Governo neerlandês quer cortar 20% das operações no aeroporto de Schiphol
Os planos do Governo neerlandês em cortar 20% dos voos no aeroporto de Amsterdão (Schiphol) não caíram bem na indústria da aviação.

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O Governo neerlandês está a planear cortar em cerca de 20% as operações no aeroporto Schiphol (Amsterdão) com o intuito de reduzir a poluição sonora.
Pelo que é relatado na imprensa do país, este corte limitará a 440 mil os voos no aeroporto da cidade neerlandesa em novembro de 2023, pelo que, se a medida for aprovada, as autoridades neerlandesas não prolongarão mais os esforços com medidas relacionadas com questões sonoras.
A indústria da aviação já veio comentar esta possível aprovação por parte do Governo de Mark Rutte, admitindo tratar-se de um “golpe tremendo” para a aviação, emprego e economia, com os responsáveis da Air France-KLM a frisar que esta decisão poderá “cortar a capacidade de Schiphol funcionar com um ‘hub’”.
A KLM comentou, inclusivamente, que esta decisão fará com que terá de se “livrar” de aviões mais pequenos e concentrar-se em unidade de maior porte. “A rede intrincadamente conectada da KLM – que atualmente serve 170 destinos – não será mais sustentável”, referiu a companhia aérea.
Já Olivier Jankovec, diretor-geral da ACI EUROPE, salienta que “a decisão do Governo reduzirá a capacidade do aeroporto e tornará os Países baixos mais pequenos”.
Do lado da International Air Transport Association (IATA), Willie Walsh, diretor-geral da associação, “o plano do Governo neerlandês limitará drasticamente a conectividade aérea que apoiou grande parte da economia do país”.
De referir ainda o Executivo neerlandês já declarou que não tomará qualquer decisão relativamente á abertura do aeroporto de Lelystad, antes do verão de 2024. Esta segunda infraestrutura aeroportuária na cidade de Amsterdão seria construída para dar à KLM uma oportunidade para se expandir, frisando o Governo que “precisa de resolver questões de rotas e uma licença referente a questões ambientais” antes de abrir o novo aeroporto.