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Governo quer voos diretos entre o Funchal e a Venezuela

O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Paulo Cafôfo, acredita que a euroAtlantic airways está em boas condições para vir a abrir, no futuro, voos diretos entre o Funchal e a Venezuela.

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O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Paulo Cafôfo, aplaudiu este sábado, 15 de outubro, a retoma dos voos da TAP para a Venezuela, mas defendeu que ainda falta abrir voos diretos entre a Venezuela e o Funchal, na Madeira, de onde são originários muitos dos emigrantes portugueses no país.

De acordo com Paulo Cafôfo, as ligações aéreas são fundamentais para que os portugueses na Venezuela possam visitar a sua “terra natal”, motivo pelo qual o governante pede voos diretos entre o Funchal e a Venezuela, assim como a entrada de mais empresas nas operações entre os dois países.

“Queremos mais, queremos mais voos, queremos que possam esses voos responder às necessidades”, afirmou, dando conta de que o avião em que viajou para a Venezuela estava completamente cheio, motivo pelo qual considerou que “são bem-vindas” novas operações de outras companhias aéreas, a exemplo da auroAtlantic airways que, segundo o governante, “tem já aprovados os ‘slots’ e as viagens possíveis para o Funchal”.

“Cabe agora à euroAtlantic, obviamente, desencadear um processo comercial”, acrescentou, salientando que “todo o trabalho feito com muita dedicação e muita vontade de diversas pessoas, tornou possível essa autorização por parte do Instituto Nacional de Aviação Civil, por parte das autoridades venezuelanas”, de modo a que a “operação possa ser bem-sucedida”.

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“Não é altura para brincar com o dinheiro dos portugueses”, diz Sérgio Monteiro a propósito da privatização da TAP

O ex-secretário de Estado das Infraestruturas do Governo de Passos Coelho, Sérgio Monteiro, que uma injeção pública na TAP implicaria sempre “dor” e que era “crítico privatizar” a companhia aérea.

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“Uma injeção pública vem sempre com dor, dinheiro, cortes nos salários e redução das condições de vida. Daí era crítico privatizar”, afirmou o ex-secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro, que falava na comissão parlamentar de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, realizada esta sexta-feira, 24 de março, .

“Não queiramos envolver dinheiro público, quando tínhamos acabado de sair de um memorando de entendimento. Nunca é altura de brincar com o dinheiro dos portugueses. Uma injeção de fundos públicos estava fora de questão”, apontou.

Neste sentido, vincou que o processo de privatização era, na altura, uma “urgência imensa”, tendo em conta que a empresa vivia, “como vive hoje”, num quadro de dificuldade de capitalização.

O antigo governante, ouvido a requerimento do PS sobre o processo de privatização da TAP, lembrou que, à data, a companhia devia combustível à Galp, taxas aeroportuárias à ANA, bem como a pequenos fornecedores e agências de viagens.

“Só não incumpriu no contrato com a Airbus porque escalonou os pagamentos”, sublinhou.

Sérgio Monteiro, que agradeceu ter sido chamado ao parlamento, recordou que o processo de privatização da TAP foi feito de acordo com a lei-quadro, que tem regras e enquadramento próprio, nomeadamente a necessidade de se obterem, previamente avaliações independentes.

Vincando que logo à partida ficou claro que a companhia tinha uma “necessidade urgente de capitalização”, o antigo secretário de Estado notou que foi nomeada uma comissão independente que fiscalizou todos os atos do processo.

Neste âmbito, conforme adiantou, formalizaram-se convites a mais de 40 entidades, a maioria do setor da aviação, da Europa, Ásia, África, América, Médio Oriente e Extremo Oriente.

No entanto, apenas oito aceitaram assinar o acordo de confidencialidade e três demonstraram estar “verdadeiramente interessadas” em olhar para o processo, que disse ter sido elogiado por todas as instituições, como o Tribunal de Contas.

Para Sérgio Monteiro, o Governo optou pelo “caminho mais difícil”, tendo em conta que na altura todos os concorrentes, como a Lufthansa ou a Ibéria, queriam comprar apenas o transporte aéreo da companhia.

