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INE: Proveitos do alojamento turístico crescem 27% face a 2019 em julho

Dados divulgados esta quarta-feira, 14 de setembro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que a rentabilidade está a aumentar no alojamento turístico e já ultrapassa níveis de 2019, que foi o melhor ano turístico de sempre em Portugal.

Inês de Matos
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INE: Proveitos do alojamento turístico crescem 27% face a 2019 em julho

Dados divulgados esta quarta-feira, 14 de setembro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que a rentabilidade está a aumentar no alojamento turístico e já ultrapassa níveis de 2019, que foi o melhor ano turístico de sempre em Portugal.

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Em julho, os proveitos totais do alojamento turístico cresceram 131,9% face a igual mês de 2021 e atingiram 682,1 milhões de euros enquanto os proveitos de aposento aumentaram 138,8%, com um valor de 535,0 milhões de euros, ficando ambos os indicadores 27,6% acima do valor registado em 2019, antes da pandemia.

De acordo com os dados revelados esta quarta-feira, 14 de setembro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), no conjunto dos primeiros sete meses de 2022, os proveitos cresceram 239,4% no total e 242,9% nos relativos a aposento face ao mesmo período do ano passado.

No entanto, numa comparação com o acumulado de janeiro a julho de 2019, os proveitos totais apresentam uma subida de 10,0%, enquanto os proveitos por aposento registaram um aumento de 11,0%.

Por regiões, em julho, o Algarve concentrou 37,8% dos proveitos totais e 37,4% dos relativos a aposento, enquanto a Área Metropolitana de Lisboa registou 25,2% e 26,2%, respetivamente, e o Norte concentrou 13,3% dos proveitos totais e 13,5% dos proveitos por aposento.

O INE diz ainda que, “nos primeiros sete meses, a evolução dos proveitos foi positiva nos três segmentos de alojamento”, tendo os proveitos totais da hotelaria aumentado 8,6% e os de
aposento 9,6% face a igual período de 2019.

Já nos estabelecimentos de alojamento local registaram-se subidas de 8,2% e 9,1% nos proveitos totais e por aposento, respetivamente, representando 87,5% e 85,7% do total do alojamento turístico, enquanto o turismo no espaço rural e de habitação teve aumentos de 63,8% e 61,6%, pela mesma ordem.

No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) atingiu os 86,1 euros em julho, depois de um aumento de 113,8% face a julho de 2021 e 23,0% em comparação com o mesmo mês de 2019.

Por regiões, o INE diz que os valores de RevPAR mais elevados foram registados no Algarve, onde este indicador chegou aos 123,4 euros, e na AM Lisboa, que registou um RevPAR de 105,7 euros.

“Este indicador aumentou 137,2% desde o início do ano, com crescimentos de 143,0% na hotelaria, 148,6% no alojamento local e 34,3% no turismo no espaço rural e de habitação”, refere ainda o INE, no comunicado divulgado esta quarta-feira, 14 de setembro.

No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) chegou aos 127,2 euros em julho, tendo crescido 28,5% em relação a julho de 2021 e 19,0% face a igual mês de 2019.

Os números divulgados esta quarta-feira pelo INE confirmam ainda que, em julho, os estabelecimentos de alojamento turísticos nacionais contabilizaram 3,0 milhões de hóspedes e 8,6 milhões de dormidas, o que representa subidas de 85,4% e 90,1% face a julho do ano passado, e aumentos de e 6,3% e 4,8%, respetivamente, em comparação com igual mês de 2019.

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Small Portuguese Hotels integra mais três hotéis

A Small Portuguese Hotels passou a contar com mais três unidades depois da integração nesta rede de hotéis de charme das unidades WOT Peniche, WOT Ericeira e Amaria, em Aljezur.

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A Small Portuguese Hotels passou a contar com mais três unidades depois da integração nesta rede de hotéis de charme das unidades WOT Peniche, WOT Ericeira e Amaria, em Aljezur.

“Com um ambiente único e inesquecível, cada um destes novos membros está em perfeita comunhão com a natureza local, alargando o portefólio da Small Portuguese Hotels a alguns dos locais mais encantadores de Portugal”, destaca a rede, em comunicado.

O WOT Peniche, que contempla um conceito inovador de hotelaria, uma vez que se apresenta como “um hostel, uma guesthouse, um aparthotel e um cowork – tudo num só espaço”, está localizado no centro da vila de Peniche e muito próximo de algumas das melhores praias nacionais para a prática do surf.

