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Aviação chinesa com perdas recorde de 16MM€ no 1.º semestre

A aviação comercial chinesa registou perdas que ascenderam aos 16 mil milhões de euros (108,9 mil milhões de yuans) no primeiro semestre do ano, naquele que foi um prejuízo recorde e superou mesmo o que tinha sido registado em 2021.

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Aviação chinesa com perdas recorde de 16MM€ no 1.º semestre

A aviação comercial chinesa registou perdas que ascenderam aos 16 mil milhões de euros (108,9 mil milhões de yuans) no primeiro semestre do ano, naquele que foi um prejuízo recorde e superou mesmo o que tinha sido registado em 2021.

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A aviação comercial chinesa registou perdas que ascenderam aos 16 mil milhões de euros (108,9 mil milhões de yuans) no primeiro semestre do ano, naquele que foi um prejuízo recorde e superou mesmo o que tinha sido registado ao longo de todo o ano passado, segundo a Lusa.

A Lusa, que cita as autoridades de aviação chinesas, diz que o resultado negativo se deve às restrições adotadas na sequência da COVID-19 que, na China, ainda continuam a existir e têm mesmo levado ao confinamento de cidades inteiras, devido à política de zero casos decretada no país.

“Devido ao impacto da pandemia da covid-19, a indústria caiu para um novo mínimo, no primeiro semestre do ano”, disse Song Zhiyong, diretor da Administração de Aviação Civil da China (CAAC, na sigla em inglês), citado pela imprensa local.

Entre março e junho, a situação agravou-se devido à Ómicron, o que levou mesmo o volume de voos cair para 2.967 por dia, um valor que corresponde a cerca de 18% do volume registado no mesmo período de 2019, antes do início da pandemia.

Segundo a CAAC, “a aviação civil chinesa transportou 118 milhões de passageiros no primeiro semestre de 2022, número que representa 36,7% do volume registado no mesmo período de 2019”.

Em 2019, a aviação comercial chinesa tinha apresentado um lucro de 8,1 mil milhões de euros (54.900 milhões de yuans), mas desde o início da pandemia que os resultados apresentam prejuízos, que chegam já aos 44,1 mil milhões de euros (cerca de 300 mil milhões de yuan).

As restrições adotadas devido à COVID-19 levaram também as autoridades chinesas a limitar o número de voos internacionais, sendo apenas autorizado um voo internacional por cidade e por companhia aérea, o que reduziu o número de ligações aéreas internacionais para o país em 98%, face ao período pré-pandemia.

Os voos internacionais tem sido reduzidos também porque, sempre que são detetados pelo menos cinco casos de COVID-19 a bordo, as ligações são interrompidas por um período de duas semanas, sendo que se forem detetados 10 ou mais casos, os voos são suspensos por um mês.

 

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ANA responde à Ryanair e diz que taxas propostas para 2024 são inferiores às de 2019

Na resposta ao CEO do Grupo Ryanair, Michael O’Leary, a ANA – Aeroportos de Portugal lembra que houve “três anos de reduções consecutivas” e que o aumento previsto para 2024 é inferior ao de 2019, lamentando que a low cost “utilize, como justificação para a redução de voos para Porto e Faro, o aumento das taxas aeroportuárias”.

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A ANA – Aeroportos de Portugal veio esta quarta-feira, 22 de novembro, responder ao CEO do Grupo Ryanair, Michael O’Leary, que acusou a gestora dos aeroportos nacionais de um aumento de taxas “excessivo e injustificado” para 2024, lembrando que houve “três anos de reduções consecutivas” e que o aumento previsto para o próximo ano é inferior ao de 2019.

“Na realidade, as taxas médias propostas para 2024 são inferiores às de 2019”, diz a ANA – Aeroportos de Portugal, num comunicado enviado à Lusa esta quarta-feira, 22 de novembro, e divulgado por vários meios de comunicação social.