“Se tivéssemos o caminho fácil, teríamos privatizado apenas o lucro. Recusámos este caminho por respeito aos portugueses”, notou, acrescentando que o resultado prático deste processo foi viabilizar uma empresa com “importância estratégica”, melhorando em 692 milhões de euros as contas da Parpública.

A privatização da TAP foi, assim, para o executivo de Passos Coelho, “o melhor para o futuro da empresa, dos seus trabalhadores e, sobretudo, dos portugueses”.

Porém, garantiu que este processo não significou que o Governo “virou as costas à empresa”, até porque o Estado “não podia demitir-se da fiscalização”.

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easyJet lança relatório que prevê viagens com assentos sensoriais biomiméticos, entretenimento optoelectrónico e concierges digitais em 50 anos

O “easyJet 2070: Relatório sobre o Futuro das Viagens” prevê diversas inovações nos aeroportos, nas viagens aéreas, no alojamento e nas experiências em viagem, que podem ser uma realidade nas próximas cinco décadas.

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A easyJet divulgou um relatório que antevê o futuro das viagens e que estima que, dentro de 50 anos, os assentos de avião vão ser sensoriais biomiméticos, enquanto o entretenimento a bordo será optoelectrónico, entre outras inovações que prometem revolucionar o setor.

Divulgado esta sexta-feira, 24 de março, o “easyJet 2070: Relatório sobre o Futuro das Viagens” é assinado pela Professora Birgitte Andersen (Big Innovation Centre), pelo Professor Graham Braithwaite (Cranfield University), pelo Dr. Patrick Dixon (Global Change), pela futurista Shivvy Jervis (Forecasting Lab) e pela design scientist Dra. Melissa Sterry (Bionic City), considerados alguns dos principais especialistas do mundo aeroespacial, engenharia e inovação.

“O relatório, promovido pela companhia aérea easyJet, prevê inovações nos aeroportos, nas viagens aéreas, no alojamento e nas experiências em viagem”, indica a easyJet, num comunicado que anuncia a publicação deste relatório.

As inovações tecnológicas vão mudar, desde logo, o percurso até ao aeroporto, assim como a experiência aérea, com o relatório a indicar que, dentro de cinco décadas, “os passaportes de batimentos cardíacos e biométricos podem substituir o passaporte tradicional”, o que deverá contribuir para aumentar a segurança nos aeroportos, uma vez que, destaca a easyJet, “a assinatura cardíaca de cada pessoa é única”.

O relatório aponta também para a evolução dos assentos de avião, que devem passar a ser “sensoriais ergonómicos e biomiméticos”, utilizando materiais inteligentes que se adaptam à forma, altura, peso e temperatura do corpo dos passageiros, contribuindo para uma melhor experiência de voo.

Já o entretenimento a bordo poderá passar a ser “transmitido diretamente aos olhos do passageiro, através de dispositivos optoelectrónicos, deixando de ser necessário ecrãs a bordo ou descarregar filmes antes do voo”.

Por sua vez, o transporte até ao aeroporto poderá passar a ser realizado por táxis aéreos e-VTOL, com o relatório da easyJet a prever que 85% dos passageiros passem “a utilizar os e-VTOLs para irem das suas casas até ao terminal, numa viagem mais rápida e conveniente do que nunca”.

As inovações tecnológicas devem mudar também a experiência de alojamento, com o relatório da easyJet a apontar para mudanças como a “impressão 3D de comida de buffet de hotel”, que ajudará a reduzir o desperdício alimentar, mas também a construção de hotéis subterrâneos, que poderiam ser “supereficientes em termos energéticos”.

Quartos de hotel inteligentes, com camas pré-fabricadas com a firmeza desejada, temperatura ambiente e reprodução da música favorita do hóspede, assim como roupas de férias recicláveis​​em e com impressão 3D na chegada ao hotel, são outras das inovações apontadas neste relatório ao nível do alojamento.

