards

Pedrógão Grande viu reconhecida a sua aposta no turismo, tendo sido, de entre todos os municípios portugueses presentes, um dos dois lusos nomeados e vencedores do prémio “Natural Paradises”.

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Este prémio é atribuído pela riqueza cultural paisagística de Pedrógão Grande, incluindo os seus pontos de interesse históricos, arquitetura tradicional e festas que celebram a cultura e tradições portuguesas.

Refira-se que os Swiss Tourism Awards têm como objetivo promover o turismo de alta qualidade, protegendo a herança cultural e paisagística, enquanto reconhecem a excelência dos serviços e ofertas de cada local.

Continuar a promover e preservar a beleza e autenticidade de Pedrógão Grande é um dos objetivos principais da autarquia, que interpreta esta distinção como reconhecimento do trabalho realizado e um forte incentivo para abraçar o desafio futuro da promoção turística do concelho.

Paralelamente, o Município de Pedrógão Grande esteve representado na Swiss International Holiday Exhibition, em Lugano, na Suíça, que contou com mais de 400 participantes de cerca de 60 países.

 

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CPLP aprova plano de ação para setor do Turismo até 2026

Os ministros do Turismo da CPLP, reunidos em São Tomé e Príncipe, aprovaram um plano de ação para o setor até 2026, que engloba sete eixos estratégicos: Promoção do turismo responsável/sustentável; Informação e Monitorização; Formação e Capacitação; Inovação, Investigação e Novas Tecnologias; Empreendedorismo e Promoção de Investimentos; Mobilidade e Circulação; e Promoção e Divulgação Turística.

Os responsáveis pela pasta do Turismo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa deliberaram desenvolver e implementar políticas que promovam o desenvolvimento sustentável do setor, apostando em diversas ações que passam, nomeadamente, por aquelas que promovam a gestão ambiental de orlas costeiras e a certificação de praias nos Estados-Membros, a divulgação de boas práticas relacionadas com a implementação de estratégias para tornar os destinos acessíveis, numa ótica inclusiva, bem como o fomento de atividades produtivas  e criativas, como meio de induzir os outros setores da economia na cadeia de valor do turismo. A promoção da campanha “Mares Limpos da ONU Meio Ambiente” é também uma das ações concertadas.

O plano de ação 2024/2026 para o turismo na CPLP, que o Publituris teve acesso prevê, igualmente, o estabelecimento de redes de informação e monitorização da atividade turística, nomeadamente, ao nível da partilha de legislações e regulamentos de modo a apoiar iniciativas semelhantes entre os Estados-Membros, e a sua disseminação conjunta través de plataformas comuns ou na estrutura estatística de cada um dos países, mas também de informação sobre a regulamentação aplicável ao ordenamento turístico e às diferentes formas de alojamento turístico. Neste âmbito, incentivar os Estados-Membros para a constituição das suas Conta Satélite de Turismo, bem como a realização anual do workshop sobre estatísticas de turismo e utilização de fontes alternativas de dados, fazem parte do plano.

No que diz respeito à formação e capacitação, os ministros do Turismo de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste pretendem disponibilizar cursos online de capacitação profissional em turismo, realizar programas de formação, em diversas áreas, também para empresários do setor, sendo que Portugal, pela sua experiência, estará na linha da frente na criação de “Fórum Escolas CPLP de nível técnico profissional” para desenvolvimento de boas práticas para a melhoria da formação e promoção de empregabilidade dos alunos, e ainda na formação e apoio técnico às equipas de cada um dos países para concretização do projeto piloto REVIVE.

O plano passa também pelo desenvolvimento de projetos ligados à inovação, investigação e novas tecnologias. Incentivar a utilização de novas tecnologias pelas empresas do setor nos Estados-Membros é um dos objetivos, ao qual Portugal será responsável pela realização de dois workshops, em formato online, em 2026 com estudos de casos sobre “Inovação e Novas Tecnologias no Turismo”. Caberá ainda ao nosso país a promoção da participação de quadros da CPLP nas edições do Boost, evento organizado pelo NEST.

Importante é também a promoção e estímulo ao empreendedorismo e ao investimento no setor. Para realizar até ao final de 2016, os países deverão avaliar a possibilidade de realização de um Fórum de Negócios e Investimentos no Turismo da CPLP, enquanto Portugal deverá promover a realização de um workshop (online) com concurso de ideias a decorrer nas Escolas de Hotelaria e Turismo da CPLP.