Já o WOT Ericeira, que também se localiza no centro desta vila portuguesa, tem vista para a Praia dos Pescadores e afirma-se como um “acolhedor hotel com ambiente relaxado e genuíno, decoração moderna e despojada, onde prima o conforto máximo de cada hóspede”.

“Com quartos recentemente renovados e rodeado dos melhores restaurantes, comércio tradicional e pontos de interesse, é o local perfeito para os amantes do surf, mas também para quem gosta de se perder em ruas e ruelas autênticas e cheias de charme”, explica a Small Portuguese Hotels, sobre o WOT Ericeira.

A rede de hotéis de charme passou ainda a integrar o Amaria, o mais recente hotel de Aljezur e que “prima pela sofisticação simples, num encontro entre o tradicional e o cosmopolita, a natureza e o conforto, e onde a paisagem estonteante do Parque Natural da Costa Vicentina é protagonista”.

O Amaria conta com luxuosas suítes com terraço individual, bem como amplos jardins, sauna a lenha, deck de Ioga e a Vinha Amaria, além de uma piscina infinita, que vai estar disponível a partir da primavera de 2024.

A Small Portuguese Hotels é uma rede de hotéis de charme nacionais, que resulta de uma iniciativa da GuestCentric e que conta com cerca de 140 pequenos hotéis de charme, de 3 a 5 estrelas, de norte a sul do país e ilhas, sendo atualmente a maior cadeia de hotéis independentes em Portugal.

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Universidade Europeia debate “A Hospitalidade de Amanhã” a 3 de outubro

“A Hospitalidade de Amanhã – Tendências e Inovações” é o tema de um debate que a Universidade Europeia vai promover a 3 de outubro, no âmbito das Executive Talks promovidas pela instituição de ensino superior.

Publituris

A Universidade Europeia vai debater, a 3 de outubro, “A Hospitalidade de Amanhã – Tendências e Inovações”, iniciativa que decorre no âmbito das Executive Talks promovidas pela instituição de ensino superior, com início pelas 18h30, no auditório da Universidade Europeia, no Campus da Quinta do Bom Nome, em Carnide, Lisboa.

“No âmbito das comemorações do Dia Mundial do Turismo (27 de setembro), a Universidade Europeia organiza este encontro de profissionais do setor com o objetivo de promover uma análise crítica, a partilha de ideias e o uso eficaz de ferramentas e processos inovadores”, informou a Universidade Europeia, em comunicado.

Segundo a Universidade Europeia, o evento vai reunir “profissionais de renome na área da hospitalidade e gestão, oferecendo um espaço dinâmico para o intercâmbio e reflexão sobre as tendências para o futuro, a inovação e o seu impacto na mudança no setor”.

A iniciativa começa pelas 18h30, com a acreditação dos participantes e welcome coffee, seguindo-se, às 19h00, uma intervenção de boas-vindas com Hélia Gonçalves Pereira, reitora da Universidade Europeia.

Pelas 19h10, tem início a sessão de abertura deste debate, que vai contar com a participação de Laurinda Alves, jornalista, escritora e professora, bem como uma mesa redonda, sob o tema “Hospitalidade: Tendências e Inovações”, com a participação de Rita Machado, vice-presidente de vendas e marketing da Great Hotels of the World, e Francisco Siopa, Executive Pastry Chef no Penha Longa Resort e Embaixador Nacional da CALLEBAUT. O evento termina depois das 19h50, quando tem início uma sessão de perguntas e respostas.

A iniciativa é gratuita mas requer inscrição prévia, que pode ser realizada aqui.

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Publituris Hotelaria e Construir organizam Hotels & Architects Suppliers a 3 de outubro

A revista PUBLITURIS HOTELARIA e o jornal CONSTRUIR e revista Traço (ambas publicações do grupo WORKMEDIA) organizam no próximo dia 3 de outubro, no Hotel Mélia Aeroporto, o Hotels | Architects | Suppliers (HAS). Marcarão presença 45 empresas fornecedoras. 

Publituris

A revista PUBLITURIS HOTELARIA e o jornal CONSTRUIR e revista TRAÇO (publicações do grupo WORKMEDIA) alargaram o âmbito do Hotels & Suppliers, com a 7.ª edição a englobar a arquitetura, passando, assim, a denominar-se Hotels | Architects | Suppliers (HAS).