O relatório da easyJet aponta ainda mudanças nas experiências e atividades no destino, prevendo-se que, em 50 anos, os turistas venham a poder ter “experiências de viagens no tempo” e “experimentar locais antes de reservarem as suas férias”, o que será possível “através de pré-visualizações de férias biônicas e Meta”.

“Sea-faris” subaquáticos, introdução de aparelhos auditivos no idioma local e E-foilling, sky por cabo e flyboarding são outras das inovações que também devem ser realidade dentro de 50 anos.

A easyJet indica que convidou os consumidores britânicos a escolherem as previsões dos especialistas que mais gostariam de ver a tornar-se realidade e concluiu que “os passaportes biométricos de batimentos cardíacos e as experiências de férias com viagens no tempo são os avanços de viagem que as pessoas mais gostariam de ver acontecer até 2070”.

“A inovação sempre esteve no ADN da easyJet. Há mais de 25 anos, mudámos a maneira como as pessoas viajavam e, com nosso espírito pioneiro, liderámos o caminho desde então. Seja por meio das inovações digitais, de engenharia ou operacionais, continuamos todos os dias a trabalhar para tornar as viagens mais fáceis e acessíveis aos nossos clientes. Os resultados deste relatório são incrivelmente empolgantes e sei que continuaremos a ver a easyJet a liderar o caminho para tornar muitas dessas previsões uma realidade para os turistas do futuro”, congratula-se Johan Lundgren, CEO da easyJet.

O relatório completo pode ser lido aqui.

 

 

 

 

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Oferta da Air France para o verão cresce 16% em Portugal face a 2019

Além de Portugal, a Air France divulgou também o seu calendário para este verão, que vai contar com até 835 voos por dia para 191 destinos em 89 países, retomando “uma rede e um programa ao nível de 2019”.

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A Air France vai disponibilizar, este verão, uma oferta em Portugal que representa um crescimento de 16% face a 2019, com operação nos três principais aeroportos nacionais, concretamente Faro, Porto e Lisboa, informou a transportadora francesa em comunicado.

Na informação divulgada esta sexta-feira, 24 de março, a Air France destaca principalmente o crescimento de 27% na oferta de lugares que vai disponibilizar, este verão, no Porto, num programa de voos para a época estival que conta ainda com complemento da KLM, parceira da Air France, que vai manter as suas operações entre Lisboa e Porto e o hub da companhia em Amesterdão-Schiphol.

Mas, além de Portugal, a Air France divulgou também o seu calendário para este verão, que vai contar com até 835 voos por dia para 191 destinos em 89 países, retomando “uma rede e um programa ao nível de 2019”.

No longo curso, os destaques vão para a reabertura da China, que está a levar a Air France a aumentar gradualmente os voos para Pequim, Xangai e Hong Kong durante a primavera, prevendo chegar a um voo diário por destino a partir de 1 de julho.

Na Ásia, destaque também para o aumento de capacidade para Tóquio (Japão), onde a companhia serve os dois aeroportos, contando oferecer até 11 voos/semana para Tóquio-Haneda e três para Tóquio-Narita.

Na América do Norte, a Air France vai também reforçar a oferta este verão e conta disponibilizar até 180 voos por semana de/para 14 destinos nos EUA, incluindo os aeroportos John F. Kennedy e Newark Liberty, em Nova Iorque, bem como 50 voos semanais para cinco destinos no Canadá.

“A companhia vai retomar os seus voos entre Paris-CDG e a cidade de Quebeque em 2 de maio de 2023 e inaugurar um novo serviço entre Paris-CDG e Otava em 27 de junho. Serão oferecidos cinco voos diretos por semana para Otava, operados em Airbus A330-200. A Air France será a única companhia a oferecer voos diretos entre Otava e a Europa”, sublinha a transportadora francesa no comunicado divulgado.

Em África, a Air France também vai disponibilizar uma “capacidade superior a 2019” e, a partir de 12 de junho, adiciona Dar Es Salaam (Tanzânia) à sua rede, disponibilizando três voos por semana num avião Boeing 787-9, em continuação do serviço de Zanzibar (igualmente na Tanzânia), numa rota inaugurada em 2021.