Os responsáveis vão envidar esforços para garantir a efetiva implementação dos acordos sobre mobilidade e livre circulação no âmbito da CPLP, promovendo encontros com os responsáveis dos vários setores governamentais no sentido de inclusão de categorias profissionais do turismo nos acordos complementares entre os Estados-Membros, sublinha o texto do plano, que avança a necessidade  de promover estratégias que aumentem a conetividade aérea e facilitem a circulação de turistas, em especial, adequando o quadro legislativo e das tarifas principalmente em relação aos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento (SIDS).

O eixo estratégico 7 visa a promoção e divulgação turística, que para além de divulgação do link do Canal de Turismo da CPLP nas redes sociais dos organismos nacionais do Estados-Membros ligados ao setor, pretende-se identificar, desenvolver e promover rotas de turismo de memória dos Estados-Membros e incentivar a criação de uma Rota de Turismo de Memória da CPLP.

 

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

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WTM Global Travel Report aponta para 2 biliões de turistas internacionais em 2030

No dia em que decorreram as eleições nos Estados Unidos da América (EUA), Dave Goodger, Managing Director EMEA da Tourism Economics, apresentou o WTM Global Travel Report 2024, avisando, desde logo, que “a análise realizada pode e deve mudar já no dia seguinte a esta apresentação”. Os dados recolhidos apontam, no entanto, para que o turismo internacional possa passar de 1,5 biliões viajantes, em 2024, para 2 biliões, em 2030. Mas haverá alterações na forma como as viagens serão feitas e o propósito das mesmas.

Victor Jorge

Com a apresentação do WTM Global Travel Report 2024 a decorrer num clima de grande incerteza, devido às eleições nos EUA, que ditaram a eleição de Donald Trump como 47.º Presidente dos EUA, Dave Goodger, Managing Director EMEA da Tourism Economics, começou por referir “que as empresas e os destinos turísticos estão a transformar-se e a reinventar-se para atender a um cliente mais perspicaz e exigente”, admitindo que “à medida que saímos totalmente das perturbações causadas pela pandemia, as preferências dos consumidores evoluíram”.

Prova disso é que os gastos do turismo de lazer atingirão 5,5 biliões de dólares (ligeiramente acima dos 5 biliões de euros), representando um crescimento de 24% face a 2019, reconhecendo Goodger que “os viajantes procuram agora mais experiências únicas e mais ricas do que nunca, desencadeando uma nova vaga de oportunidades para o turismo a nível mundial”.

Assim, prevê-se que as viagens internacionais atinjam, em 2024, um marco significativo de 1,5 biliões de viajantes, antecipando o WTM Global Travel Report 2024 que, em 2030, as chegadas de turistas internacionais possam aumentar para mais de 2 biliões, correspondendo a um aumento de 29%.

Europa lidera, mas olhem para a Ásia
Sem grandes alterações, os mercados avançados como os países da Europa Ocidental e os EUA continuarão a representar a maior parte dos mercados emissores. No entanto, revela o relatório apresentado no WTM London 2024, “os mercados emergentes deverão crescer mais rapidamente, com a procura chinesa a aparecer na linha da frente”, destacando Dave Goodger ainda “a Índia com um mercado a ter em atenção”.

As viagens de curta distância continuarão a dominar, especialmente no curto prazo, com muitas famílias a enfrentarem pressões financeiras acrescidas devido à inflação persistente dos últimos anos. “O contexto económico difícil está a moldar um consumidor cada vez mais consciente dos custos”, reconheceu o responsável da Tourism Economics. Os dados recolhidos revelam ainda que 80% dos profissionais do turismo inquiridos consideram que a “sensibilidade aos preços influenciará cada vez mais as viagens para o ano de 2025”.

O relatório da Tourism Economics revelou ainda que três quartos de todos os inquiridos continuam a dar prioridade às viagens, mas procuram opções “mais económicas”, bem como “novos destinos e experiências”. Já a duração média da estadia nas viagens internacionais continuará elevada, uma vez que algumas viagens mais curtas estão a ser sacrificadas e substituídas por viagens mais longas, frisando Goodger que “esta realidade faz parte da tendência ‘slow travel’” e que grande parte dos viajantes ouvidos estão agora mais interessados em conhecer “a cultura local do destino que visitam.

