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Custo de vida como principal barreira para viagens de longo-curso

O interesse pelas viagens de longo-curso registou uma melhoria global para o último trimestre de 2022. Contudo, as incertezas de cariz financeira aparecem como principal entrave. Portugal aparece destacado nas escolhas dos brasileiros.

Victor Jorge

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Custo de vida como principal barreira para viagens de longo-curso

O interesse pelas viagens de longo-curso registou uma melhoria global para o último trimestre de 2022. Contudo, as incertezas de cariz financeira aparecem como principal entrave. Portugal aparece destacado nas escolhas dos brasileiros.

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Apesar do interesse pelas viagens de longo curso ter aumentado globalmente, o mais recente “Long-Haul Travel Barometer (LHTB), realizado pela European Travel Commission (ETC) e Eurail BV, que analisa o interesse pelas viagens para o período de setembro-dezembro de 2022, revela que o desejo de visitar a Europa estagnou nos mercados-chave, assinalando melhorias marginais, aparecendo as questões relacionadas com a realidade financeira e o aumento do custo de vida como principais entraves.

Os dados mostram que o interesse por viagens de longo-curso, nos últimos meses de 2022 registaram uma evolução, com o Brasil a passar de um índice de 95 pontos (janeiro-abril) para 150 pontos (setembro-dezembro), Canadá a atingir os 136 pontos (aqui numa comparação homóloga entre o último trimestre de 2021 e 2022) e os EUA a passarem de 104 para 126 pontos quando comparados os primeiros três meses de 2022 (janeiro-março) com os últimos do ano (setembro-dezembro).

Contudo, o mesmo índice mostra que o aumento no interesse global pelas viagens de longo-curso não é transferido para a Europa, sendo que no caso do Brasil, a evolução é somente de seis pontos, passando de 97 para 103 pontos, o que é manifestamente inferior ao sentimento global.

No caso dos EUA, aliás, o interesse por viajar para a Europa regista uma quebra – muito devido aos receios da guerra existente na Ucrânia e às atuais incertezas económico-financeiras que impactam as carteiras dos norte-americanos -, passando de 97 pontos, no período de setembro-dezembro de 2021, para os 94 pontos neste último trimestre de 2022.

Com a crise do custo de vida prestes a ter um impacto incapacitante nos orçamentos domésticos em todo o mundo neste inverno, as finanças pessoais tornaram-se a principal razão na decisão dos inquiridos (24%) de não fazer viagens longas. Brasileiros (55%), canadianos (31%) e americanos (30%) são os mais sensíveis a questões financeiras. Além disso, as preocupações relacionadas ao Covid-19 ainda são desanimadoras para muitos, com 19% dos entrevistados afirmando que isso é um motivo para não viajar para o exterior, principalmente os da Ásia.

Para Luís Araújo, presidente da ETC, “é positivo ver uma melhoria contínua no sentimento de viagens de longa distância”. Contudo, considera que este último Barómetro de Viagens de Longo-Curso reflete os “impactos negativos que o aumento do custo de vida está a causar na capacidade das pessoas de viajar internacionalmente”. Assim, admite que “é provável que as finanças pessoais alterem significativamente as escolhas de viagem das pessoas nos próximos meses”.

Brasileiros preferem Portugal
Entre os países analisados pelo LHTB da ETC, o Brasil é o país onde os inquiridos mais referiram Portugal como um dos destinos preferidos para uma viagem neste final de ano, aparecendo o nosso país, de resto, no topo das preferências com 41%. A análise da ETC admite até que “o interesse continue a crescer, em parte devido à melhoria da conectividade aérea entre o Brasil e as cidades europeias”.

Já no caso do Canadá e EUA, Portugal também aparece entre os destinos indicados, mas numa percentagem muito menos, 11% e 6%, respetivamente. No primeiro caso, são países como França, Itália e Reino Unido que lideram as preferências, enquanto nos EUA aos três países já mencionados pelos canadianos, se junta a Alemanha.