Também a 12 de junho, arrancam os voos para Nairobi (Quénia), onde a Air France vai passar a contar com uma ligação aérea diária e direta, que vai ser realizada em aviões Boeing 787-9.

Nas Caraíbas, a Air France também vai contar com novidades, já que está prevista a inauguração de uma nova rota para Caiena (Guiana Francesa), enquanto na América do Sul a principal novidade será Belém (Brasil), cujos voos têm início a 5 de maio de 2023, com um voo semanal operado em Airbus A320.

“Estas mudanças no programa vão elevar para 85 o número de destinos de longo curso servidos pela Air France”, acrescenta a transportadora aérea francesa na informação enviada à imprensa.

Além de Portugal e do longo curso, a operação da Air France para este verão conta ainda com uma alargada oferta para a Europa, com a transportadora a indicar que estão previstos “até 650 voos por dia de/para 106 destinos”.

“Além do seu programa habitual, a companhia vai oferecer 66 ligações sazonais em França e na Europa, a partir de Paris e dos aeroportos regionais franceses. Estas ligações vão permitir, nomeadamente, chegar à Córsega (de Paris, Bordéus, Caen, Rennes, Lille, Lyon e Nantes), Grécia (de Paris, Marselha, Nice e Toulouse), Argélia (de Paris, Marselha, Nice e Toulouse), Marrocos (de Paris e Nice), ou Tunísia (de Paris, Marselha e Nice)”, adianta a Air France.

Aos voos da Air France, será preciso juntar ainda os da Transavia France, a delegação francesa da transportadora low cost do Grupo Air France/KLM, que vai operar “cerca de 200 rotas de curto e médio curso para 120 destinos este verão, incluindo 100 de/para Paris-Orly”.

“Dessa forma, a filial low-cost do Grupo Air France-KLM posiciona-se como a principal companhia aérea low-cost a partir dos aeroportos de Paris”, acrescenta o comunicado da Air France.

Os detalhes do programa de voos  da Air France, assim como tarifas podem ser consultados em airfrance.pt.

Novas cabines de longo curso para Joanesburgo

Novidade este verão será ainda a disponibilização das novas cabines de longo curso da Air France para Joanesburgo, na África do Sul, uma vez que a Air France está a instalar as novas cabines em 12 aviões Boeing 777 300 ER.

As novas cabines estão já disponíveis de/para Nova Iorque-JFK, Dakar e Rio,  e vão ser oferecidas nos voos entre Paris-CDG e Joanesburgo (África do Sul) a partir de 27 de março de 2023.

“Como parte da elevação de gama da Air France, este novo produto disponível nas classes Business, Premium Economy e Economy é o novo padrão da companhia. Na cabine Business, uma nova porta de correr permite tornar o seu espaço absolutamente privado e a poltrona reclina totalmente para se transformar numa verdadeira cama plana de quase dois metros”, explica a Air France.

Os assentos do centro da cabine estão ainda equipados “com um painel central que pode ser descido e recolhido, criando assim um espaço de convívio para desfrutar ao máximo o voo em conjunto”.

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Base Ryanair na Madeira: uma visão da SkyExpert 365 dias depois

Depois do início das operações a 29 de março de 2022 e oficialmente inaugurada a 14 de abril, Pedro Castro, diretor da SkyExpert Consulting, refere que o balanço é “sem dúvida positivo”.

Victor Jorge

Com início das operações a 29 de março e oficialmente inaugurada a 14 de abril, o Publituris colocou três perguntas ao diretor da SkyExpert Consulting, Pedro Castro, relativamente ao início da base da Ryanair na Madeira.

