Após um longo período de obras e restauro, Malta prepara-se para inaugurar uma nova e importante plataforma cultural com a abertura, em outubro, do Malta International Contemporary Art Space (MICAS), o primeiro museu do país dedicado exclusivamente à arte contemporânea.

Em frente ao restaurado Ospizio, uma fortaleza do século XVII que se ergue sobre o porto de Marsamxett e tem vista para a cidade de Valletta, Património Mundial da UNESCO, os visitantes podem explorar um campus multifacetado que alberga 1.400 metros quadrados de galerias interiores, jardins de esculturas ao ar livre, fortificações restauradas, uma loja e uma cafetaria.

O programa do MICAS foi cuidadosamente desenhado para oferecer exposições da mais alta qualidade, desenvolvendo ideias originais, celebrando a diversidade e estabelecendo relações com artistas e museus internacionais.

A exposição inaugural é da autoria da portuguesa Joana Vasconcelos, que foi recentemente contratada para desenhar o cenário do desfile da Christian Dior na Semana da Moda de Paris 2023-2024 e que apresentará uma seleção central de instalações focadas no doméstico, a par de três grandes obras que se relacionam com o lado contemplativo da existência humana: Árvore da Vida, O Jardim do Éden e Valquíria Mumbet.

A dimensão do mercado do Ecoturismo tem crescido rapidamente nos últimos anos, revelando o “Ecotourism Global Market Report 2024”, da The Business Research Company, que o mercado cresceu de 219 mil milhões de dólares (cerca de 199 mil milhões de euros), em 2023, para 249 mil milhões de dólares (cerca de 217 mil milhões de euros), em 2024, correspondendo a uma taxa de crescimento anual composta a rondar os 13,5%.

O relatório conclui que este crescimento pode ser atribuído à “procura por experiências autênticas, iniciativas e políticas governamentais, aumento de viagens responsáveis, conservação da biodiversidade e componentes educacionais”.

Esta “mudança de mentalidade” leva a que a consultora estime que a dimensão do mercado do Ecoturismo registe um rápido crescimento nos próximos anos, prevendo-se que atinja os 429 mil milhões de dólares (cerca de 390 mil milhões de euros), em 2028, correspondendo a uma taxa de crescimento anual na ordem dos 14,5%.

O crescimento neste período de previsão pode, por sua vez, ser atribuído “ao aumento de viagens regenerativas, iniciativas de turismo positivas para o clima, plataformas digitais para experiências ecológicas, finanças e investimentos verdes, ecoturismo inclusivo e diversificado”.

As principais tendências no período de previsão apontadas no estudo incluem “a integração tecnológica para o turismo sustentável, iniciativas sem plástico e redução de resíduos, colaboração global para a conservação, plataformas digitais para a experiência ecológica, parcerias com organizações de conservação”.

Referido no estudo da The Business Research Company é também o alojamento turístico ecológico, considerado “ambientalmente sustentável e segue as práticas de vida verde para garantir alojamento não tóxico, seguro e energeticamente eficiente para os turistas”.

Também os hotéis estão a adotar projetos e operações ecologicamente corretos, como a redução das emissões de poluentes e a conservação de água e energia, adquirindo produtos verdes para promover o ecoturismo.

O estudo conclui que “o aumento da consciência ambiental deverá impulsionar o crescimento do mercado de ecoturismo no futuro”, salientando, igualmente, que “o ecoturismo oferece oportunidades educativas, promove a conservação e a consciencialização cultural, incentiva práticas sustentáveis, promove a ética ambiental e pode desempenhar um papel vital na sensibilização ambiental e na promoção da utilização sustentável e da preservação dos recursos naturais”.

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Os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) de Cabo prolongam a tendência do primeiro trimestre e confirmam as previsões de diversas entidades de aceleração do setor turístico no arquipélago.

Entre abril e junho, os estabelecimentos hoteleiros de Cabo Verde registaram 238.058 hóspedes, responsáveis por 1.176.165 dormidas.