Apesar da estratégia de zero Covid, o sentimento de viagem dos chineses para a Europa registou uma evolução positiva, passando de 94 pontos nos primeiros três meses do ano para 103 pontos para os últimos três meses de 2022, com 64% dos inquiridos a esperar visitar um destino europeu nos próximos meses. No entanto, as preocupações com a COVID-19 continuam a ser a principal barreira, com 39% dos chineses a declarar este aspeto como um motivo para não viajar em setembro-dezembro de 2022. Mais de um quarto dos entrevistados chineses (29%) acha que ainda é “muito complicado viajar” para o exterior devido à COVID-19.

Já o Japão é um mercado “mais avesso ao risco”, pois o nível de sentimento para viagens ao exterior permaneceu negativo desde o início da pandemia. De todos os japoneses pesquisados, apenas 22% consideram fazer uma viagem de longa distância nos próximos meses, dos quais 13% têm a Europa em mente.

A Austrália, por sua vez, mostra que quase 60% dos australianos planeiam uma viagem de longo-curso no final de 2022, com 38% dos inquiridos a apontarem a Europa como destino provável. Independentemente da idade, aqueles que desejam visitar a Europa querem descobrir “locais e monumentos históricos, passear pelas cidades europeias, desfrutar do design urbano e da vida noturna e participar em experiências culinárias”, refere a ETC.

Da Rússia, o sentimento de viagem melhora para destinos de longa distância (136p) e europeus (87p) quando comparado com o último verão. No entanto, o sentimento permanece abaixo dos níveis registados no outono nos últimos anos, refletindo a situação geopolítica e os atuais obstáculos para os russos viajarem para fora do país. Entre os inquiridos, menos de um quarto (24%) planeia viajar para a Europa em setembro-dezembro de 2022 (contra 36% em 2021). A Turquia, que manteve a conectividade aérea e suas fronteiras abertas aos cidadãos russos, é o destino mais popular entre os potenciais viajantes neste mercado (22%).

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Entre os destinos mediterrânicos, só Turquia e Egito recuperam no ‘outbound’ alemão

Apesar da recuperação do mercado ‘outbound’, as preferências dos alemães para o período entre março e junho na bacia mediterrânica vai para a Turquia e Egito. Portugal recupera, mas continua no vermelho.

As reservas no mercado alemão, para o período entre 1 de março e 30 de junho, centram-se em destinos como a Turquia e o Egito, revelam os dados recolhidos pela Mabrian. Na bacia mediterrânica, são estes dois destinos os preferidos do outbound alemão, sendo que são os únicos que recuperam face ao mesmo período de 2019.

A Turquia, segundo os dados da Mabrian, recupera quase 20% (19,35%) face ao período pré-pandémico, indicando a consultora que, para o período em análise, existem já mais de 3,5 milhões de lugares reservados. No que diz respeito ao Egito, os números mostram uma recuperação de 9,66%, face a 2019, com 590 mil lugares reservados.

Portugal aparece com um decréscimo de 2,76%, quando comparado com o mesmo período de 2019, apontando a Mabrian reservas de 940 mil lugares de 1 de março a 30 de junho. Já na comparação com o ano de 2022, Portugal fica somente a 1,49%.

A maior descida, face a 2019, pertence à Tunísia, com uma queda de 18,17%, recuperando, no entanto, face a 2022, com mais 1,84%.

Espanha aparece como líder nas reservas, com mais de cinco milhões, mas com uma quebra de 12,90% face a 2019. Comparando, contudo, os números deste ano com os de 2022, o país vizinho recupera 0,61%.

Face a 2019, França e Itália também mostram números no vermelho, com 25,23% e 26,26%, respetivamente, mas colocam-se em campo positivo quando comparado com 2022: França com mais 5,42% e Itália com mais 5,16%.

No que diz respeito às reservas já efetuadas pelos alemães para estes dois países, Itália tem, para o período analisado, mais de 2,6 milhões de reservas feitas, enquanto França aparece com 1,46 milhões.

Em campo negative, tal como Portugal, aparece a Grécia. Se na comparação com 2019 os números indicam uma descida de 2,76%, já numa análise com 2022, a quebra é mais acentuada, situando-se 10,52% abaixo dos níveis pré-pandémico.