Que balanço faz do 1.º ano da base da Ryanair na Madeira?
Do lado do Turismo da Madeira e da criação de empregos diretos ligados à aviação, o balanço é sem dúvida positivo. O aeroporto da Madeira cresceu a dois dígitos a partir de abril de 2022 quando a Ryanair abriu a sua base e isto depois de um período pré-pandémico de estagnação no aeroporto – não se vislumbrava um crescimento significativo, pelo contrário. Com a Ryanair, passaram a chegar à ilha mais turistas oriundos de novos mercados, com preços e voos mais acessíveis que colocam a Madeira a um nível mais competitivo, nomeadamente em relação às Canárias. Por outro lado, a Ryanair traz um tipo de turista individual que estimula outro tipo de atividades e que ajuda a equilibrar a dependência da Madeira por relação aos touroperadores estrangeiros. Houve naturalmente também a criação e fixação de pilotos, tripulantes e outros empregos diretos no setor aéreo na ilha.

É mais difícil para mim dar uma resposta tão simples sobre a Ryanair: a análise custo-oportunidade que a empresa fez significa que está sempre à procura do aeroporto europeu onde poderá tirar melhor partido financeiro com esses mesmos aviões. Seria necessário ter mais dados financeiros para verificar se esta conta é, de facto, positiva do lado da companhia aérea e se é melhor do que ter estes aviões noutros aeroportos.

Com exceção do Porto, o próximo verão não será marcado por grandes mudanças na operação da Ryanair. De que forma é que isso pode afetar o crescimento em 2023?
É verdade e é um pouco surpreendente. Olhando para trás, a Ryanair raramente abre uma base num aeroporto para onde nunca tenha voado, como foi o caso da Madeira. O aumento das frequências do Porto é feito com os aviões baseados no Porto e está diretamente relacionado com a oportunidade criada pelo abandono da rota Porto-Funchal pela Transavia. Ou seja, a Ryanair não identificou outra oportunidade para crescer na Madeira nos próximos seis meses nem mesmo com aviões de outras bases, mantendo a mesma oferta de voos. Isto pode estar relacionado com os desafios operacionais do aeroporto que, por questões de vento e meteorologia, fecha com uma frequência maior do que a desejada.

Estas disrupções são graves para qualquer companhia, mas para as companhias de baixo-custo que têm departamentos comerciais e de atendimento ao cliente muito racionados, este tipo de situação afeta-as ainda mais. Mas vejo oportunidades para a Ryanair crescer em voos mais curtos como para Espanha, Canárias e até Marrocos. O Algarve, claro, porque não tem voos diretos para a Madeira. Já os Açores estão excluídos devido ao regime protecionista em vigor nestas ligações.

Acredita que outras companhias poderão inspirar-se na Ryanair e criar uma base na Madeira?
Acredito que o Governo Regional deve utilizar todos os mecanismos possíveis para pressionar o Ministério das Infraestruturas, em Lisboa, a fazer um “upgrade” rápido e urgente dos radares que medem o vento na Madeira. Isto não é uma competência regional e o governo da República arrasta inexplicavelmente este tema que é muito mais simples de resolver do que o novo aeroporto de Lisboa, tem um impacto potencial imediato muito maior, mas que não goza da mesma cobertura mediática e cai no esquecimento.

De resto, penso que o Governo Regional prossegue eficazmente o seu trabalho em atrair novas companhias e novas rotas para a Madeira, sendo que conseguir uma base é sempre o auge mais desejado por qualquer região. Temos de compreender, porém, que existem poucas companhias com esta flexibilidade em criar bases noutros aeroportos – nem a companhia pública, onde os Madeirenses colocaram cerca de 100 milhões de euros, consegue fazê-lo.

Existe também a questão do aeroporto do Porto Santo: parece-me essencial dar uma atenção especial ao Inverno e evitar que se repita o que aconteceu em 2020 e 2021 em que a ilha ficou sem voos diretos para o Continente. Em 2022, a easyJet garantiu esses voos diretos para Lisboa duas vezes por semana, mas com horários pouco convenientes para o posicionamento do destino como “escapadela” de fim de semana, com voos aos domingos que saiam da ilha às 09h30. Sem isso, o destino perde uma grande oportunidade da qual depende para se manter aberto durante todo o ano e para se afirmar.

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Brussels Airlines terá nova CEO

Dorothea von Boxberg transitará da Comissão Executiva da Lufthansa Cargo AG para a liderança da Brussels Airlines.