Neste trimestre, o Reino Unido manteve-se como principal país de proveniência de turistas (30,6%), mas os finlandeses foram os que tiveram maiores permanências em Cabo Verde, com uma estadia média de 7,6 noites.

A ilha do Sal continua a ser a ilha mais procurada, representando 59% das entradas nos estabelecimentos hoteleiros.

Em comunicado, o banco central cabo-verdiano referiu que o turismo deve continuar a ser um dos motores de crescimento económico.

Os hotéis bateram o recorde de um milhão de hóspedes em 2023 e o Governo antecipou para este ano a meta de 1,2 milhões de turistas, antes estabelecida para 2026.

A película, que vai somando pontos na corrida aos World Tourism Film Awards, depois de ter sido premiada em Nova Iorque, integra uma campanha apresentada no primeiro trimestre do ano, simultaneamente com a nova marca do Turismo do Porto e Norte, centrada nas origens e na originalidade do Porto, Minho, Douro e Trás-os-Montes, diferentes entre si e, por isso, proporcionando um conjunto de experiências diversificadas.

“Com este filme promocional, pretendemos transmitir o quanto há para ver no Porto e Norte de Portugal, das paisagens inigualáveis, à gastronomia única, passando pela enorme riqueza cultural, tudo assente na autenticidade e generosidade das nossas gentes, essenciais para distinguir o Norte como um destino memorável”, afirma Luís Pedro Martins, presidente do Turismo Porto e Norte de Portugal.

Os vencedores do SilkfestInternational Tour & Eco Film Festival revestem-se de especial importância, uma vez que, tal como a terminologia indica, é um festival com uma vertente ecológica bem acentuada, e esta é uma temática que o Turismo do Porto e Norte tem abraçado, tendo em marcha um ambicioso projeto para certificar o destino como sustentável. Este ano, o festival recebeu inscrições de mais de 30 países, que foram avaliadas por um painel internacional de especialistas do setor.

O setor do turismo nos Estados Árabes Unidos (EAU) continua a registar um desempenho positivo nas chegadas de turistas internacionais e nas reservas de hotéis, na primeira metade de 2024.

De acordo com os dados disponibilizados, nos primeiros sete meses deste ano o Dubai recebeu 10,62 milhões de turistas, mais 8% que em igual período de 2023, enquanto o vizinho Abu Dhabi registou 2,87 milhões de hóspedes em hotéis até junho.

No caso do Dubai, o DET distribui os visitantes estrangeiros ao Dubai da seguinte forma: África (5%), América (7%), Australásia (2%), CEI e Europa de Leste (14%), região do Golfo (14%), Médio Oriente e Norte da África (14%), Nordeste e Sudeste da Ásia (10%), Sul da Ásia (17%) e Europa Ocidental (20%).

Até julho de 2024, o Dubai apresentava 825 unidades de alojamento, mais 12 que em igual período de 2023, dividindo-se entre 165 hotéis de 5 estrelas (52.766 quartos), 196 hotéis de 4 estrelas (43.592 quartos), 275 unidades de 1 a 3 estrelas (28.898 quartos), 80 hotéis/apartamentos deluxe ou superior (13.734 quartos), e 109 hotéis apartamentos standard (12.426 quartos).

Estes dados colocam a região em conformidade com a Estratégia de Turismo dos EAU para 2031, que visa atrair 100 mil milhões de AED (24,5 mil milhões de euros) em investimentos no turismo e aumentar a contribuição do setor para o Produto Interno Bruto (PIB) para 450 mil milhões de AED (110 mil milhões de euros) até 2031.

Em 2023, o setor do turismo contribuiu com 11,7% do PIB dos EAU, totalizando 220 mil milhões de AED (54 mil milhões de euros), e deverá aumentar para 12% ou 236 mil milhões de AED (58 mil milhões de euros) em 2024, de acordo com dados do World Travel & Tourism Council (WTTC).