Neste evento, a realizar no dia 3 de outubro (terça-feira) no Hotel Mélia Aeroporto, a PUBLITURIS HOTELARIA e o jornal CONSTRUIR e revista Traço pretendem, por um lado, juntar os setores da arquitectura e hotelaria, que se interligam em vários momentos, e por outro, possibilitar o encontro entre equipas de compras e operação, destes setores, e as empresas fornecedoras em Portugal.

Durante este evento são promovidas reuniões ‘one-to-one’ entre os hoteleiros e os representantes de várias marcas e produtos com o intuito de criar parcerias, apresentar serviços e soluções e alargar a rede de networking.

Nesta 7.ª edição do agora Hotels | Architects | Suppliers (HAS), marcarão presença 45 empresas fornecedoras:

Jung
Saint-Gobain
Laser Build
Danosa
Sika
Morgado & Ca
Delabie
Otis
Interfer
Revigrés
SCP Pool
Systemair
Heliroma
Investwood
DK Flooring
House Frame
France Air
J. Pinto Leitão
Azulima
VM Zinc
Soprema
Aron Light
Oli
Galécia
Lusomatec
Tons de Pedra
Grohe
Grupo GM
Ledvance
Intergrau
Roca
ODD
Miele
Jacobs Douwe Egberts
Bindopor
Gergran|Délifrance
Comopi|Unissima
NSContract
Fagor Professional
Epoca
Listor|Pantim
Dinamic
Laskasas
La Redoute
Serlima

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Vila Galé assume gestão do Grande Hotel da Figueira em 2024

O grupo Vila Galé vai investir dois milhões de euros na renovação do Grande Hotel da Figueira, estando a abertura prevista para abril de 2024.

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O grupo Vila Galé vai ter um hotel na Figueira da Foz a partir de abril de 2024, assumindo a gestão do emblemático Grande Hotel da Figueira, até agora integrado na Accor.

O grupo liderado por Jorge Rebelo de Almeida irá investir dois milhões de euros na renovação da unidade, incluindo os 102 quartos, bar, restaurante, lobby e receção.

Além disso, serão adicionados uma pizzaria Massa Fina, piscina exterior e lounge e uma área de spa com sauna, banho turco, duche Vichy, salas de massagens e ginásio.

Instalado na marginal e próximo da praia, trata-se de um ex-libris da cidade pela sua forte presença arquitetónica e estética pós-modernista dos anos 50, assinado pelo arquiteto Inácio Peres Fernandes.

Inaugurado em junho de 1953 como Grande Hotel da Figueira, está classificado como imóvel de interesse público desde 2002.

O Vila Galé Collection Figueira da Foz será um dos hotéis que a Vila Galé prevê abrir em 2024, ano em que inaugurará também o Vila Galé Isla Canela, um resort com tudo incluindo que marca a estreia do grupo em Espanha.

Atualmente com 41 hotéis – 31 em Portugal e dez no Brasil –, a Vila Galé anunciou recentemente também a sua entrada em Cuba, onde, já a partir de outubro próximo passará a gerir o Vila Galé Cayo Paredón, um resort com 638 quartos, em Cayo Paredón Grande.

De referir que este será o quinto projeto a entrar em funcionamento este ano, após a abertura de mais quatro hotéis em território nacional: o Vila Galé Collection Monte do Vilar, um agroturismo em Beja vocacionado para adultos; o Vila Galé Nep Kids, pensado para o público infantil onde os adultos só podem entrar se acompanhados por crianças; o Vila Galé Collection São Miguel, no centro de Ponta Delgada, Açores; e o Vila Galé Collection Tomar, unidade de charme na zona história da cidade.

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Oásis Salinas Sea comemora 10 anos a estabelecer “novos padrões na indústria hoteleira” de Cabo Verde

Com 337 quartos, o Oásis Salinas Sea abriu a 25 de setembro de 2013, conta com uma localização privilegiada em Santa Maria, na Ilha do Sal, e, segundo o grupo hoteleiro português, veio estabelecer “novos padrões na indústria hoteleira em Cabo Verde”.

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O Oásis Salinas Sea, resort de cinco estrelas do Grupo Oásis Atlântico, na Ilha do Sal, Cabo Verde, assinala esta segunda-feira, 25 de setembro, o seu 10.º aniversário, período ao longo do qual a unidade veio estabelecer “novos padrões na indústria hoteleira em Cabo Verde”, considera o grupo hoteleiro português, em comunicado.