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A Brussels Airlines terá nova CEO a partir de 15 de abril de 2023, estando sujeita a nomeação de Dorothea von Boxberg da reunião final do Conselho de Administração da companhia aérea.

Além de CEO da Brussels Airlines, Dorothea von Boxberg também assumirá a função de “Representante do Conselho Executivo junto da Comissão Europeia”.

Dorothea von Boxberg começou a sua carreira profissional na Boston Consulting, passando para o Lufthansa Group em 2007 onde ocupou diversos cargos de gestão. A partir de 2012, foi responsável pelo Customer Experience Design na Lufthansa Airline, tendo ao longo do tempo introduzido a nova geração de lugares na Business Class da companhia alemã.

Em 2015, Dorothea von Boxberg transita para a Lufthansa Cargo AG onde, a partir de 2021, ocupou um lugar na Comissão Executiva.

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Pilotos da TAP aprovam greve para a Páscoa 

Depois de apresentados os resultados e antes mesmo da tomada de posse da nova Comissão Executiva, o SPAC anuncia uma greve para a Páscoa.

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O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) aprovou esta quinta-feira, 23 de março, uma greve para o período da Páscoa, entre 7 e 10 abril, para pressionar o Governo a ratificar o acordo assinado com a TAP, que repõe condições laborais retiradas em 2021.

A greve foi aprovada numa assembleia de pilotos, uma vez que “a tutela não está a comprometer-se a assegurar este acordo com a nova gestão” da TAP, indicou fonte do SPAC à Lusa, referindo-se à saída da atual CEO da TAP, no final deste mês, e a entrada do novo presidente executivo, Luís Rodrigues, depois de meados de abril.

“Até o Governo ratificar a proposta mantemos a greve”, precisou fonte da direção do SPAC, insistindo que “falta a tutela aprovar” a proposta acordada entre a TAP, cuja presidência vai mudar, e o SPAC.

O acordado entre a TAP e o sindicato assegura uma “reposição de condições de trabalho retiradas no acordo de 2022”, precisou o membro do SPAC.

Em comunicado emitido após a realização da assembleia-geral, o SPAC refere que “aguarda o cumprimento do acordo assinado com a Comissão Executiva, por parte do acionista, para levantar o pré-aviso de greve”.

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MSC Cruzeiros anuncia parceria com a Guinness World Records para o entretenimento

A parceria com a Guinness World Records vai estar disponível nos navios MSC Seascape e MSC World Europa, assim como no novo MSC Euribia, novo navio da MSC Cruzeiros que vai ser inaugurado em junho.

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A MSC Cruzeiros e a Guinness World Records estabeleceram uma parceria que visa elevar o entretenimento a bordo dos navios da companhia de cruzeiros a outra dimensão e desafiar os passageiros a testarem os seus limites para inscreverem o nome no livro dos recordes.

“O novo programa é uma oportunidade para os passageiros testarem a sua coragem e – se tiverem sorte – colocarem o seu nome no livro dos recordes. As atividades incluirão espetáculos inspiradores ao vivo, onde os passageiros serão convidados a tentar quebrar os recordes mundiais do Guinness e criar memórias verdadeiramente inesquecíveis”, revela a MSC Cruzeiros, em comunicado.

Com esta parceria, os passageiros dos cruzeiros da companhia vão ser desafiados a “participar na atividade durante o dia e fazer a audição para estarem prontos para o grande espetáculo da noite, onde os finalistas sortudos podem demonstrar os seus talentos e ter como objetivo tornar-se o próximo recordista”.

A parceria com a Guinness World Records vai estar disponível nos navios MSC Seascape e MSC World Europa, assim como no novo MSC Euribia, que vai ser inaugurado em junho, incluindo atividades como o Records Show, uma versão do programa televisivo Guinness World Records, que vai contar com uma série de atividades de recordes com a participação da audiência, convidados individuais, e até da tripulação do navio. 

