Grupo criado para otimizar conetividade aérea do Norte reúne-se pela 1.ª vez
O objetivo do grupo passa por apresentar propostas para mecanismos de incentivo, que reforcem a conetividade aérea da região do Norte.

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O grupo de trabalho regional criado para propor mecanismos que reforcem a conetividade aérea do Norte e atraiam novos operadores ao aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, reuniu-se esta quarta-feira, 8 de junho, pela primeira vez.
Segundo avançou fonte do grupo de grupo de trabalho à Lusa, esta “é a primeira reunião de várias” destinadas a apresentar propostas para mecanismos de incentivo, que reforcem a conetividade aérea da região, sobretudo em rotas com um papel estratégico quer no setor do turismo, quer no setor dos negócios.
Constituído pelos presidentes da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, das câmaras do Porto e da Maia, do Conselho Regional do Norte, do Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) e da Associação Empresarial de Portugal, o grupo de trabalho tem como principais motivações a vocação industrial e exportadora da região, a internacionalização das suas empresas, a atratividade turística e as relações de cooperação com a diáspora portuguesa no mundo.
No final de maio, quando o grupo foi criado, apresentou como primeiro objetivo “encontrar soluções sustentáveis para a compensação das rotas e linhas não operadas pela TAP a Norte, designadamente para Estados Unidos da América (EUA), Europa e Médio Oriente”.
Também no final de maio, e num encontro promovido pela TPNP com agentes da região, onde as críticas à estratégia da TAP para o Norte centraram o debate, o presidente do Turismo de Portugal incentivou os presentes a apostar na Iberia como parceiro estratégico e em Madrid enquanto aeroporto de ligação internacional.
Em reação, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, considerou ser “perfeitamente natural” que o Turismo de Portugal incentive parceiras com companhias áreas estrangeiras, nomeadamente a espanhola Iberia, em detrimento da TAP.
Para o autarca, “se quem está à frente da TAP diz que a estratégia não passa pelo Porto, é preciso arranjar outras soluções”.
“A Iberia pode ser uma dessas soluções. Juntamente com a British Airways, têm uma enorme rede que cobre os Estados Unidos, a América do Sul e destinos africanos. A seguir a Lisboa, Madrid é o ‘hub’ mais próximo que temos, e bem maior”, analisou então Rui Moreira.