“Nos últimos dez anos, o Oásis Salinas Sea tornou-se sinónimo de elegância, conforto e serviço impecável, estabelecendo novos padrões na indústria hoteleira em cabo Verde. Situado na melhor localização da ilha, o hotel tornou-se um destino preferido para viajantes exigentes de todo o mundo”, lê-se num comunicado divulgado esta segunda-feira.

Com 337 quartos, quatro restaurantes e três bares, o Oásis Salinas Sea conta com uma localização privilegiada em Santa Maria, na Ilha do Sal, assim como com uma “equipa, acomodações e gastronomia” que o tornaram no hotel número 1 da Ilha do Sal, segundo avaliações do Trip Advisor.

“Estamos imensamente gratos aos nossos hóspedes, funcionários e à comunidade local pelo seu apoio inabalável ao longo da última década. Este marco é uma prova da dedicação e paixão da nossa equipa, que se esforçam consistentemente para criar experiências inesquecíveis e autênticas para nossos hóspedes”, considera Alexandre Abade, CEO do Grupo Oásis Atlântico.

Spa, espaços para os mais variados tipos de eventos, um ginásio e um kids
club completam a oferta do resort Oásis Salinas Sea.

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Manuel Ferreira é o novo Group Sales Executive do Lisbon Marriott Hotel

O profissional começou o seu percurso no setor no Noah Surf House, tendo transitado posteriormente para o Praia do Canal Nature Resort Hotel.

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Manuel Ferreira assumiu este mês o cargo de Group Sales Executive do Lisbon Marriott Hotel, uma unidade da Sotéis. Desta forma, o profissional fica responsável pela contratação de grupos no Lisbon Marriott Hotel.

Licenciado em Turismo na Universidade do Algarve, iniciou a sua carreira profissional como recepcionista no Noah Surf House em Santa Cruz, do grupo das Areias do Seixo em 2020. Posteriormente, desempenhou funções como recepcionista de 1ª em 2021, no Praia do Canal Nature Resort Hotel, um boutique hotel de 5 estrelas pertencente ao Small Luxury Hotels (SLH), transitando para Group Sales Coordinator no Lisbon Marriott Hotel em 2022.

“Ter crescido dentro de um projeto turístico, quando os meus pais decidiram recuperar uma aldeia abandonada no Algarve, a Aldeia da Pedralva, fez despertar em mim a veia para o mundo hoteleiro. Sinto um enorme gosto continuar o meu percurso profissional nesta área e no grupo Marriott, em particular no Lisbon Marriott Hotel. Um dos principais desafios é garantir que apesar da vasta oferta presente no mercado, consigamos marcar sempre pela diferença, fazendo do Lisbon Marriott um dos “Go to Hotels” para quem procura realizar eventos”, acrescenta Manuel Ferreira, Group Sales Executive do Lisbon Marriott Hotel.

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Meliá Hotels International
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Ativos hoteleiros concentram 36% do volume transacionado no primeiro semestre de 2023

A consultora Cushman & Wakefield aponta que “apesar do evidente aumento do custo de vida, a procura hoteleira tem vindo a aumentar, sobretudo nos destinos de lazer, pelo que estes destinos vão-se manter na preferência dos investidores”. Destaca ainda a preferência dos investidores por destinos urbanos, com equilíbrio entre mercado corporativo e de lazer.

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Os ativos hoteleiros agregaram 36% do volume transacionado no primeiro semestre de 2023. O valor é apontado pela Cushman & Wakefield (C&W), consultora de serviços imobiliários, na 41ª edição do Marketbeat Portugal – uma publicação semestral que resume a atividade do mercado imobiliário nacional em 2023 e destaca as principais tendências do mercado.

Em nota de imprensa, a consultora indica que a atividade de investimento em imobiliário comercial registou um volume de negócios de 749 milhões de euros no primeiro semestre de 2023, um valor que se encontra 17% acima do período homólogo. Com cerca de 40 operações, o valor médio por transação situou-se nos 20 milhões de euros. Já os ativos de retalho retomaram a liderança, concentrando 38% do volume total investido.