Michael O’Leary esteve esta terça-feira, 21 de novembro, em Lisboa para anunciar cortes nas operações da Ryanair na Madeira, em Faro e no Porto, devido aos aumentos das taxas aeroportuárias previstos para 2024.

“A ANA lamenta que a Ryanair utilize, como justificação para a redução de voos para Porto e Faro, o aumento das taxas aeroportuárias”, lê-se no comunicado da empresa, no qual indica que, no Porto, a taxa fica 0,13€ abaixo do aumento de 2019, enquanto em Faro a diferença é de 0,17€.

“Isto, num momento em que, de acordo com um comunicado recente do ACI (Airport International Council) Europe, o aumento das tarifas praticadas pelas companhias aéreas na Europa foi de +38% nos meses de verão (3º trimestre)”, acrescenta a ANA – Aeroportos de Portugal, explicando que “os aeroportos portugueses estão no topo dos que mais crescem na Europa, liderando em termos de competitividade”.

Na informação divulgada, a ANA – Aeroportos de Portugal aborda diretamente a questão da base da companhia aérea na Madeira, de onde a Ryanair se prepara para retirar um avião já em janeiro, colocando-o em Marrocos, e lembra que a base madeirense da companhia aérea low cost beneficia do programa de incentivo, num “investimento significativo” por parte da empresa que gere os aeroportos portugueses.

A empresa indica que, na Madeira, o aumento de taxas corresponde a aproximadamente um euro e acontece “num momento em que os bilhetes da Ryanair aumentaram quase 16 euros (+21%)”, face ao verão de 2022.

Para a ANA – Aeroportos de Portugal, a Madeira é “um dos destinos turísticos com maior potencial de desenvolvimento na Europa”, que cresceu 10% este verão e que regista, por isso, um forte interesse por parte das companhias aéreas, apesar do aumento de taxas previsto para o próximo ano.

“Diversas companhias demonstram um grande interesse em continuar a desenvolver a conectividade na Madeira”, refere a ANA – Aeroportos de Portugal, dando como exemplo a SATA (Boston e Toronto), easyJet (Genebra e Basileia), Jet2 (Liverpool e Belfast) e Wizzair (Roma) como algumas das companhias aéreas que já confirmaram novas rotas para o próximo verão.

A ANA – Aeroportos de Portugal diz ainda que “mantém o seu compromisso com as regiões para continuar a desenvolver a conectividade aérea trabalhando em parceria e de forma equitativa com todas” e explica que o produto das taxas é “utilizado, nomeadamente, para financiar a segurança, a eficiência operacional e a capacidade e o conforto dos aeroportos, estando em curso intervenções nos vários aeroportos nacionais”.

Neste sentido, refere ainda a empresa, “a proposta de taxas para 2024 inclui um mecanismo de incentivo às aeronaves com menores emissões de carbono, em linha com a política ambiental da ANA/VINCI Airports e a promoção da descarbonização do sector da aviação”.

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Qatar Airways renova parceria com a FIFA até 2030

Com esta renovação, a parceria entre a Qatar Airways e a FIFA passa a incluir também os Campeonatos do Mundo de Futebol de 2026 e 2030, assim como o Campeonato do Mundo de Futebol Feminino de 2027 e os torneios juvenis a partir do Mundial Sub-17 da Indonésia.

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A Qatar Airways e a FIFA – Federação Internacional de Futebol renovaram a parceria de longa data que já mantinham e que vai agora durar até 2030, anunciou a companhia aérea de bandeira do Qatar, em comunicado.

Com esta renovação, a parceria entre a Qatar Airways e a FIFA passa a incluir também os Campeonatos do Mundo de Futebol de 2026 e 2030, assim como o Campeonato do Mundo de Futebol Feminino de 2027 e ainda todos os torneios juvenis femininos e masculinos, a começar pelo Campeonato do Mundo de Futebol de Sub-17 na Indonésia.