Carlos Cendra, director of Sales&Marketing da Mabrian, refere que”, embora ninguém esperasse que os níveis regressassem já aos de 2019 e a realidade fosse igual ao período pré-pandémico, nalguns mercados estamos a registar um regresso a números idênticos. Contudo, no caso da Alemanha, isto não está a acontecer, com a recuperação a acontecer de forma desigual e lenta”.

O responsável da Mabrian admite que esta realidade esteja a ser influenciada pelas condições económicas e sociais, o caos verificado nas viagens em 2022, entre outros fatores”, concluindo que, “não há só menos viagens como os destinos estão a recuperar a velocidades diferentes e alguns estão a ser ultrapassados nas preferências dos alemães”.

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TCP apresentou programas estruturais em Assembleia Geral em Aveiro

A Assembleia Geral da TCP, que decorreu no Teatro Aveirense, em Aveiro, serviu para aprovar o relatórios de atividades e de gestão e contas da entidade regional de turismo de 2022.

A Turismo Centro de Portugal (TCP) apresentou sexta-feira, 24 de março, o Programa Regional de Ecoturismo e o Programa Centro Sustentável, “dois programas estruturais” para a região, que foram apresentados durante a Assembleia Geral da entidade regional de turismo, que decorreu em Aveiro.

Numa nota informativa enviada à imprensa, a entidade regional de turismo explica que o Programa Regional de Ecoturismo foi apresentado por José Mendes, CEO da IDTour, enquanto o Programa Centro Sustentável foi dado a conhecer por Patrícia Araújo, diretora da Biosphere Portugal, tratando-se de duas iniciativas em que a TCP está “diretamente envolvida”.

Além destes programas, a Assembleia Geral, que decorreu no Teatro Aveirense, em Aveiro, e serviu para aprovar o relatórios de atividades e de gestão e contas de 2022, aprovou também a adesão da AITI – Associação Ibérica de Turismo Interior à TCP, tendo contado ainda com uma apresentação de resultados, por parte de Pedro Machado, presidente da TCP.

“O que temos para apresentar são resultados francamente positivos, que devem inspirar a confiança desta Assembleia e premiar o trabalho das equipas”, realçou Pedro Machado, destacando a recuperação da confiança dos mercados, depois de dois anos particularmente difíceis, assim como os proveitos da atividade turística, que foram os melhores de sempre na região Centro de Portugal.

A Assembleia Geral da TCP contou ainda com a apresentação das principais iniciativas desenvolvidas no ano passado por parte dos vários núcleos orgânicos da TCP, cujos chefes apresentaram ainda os “resultados mais importantes desse período”.

A terminar esta Assembleia Geral, Anisabel Santos, diretora do Departamento Administrativo e Financeiro da TCP, deu ainda a conhecer os resultados financeiros do exercício de 2022.

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PT2030 abre 1.º concurso à inovação produtiva nas PME com 400M€

Este primeiro concurso da inovação produtiva nas PME, no âmbito do PT2030, vai contar com quatro fases de candidatura e uma dotação de 400 milhões de euros, devendo a sua abertura decorrer entre o final de março e o início de abril.

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O primeiro concurso da inovação produtiva nas PME, no âmbito do Portugal 2030, vai contar com quatro fases de candidatura e uma dotação de 400 milhões de euros, devendo a sua abertura decorrer entre o final de março e o início de abril, informou o Ministério da Economia e do Mar, em comunicado.

Segundo a informação enviada à imprensa esta sexta-feira, 24 de março, este primeiro concurso destina-se “a projetos inovadores suportados em novos produtos ou novos processos”, contando com uma dotação 25% superior ao último concurso da Inovação Produtiva do Portugal 2020, financiada com fundos europeus pelo Programa de Inovação e Transição Digital e pelos Programas Regionais do Norte, Centro, Lisboa, Alentejo e Algarve.

Este concurso, acrescenta a nota divulgada, pretende “responder às mais de 900 intenções com um potencial de investimento na ordem dos 2000 milhões de euros apresentadas no pré-registo de candidaturas”.

O Ministério da Economia e do Mar lembra que os “programas operacionais do PT2030 foram aprovados pela Comissão Europeia em dezembro último, tendo sido já constituídas as Autoridades de Gestão e designados os Organismos Intermédios desta medida”.