De resto, o WTTC prevê que a contribuição do setor do turismo para o PIB dos EAU atinja cerca de 275,2 mil milhões de AED (68 mil milhões de euros) até 2034, apoiada pelas infraestruturas existentes no país, que incluem aeroportos e alojamentos, mas também atrações turísticas.

No âmbito do congresso, que conta com a colaboração da Associação Portuguesa de Cidades e Vilas de Cerâmica (AptCVC), serão realizados dois tours exclusivos pelo país, focados na exploração e promoção do património cultural e cerâmico, proporcionando aos participantes uma visão profunda e diversificada das tradições cerâmicas em diferentes regiões de Portugal.

O tour pré-congresso, que acontece de 13 a 15 de setembro, levará os participantes ao sul do país, num itinerário que começa em Lisboa, para chegar a Estremoz, famosa pelas suas figuras de barro, classificadas como Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO, e pelo seu Museu Berardo do Azulejo. Os participantes também visitarão o município de Redondo, onde poderão observar a produção tradicional de olaria, e Évora, uma cidade rica em história e conhecida pela cerâmica utilitária, onde as tradições seculares se mantêm vivas.

Estão ainda incluídas paragens em Reguengos de Monsaraz e S. Pedro do Corval, o maior centro oleiro do país, onde a cerâmica de barro é a principal protagonista. Os congressistas visitarão também Viana do Alentejo e as suas cerâmicas tradicionais, onde já existiu um importante centro cerâmico nos anos 60, e Montemor-o-Novo, onde funcionam as Oficinas do Convento, membro da Academia Internacional de Cerâmica, e as suas Oficinas da Cerâmica e da Terra.

Entre os dias 21 e 23 de setembro, decorrerá o tour pós-congresso, que se concentrará no norte e centro de Portugal. Os participantes iniciarão este percurso nos municípios das Caldas da Rainha e Alcobaça, centros históricos de produção cerâmica, conhecidos pela cerâmica artística e utilitária, com destaque para a louça decorativa das Caldas. A primeira paragem será em Coimbra, onde os visitantes terão a oportunidade de explorar a cerâmica decorativa, especialmente nos azulejos que revestem muitos dos edifícios da cidade.

Seguem-se Aveiro e Ílhavo, onde se encontra a famosa fábrica da Vista Alegre, ícone da porcelana portuguesa. Em Barcelos, o foco será a cerâmica popular, com destaque para os tradicionais galos de cerâmica, símbolo da cultura popular portuguesa. No Porto serão visitados alguns monumentos onde existem coleções de azulejos, bem como os ateliers de membros portuguesas da Academia Internacional, Sofia Beça e João Carqueijeiro. O tour culminará em Tondela e Molelos, onde a cerâmica de barro preto é a estrela e a tradicional cozedura da Soenga, e terminará em Lisboa.

O programa do congresso propriamente dito, que decorrerá de 16 a 20 de setembro, será repleto de conferências, debates e exposições. Sob o tema “A Cerâmica no Mundo Mediterrânico: da Antiguidade à Contemporaneidade”, o congresso incluirá apresentações de especialistas internacionais, sessões de discussão centradas nas últimas tendências e desafios da cerâmica, e um conjunto de visitas culturais a museus, fábricas e ateliers em Alcobaça e Caldas da Rainha.

O evento realiza-se de dois em dois anos e reúne profissionais, académicos, galeristas, curadores, museus, centros de arte e entusiastas da cerâmica de todo o mundo, contribuindo de forma decisiva para a promoção dos destinos anfitriões e de novos relacionamentos entre instituições e ainda para o desenvolvimento de sinergias necessárias à divulgação da arte cerâmica.

A plataforma de venda de bilhetes online para museus e atrações, anunciou os nomeados para os (RVA) Remarkable Venue Awards 2024, prémios que celebram a excelência na indústria do turismo, reconhecendo museus, atrações e experiências excecionais em seis países, incluindo o Reino Unido, França, Itália, Países Baixos, Espanha e Portugal.

Os vencedores portugueses de cada categoria serão anunciados a 15 de outubro na Associação Fado do Casto, em Lisboa. Um destes vencedores acabará por ser nomeado Local Notável do Ano dos Remarkable Venue of the Year.