A renovação da parceria assegura que a Qatar Airways vai continuar a ser a Companhia Aérea Parceira Global da FIFA até 2030, estatuto que a transportadora do Qatar apresenta desde 2017, data em que a parceria com a FIFA foi iniciada.

“Desde maio de 2017, a Qatar Airways tem sido parte integrante das iniciativas globais da FIFA e, com esta parceria renovada, continuará a desempenhar um papel vital no desenvolvimento do futebol em todo o mundo”, congratula-se a Qatar Airways.

A renovação da parceria foi assinada na data em que se celebrava um ano desde o arranque do Mundial de Futebol do Qatar, numa cerimónia que decorreu no Aeroporto Internacional de Hamad, no Qatar, e que contou com a presença de Gianni Infantino, presidente da FIFA, assim como de Badr Mohammed Al-Meer, CEO do grupo Qatar Airways.

Para Badr Mohammed Al-Meer, CEO do grupo Qatar Airways, a renovação desta parceria com a FIFA vai permitir à companhia aérea “alcançar milhões de fãs de futebol” em todo o mundo.

“O futebol tem o poder de unir pessoas de culturas e continentes, e estamos orgulhosos de continuar a fazer parte desta jornada incrível. Antecipamos ansiosamente os próximos torneios e esperamos criar experiências inesquecíveis para fãs de todo o mundo”, acrescenta o responsável.

Já Gianni Infantino, presidente da FIFA, considera que esta é “uma grande parceria”, que “trouxe muito sucesso à FIFA e, claro, também à Qatar Airways”.

Além da assinatura da renovação da parceria, a ocasião serviu também para a Qatar Airways anunciar que, em breve, os adeptos de futebol vão ter “acesso facilitado a pacotes de viagens exclusivos”, incluindo bilhetes para as partidas futebolísticas, assim como voos e alojamento, através de uma plataforma que a Qatar Airways vai dedicar a este fim.

 

 

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Europcar mostra oferta B2B na Conferência de Gestão de Frotas

A Europcar vai marcar presença na Conferência de Gestão de Frotas, iniciativa que vai decorrer a 30 de novembro, promovida pela Fleet Magazine e na qual a empresa de mobilidade e rent-a-car vai “mostrar a oferta competitiva que dispõe para B2B”.

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A Europcar vai marcar presença na Conferência de Gestão de Frotas, iniciativa que vai decorrer a 30 de novembro, no Centro de Congressos do Estoril, promovida pela Fleet Magazine e na qual a empresa de mobilidade e rent-a-car vai “mostrar a oferta competitiva que dispõe para B2B”.

“Com o objetivo de promover e acelerar a mobilidade sustentável em Portugal, a Europcar apresenta um stand na área de exposição do Congresso, onde os participantes podem ter contacto com um exemplo da sua frota elétrica, que está também disponível nas soluções corporate que a empresa dispõe em Portugal”, indica a Europcar, em comunicado.

Miguel Amaro, Corporate Sales Manager do EMG em Portugal, considera que a Conferência de Gestão de Frotas “é um evento muito relevante para as empresas portuguesas”, uma vez que este setor “representa cerca de 80% das viaturas que são vendidas no país”.

“Pretendemos promover e fortalecer o compromisso da Europcar com uma mobilidade mais sustentável, ao mostrar as soluções competitivas que temos ao nível do aluguer de longa duração para empresas. Sabemos que os carros elétricos e híbridos são uma realidade que veio para ficar e a Europcar posicionou-se desde o primeiro momento como pioneira”, acrescenta o responsável.

A Conferência de Gestão de Frotas espera mais mais de 500 participantes e vai contar com uma área de exposição que pode ser visitada a qualquer momento do dia e na qual vão estar 19 patrocinadores, que vão apresentar as várias soluções de mobilidade e frotas para as empresas.