O Regime Geral de Aplicação dos Fundos Europeus do Portugal 2030 foi publicado esta semana, enquanto a proposta final de Regulamento Específico está em consulta com os parceiros sociais, estando ainda a decorrer a aprovação dos critérios de seleção pelos Comités de Acompanhamento dos Programas.

“Desta forma será dado enquadramento estável à apresentação de candidaturas até à definição do plano de avisos do Portugal 2030”, acrescenta a nota enviada à imprensa, onde se sublinha que o PT 2030 terá uma dotação global de cerca de 23 mil milhões de euros até 2027.

 

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Solférias, Exoticoonline, Sonhando e Alto Astral lançam operação especial Maceió para o Verão

Os voos desta operação dos quatro operadores terão início a 27 de julho e serão operados pela companhia Hi Fly.

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Solférias, Exoticoonline, Sonhando e Alto Astral acabam de anunciar o lançamento da operação especial de verão para Maceió, Brasil.

Os voos diretos Lisboa-Maceió, operados pela companhia Hi Fly, serão realizados às terças-feiras, com a primeira partida a acontecer a 27 de julho, indicando-se que a última partida está marcada para 22 de agosto.

Esta operação, realizada pelos quatro operadores a atuar no mercado português dá “continuidade ao sucesso que foram as operações especiais de Fim de Ano e Páscoa para o Brasil”, referem em comunicado.

O programa contempla uma estadia de 7 noites – 8 dias, com os preços a iniciarem-se nos 1.792 euros, por pessoa em duplo, no Hotel Vila Galé Alagoas 5*, em regime de tudo-incluído.

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Redes sociais, gastronomia, bem-estar e comunidades locais influenciam viagens em 2023

O mais recente “2023 Global Travel Trands Report” da American Express Travel destaca a influência das redes sociais, gastronomia, bem-estar e comunidades locais nas viagens para 2023.

Victor Jorge

A American Express Travel acaba de lançar o “2023 Global Travel Trands Report”, onde destaca quatro tendências globais que inspiram as pessoas a viajar em 2023.

A análise, baseada em dados de pesquisa de viajantes dos Estados Unidos da América, Austrália, Canadá, México, Japão, Índia e Reino Unido, adianta que mais da metade (52%) dos inquiridos admitem planear fazer mais viagens este ano do que no ano passado e metade (50%) preveem gastar mais dinheiro em viagens em 2023 do que em 2022.

O relatório da American Express Travel destaca ainda que 84% da Geração Z e Millennials dizem preferir fazer férias de sonhos do que comprar um novo item de luxo e 79% concordam que viajar é uma importante prioridade no orçamento pessoal.

“As férias são preciosas e os viajantes estão a dar prioridade a viagens personalizadas, construídas em torno das suas paixões, desde o planeamento de férias inteiras para uma única reserva de jantar até a obtenção do vídeo perfeito para o TikTok”, refere Audrey Hendley, presidente da American Express Travel.

Das conclusões retiradas do relatório, a American Express Travel destaca que filmes, programas de TV e redes sociais estão a inspirar as pessoas a viajar para lugares que veem nos ecrãs dos diversos dispositivos, especialmente, nas gerações mais novas. Assim, 75% dos inquiridos admitem terem sido influenciados pelas redes sociais a viajar para determinado destino, com 70% da comunidade pertencente à Geração Z e Millennials a referirem que foram inspirados a visitar um destino depois de o ver ou descobrir numa série de televisão, notícia ou filme, baixando a percentagem quando se aborda a relevância do Instagram.

O peso do segmento gastronómico parece, igualmente, ganhar peso, com 81% dos ouvidos pela American Express Travel a concordam que “experimentar comidas e gastronomia local” está no topo das prioridades.  é a parte da viagem que eles mais desejam, sendo que 66% da Geração Z e Millennials admitem terem influenciados, grande parte, pelo que veem nas redes sociais. Destaque, também, para o facto de quase metade dos inquiridos (47%) indicaram que planearam a sua viagem para visitar um restaurante em específico.

Também o bem-estar está nas prioridades dos turistas para as suas viagens, afirmando 73% dos ouvidos que a próxima viagem tem como objetivo melhorar a saúde mental, física e emocional. As gerações mais jovens – Geração Z e Millennials – afirmam mesmo que reservam os hotéis com base na oferta de spas e serviços wellness.