Na categoria Best Museum, que reconhece os museus e galerias de arte com melhor classificação, os nomeados portugueses são o WOW Porto, Lisboa Story Centre, Fundação de Serralves e Fundação Calouste Gulbenkian, enquanto, a categoria que reconhece os jardins zoológicos, aquários, parques de diversões, parques temáticos e parques aquáticos mais classificados e adequados para famílias (Best Family Experience) tem como nomeados nacionais o Oceanário de Lisboa, Zoo Santo Inácio, Dino Parque da Lourinhã e AquaShow Water Park. As catedrais, igrejas, castelos, palácios, monumentos históricos ou icónicos, categoria para a qual estão indicados a Torre dos Clérigos, Catedral do Porto, Castelo dos Mouros e Mosteiro dos Jerónimos, são distinguidos como prémio Best Landmark.

A Best Activity reconhece os locais que oferecem as melhores excursões e visitas turísticas, cruzeiros nos canais, entretenimento, experiências culinárias, atrações e atividades. Para esta categoria estão designados o Circuito de grutas até Benagil, Passeio pelo Douro Histórico e Vitivinícola – Aldeias antigas, prova de Vinhos, Almoço e Cruzeiro, Sintra, Palácio da Pena e Quinta da Regaleira: Tour Guiado, Fado Na Baixa.

Fado Maior do Porto, Porto Legends: The Underground Experience, Mina de Sal-gema de Loulé: Tour Guiado e Museu do Tesouro Real, são os nomeados para receberem o galardão na categoria Best ‘Hidden Gem’, que reconhece as atrações únicas ou de nicho que podem estar fora dos circuitos habituais, mas que surpreendem sempre os seus visitantes.

Refira-se que os RVA foram criados pela Tiqets em 2017 para premiar os locais que oferecem experiências e um serviço excecional aos visitantes.

Os eventos locais deste ano têm como objetivo destacar a excelência regional e promover um sentido de comunidade entre os líderes da indústria do turismo. Os nomeados foram selecionados com base nas opiniões de mais de dois milhões de comentários de clientes, fazendo com que os prémios reflitam as experiências reais dos visitantes. Os vencedores de cada categoria serão determinados através de um processo de votação pública, que culminará numa grande cerimónia a 10 de outubro na sede da Tiqets em Amesterdão. Os vencedores de cada categoria irão então competir pelo título de local mais notável (Remarke Venue) no seu país, uma honra atribuída por um painel interno da Tiqets.

O novo sítio do Algarve Walking Season na Internet reúne as principais oportunidades para caminhar ao longo de todo o ano no Algarve. O visitante pode consultar facilmente o calendário, assim como a sua localização e principais características. Cada festival está apresentado numa página própria, com ligação às entidades promotoras e/ou páginas oficiais, para reforçar quer a promoção dos eventos, quer do território onde se inserem. No novo website pode-se encontrar também novidades regulares sobre estes festivais e sobre o tema das caminhadas no Algarve.

Com este novo website bilingue (português e inglês), pretende-se reforçar a capacidade promocional destes eventos, tanto a nível nacional como internacional, atraindo mais visitantes à região fora da chamada época alta.

A grande novidade deste portal é o novo Festival de Caminhadas de Santa Bárbara de Nexe, que terá a sua primeira edição em 2025. A acontecer no interior do concelho de Faro nos dias 7, 8 e 9 de fevereiro, este evento será dedicado ao tema da cultura popular. A música, a poesia e as memórias dos trabalhos na pedra são alguns dos elementos em destaque nesta iniciativa, que pretende enaltecer a riqueza deste território rural, através de numerosas caminhadas, momentos de animação, workshops e outras atividades.

Ainda este ano, os amantes de caminhadas na natureza têm oportunidade de participar em dois festivais: o Barão de São João Walk & Art Fest, que se realizará de 1 a 3 de novembro, unindo as caminhadas com a arte nesta aldeia do concelho de Lagos; e o Festival de Caminhadas de Monchique, a decorrer entre 29 de novembro e 1 de dezembro, no concelho de Monchique, para celebrar o tema da água.