A bordo dos três navios da companhia de cruzeiros vão estar também disponíveis os Children’s Programs, estando prevista a disponibilização de vários programas de ação, que vão incluir “desafios divertidos, questionários e espetáculos educativos, proporcionando entretenimento sem fim, tanto para crianças como adolescentes”.

Já o programa  Guinness World Records Facts convidará os passageiros para um emocionante desafio de perguntas e respostas para testar os seus conhecimentos sobre o Guinness World Records, enquanto o Guinness World Records Family Quiz  vai desafiar toda a família para um quiz de quebra de recordes, que vai utilizar desafios ao vivo e vídeos do Guinness World Records para o público escolher o vencedor.

“Qualquer novo recordista será verificado por um Adjudicador Oficial da Guinness World Records e receberá um certificado dos Recordes Mundiais do Guinness”, garante ainda a MSC Cruzeiros.

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Mais de um terço dos voos do Reino Unido sofreu atrasos em 2022

A Autoridade de Aviação Civil britânica revelou que, em 2022, mais de um terço dos voos do Reino Unido sofreu atrasos e apenas 63% chegaram ao destino 15 minutos antes do previsto, o que representa de decréscimo face aos 75% registados em 2019, avança a BBC.

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A Autoridade de Aviação Civil britânica revelou que, em 2022, mais de um terço dos voos do Reino Unido sofreu atrasos e apenas 63% chegaram ao destino 15 minutos antes do horário programado, o que representa de decréscimo face aos 75% registados em 2019, o último ano antes da pandemia da COVID-19.

Os atrasos, justifica a Autoridade de Aviação Civil do Reino Unido, citada pela BBC, deveram-se essencialmente aos “desafios” que as companhias aéreas enfrentaram na primeira metade de 2022, nomeadamente à falta de recursos humanos, que as transportadoras e aeroportos não conseguiram contratar no ano passado, depois dos milhares de despedimentos registados nos anos da pandemia.

Os meses que ficaram marcados por maiores dificuldades foram maio e junho, sendo que o Reino Unido registou ainda o cancelamento de cerca de 2% de todos voos realizados no ano passado.

Entre os voos que não partiram ou chegaram no horário previsto, o atraso registado foi de, em média, 22 minutos, o que representa um aumento de 60% face aos atrasos registados em 2019.

“Toda a indústria sabe como a pontualidade é importante para os clientes. O ano passado não foi representativo devido ao relaxamento tardio das restrições da Covid, que exigiram um aumento muito acentuado”, justifica o porta-voz da Airlines UK, organização que representa as companhias aéreas que operam no Reino Unido.

A Airlines UK realça, no entanto, que, “desde então, toda a indústria investiu enormes recursos para aumentar a resiliência para este verão”, pelo que não se esperam problemas na época alta da aviação.

Tal como as companhias aéreas, também os aeroportos britânicos de Gatwick e Heathrow se mostram confiantes de que, este verão, não venha a ser marcado por problemas e atrasos, garantindo que as operações nestas infraestruturas vão funcionar sem problema.

 

 

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Sondagem: 74% dos portugueses querem privatização da TAP

Uma recente sondagem da Aximage para o DN, JN e TSF apurou que 74% dos portugueses, cerca de três em cada quatro, concordam com a reprivatização da companhia aérea de bandeira nacional.

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A maioria dos portugueses quer que a TAP volte a ser privatizada, segundo uma recente sondagem da Aximage para o DN, JN e TSF, que apurou que 74% dos portugueses, cerca de três em cada quatro, concordam com a reprivatização da companhia aérea de bandeira nacional.

De acordo com os resultados desta sondagem, que foram publicados esta quinta-feira, 23 de março, apenas 16% dos inquiridos se mostra contra a venda da companhia aérea, em qualquer cenário.

É que, entre a maioria que concorda com a privatização, 30% diz que só concorda com a venda se o Estado recuperar a totalidade dos 3,2 mil milhões de euros que foram injetados na TAP com a sua nacionalização.

Além destes, há ainda 27% dos inquiridos que querem que o Estado português permaneça como acionista da TAP, sendo que apenas 17% dos portugueses concordam com a venda integral da transportadora e sem quaisquer condições.