Oferta hoteleira

Em termos de oferta hoteleira, a  Cushman & Wakefield indica que desde o início deste ano foram  inauguradas 30 novas unidades com mais de 2.100 quartos, sendo que mais de 60% é classificada como 4 estrelas. Os concelhos de Lisboa e Porto concentram a maior parcela desta nova oferta, com 12 novas unidades hoteleiras num total de 880 unidades de alojamento. Entre as maiores aberturas destacam-se o Renaissance Porto Lapa Hotel (4 estrelas), o Masa Hotel Campo Grande (4 estrelas), o Barceló Funchal Oldtown (5 estrelas) e a abertura de dois hotéis de 3 estrelas da B&B Hotels, em Guimarães e Oeiras.

Em relação à oferta futura, encontram-se em fase de projeto e/ou construção 90 novos projetos com abertura prevista para os próximos três anos, num total de 8.200 quartos. A oferta futura continua a concentrar-se maioritariamente em hotéis de 4 e 5 estrelas (32% e 31%, respetivamente) e nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto.

Em Lisboa registaram-se seis novas aberturas de estabelecimentos hoteleiros em 2023, num total de 440 quartos, a quase todos de 4 estrelas. Até 2025, estão previstos mais 15 hotéis com 1.600 camas na capital, com maior preponderância da oferta de 5 e 4 estrelas, em percentagens de 37% e 28%, respetivamente. Entre estes destacam-se o Meliá Lisboa, um 5 estrelas com 240 quartos, e o Moxy Alfragide Lisbon, um 3 estrelas com 220 quartos.

Já no Porto, estima-se que nos próximos três anos estejam concluídos três hotéis com 250 quartos, com uma distribuição equilibrada entre 4 e 5 estrelas. Entre as aberturas previstas, destaque para o Meliá São João da Madeira, de 4 estrelas, e para o Altis Porto Hotel, de 5 estrelas, ambos com 100 quartos.

Tendências no setor

A  Cushman & Wakefield aponta que “apesar do evidente aumento do custo de vida, a procura hoteleira tem vindo a aumentar, sobretudo nos destinos de lazer, pelo que estes destinos vão-se manter na preferência dos investidores”.

A consultora indica ainda que se destacam igualmente nas preferências dos investidores os destinos urbanos, com equilíbrio entre mercado corporativo e de lazer, sendo que “os segmentos de luxo e baixo custo estarão menos expostos a oscilações de base económica, sobretudo nos segmentos de lazer e com ampla exposição a mercados com taxas de câmbio favoráveis ao euro”.

Também “a consciência dos players do setor à necessidade de adequar os ativos e empresas às políticas Environmental, Social and Governance (ESG) tem sido crescente, antecipando-se o reforço da prioritização desta temática nos projetos atuais e futuros”, de acordo com a consultora.

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Maria Manuel Limas assume direção-geral do Hotel Casa Palmela

A profissional começou o seu percurso profissional no setor hoteleiro em 2005, altura em que assumiu o cargo de diretora de marketing e vendas da Villa Termal das Caldas de Monchique, no Algarve.

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O Hotel Casa Palmela apostou em Maria Manuel Limas para o cargo de diretora-geral. Até à data da contratação, a profissional assumia a direção-geral d’O Pinhal da Marina, em Vilamoura.

Com formação em Comunicação Empresarial, Maria Manuel Limas trabalhou como diretora de marketing e media relations na agência de comunicação Atrevia (na altura Inforpress), deu formação na Egor e foi responsável de eventos numa empresa de catering.

O ano de 2005 marcou a entrada da profissional no setor hoteleiro, enquanto diretora de marketing e vendas da Villa Termal das Caldas de Monchique, no Algarve. Já em 2009, a profissional assumiu o cargo de subdiretora do Hotel Timor, em Dili, Timor-Leste, onde esteve cerca de dois anos.

Após regressar a Portugal, assumiu o cargo de diretora-geral n’O Pinhal da Marina, em Vilamoura, função que exerceu durante 11 anos.

Sobre a nova posição, Maria Manuel Limas afirma em comunicado que “esta nova fase profissional da minha carreira será um desafio pela especificidade do produto e um prazer por trabalhar com uma equipa que já conhecia de outra perspetiva, num destino como a Arrábida, com tanto para oferecer.”

O Hotel Casa Palmela, classificado de interesse municipal, situa-se no Parque Natural da Arrábida, na Quinta do Esteval, uma propriedade com mais de 70 hectares, incluindo 20 hectares de vinha. A unidade hoteleira encontra-se inserida numa casa senhorial cuja propriedade remonta ao século XVII, pertencendo à mesma família há cerca de 200 anos.