Por fim, o “2023 Global Travel Trands Report” refere ainda que um dos objetivos dos turistas para 2023 passa por descobrir locais “escondidos” e apoiar as comunidades locais que visitam, indicando 85% que pretendem visitar um local onde poderão “experienciar verdadeiramente a cultura local”, enquanto 78% dizem-se interessados em viajar para destinos que apoiem as comunidades locais.

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Turismo Centro de Portugal foi conhecer recente oferta turística das Caldas da Rainha

Esta visita serviu para a equipa da TCP conhecer “em pormenor” a mais recente oferta turística das Caldas da Rainha, inserindo-se num ciclo de deslocações que a entidade regional de turismo tem vindo a realizar para ficar a par das novidades que estão a nascer na região Centro.

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A Turismo Centro de Portugal (TCP) realizou, esta semana, uma visita para conhecer “em pormenor” a mais recente oferta turística do concelho das Caldas da Rainha e que se insere num ciclo de deslocações que a TCP tem vindo a realizar para ficar a par das novidades que estão a nascer na região Centro.

A visita, que foi acompanhada por Vítor Marques, presidente da Câmara Municipal das Caldas da Rainha, e Conceição Henriques, vereadora com o pelouro do Turismo, começou com uma recepção no Centro de Artes, onde a autarquia realizou uma apresentação do enquadramento das Caldas da Rainha enquanto Cidade Criativa da UNESCO.

Esta visita, acrescenta o TCP, cuja equipa foi representada, além do presidente, Pedro Machado, por Sílvia Ribau, chefe do Núcleo de Marketing e Promoção Turística, Adriana Rodrigues, chefe do Núcleo de Comunicação, Imagem e Relações Públicas e Gonçalo Gomes, chefe do Núcleo de Apoio ao Investimento Turístico, passou ainda pela Foz do Arelho, para conhecer a Quinta da Foz, “uma unidade de alojamento que recebeu recentemente a certificação de sustentabilidade da Biosphere”.

Na Foz do Arelho, a visita passou também pelos passadiços, que estão situados na arriba oceânica, para a qual estão previstos “vários projetos centrados na natureza e sustentabilidade, tendo a zona costeira do concelho como ponto de partida”.

A visita continuou, depois, nas Caldas da Rainha, onde passou pelo Hospital Termal, o mais antigo do mundo com essa função, assim como pela Igreja de Nossa Senhora do Pópulo que, segundo a TCP, são “dois edifícios emblemáticos das Caldas da Rainha que foram alvo de profundas requalificações”, tendo a ala Sul do Hospital Termal passado a disponibilizar “novas experiências termais para tratamento dos aquistas”.

O almoço decorreu no Restaurante-Atelier Maria dos Cacos, onde teve lugar uma apresentação de uma experiência criativa, após a qual foi realizada uma visita ao 19 Tile Boutique House, unidade hoteleira cujos quartos foram decorados por vários ceramistas das Caldas da Rainha.

A visita da TCP às Caldas da Rainha terminou no CCC – Centro Cultural e de Congressos de Caldas da Rainha, onde decorreu uma reunião de trabalho em que o executivo municipal deu a conhecer, de forma mais pormenorizada, “os projetos turísticos que pretende ver implantados no concelho, assim como alguns eventos que irão acontecer no território”.

Segundo Pedro Machado, esta visita serviu para que a equipa da TCP pudesse conhecer “de forma mais próxima as novas ofertas turísticas que estão a nascer na região”, uma vez que as Caldas da Rainha dispõem de “diversos polos de atração turística”.

“A cidade das Caldas da Rainha, Cidade Criativa da UNESCO, dispõe de diversos polos de atração turística, destacando-se as suas valências no turismo termal, no turismo cultural e artístico e no turismo industrial, mas também no turismo de natureza e ativo. Como comprovámos no local, é uma cidade dinâmica e entusiasmante para quem a visita e para os empresários da atividade turística”, afirma o presidente da TCP.

