SATA adere a iniciativa para proteger tubarões
Entre as medidas adotadas pelas companhias do Grupo SATA, no âmbito desta iniciativa, encontra-se a “proibição de transporte de barbatanas de tubarão ou de outras partes de peixes cartilagíneos, em todos os voos” da SATA Air Açores e Azores Airlines.
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As companhias aéreas do Grupo SATA aderiram à iniciativa “Fly without Fins” (Voar sem barbatanas, em português), que conta com a participação de um conjunto de organizações internacionais de conservação da vida marinha e defesa do bem-estar animal e que visa proteger os tubarões.
De acordo com um comunicado do Grupo SATA, esta é “uma iniciativa de proteção da vida animal que envolve diversas organizações não governamentais (ONG’s) que lutam pela conservação da vida animal e, como tal, pretendem prevenir a prática de atos de crueldade sobre os animais e combater a comercialização de barbatanas de tubarão e de outras partes de peixes cartilagíneos”.
Além do Grupo SATA, a iniciativa conta também com a participação de associações como a Shark Guardian, a Sciaena, a Sea Shepherd, a Sharkproject, a MarViva, a Gallifrey Foundation, a Oceanic Preservation Society, a Shark Allies e a Sharks Education Institute.
Ao aderirem a esta iniciativa, as companhias aéreas do Grupo SATA, concretamente Azores Airlines e SATA Air Açores, comprometem-se a “colaborar no esforço de proteção da vida animal ao adotarem, voluntariamente, medidas operacionais concretas”.
Entre as medidas adotadas pelas companhias aéreas do Grupo SATA encontra-se a “proibição de transporte de barbatanas de tubarão ou de outras partes de peixes cartilagíneos, em todos os voos operados pela SATA Air Açores e pela Azores Airlines”.
“Acredita-se que a proibição de transporte de barbatanas de tubarão em todos os voos operados pelas companhias aéreas SATA Azores Airlines pode ajudar a reforçar a mensagem global em defesa da salvaguarda da vida marinha, e contribuir para os esforços que têm sido encetados a nível internacional, designadamente, por associações como a Shark Guardian”, explica o Grupo SATA, que diz não ter sido, até à data, confrontado com este tipo de situação.
Para Luís Rodrigues, presidente do Grupo SATA, a adesão a esta iniciativa representa “mais um passo na concretização de uma política corporativa que se quer atenta às questões ambientais e comprometida com o futuro sustentável de todos e do planeta”.
“Embora os Açores sejam um destino sustentável internacionalmente reconhecido, em que existe responsabilidade e consciência no que respeita à pesca sustentável e preservação dos
mares, as nossas companhias aéreas voam para destinos variados e queremos dar o nosso contributo no esforço coletivo que tem vindo a ser desenvolvido pela Organização Shark Gardian que, em conjunto com outras organizações, visa dissuadir de uma prática cruel, que é uma ameaça à espécie e que não contribui para o equilíbrio dos diferentes habitats naturais”, explica o responsável.
Além da adesão à “Fly without Fins”, o Grupo SATA tem vindo a aderir a várias iniciativas de carácter internacional, a exemplo do programa da IATA IEnvA (IATA Environmental Assessment), ao qual o grupo de aviação açoriano aderiu recentemente.