Moedas não prescinde de um lugar na negociação do novo aeroporto
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, avisou que não prescinde de um lugar à mesa das negociações sobre o novo aeroporto da capital.

Carolina Morgado
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Em entrevista à RTP3, esta quarta-feira, o autarca afirmou que “a mensagem para mim, e quero deixá-la muito clara, é que o presidente da Câmara de Lisboa, que representa os lisboetas, não prescinde de um lugar à mesa”.
Lembrou que, “obviamente, não fui convidado para esse lugar, mas quem me conhece sabe que sou bem capaz de lá aparecer e de me sentar, se não me convidarem”.
No programa “Grande Entrevista”, Carlos Moedas fez questão de assumir que considera “normal” que haja discussões entre o Primeiro-Ministro, António Costa, e o líder da oposição, Luís Montenegro acerca do novo aeroporto de Lisboa, para referir que “penso que neste momento, o Governo tem todas as condições para lançar o estudo de avaliação ambiental estratégica. E essa avaliação vai olhar para as várias soluções. Em 2023 não podemos continuar a não ter decisão”.
Para o presidente da Câmara de Lisboa há três pontos que “são essenciais”. O primeiro “é que temos de ter um novo aeroporto rapidamente, tomar a decisão e avançar rapidamente. O segundo é que se trata de um aeroporto internacional de Lisboa, por isso tem de ser um aeroporto que está a uma distância razoável da capital. Em terceiro lugar ainda temos o aeroporto da Portela que ainda vai durar muito, portanto vamos ter de investir nesse aeroporto”.
Moedas sublinhou que “não podemos continuar nesta situação. Lisboa precisa desesperadamente de um novo aeroporto” e sublinha que vai esperar a avaliação estratégica às soluções apresentadas pelo Governo e só depois vai “assumir uma posição”.
“Os lisboetas estão cansados. Nesta altura temos voos noturnos, as pessoas queixam-se, e com razão, do barulho. Já não há espaço na Portela, está tudo lotado”, concluiu.