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TAAG aumenta frequências para São Paulo-Guarulhos

A partir de 11 de dezembro, a TAAG aumenta o número de ligações aéreas entre Luanda, capital angolana, e São Paulo-Guarulhos, no Brasil, passando a oferecer um total de seis ligações aéreas por semana.

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A TAAG – Linhas Aéreas de Angola vai aumentar, a partir de 11 de dezembro, o número de ligações aéreas entre Luanda, capital angolana, e São Paulo-Guarulhos, no Brasil, passando a oferecer um total de seis ligações aéreas por semana.

De acordo com uma nota informativa da companhia aérea de bandeira de Angola, a nova frequência para São Paulo vai ser operada às segundas-feiras, estando o novo voo já disponível para reserva através do site da TAAG.

Com a introdução desta nova frequência, a TAAG passa a disponibilizar seis voos por semana para São Paulo-Guarulhos, contando com voos todos os dias da semana, com exceção das quartas-feiras.

A TAAG lembra ainda que, no Brasil, conta com um acordo de codeshare com a GOL, companhia aérea brasileira, pelo que os passageiros da transportadora africana podem voar desde São Paulo para 13 destinos no Brasil, através da GOL.

“Aproveite a facilidade no trânsito, isenção de visto, duas peças de bagagem incluída na tarifa e voe para destinos como para Recife, Maceió, Florianópolis ou Rio de Janeiro, entre outros”, indica a informação divulgada pela TAAG.

Além do website, a TAAG disponibiliza também o call center, através do número de telefone +351 210 203 896, para mais informações.

 

 

 

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Ryanair descarta aeroporto em Santarém: “Não apoio a construção de um aeroporto no meio do nada”

O CEO do grupo Ryanair defende que “a solução para Lisboa é o Montijo” e diz mesmo que não apoia a construção de um aeroporto em Santarém, que ficaria “no meio do nada”. Apesar de pedir rapidez para o novo aeroporto, Michael O’Leary considera que a Portela pode receber muitos mais passageiros com a reorganização do terminal.

Inês de Matos

A Ryanair não tem dúvidas de que o novo aeroporto de Lisboa deve ser construído no Montijo e Michael O’Leary, CEO do grupo Ryanair, critica mesmo a opção de Santarém que, segundo o responsável, seria um aeroporto construído “no meio do nada”.

“A solução para Lisboa é o Montijo. Não apoio a construção de um aeroporto no meio do nada”, afirmou Michael O’Leary esta terça-feira, 21 de novembro, durante uma conferência de imprensa em Lisboa.

Ao ser questionado sobre qual seria a melhor localização para o novo aeroporto, o responsável da Ryanair, que é conhecido por ser frontal e abordar os temas de forma direta, considerou que, com o Montijo, “Lisboa está na incrível posição de ser uma capital servida por dois aeroportos dentro da cidade”.

Michael O’Leary defende que Lisboa sairia a ganhar com a possibilidade de ter dois aeroportos, a Portela e o Montijo, a exemplo de Roma e Bruxelas, capitais europeias que também contam com dois aeroportos, assim como de Barcelona, onde existem três destas infraestruturas.

Para o responsável, não há dúvidas de que a construção do novo aeroporto deverá acontecer no Montijo, até porque o aeroporto já existe e, segundo Michael O’Leary, falta apenas construir o terminal.

“A aeroporto já existe, precisa apenas de um edifício para terminal e isso pode ser feito por menos 20 milhões de euros”, afirmou, acrescentando que a Ryanair estaria disposta a pagar esse valor para abrir o aeroporto rapidamente, uma vez que já lá vão 12 anos perdidos “em estudos e estudos ambientais, outros estudos e mais estudos”.

Michael O’Leary considera também que a Portela pode receber um número mais elevado de passageiros do que os mais de 25 milhões que recebeu no ano passado, a exemplo do que acontece noutros aeroportos europeus que, tal como Lisboa, também são infraestruturas de pista única.

