Nova greve da tripulação “seria um desastre” para a TAP
Segundo a CEO da TAP, Christine Ourmières-Widener, a realização de uma nova greve poderia colocar em causa os resultados positivos que a companhia aérea registou no terceiro trimestre do ano.
Inês de Matos
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A CEO da TAP, Christine Ourmières-Widener, afirmou esta quarta-feira, 2 de novembro, que a convocação de uma nova greve da tripulação de cabine da companhia aérea “seria um desastre” para a TAP, uma vez que colocaria em causa todo o trabalho de reestruturação da companhia aérea que tem vindo a ser realizado e que trouxe mesmo um regresso aos lucros no terceiro trimestre do ano.
“Uma greve seria um desastre porque afeta todo o trabalho que tem sido feito por todos, depois de um terceiro trimestre que veio provar que estamos certos e que este é o caminho certo para reconstruir o orgulho nesta companhia”, afirmou a responsável, quando confrontada com a hipótese de greve por parte da tripulação de cabine da TAP, que vai decidir se avança para a paralização esta quinta-feira, 3 de novembro.
Christine Ourmières-Widener diz não compreender a intenção de greve, até porque os cortes salariais chegam a todos os funcionários da TAP e só com diálogo será possível chegar a um consenso.
“Não entendo a greve, percebo que é difícil aceitar que todos os nossos funcionários tenham cortes, mas é esse o plano e o acordo de emergência foi assinado pelos sindicatos em 2021, não foi há muito tempo”, lembrou.
Por isso, a CEO da TAP diz estar disponível para se sentar à mesa com os sindicatos e discutir um novo acordo de empresa, mas sem ações que venham a colocar em causa os resultados e o futuro da empresa.
“Uma greve nunca é boa para qualquer organização e penso que o diálogo que precisamos de ter não deve incluir este tipo de ações, mas não é algo que me caiba a mim decidir. Penso que nos devemos sentar e ver o que é possível fazer”, acrescentou, defendendo que, apesar da greve ser um direito, este “não é o melhor momento” para avançar para uma paralização.
Recorde-se que a TAP apresentou esta quarta-feira, 2 de novembro, os resultados do terceiro trimestre do ano, ao longo do qual a companhia aérea alcançou um lucro de 111 milhões de euros, valor que compara com os 134 milhões de euros de prejuízo registado em igual período do ano passado.