Completam a agenda o festival de caminhadas de Alcoutim e Sanlúcar de Guadiana Caminheiros – Experiências na Fronteira, que celebra a natureza, cultura e hospitalidade transfronteiriça no fim de semana de 7 a 9 de março de 2025; e, no concelho de Loulé, o Walking Festival Ameixial, a decorrer de 25 a 28 de abril de 2025, e que é o mais antigo festival de caminhadas do Algarve, dando a conhecer a serra algarvia e o seu património natural, cultural e humano.

A novidade foi avançada na semana passa, e estima-se que, no primeiro ano de operação, gere um impacto económico de 9,2 bilões na economia da cidade do Rio de Janeiro e 140 mil postos de trabalho. Quem está por trás do projeto é a Rock World, a mesma do Rock in Rio, do empresário Roberto Medina, em conjunto da Genial Investimentos.

Serão cerca de 10 áreas diferentes que utilizarão as dependências do Parque Olímpico, sede dos Jogos Olímpicos do Rio em 2016 e, desde 2017, casa oficial do Rock in Rio.

O objetivo é transformar a área num espaço de entretenimento permanente, garantindo mais 40 anos de Rock in Rio e outras grandes atrações na cidade brasileira. Com previsão de conclusão até 2028, o “Imagine” foi apresentado como um novo marco na ocupação do Parque Olímpico, na Zona Oeste do Rio.

O parque temático com mais de 56 mil m2 com direito a montanha-russa batizada de Iron Mountain, com efeitos especiais de luzes, fogo e água. A tematização do parque será feita de acordo com personagens de uma “galáxia distante”, que levarão mensagens de amor e sustentabilidade de forma lúdica, segundo comunicado.

Imagine Resort, com 30 mil m2, terá 750 apartamentos integrados no complexo e um hotel com 50 quartos, oferecendo vista tanto para a Cidade do Rock, que é montada a cada dois anos para o Rock in Rio, com capacidade para cerca de 730 mil pessoas por edição, em 385 mil m2, quanto para a Lagoa, com projeções holográficas de artistas internacionais à noite. Para além de infraestrutura para festivais e eventos internacionais, também haverá o Rock in Rio Factory, local para visitantes conhecerem e aprenderem sobre as etapas de criação de um grande festival.

Imagine Anfiteatro será o maior anfiteatro da América Latina, com capacidade para 40 mil pessoas num espaço de 38 mil m2. Vizinho do anfiteatro, o Global Village Park terá 57 mil m2 dotados de cenários arquitetónicos dos seis continentes do mundo.

Inspirado em Wynwood, em Miami, e em Kaka’ako, em Honolulu, o antigo centro de transmissões internacionais olímpico, o Imagine Hub Criativo, será transformado num polo de inovação e entretenimento com 85 mil m2, englobando um polo gastronómico, uma arena gamer com competições de e-sports, e a Aldeia do Gelo, uma pista de patinagem no gelo com lojas de chocolate e atrações.

O Parque Rita Lee, que será renovado conta com pista de skate, muro de escalada, ringues polidesportivos, academia da terceira idade e parque infantil.

Além disso, o Imagine Brasil 360 Experience será uma experiência imersiva com enorme tela de LED 360º que vai contar a história das cidades do Brasil de uma forma tecnológica.

No entanto, este megaprojeto não se fica por aqui. O Imagine Office Tower será um espaço corporativo com vista para a lagoa, mar e montanha, com escritórios de empresas criativas, startups e coworking.

A grande atração do espaço será o Museu Olímpico, projeto tem a chancela do Comité Olímpico Internacional (COI) e foca nos Jogos Rio 2016. A reforma do Velódromo da Barra e a museografia estão orçadas em 60 milhões de reais.