“A Portela é capaz de receber, facilmente, 30 ou 40 milhões de passageiros. Há má gestão, como vemos pelo exemplo de Gatwick, que opera 60 milhões de passageiros e é também um aeroporto de pista única. No caso de Dublin acontece o mesmo e recebe 34 milhões de passageiros por ano”, considerou o CEO do grupo Ryanair.

Na opinião do responsável, a questão da capacidade da Portela poderia ser resolvida de forma fácil, através de uma reorganização do terminal, uma vez que, defendeu, já não são necessários tantos balcões de check-in, devido à massificação do check-in online.

“Há várias medidas que se podem tomar e uma delas é simplesmente aumentar o número de slots, se o terminal não fosse um obstáculo. Isso também deve mudar porque a forma como as pessoas utilizam um terminal também mudou dramaticamente”, explicou, realçando que “a maioria dos passageiros faz check-in online” e que “as filas grandes para o check-in são algo do passado”.

 

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Etihad expande rotas europeias para 2024

A Etihad anunciou, recentemente, novos destinos em França e Grécia para a programação do verão de 2024.

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A companhia aérea com sede em Abu Dhabi lançará voos para Nice, no sul da França, e para a ilha grega de Santorini, no dia 15 de junho, com dois voos por semana para ambos os destinos.

No geral, a Etihad oferecerá cerca de 25% mais partidas semanais no próximo ano do que durante o verão de 2023, incluindo frequências extras para algumas cidades europeias, como Atenas.

Outras medidas farão com que a rota de inverno recentemente introduzida pela companhia aérea para Copenhaga seja transformada num serviço durante todo o ano. A companhia aérea também está a adicionar voos extras para alguns destinos existentes na Ásia, incluindo a capital tailandesa, Bangkok, e Colombo, no Sri Lanka.

Antonoaldo Neves, CEO da Etihad Airways, salienta que “a programação de verão reforça o nosso compromisso com o crescimento, oferecendo aos nossos clientes os destinos, frequências e horários para destinos europeus e asiáticos que mais lhes convêm”.

“Estamos a aumentar a capacidade para localidades internacionais e introduzindo destinos, incluindo Nice na Côte d’Azur, permitindo que os nossos clientes desfrutem de experiências de viagem ainda mais fantásticas.”

A Etihad já anunciou novas rotas de Abu Dhabi para Boston, a partir de 31 de março, bem como para Nairobi, no Quénia, a partir de 1 de maio.

 

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Ryanair transfere avião da Madeira para Marrocos devido ao aumento das taxas aeroportuárias

Segundo Michael O’Leary, CEO do grupo Ryanair, um dos dois aviões que estavam na Madeira vai ser colocado, já em janeiro, em Marrocos, uma vez que este país do norte de África, ao contrário do que acontece em Portugal, está a descer as taxas aeroportuárias.

Inês de Matos

A Ryanair anunciou esta terça-feira, 21 de novembro, que vai cortar rotas e capacidade em Portugal no próximo verão, numa decisão que implica mesmo a transferência de um avião da base do Funchal, Madeira, para Marrocos devido ao aumento das taxas aeroportuárias.

“Hoje, infelizmente, as más notícias são para anunciar cortes. Infelizmente, somos vítimas do monopólio aeroportuário francês da ANA, que decidiu impor aumentos extraordinários em Portugal, no próximo ano”, começou por anunciar Michael O’Leary, CEO do grupo Ryanair, numa conferência de imprensa em Lisboa.

Michael O’Leary revelou que, em Lisboa, as taxas aeroportuárias vão subir 17% no próximo verão, bem como 12% em Faro e 11% no Porto, enquanto nos Açores há um aumento de 9% e de 6% na Madeira.