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Convent Square Hotel antecipa ocupação acima dos 70% para setembro

O Convent Square Hotel Vignette Collection, a nova unidade hoteleira da PHC Hotels – Portuguese Hospitality Collection, surgiu após um investimento de cerca de 30 milhões de euros e de uma parceria com a InterContinental Hotels Group (IHG Hotels & Resorts). Após um primeiro mês de operação em pleno, a expetativa da unidade passa por atingir uma ocupação média anual entre os 75% a 80%.

Carla Nunes

O Convent Square Hotel Vignette Collection, aberto desde 1 de agosto deste ano, antecipa uma ocupação acima dos 70% em setembro, naquele que considera ser o seu primeiro mês de operação em pleno.

O valor foi apontado por Miguel Andrade, diretor de operações da PHC Hotels – Portuguese Hospitality Collection, que num almoço de imprensa esta quinta-feira explicou que abriram este mês de setembro com cerca de 35% de ocupação e um preço médio de 270 euros. Para outubro, as perspetivas de ocupação “já ultrapassaram os 50%”.

Relativamente a este indicador, o diretor de operações da PHC Hotels explica que o objetivo da unidade passa por atingir uma ocupação média anual entre os 75% a 80%, tanto no primeiro ano de operação como até ao final deste ano de 2023, uma vez que acreditam que “com esta ocupação e volume conseguimos dar um bom serviço e manter a qualidade da experiência do cliente”.

“Queremos que exista um equilíbrio entre o produto e a experiência do cliente e acreditamos que gerindo as ocupações podemos proporcionar aos clientes essa qualidade”, defende o diretor de operações da PHC Hotels.

Até ao final deste ano, Miguel Andrade antecipa que a receita por quarto disponível (RevPAR) “andará acima dos 250 euros”, sendo que a ideia para 2024 será “chegar aos 280 a 300 euros” de RevPAR.

Os clientes do Convent Square Hotel

Para este hotel, Miguel Andrade traça um perfil de cliente “entre os 55 e os 60 anos, com casais muito viajados, conhecedores do conforto e exigentes do ponto de vista de qualidade”. Como diz, estes clientes “gostam da autenticidade e da descoberta, querem descobrir Lisboa com um refúgio de luxo ao final do dia”.

Aponta para os norte-americanos, provenientes do Canadá e Estados Unidos, como um dos principais mercados do hotel, seguido pela “Europa do Norte, Inglaterra, Alemanha e Brasil”.

Estes clientes têm chegado “maioritariamente pelos canais internos da marca InterContinental”, com quem a unidade hoteleira estabeleceu uma parceria e que assumem uma quota de mais de 50% dentro dos principais canais do hotel. A expectativa é a de que “o canal da InterContinental andará sempre acima dos 50%, com as online travel agencies (OTA) a assumirem até 20%, com 15% a 18%” de quota dos principais canais da unidade.

O segmento de reuniões, incentivos, conferências e exposições (MICE) é outro dos públicos-alvo que a unidade hoteleira espera atingir, nomeadamente com a captação de “lançamentos de produto e marcas e algumas reuniões de incentivos, como conselhos de administração”.

“Temos o claustro e o restaurante, que podemos usar para estes exercícios à hora de almoço, quando os nossos clientes estão fora”, afirma Miguel Andrade.

Os planos da PHC Hotels para o Hotel Mundial

No capítulo das novidades da PHC Hotels, Miguel Andrade revela que estão “muito atentos ao mercado, não só em Lisboa como fora de Lisboa”, além de terem “grandes planos e projetos para o Hotel Mundial”.

As obras de requalificação do Hotel Mundial deverão começar no segundo trimestre de 2024, num período de intervenção de três anos, fruto de um investimento de 16,7 milhões de euros. Para este projeto, o grupo hoteleiro assinou um contrato com a Broadway Malyan – que ficará encarregue pelo projeto de requalificação do hotel, nomeadamente o design e arquitetura – bem como com a DDN, “que faz a parte de gestão do projeto e de engenharias”. Fica apenas a faltar “a noiva”, como refere Miguel Andrade, ou seja, uma marca hoteleira com a qual fazer parceria para este projeto, com o diretor de operações a garantir que “ainda estão à procura”.