Na Europa, os maiores mercados – nomeadamente a Alemanha, a França e o Reino Unido – continuarão a impulsionar os gastos em lazer em 2025, beneficiando, ao mesmo tempo, de uma “maior atividade turística interna”, que, no caso da Alemanha representa cerca de 95% de todos os gastos com turismo de lazer.

Entretanto, o facto de cada vez mais viajantes procurarem experiências novas e mais acessíveis, o relatório aponta para que “o crescimento mais forte virá dos mercados mais pequenos”. Isto inclui mercados emergentes ou em desenvolvimento, como a Eslováquia, Azerbaijão, Albânia ou Arménia.

Já na América do Norte, o turismo interno continuará a ser o pilar da procura, influenciada pelos EUA, representando cerca de 90% das despesas de viagem. No entanto, as viagens internacionais de lazer deverão registar um crescimento de 9% ao ano até 2030, proporcionando “mais oportunidades para os mercados destinos”.

Já na Ásia, a recuperação mais lenta das viagens na China está a pesar sobre as perspectivas regionais, salientando o relatório que “tal situação está a ter um impacto desproporcionado nos vizinhos próximos, com a Tailândia e o Vietname particularmente dependentes dos viajantes chineses”. A recuperação para níveis de 2019 está “atrasada”, mas espera-se um crescimento global das despesas com viagens internacionais em cada um dos mais de 20 territórios em 2025, em comparação com 2024, com destaque para o Sri Lanka, Laos e Camboja.

“Slow travel“ de regresso
Outra conclusão do relatório frisa o aumento da classe média mundial que está a impulsionar o aumento da procura de novas experiências turísticas. “Isto está a levar a mudanças nos modelos tradicionais de viagem”, salientando o responsável da Tourism Economics o papel que a “tecnologia deverá desempenhar na influência e comportamento do viajante. Não se trata apenas e ter a tecnologia como fonte de informação, mas também como parte de um novo conjunto de ferramentas utilizado pelas empresas de viagens para melhorar a eficiência e oferecer experiências mais experiências mais envolventes”, referiu Goodger, considerando ainda que “a crescente adoção de novas tecnologias poderá aumentar significativamente a rendibilidade para as empresas de turismo”.

Certo é que a adoção de novas tecnologias é mais elevada entre os mais jovens, com a Geração Z muito mais dependentes da tecnologia, incluindo a Inteligência Artificial (IA) para o planeamento das viagens.

Também as escolhas de viagens sustentáveis continuarão a ganhar destaque e a influenciar a atividade. “O elevado reconhecimento dos pontos negativos das viagens nos ambientes sociais, culturais e naturais, combinados com os impactos das alterações climáticas irá alterar os comportamentos dos viajantes, principalmente dos mais jovens”, considera Goodger. Este facto poderá alimentar ainda mais a tendência para as tais “viagens lentas”, uma vez que os consumidores dão prioridade às experiências, efetuando viagens mais longas e com maior significado.

A concluir, o relatório aponta ainda para “a possibilidade de os desafios climáticos e ambientais poderem levar ao desaparecimento de alguns produtos turísticos tradicionais em alguns países, à medida que as condições naturais se deteriorem”.

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Associação Amigos do Algarve nasce para dar voz à região e aos algarvios

Apesar do seu peso no turismo e na economia nacional, o Algarve continua a não ter a importância e a influência que deveria junto dos governos e decisores políticos, defende a Associação Amigos do Algarve que acaba de nascer para dar voz à região turística mais relevante de Portugal e aos algarvios, com o lema “Por um Algarve com voz”.

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“Está na hora de unir os algarvios e os amigos da região para todos juntos, reinvindicarmos a atenção devida e a concretização das promessas políticas de forma a tornarmos o Algarve mais atrativo, competitivo e reconhecido”, revela o presidente da Direção da nova associação, José Manuel Trigo, que foi diretor de Turismo e Promoção da Quinta do Lago e criador dos míticos espaços de diversão noturna, T-Clube e Trigonometria.

A Associação Amigos do Algarve indica que a região é o centro das atenções no verão, contudo no resto do ano, “pouca ou nenhuma importância tem junto de quem gere o país”, para destacar que “unir os algarvios e fazê-los acreditar no potencial da sua terra será um dos principais objetivos”. Sendo “fundamental que o Algarve se faça ouvir a nível nacional e regional”, e o desejo de tornar esta região “mais atrativa, competitiva e reconhecida” é levou um grupo de empresários e personalidades ligadas ao Algarve a criar esta Associação.