“Estes excessivos e injustificados aumentos de preços levam-nos a retirar capacidade e voos de Portugal”, justificou o responsável, indicando que o Funchal será um dos destinos mais afetados pelos cortes, estando mesmo prevista a redução do número de aviões na base madeirense, que a Ryanair abriu há cerca de um ano e meio.

Segundo Michael O’Leary, um dos dois aviões que estavam na Madeira vai ser colocado, já em janeiro, em Marrocos, uma vez que este país do norte de África, ao contrário do que acontece em Portugal, está a descer as taxas aeroportuárias.

“Neste momento, os aeroportos espanhóis estão a reduzir as taxas, Marrocos também está a baixar as taxas, assim como os aeroportos italianos e gregos, de forma a recuperar o tráfego pré-Covid”, referiu o COE do grupo Ryanair.

O responsável afirmou que, “se as taxas aeroportuárias estão a cair em Espanha, em Marrocos e noutros destinos turísticos”, a Ryanair vai certamente “mudar alguns aviões”, o que deverá acontecer já a partir do início de janeiro.

“O segundo avião que estava na Madeira vai para Marrocos este inverno”, revelou Michael O’Leary, sublinhando que esta é uma “perda direta da Madeira para Marrocos” e que se deve ao aumento das taxas aeroportuárias, mas também ao facto de Marrocos não estar abrangido pela política ETS, ou seja, “as taxas ambientais de que Portugal está a sofrer”.

Apesar da decisão já estar tomada, o responsável da Ryanair não adiantou que rotas ou frequências vão ser cortadas, até porque a transportadora vai ainda reunir com o Governo Regional da Madeira para tratar deste tema, com Jason McGuinness, Chief Commercial Officer da Ryanair, a indicar apenas que, na Madeira, devem ser cortadas duas ou três das 10 rotas que a companhia aérea opera.

“Temos 10 rotas na Madeira mas não vão continuar a ser 10, diria que vamos ter de cortar, pelo menos, três ou quatro rotas. Abrimos a base há um ano e meio e esperávamos ter três a cinco aviões na Madeira, mas não teremos”, disse o responsável.

Os cortes na operação da Ryanair para o próximo verão vão abranger as bases da companhia aérea na Madeira, que perde um avião, assim como no Porto e em Faro, que vão ter uma redução de tráfego, com exceção de Lisboa, onde a companhia conta manter estável a sua operação, devido à escassez de slots.

O anúncio segue-se ao encerramento da base da Ryanair em Ponta Delgada, Açores, que já esteve fechada este inverno, com a companhia aérea a indicar igualmente o aumento das taxas aeroportuárias para a redução da operação durante o inverno no arquipélago português.

Michael O’Leary pede a intervenção do regulador português para travar um aumento de taxas que, segundo o responsável, vai prejudicar essencialmente os territórios insulares nacionais, que são os que “mais precisam de voos diretos e tarifas baixas”.

“O monopólio da ANA está a prejudicar Portugal, as taxas ETS da ANA também prejudicam a economia portuguesa e o regulador deve congelar as taxas da ANA porque Espanha e Marrocos estão a reduzir esses encargos e Portugal deve ser competitivo. A Ryanair tem os aviões para fazer crescer ainda mais o emprego ligado ao turismo na próxima década, mas precisamos de menores custos nos aeroportos portugueses”, acrescentou.

 

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Cruzeiros têm impacto mínimo na qualidade do ar em Lisboa, apura estudo

O estudo promovido pela CLIA, em parceria com a Universidade Rovira i Virgili, apurou que a contribuição dos cruzeiros para a poluição atmosférica em Lisboa “é muito limitada” e que, em termos de monóxido de carbono e de ozono, “o impacto da atividade de cruzeiros revela-se mesmo insignificante”.

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As emissões poluentes dos navios de cruzeiro não alteram significativamente a qualidade do ar em Lisboa, concluiu o estudo “Modelação e Análise do Impacto do Tráfego de Navios de Cruzeiro na Qualidade do Ar na Área Metropolitana da Cidade de Lisboa, Portugal”, promovido pela CLIA – Associação Internacional de Linhas de Cruzeiros, em parceria com a Universidade Rovira i Virgili.