O Hotel Mundial vai manter-se aberto durante as obras de requalificação que vão visar, primeiro, as áreas públicas do piso zero. Seguem-se depois os espaços de bar e restauração, bem como os quartos. A requalificação dos quartos irá demorar cerca de 36 meses, durante os quais será feita uma remodelação total, com a redução do número de quartos e alteração de algumas tipologias – 10% do inventário do hotel passará a ser constituído por suites, ou seja, entre 35 a 40 suites.

Sobre o Convent Square Hotel Vignette Collection leia também:

Queremos ser os líderes da Baixa de Lisboa

PHC Hotels abre as portas do Convent Square Hotel Vignette Collection

Sobre o autorCarla Nunes

Carla Nunes

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Gonçalo Duarte Silva é o novo COO da Arrow Global Portugal para a área hoteleira

O profissional que conta com mais de 30 anos de experiência na indústria hoteleira vai ficar responsável por coordenar as operações de hotelaria da Arrow Global Portugal.

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A Arrow Global Portugal (AGPT), gestora europeia de ativos integrados verticalmente, contratou Gonçalo Duarte Silva para o cargo de COO da área de hotelaria em Portugal, uma função que desempenha desde o início de setembro. Desta forma, o profissional fica encarregue de “coordenar as operações de hotelaria da AGPT, juntando-se a Francisco Moser, CEO de Hospitality, e a Nuno Sepúlveda, CEO de Desporto & Lazer”, como indicado em comunicado.

Com mais de 30 anos de experiência na indústria hoteleira, Gonçalo Duarte Silva acumulou conhecimento na gestão e operação de hotéis “um pouco por todo o mundo”, num percurso profissional que começou em Portugal, no Penina Golf & Resort Hotel (5*).

Antes de aceitar este cargo assumia a direção-geral do Hotel Shangri-la Kuala Lumpur (5*) na Malásia desde 2018, sendo que anteriormente desempenhava o cargo de diretor de projetos especiais no Island Shangri-la, em Hong Kong.

Gonçalo Duarte Silva foi ainda diretor de área para a Starwood Hoteis & Resort na Polónia, com um conjunto de seis hotéis das Marcas Sheraton, Westin & Luxury Collection. Em Espanha, liderou o Le Meridien Barcelona, o The Westin & Sheraton Real de Faula Golf Resort & Spa, na Costa Blanca, e exerceu o cargo de diretor de hotel do Westin Palace Madrid. Teve também uma experiência de diretor regional na Starwood Hotels & Resorts em Espanha e Portugal para a área de Six Sigma.

“Estamos muito satisfeitos com a entrada do Gonçalo para o grupo. A sua vasta experiência internacional será uma enorme mais-valia para nós, numa altura em que a Arrow Global continua a reforçar os investimentos na hotelaria portuguesa”, considera Francisco Moser, CEO de Hospitalidade da AGPT.

Já João Bugalho, CEO da Arrow Global Group Portugal, afirma que “a contratação do Gonçalo vem reforçar a experiência da Arrow Global Group no negócio de Hospitality em Portugal. Queremos continuar a crescer neste setor e a contribuir para a sua melhoria e reputação. Em paralelo, estamos muito contentes porque esta mudança marca também o regresso de um gestor português de relevo ao nosso país”.

A Arrow Global Portugal, através dos fundos que gere, concluiu recentemente a aquisição dos principais ativos do Grupo Dom Pedro, nomeadamente três hotéis em Vilamoura – Dom Pedro Portobelo, Dom Pedro Marina e Dom Pedro Vilamoura –, juntamente com cinco campos de golfe emblemáticos de Vilamoura – Old Course, Pinhal, Laguna, Millenium e Victoria. O negócio englobou ainda o Dom Pedro Lagos e dois hotéis na Madeira: o Dom Pedro Machico e o Dom Pedro Garajau.

A AGPT é também acionista maioritária do grupo hoteleiro Details Hotels & Resorts, com oito unidades hoteleiras sob gestão nas zonas de Albufeira e Carvoeiro, e os fundos geridos pela AGG controlam a sociedade Vilamoura World, que integra a Lusotur e a Marina de Vilamoura, sendo responsável pelo desenvolvimento imobiliário de um portefólio de terrenos com uma área edificável superior a 400.000 metros quadrados, a gestão da maior e mais premiada marina de Portugal, a gestão de mais de dois quilómetros de concessões de praia e a propriedade de múltiplos terrenos, edifícios e equipamentos localizados nos mais de 1.700 hectares de Vilamoura.

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