 

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ACTEP destaca papel de Macau na ligação dos turistas chineses a Portugal

O presidente da ACTEP (Associação do Turismo Chinês em Portugal), Yong Liang, destacou o papel fundamental de Macau na ligação dos turistas chineses a Portugal, num encontro que manteve recentemente com Lúcia dos Santos, chefe da Delegação Económica e Comercial de Macau em Lisboa.

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Macau “tem um papel fundamental na relação turística entre os dois países e é uma clara vantagem para Portugal na atração de turistas chineses, quando comparado com outros países europeus”, indicou o dirigente, lembrando que a próxima visita do Chefe do Executivo do Governo da Região Administrativa Especial de Macau, Ho Iat Seng,  constituirá a melhor oportunidade para aprofundar os laços entre Portugal e a China no sector do turismo”.

Por outro lado enalteceu o território como sendo um extraordinário destino como também um ponto de partida para os turistas portugueses explorarem a China Continental, em particular a região do delta do Rio das Pérolas.

Refira-se que, em 2022, a ACTEP, em cooperação com a Associação de Agentes de Viagens de Macau e com  o apoio da Associação Portuguesa de Agências de Viagens, promoveu a participação de compradores internacionais na MITE, a principal feira de turismo  de Macau, e este ano continuará a fazer o mesmo e a reforçar a promoção turística de Macau em Portugal e de Portugal na China.

No que diz respeito ao mercado chinês para Portugal, há que ter em conta que “muitos países europeus já começaram a retomar e a promover novas ligações aéreas com a China, bem como a reforçar a sua promoção para acolher os turistas chineses. A Espanha, por exemplo, já se posicionou. Eles sabem que em 2019 o gasto médio diário do turista chinês foi de 365 euros, muito mais do que a média dos mercados turísticos internacionais”, disse o presidente da ACTEP.

O dirigente considerou, por outro lado, que “seria fundamental para Portugal dar maior prioridade à China e aproveitar Macau como vantagem natural para atrair mais turistas chineses a visitar Portugal. Além disso, a proximidade de Macau com Hong Kong e Guangzhou, duas grandes cidades chinesas, torna-o um local ideal para os turistas chineses começarem a sua viagem a Portugal”.

 

 

 

A Associação do Turismo Chinês em Portugal tem desenvolvido um amplo trabalho na promoção das relações turísticas entre Portugal e a China. Desde a sua criação, e no que diz respeito à promoção de Portugal na China, a ACTEP foi, designadamente, a organização responsável pelos pavilhões de Portugal na Expo Yangzhou 2021, que atraiu centenas de milhares de visitantes durante seis meses. Durante a CIFTIS 2022, conhecida como uma das mais importantes feiras internacionais de comércio e serviços na China, a ACTEP foi convidada a instalar o pavilhão de Portugal na capital, Pequim.

 

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OMT abre candidaturas para melhores vilas e aldeias turísticas

Estão lançadas as candidaturas para a 3.ª edição do “Best Tourism Villages” que premeia, todos os anos, as melhores vilas e aldeias do mundo no turismo.

Victor Jorge

Lançada em 2021, a iniciativa “Best Tourism Villages, realizada pela Organização Mundial do Turismo, abriu as candidaturas para a 3.ª edição e faz parte do trabalho da entidade para tornar o turismo um impulsionador do desenvolvimento rural e do bem-estar.

Até à data, mais de 70 vilas e aldeias de quase 40 países foram reconhecidas como as melhores, tendo sido selecionadas mais 40 para participar do Programa de Atualização, onde as localidades beneficiam de orientação especializada e oportunidades de networking.

Na edição de 2022, Castelo Novo, localizada na freguesia do Fundão, esteve entre as 32 vilas e aldeias distinguidas pela OMT, com a aldeia de Ferraria de São João, na freguesia da Cumeeira, concelho de Penela, a entrar no “Programa de Melhoria” da entidade.

Os Estados-Membros da OMT podem apresentar até oito vilas ou aldeias através das entidades nacionais de turismo, com as candidaturas a terminar a 23 de junho de 2023, sendo os vencedores anunciados no final do ano.

No lançamento da iniciativa, o secretário-geral da OMT, Zurab Pololikashvili, referiu que “o turismo pode fazer uma diferença real para as comunidades rurais, gerando empregos, apoiando negócios e celebrando e protegendo tradições”, salientando ainda que “a OMT está, assim, a reconhecer os destinos rurais que se comprometeram a tornar o turismo um pilar de oportunidade e bem-estar”.