A sondagem da Aximage para o DN, JN e TSF apurou ainda que 66% dos portugueses concordam com a decisão do Governo de demitir a administração da transportadora, ainda que 55% quisessem também a demissão de Fernando Medina de ministro das Finanças, na sequência do caso da indemnização de 500 mil euros pagos à antiga administradora da TAP, Alexandra Reis.

Apesar da maioria querer a demissão do governante, 27% dos inquiridos nesta sondagem apoiam a continuidade de Fernando Medina enquanto ministro das Finanças.

A sondagem permite também perceber que é no Norte que os portugueses revelam maior vontade de vender a TAP, já que 81% dos inquiridos nesta região (excluindo a AM do Porto) admitem a alienação da companhia, com ou sem condições.

Na AM do Porto, o valor dos que concordam com a venda da companhia aérea desce para 75%, enquanto no Centro, AM de Lisboa, Sul e Ilhas a percentagem dos inquiridos que dizem concordar com a venda é de 73%.

No entanto, é também no Norte que a maior parte dos portugueses quer que a venda da TAP garanta a recuperação dos 3,2 mil milhões de euros injetados pelo Estado na transportadora ou que o Estado continue como acionista da TAP, numa percentagem que ronda os 33% em ambos os casos, enquanto o Centro é a região com o valor mais baixo, numa percentagem que não vai além dos 28%.

E também privatização incondicional parece ter mais adeptos no Norte do país, onde 19% dos inquiridos admite privatizar a companhia aérea sem quaisquer condições, numa percentagem que é comum ainda à AM do Porto.

Já a manutenção da TAP como companhia aérea pública colhe maior preferência na AM de Lisboa, onde 18% dos inquiridos diz preferir essa solução, enquanto no Norte esta percentagem é de apenas 10%.

Por idade, é entre os mais novos (18 a 34 anos) que se encontram mais adeptos da privatização da TAP, com 79% dos inquiridos nesta faixa etária a mostrar-se favorável à venda da transportadora, enquanto os maiores de 65 anos são os que menos concordam com essa opção, que é apoiada por 68% dos indivíduos nesta faixa etária.

E também ao nível do género existem diferenças, com a sondagem da Aximage a mostrar que a privatização é mais apoiada por homens do que por mulheres, uma vez que, entre o sexo masculino, a privatização é apoiada por 80% dos inquiridos, valor que desce para 68% no sexo oposto.

 

 

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Saudi Arabian Airlines conta ter voos para Lisboa ainda em 2023

A Saudi Arabian Airlines pertence ao grupo de aviação SAUDIA, que tem origem na Arábia Saudita e que, além de Lisboa, conta iniciar operações para mais 24 destinos ainda este ano.

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O Grupo SAUDIA, que conta com as companhias aéreas Saudi Arabian Airlines e Flyadeal, vai abrir 25 novos destinos em 2023, um dos quais é Lisboa, avançou o grupo de aviação com origem na Arábia Saudita, na passada terça-feira, 21 de março.

De acordo com a Newsavia, website português especializado em aviação, que cita um comunicado do grupo, a intenção passa por abrir voos para a capital portuguesa ainda durante este ano, apesar de, por enquanto, não serem ainda conhecidos mais pormenores sobre a operação, o que deverá acontecer em breve.

Segundo Ibrahim Al-Omar, diretor-geral do Grupo SAUDIA, “os novos destinos vão oferecer um maior acesso e escolhas aos passageiros. Dado o aumento da procura em viagens internacionais, este é o momento certo para expandir a  rede global em novas e excitantes formas”.

A Newsavia recorda que, em janeiro, a Arábia Saudita lançou um novo sistema de vistos que pretende facilitar a entrada de estrangeiros no país, denominado “Your Ticket Your Visa” e que se encontra disponível em todos os aeroportos internacionais do país.

Com este novo sistema de vistos, que foi pensado para facilitar a entrada no país aos estrangeiros que pretendem fazer a peregrinação a Meca, os visitantes estrangeiros podem permanecer na Arábia Saudita por 96 horas.

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