“A análise revela que os níveis de concentração de poluição na capital portuguesa, não são influenciados de forma significativa pela atividade de cruzeiros, mas sim por outros fatores, como outros modos de transporte ou fontes residenciais. O estudo analisou os níveis de dióxido de nitrogénio (NO2), dióxido de enxofre (SO2), monóxido de carbono (CO) e material particulado (PM10)”, refere o Porto de Lisboa, em comunicado.

O estudo apurou que, mesmo que Lisboa tivesse um tráfego de navios muito superior ao registado atualmente, “os resultados para os níveis de NO2 teriam uma classificação “razoável” ou “moderada”, de acordo com o Índice de Qualidade do Ar (IQA) da Agência Europeia do Ambiente (AEA)”.

O Porto de Lisboa indica que este estudo foi desenvolvido segundo uma nova metodologia desenvolvida pela equipa de investigação da Cadfluid Solutions/Universidade Rovira i Virgili e que consiste em técnicas de Machine Learning (ML), permitindo isolar o impacto dos navios de cruzeiro na qualidade do ar em Lisboa.

“Posteriormente, a Oxford Economics realizou para a CLIA o relatório “Impacto ambiental do tráfego de cruzeiros em Lisboa” com a análise de todos os resultados”, acrescenta o Porto de Lisboa.

Os dados mostraram que “qualquer contribuição dos navios de cruzeiro para o aumento dos níveis locais de vários poluentes atmosféricos como o SO2 e o PM10, é muito limitada” e que, em termos de quantidade de monóxido de carbono e de ozono na qualidade do ar local, “o impacto da atividade de cruzeiros revela-se mesmo insignificante”.

“Embora estes resultados sejam bastante positivos, continuamos a trabalhar para melhorar a sustentabilidade da atividade”, afirma Carlos Correia, presidente do Conselho de Administração do Porto de Lisboa.

De acordo com o responsável, “as questões de sustentabilidade ambiental são estratégicas para a tomada de decisão e, por esse motivo, o Porto de Lisboa tem um conjunto de ações em curso como: o fornecimento de energia em terra, monitorização da qualidade do ar e da água nas zonas envolventes do Terminal de Cruzeiros de Lisboa, e a implementação de um sistema de avaliação e monitorização das taxas de emissões dos navios de cruzeiro durante a escala”.

“Estamos fortemente convencidos que Lisboa, enquanto porto e destino, garante uma resposta sustentável aos desafios que todos enfrentamos hoje e amanhã”, acrescenta Carlos Correia.

Já Sascha Gill, vice-presidente de Sustentabilidade da CLIA, realça que este estudo veio mostrar, pela primeira vez, “o reduzido impacto da atividade de cruzeiros na qualidade do ar na cidade de Lisboa, em comparação com outros modos de transporte”.

“Podemos ter a certeza que as medidas tomadas pela indústria para melhorar o seu desempenho ambiental estão a fazer a diferença e continuarão a fazê-lo em benefício das gerações futuras”, afirma o responsável da CLIA.

Sascha Gill refere ainda que “a indústria de cruzeiros continua a investir no desenvolvimento de novas tecnologias ambientais, como a transição para combustíveis mais limpos para ajudar a reduzir as emissões e aumentar a eficiência energética”.

 

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Nova erupção vulcânica na Islândia tem potencial para causar impacto nas viagens aéreas

A Islândia está à beira de uma nova erupção vulcânica, localizada perto de Grindavík, o que poderá ter impacto nas viagens aéreas nas próximas semanas, avançam os meteorologistas do AccuWeather.