Além da orientação individual, as vilas e aldeias do “Programa de Atualização” também se juntarão à Rede “Best Tourism Villages”, que conta, atualmente, com mais de 100 membros em cinco regiões do mundo.

 

 

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Cabo Verde: 4 milhões de euros vão requalificar a Cidade Velha

O governo cabo-verdiano vai investir cerca de 4 milhões de euros na requalificação de Cidade Velha de modo a transformá-la num ponto de passagem obrigatória de todos aqueles que queiram visitar e conhecer a cultura cabo-verdiana.

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O anúncio foi feito pelo ministro do Turismo e Transportes, Carlos Santos, durante a apresentação pública e socialização do “projeto de requalificação de Cidade Velha e arredores”, que explicou, segundo que no âmbito do Programa Operacional do Turismo, (POT)2022-2026, Cidade Velha e Tarrafal de Santiago foram identificados como polo de desenvolvimento turístico.

Citado pela Inforpress, o governante apontou que “no que diz respeito à Cidade Velha temos um envelope financeiro de cerca 4 milhões de euros, a volta de 400 mil contos, que pretendemos investir aqui na requalificação urbana e ambiental, requalificação do produto turístico cultural em parceria com a Câmara Municipal de Ribeira Grande de Santiago e o Banco Mundial como um dos principais financiadores”.

Segundo Carlos Santos, o objetivo é melhorar o sítio de Cidade Velha como Património Cultural histórico, mas também como um património turístico no sentido de apresentá-la como um produto turístico com maior atratividade e transformá-la num ponto de paragem obrigatória de todos aqueles que visitam Cabo Verde, indica a mesma fonte.

Por outro lado, referiu que o projeto pretende qualificar para melhor acolher os turistas nacionais e internacionais que queiram visitar a ilha de Santiago e colocar Cidade Velha no panorama internacional como destino cultural e gastronómico a serem visitados.

O projeto contempla obras de reabilitação da praça central da Cidade Velha das ruas centrais históricas adjacentes, bairro de São Sebastião, trilhos pedestres do Forte de São Filipe, bem como a requalificação urbana e da orla marítima, estruturação de uma aldeia turística, sinalização dos trilhos turísticos e capacitação das famílias e jovens locais para tirarem o proveito deste negócio que se quer montar na cidade património Mundial da Humanidade.

A construção de uma estrada alternativa para permitir maior mobilidade na zona central de Cidade Velha e um plano de salvaguarda que visa respeitar todas as normas ditadas pela UNESCO sobre o Património Mundial da Humanidade, estão também incluídos.

 

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Nova Iorque é a cidade mais cara do mundo para viagens de negócios

Nova Iorque, onde os turistas corporativos gastam 796 dólares por dia, lidera ranking das cidades mais caras do mundo para viagens de negócios, segundo pesquisa da consultora ECA International.

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O custo pós-pandemia nas viagens de negócios e turismo na cidade aumentou em 8% em 2022 em relação ao ano anterior. Com isso, a Big Apple consumiu uma média de 796 dólares por dia dos seus turistas corporativos.

O levantamento, segundo notícia divulgada pela Bloomberg, que reúne dados de 457 localidades de mais de 190 países, considera preços de hotéis quatro estrelas, refeições, táxis, bebidas e até lavandaria, além de despesas extras.

Além de Nova Iorque, nos Estados Unidos da América, três outras cidades dominam o ranking e são Washington DC, São Francisco e Los Angeles, enquanto na Europa, Suíça foi representada por Genebra e Zurique. Londres e Paris também estão entre as dez primeiras posições.

No continente africano, a lista é encabeçada por Luanda, em Angola. A cidade aparece na nona posição, à frente de Paris. Na Ásia, Hong Kong se destaca, com custos diários médios de 520 dólares, apenas mais 5 dólares do que Singapura.

O aumento das taxas de inflação foi um fator importante no aumento dos custos de viagem, enquanto uma queda na procura causada pela pandemia levou a tarifas mais acessíveis em lugares como a China, indica a mesma fonte.

 

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