 

José Manuel Trigo, que foi diretor de Turismo e Promoção da Quinta do Lago e criador dos espaços de diversão noturna, T-Clube e Trigonometria é o Presidente da Direção, enquanto Michael Ferrada e Ricardo Caliço, ambos empresários ligados ao ramo imobiliário e Fernando Santos ex-jornalista (Rádio Renascença, TVI e SportTv) são os vice-presidentes. Carlos de Deus Pereira, advogado e antigo futebolista internacional português é o presidente da Mesa da Assembleia Geral, Anny Ferrarini, igualmente advogada é a vice-presidente e António Lima, advogado e superintendente da Polícia de Segurança Pública (PSP), o secretário. O Conselho Fiscal é presidido por Pedro Matias, presidente do Conselho de Administração do Grupo ISQ, Paulo Bernardo, administrador de empresas ligadas à produção de energia e tecnologia é o vice-presidente, enquanto Miguel Lourenço, advogado fiscalista é o secretário.

 

José Manuel Trigo, um dos mentores desta Associação, considera que “o Algarve pode e deve ser muito mais desenvolvido e competitivo, basta que sejamos mais exigentes com tudo aquilo que são os resultados das políticas económicas e sociais para a Região”. Considera que “é certo que o Algarve evoluiu muito nos últimos anos, mas há ainda muita desorganização ao nível das políticas de gestão do território que levam a que o Algarve não seja devidamente reconhecido internacionalmente como região de excelência e seja preterida em relação a outros destinos da Europa e do mundo”.

O nome “3A” teve a sua inspiração na classificação máxima que é normalmente atribuída pelas agências de notação de rating, que classificam os países de excelência com o famoso “Triple A”, indica a nova associação em comunicado. Assim, Pedro Matias, presidente do Conselho Fiscal realça que “o que queremos é que o Algarve seja uma região “Triple A” em todas as suas vertentes: económica, ambiental, social e cultural”.

Por sua vez, Carlos de Deus Pereira, presidente líder da Assembleia Geral, esclarece que após a constituição da Associação e a eleição dos órgãos sociais, “vamos criar um Conselho Estratégico com pessoas de relevo que nos ajudem com ideias e propostas interessantes para o desenvolvimento do Algarve. Iremos também dar a conhecer institucionalmente a Associação, reforçando que a nossa ação terá sempre um sentido crítico construtivo”. Para já, irá iniciar um ciclo de apresentações junto do Governo de Portugal, de Deputados da Assembleia da República, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, da AMAL (Comunidade Intermunicipal do Algarve), Universidade do Algarve, Águas do Algarve, entre outras entidades nacionais e regionais.

A Associação conta com um site em  https://associacao3as.pt) e presença nas redes sociais, onde para além de se dar a conhecer, pretende captar mais “Amigos” do Algarve interessados no desenvolvimento da Região.

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Turquia tem como meta 61 milhões de chegadas de turistas até final do ano

A Turquia está a rever em alta as suas metas de encerramento para 2024, que avançam agora para uma meta de 61 milhões de visitantes em comparação com os 60 inicialmente previstos.

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O ministro da Cultura e Turismo da Turquia, Mehmet Nuri Ersoy, manifestou-se otimista após apresentar os resultados dos primeiros nove meses do ano em que o destino alcançou um aumento de 6,6% nas receitas turísticas, que atingiram 46,9 mil milhões de dólares. Igualmente, entre janeiro e setembro, as entradas de turistas internacionais subiram 6,8% para 41,9 milhões. Incluindo os turcos que vivem no estrangeiro, o número total de visitantes atingiu 49,2 milhões.

Entre os turistas estrangeiros que visitam a Turquia, a maior parte vai para os provenientes da Rússia, representando 13% do total (5,5 milhões, um aumento de 5,9% face ao ano anterior), seguidos pelos alemães com 5,2 milhões de chegadas, um aumento de 6,2%, enquanto o número de turistas do Reino Unido cresceu 16,5%, para 3,7 milhões. Também os turistas provenientes da França tiveram um crescimento de 70% desde o fim da pandemia, devendo mesmo ocupar em breve a segunda posição no ranking dos países mais visitados da Europa, segundo relatório da WTM.

Entretanto, o governante anunciou na Haberturk TV que a indústria do turismo da Turquia pretende subir ainda mais no ranking global de turismo, declarando que o país agora está na “primeira liga” do turismo.