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A Islândia está à beira de uma nova erupção vulcânica, localizada perto de Grindavík, o que poderá ter impacto nas viagens aéreas nas próximas semanas, avançam os meteorologistas do AccuWeather, em comunicado.

Segundo os meteorologistas, os efeitos desta erupção devem variar consoante o momento em que ela ocorrer, estimando-se, contudo, que venha a causar impacto na Escandinávia, assim como em toda a Europa, especialmente no norte e centro europeus.

“O momento de qualquer potencial erupção vulcânica será muito importante para determinar os impactos nas viagens aéreas”, alerta Jonathan Porter, meteorologista-chefe do AccuWeather.

O especialista prevê que, caso a erupção aconteça até esta quarta-feira, os ventos poderão “direcionar quaisquer cinzas para o leste, em direção à Escandinávia ou mesmo para o norte da Escandinávia”.

Já se acontecer até sexta-feira, está previsto que aconteça uma queda substancial na corrente de jato na Europa, o que poderá “direcionar quaisquer cinzas elevadas para partes do norte e centro da Europa”.

Se a erupção se verificar no fim-de-semana, a previsão é que “qualquer cinza presente bem acima do solo poderá ser direcionada oeste ainda mais em toda a Europa”.

Além do impacto na aviação, a erupção vulcânica na Islândia deverá levar ainda ao risco de má qualidade do ar perto do local da erupção, devido ao aumento do teor de enxofre.

“Se uma erupção ocorrer no início da semana, a redução da qualidade do ar pode até ser um problema perto da capital, Reykjavik, já que o solo próximo os ventos serão do sul, o que pode direcionar o ar poluído para partes da área de Reykjavik”, refere ainda o comunicado do AccuWeather.

Já se a erupção ocorrer perto do final da semana, com as mudança de direção prevista nos ventos próximos ao solo, há um risco reduzido de redução da qualidade do ar na capital islandesa, “embora as preocupações com a qualidade do ar persistam perto do local da erupção”.

Recorde-se que, em 2010, a erupção do vulcão Eyjafjallajökull, também na Islândia, causou um forte impacto na Europa e parou a aviação durante várias semanas, provocando fortes prejuízos.

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Companhia aérea de David Neeleman nos EUA pede slots para voar para Lisboa

A JetBlue, companhia aérea do antigo acionista da TAP David Neeleman nos EUA, solicitou slots para voar para o aeroporto de Lisboa no próximo verão, naquele que poderá vir a ser o quinto destino da companhia aérea americana na Europa.

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A JetBlue, companhia aérea do antigo acionista da TAP David Neeleman nos EUA, solicitou slots para voar para o aeroporto de Lisboa no próximo verão, naquele que poderá vir a ser o quinto destino da companhia aérea americana na Europa.

De acordo com a imprensa internacional, a JetBlue pediu slots para realizar dois voos diários para a capital portuguesa, que seriam utilizados em voos para Lisboa realizados com um avião Airbus A321LR.

Numa publicação no X, antiga rede social Twitter, a Ishrion Aviation avança que, no total, a JetBlue solicitou slots para a realização de 840 voos, o que permite a realização de dois voos diários, que poderão ter partidas de Boston ou Nova Iorque.

De acordo com a informação avançada, o objetivo da JetBlue é entrar em rotas que atualmente não têm grande concorrência e que a transportadora dos EUA possa realizar com um avião Airbus A321LR, de forma a ter menos custos e oferecer tarifas mais atrativas.

A publicação diz, no entanto, que a JetBlue ainda não recebeu uma resposta positiva por parte do aeroporto da capital portuguesa, pelo que a companhia aérea não confirmou ainda a intenção de vir a voar para Lisboa.

Recorde-se que a JetBlue voa atualmente para Paris e Amesterdão e já anunciou que, no verão de 2024, vai iniciar também operação para Dublin e Edimburgo, na Irlanda e Reino Unido, em rotas sazonais com partidas de Boston e Nova Iorque.

 

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