Turismo põe Transportes a liderar constituição de novas empresas
O setor dos Transportes registou, segundo a Informa D&B, crescimentos “muito significativos” na constituição de novas empresas, principalmente no distrito de Lisboa, devido ao subsetor mais ligado às atividades turísticas.

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Até final de outubro, Portugal assistiu à constituição de 40.529 novas empresas, número que foi fortemente impulsionado pelo setor dos Transportes, que liderou o crescimento na constituição de novas empresas e assistiu a mais 1.934 constituições do que em 2021, que correspondem a um aumento de 123%.
De acordo com os últimos dados setoriais da consultora Informa D&B, até 31 de outubro, a constituição de novas empresas em território nacional cresceu 16% face ao mesmo período de 2021 e está apenas 4% atrás de 2019.
O setor dos Transportes registou, segundo a Informa D&B, crescimentos “muito significativos” na constituição de novas empresas, com mais 1 934 constituições do que em 2021, o que corresponde a um aumento de 123%.
O distrito de Lisboa foi, de acordo com os dados da consultora, aquele que assistiu ao “maior aumento de novas empresas neste período, com mais 3 107 constituições do que em 2021”, o que, atribui a Informa D&B, foi “fruto do grande crescimento do setor dos Transportes, nomeadamente no subsetor mais ligado às atividades turísticas”.
Já o distrito do Porto, o segundo em novas constituições, registou apenas mais 595 novas empresas do que em 2021, o que se deve ao impacto do Retalho, setor que, neste período, registou uma descida de 10% na constituição de novas empresas, o que corresponde a menos 422 constituições.
“Apenas três setores viram em 2022 nascer menos empresas do que em 2021”, indica a consultora, que mostra que, além do Retalho, também as Indústrias, assim como a Agricultura e outros recursos naturais, apresentaram descidas de 4,4% e 3,1% no nascimento de novas empresas.
Tal como os Transportes, também Serviços empresariais e Serviços gerais apresentaram um bom desempenho na constituição de novas empresas, sendo os que evidenciaram “maior número absoluto de novas empresas”, o que corresponde a aumentos de 16% e 25%, respetivamente.
No Alojamento e Restauração, o período desde o início do ano e até final de outubro também foi positivo na constituição de novas empresas, registando-se um crescimento de 22% face a período homólogo do ano passado, com um total 3.887 novas empresas constituídas.
Já as Tecnologias de Informação e Comunicação (+28%), as Atividades Imobiliárias (+18%) e os Serviços Empresariais (+3%) foram os “únicos setores a superarem o registo do último ano antes da pandemia”.
A subir parecem estar também os encerramentos, ainda que a Informa D&B diga que os “números relativos ao encerramento de empresas não mostram uma tendência definida”.
Até 31 de outubro, encerraram no país 10.078 empresas, mais 30 encerramentos que no período homólogo e que correspondem a um crescimento pouco significativo de 0,3%.
“Neste período, metade dos setores apresentam valores superiores a 2021”, acrescenta a consultora, explicando que o “setor do Retalho, além de ser o que mais recua no número de novas empresas, é também o que mais contribui para o crescimento do número de encerramentos, com um aumento de 7,7% neste indicador”.
Em sentido contrário parecem estar as insolvências, uma vez que, no período em análise, se registam 1.353 novos processos de insolvência, o que corresponde a menos 326 que em 2021 e a um decréscimo de 19%.
“Esta descida nos processos de insolvências é transversal à maioria dos setores de atividade, com exceção dos Transportes, Agricultura e outros recursos naturais e Atividades imobiliárias, que registam aumentos, embora muito pouco expressivos”, conclui a Informa D&B.