O Museu Olímpico será um espaço interativo, dividido em áreas temáticas que cobrem diferentes modalidades esportivas, com destaque para a história de atletas.

Até 31 de agosto, a constituição de novas empresas em território nacional registou uma descida de 2,5%, com menos 905 constituições de empresas, com o total a ficar pelas 34 811 novas empresas, descida que, segundo o relatório Informa Business by Data, da consultora Informa D&B, foi essencialmente motivada pelo setor dos Transportes, que liderou as descidas.

De acordo com os dados publicados esta sexta-feira, 6 de setembro, pela consultora, o setor dos Transportes foi o que mais se destacou na descida na constituição de novas empresas, com uma quebra de 25%, o que representa menos 1070 constituições de empresas que em igual período do ano passado.

A Informa D&B destaca o setor dos Transportes como “o principal responsável pela descida geral deste indicador e que confirma uma tendência que se verifica desde o início do ano”.

Além dos Transportes, também o setor da Hotelaria e Restauração apresentou uma descida na constituição de novas empresas, caindo 5,0%, o que traduz menos 179 empresas constituídas, com a consultora a destacar que esta foi “uma descida transversal a quase todos os seus subsetores e que é especialmente acentuada no subsetor do Alojamento de curta duração”, onde a quebra foi de 21%, representando menos 139 constituições de empresas.

A descer esteve ainda o setor Grossista, que caiu 10% na criação de empresas até final de agosto, representando menos 160 constituições de empresas, devido “sobretudo ao subsetor Alimentar (-24%; -115 constituições de empresas)”.

Apesar das descidas, também houve bons exemplos, uma vez que, como assinala a Informa D&B, “em metade dos setores, a criação de empresas é superior ao registado em 2023, com destaque para a Construção, Tecnologias da Informação e Comunicação e Retalho”.

No caso da Construção, a subida foi de de 7,9% face ao período homólogo, traduzindo 317 novas constituições de empresas, uma subida que foi “transversal a quase todas as suas atividades”.

Já as novas empresas de Tecnologias da Informação e Comunicação registam um crescimento de 5,1%, com mais 108 constituições de empresas, enquanto no Retalho, o crescimento foi de 2,7% (+85 constituições de empresas), devido “em especial a um aumento de quase 30% das novas empresas de Comércio a retalho por correspondência ou via Internet”.

Encerramentos descem mas insolvências crescem

Os dados da Informa D&B mostram que, nos oito primeiros meses do ano, encerraram 7 719 empresas, o que corresponde a menos 8,9% do que no mesmo período do ano passado, “sendo que à data de hoje ainda existem publicações a serem efetuadas pelo Registo Comercial”.

No conjunto dos últimos 12 meses, os encerramentos chegam às 14 610 empresas, traduzindo uma descida mais ligeira de 3,2% ou menos 476 encerramentos de empresas face a igual período do ano passado.

“A descida no acumulado dos últimos 12 meses é transversal à esmagadora maioria dos setores de atividade, destacando-se o Retalho (-6,5%; -145 encerramentos de empresas), o setor que mais desceu neste indicador em termos absolutos, e as Indústrias (-10%; -126 encerramentos de empresas)”, refere a Informa D&B, sublinhando que apenas os “setores dos Transportes (+20%; +139 encerramentos de empresas) e da Energia e Recursos (+23%; +17 encerramentos de empresas) registam crescimento neste indicador”.

A consultora diz ainda que a “descida dos encerramentos é igualmente transversal a todas as regiões, com destaque para o Norte (-6,7%; – 329 encerramentos)”, sendo que “apenas as regiões da Grande Lisboa e Madeira registam subidas, ainda que ligeiras”.

No caso das insolvências, desde o início do ano houve um crescimento de 11%, com 1 410 empresas a iniciaram um processo de insolvência (+135 empresas), com a Informa D&B a explicar que “ainda que as insolvências tenham crescido em mais de metade dos setores de atividade, a subida deste indicador está bastante concentrada nas Indústrias, que registam um crescimento de 50% (+136 empresas com processos de insolvência)”.