Com uma meta de receitas de 60 mil milhões de dólares este ano, as aspirações da Turquia são de chegar ao topo dos três primeiros lugares no ranking mundial de turismo. No ano passado, o país ficou em quinto lugar globalmente, e este ano a deve fechar em quarto lugar. “O nosso objetivo é garantir um lugar entre os três primeiros”, disse Ersoy, expressando otimismo de que o destino continuará a construir esse ímpeto anualmente.

O ministro destacou um crescimento notável nos números de turismo de mercados como Estados Unidos, China e Coreia do Sul. No ano passado, a Turquia recebeu mais de um milhão de turistas americanos, um número que deve ultrapassar 1,5 milhão este ano. Da mesma forma, os números de visitantes da China e Coreia do Sul cresceram substancialmente.

Refira-se que a Agência Turca de Promoção e Desenvolvimento do Turismo (TGA) tem sido fundamental no marketing da Turquia no exterior, conduzindo 179 campanhas em colaboração com companhias aéreas e operadoras de turismo em 39 países. A TGA também estabeleceu parcerias com 15 canais de viagens digitais, alcançando 30 países, ao mesmo tempo que tem vindo a trabalhar para mostrar mais regiões além do centro turístico do Mediterrâneo, Antalya.

“Agora estamos a trazer o Egeu, a Anatólia Oriental e o Mar Negro para os holofotes. A Capadócia e outros locais de património cultural tornam a Turquia inigualável neste campo”, declarou Ersoy, acrescentando que o objetivo é estender as atividades turísticas por todos os 12 meses do ano, alavancando os ricos recursos históricos e culturais do país.

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Five positive friends standing and holding snowboards and skies together on the beautiful mountain background

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Várias estâncias de neve abrem portas em novembro para temporada 2024/2025

À medida que as temperaturas caem, várias são as estâncias de neve que abrirão as suas portas durante este mês de novembro para a temporada inverno 2024/2025, noticia o jornal francês Le Dauphine Libéré.

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Culminando a 3.250 metros, Val Thorens é a estância de ski mais alta da Europa, oferecendo condições de neve muito favoráveis ​​para uma abertura antecipada. Este ano, a estância, que é o ponto mais alto da região dos Vallées, inaugura a temporada a 23 de novembro.

Com as suas 80 pistas ligadas à zona vizinha de Val d’Isère, a estância de Tignes estende-se entre 1.550 metros, com a aldeia de Brévières, e 3.456 metros acima do nível do mar, com o teleférico Grande Motte. Para a temporada 2024/2025, o domínio será inaugurado igualmente a 23 de novembro.

Este ano, Chamonix dará início à inauguração das estâncias de ski, abrindo as suas pistas a partir do dia 22 de novembro. A mítica estação que sediou os Jogos Olímpicos de Inverno de 1924, Chamonix oferece 172 kms de pistas e picos de 3.275 metros.

Em Isère, os primeiros domínios abrirão a 30 de novembro, nomeadamente no maciço de Oisans, com a abertura do Alpe d’Huez e dos 2 Alpes, que atingem o pico de 3.300 metros e 3.600 metros de altitude respetivamente. No Alpe d’Huez, a área deverá permanecer aberta até 21 de abril de 2025.

Ainda em Isère, o resort Villard-de-Lans marcou a sua inauguração este ano para 30 de novembro. A maior área de esqui alpino do maciço de Vercors permitirá então aos esquiadores descer os seus 125 kms de pistas.

Localizada no maciço de Belledonne, acima de Grenoble, a estância de Chamrousse também abrirá suas portas no dia 30 de novembro. A área nórdica do resort também deverá abrir nesta data.

Em La Clusaz, principal área do departamento de Haute-Savoie, os esquiadores poderão começar a descer as pistas a partir de 30 de novembro. Para aproveitar a área vizinha de Grand-Bornand, será necessário aguardar até o fim de semana de pré-inauguração previsto para 7 e 8 de dezembro.

Estância fronteiriça que abrange o vale Clarée e o vale Suse, na Itália, a estação Montgenèvre, nos Altos Alpes, abrirá este ano a partir de 30 de novembro.

Em Val d’Isère, uma área lendária localizada nas encostas do Col de l’Iseran, cujas encostas atingem o pico a 3.197 metros de altitude, a temporada de inverno começará este ano em 30 de novembro.

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