Alentejo tem uma nova rota turística sobre o vinho de talha
A Rota do Vinho de Talha vai estar disponível ainda este mês, associando este tipo de vinho ancestral ao território e atrações turísticas de 22 municípios do Alentejo.

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O Alentejo vai passar a contar, ainda este mês, com a Rota do Vinho de Talha, uma nova rota turística que associa o ancestral vinho de talha ao território e que passa por um total de 22 municípios alentejanos.
De acordo com a Lusa, a nova rota, nascida de um projeto liderado pela Câmara Municipal da Vidigueira, integra adegas, restaurantes, alojamentos e espaços museológicos de 22 concelhos do Alentejo, num produto turístico que se espera que leve um maior número de turistas à região.
“A ideia é criar um produto turístico que una o Alentejo em torno do vinho da talha e que este ‘chapéu’ promova o território e o património cultural, gastronómico e arqueológico”, afirmou à agência Lusa o presidente da Câmara da Vidigueira, Rui Raposo.
A rota, que surgiu na sequência do trabalho feito pelo município da Vidigueira para candidatar a produção de vinho de talha a Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO, permite “associar o vinho de talha a um projeto turístico” e, ao mesmo tempo, “reforçar a candidatura” deste tipo de ‘néctar’ a Património da Humanidade com “a componente intermunicipal”.
Segundo Rui Raposo, o vinho de talha é um “produto único, muito tradicional e autêntico”, que permite criar “experiências completamente diferentes” relacionadas com “a técnica da produção” e o seu “conceito natural e biológico”.
Para o autarca, existe espaço para valorizar este produto vínico e contrariar “a fama de sazonalidade”, de que “só se bebia em determinada altura do ano, e que não podia ser engarrafado, porque não tinha qualidade”.
“Todas estas questões foram pensadas” quando foi desenvolvido o projeto da rota, disse o autarca, sustentando que a iniciativa vai ajudar a “preservar uma técnica ancestral com 2.000 anos e a desenvolver o território, que tem um produto único e de excelência”.
Além da rota, vai também ser criado um site informação de todos os espaços que integram a iniciativa, de forma a que os visitantes possam definir os seus próprios percursos, assim como “onde quer almoçar, que museu quer visitar, que adega quer conhecer e que vinhos quer provar”.
A par desta possibilidade, vão também ser disponibilizados “cinco ou seis pacotes” com propostas de visitas “já predefinidas”, segundo Rui Raposo, que referiu que a rota e a respetiva página de internet ficam disponíveis este mês.
Além de Vidigueira, integram a rota os concelhos de Aljustrel, Almodôvar, Alvito, Arronches, Borba, Beja, Campo Maior, Cuba, Elvas, Estremoz, Évora, Ferreira do Alentejo, Marvão, Mora, Moura, Mourão, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Santiago do Cacém, Serpa e Viana do Alentejo.
O vinho de talha distingue-se essencialmente pelo facto de fermentar de modo ancestral e espontâneo na talha, através do contacto com o barro, ao invés de em cubas, o que lhe confere características únicas.