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Turismo da Guiné-Bissau aposta na promoção da marca Bijagós

O Governo da Guiné-Bissau tem como um dos seus principais objetivos desenvolver o setor do turismo no país, através da promoção dos Bijagós, arquipélago com 88 ilhas, classificadas, desde 1996, pela Unesco, como reserva da bioesfera.

Carolina Morgado
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Turismo da Guiné-Bissau aposta na promoção da marca Bijagós

O Governo da Guiné-Bissau tem como um dos seus principais objetivos desenvolver o setor do turismo no país, através da promoção dos Bijagós, arquipélago com 88 ilhas, classificadas, desde 1996, pela Unesco, como reserva da bioesfera.

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O Governo da Guiné-Bissau tem como um dos seus principais objetivos desenvolver o setor do turismo no país, através da promoção dos Bijagós, arquipélago com 88 ilhas, classificadas, desde 1996, pela Unesco, como reserva da bioesfera.

O ministro do Turismo da Guiné-Bissau, Fernando Vaz, que esteve em Portugal para participar na BTL, falou ao Publituris sobre a estratégia de desenvolvimento turístico do país, que passa pela promoção do arquipélago dos Bijagós como a marca “urbrella” do turismo do país. E como a hotelaria é uma área vital para o desenvolvimento do turismo, o governante promoveu, no âmbito da Bolsa de Turismo de Lisboa, uma conferência sobre o investimento turístico na Guiné-Bissau.

Qual é a estratégia adotada pelo governo da Guiné-Bissau com vista ao desenvolvimento de um setor tão importante para a economia do país, como é o turismo?

Ainda estamos a construir os alicerces. Nesta perspetiva, no setor do turismo é fundamental dar a conhecer o potencial turístico que a Guiné-Bissau tem e que a maior parte das pessoas não conhece, especificamente os investidores. Queremos que os investidores olhem para a Guiné-Bissau, apesar de um handicap muito grande que é a questão da instabilidade política que tem manchado a imagem do país, mas quem conhece a Guiné-Bissau sabe que os Bijagós se constituem como um paraíso fora do continente. Mesmo durante o período da guerra colonial nunca se ouviu um tiro no arquipélago, o que se mantém até hoje. Tudo o que acontece no continente, como tentativas de golpe de estado, passam ao lado dos Bijagós. Portanto, os investidores estrangeiros são bem-vindos, como os que lá estão, pois há todas as garantias de estarem num paraíso e onde não serão afetados por essas instabilidades constitucionais que julgo terem acabado definitivamente, depois dos acontecimentos do passado 1 de fevereiro em Bissau [tentativa de golpe de estado]. Nessa perspetiva e tendo em conta o nosso enorme potencial turístico, particularmente nas ilhas dos Bijagós, levamos a cabo um fórum durante a BTL, com o objetivo de sensibilizar os investidores a escolherem a Guiné-Bissau como local para materializarem os seus investimentos. Este é o objetivo principal, ou seja, promover a nossa principal marca turística, que são os Bijagós.

O que se pretende concretamente ao nível do investimento? Querem grandes projetos hoteleiros como existem por exemplo nas Caraíbas?

Não, não pretendemos isso, até porque os Bijagós situam-se num ecossistema que precisa de ser preservado e tem uma sustentabilidade própria. Caso contrário, aquilo que temos para oferecer de diferente, desaparece. Queremos apresentar ao mundo como um destino turístico diferente, um destino onde os turistas possam ver os hipopótamos únicos do mundo [vivem em água doce e água salgada], e não queremos que eles abandonem os seus habitats naturais no Orango e nas ilhas circundantes. Para isso vamos dimensionar as unidades hoteleiras consoante a natureza das ilhas, sendo que umas são grandes, outras médias e outras muito pequenas. A nossa maior ilha tem quase 40kms de comprimento, portanto já é bem grande. Aí, eventualmente, e como está na parte mais exterior do arquipélago, em pleno Atlântico, pretendemos unidades de maior dimensão. Nas ilhas que se situam na parte mais interior do arquipélago, nas zonas de nidificação das aves, da desova das tartarugas, onde se encontram os hipopótamos, e se avistam golfinhos, bem como outras espécies que queremos que convivam connosco todos os dias, vamos apostar no ecoturismo com unidades de pequena dimensão. Estamos a pensar em unidades hoteleiras entre os 50 e 150 quartos no máximo.

Querem privilegiar o investimento português?

A nível do investimento estamos abertos a qualquer nacionalidade, mas se vier de Portugal, tendo em conta a comunhão de língua e de cultura, penso que há vantagens.

Os Bijagós têm problemas nas ligações com o continente. O que é que o Governo está a fazer para colmatar isso?

Temos um projeto de melhoramento do aeródromo de Bubaque. Nas ilhas já dispomos um bom porto que consegue receber qualquer tipo de embarcação turística. Vamos melhorar o aeródromo e as vias urbanas de Bubaque. Queria, no entanto, referir que, neste momento, estamos a recuperar quase todas as vias urbanas de Bissau. A capital do país tornou-se uma cidade feia e pouco atrativa. Fazer turismo numa cidade toda esburacada, com ruas sem passeios, e sem esgotos, torna-se caótica. Penso que será um dos maiores projetos no país desde a independência, ao nível da intervenção estrutural. De igualmente modo se pensa para as capitais das regiões com pequenas intervenções, incluindo as ilhas, naturalmente.

Para além dos Bijagós

A Guiné-Bissau não tem só os Bijagós. Hoje, como sabemos, o turismo de natureza é muito importante e o país conta com diversos parques naturais.

Para o turismo de natureza, além do arquipélago dos Bijagós, eleito pela Unesco como património mundial da biosfera, 26% do território nacional é constituído por reservas e parques naturais, ou seja, um terço dos nossos 36 mil quilómetros quadrados, que temos de preservar, particularmente no sul do país. De destacar o Parque Nacional de Cantanhez e a Lagoa de Cufada, zonas onde se pode fazer turismo de observação, de natureza, e onde estão a surgir pequenas unidades turísticas, e fazem parte de um dos nossos cinco itinerários definidos para um tipo de turismo diferente. Temos em Cantanhez os célebres chimpanzés, elefantes que atravessam a fronteira vindos da Guiné- -Conakry, búfalos, leões e outras espécies de fauna muito rica. Na Lagoa de Cufada existe uma zona de nidificação de aves que fogem do frio da Europa no inverno. Temos 300 a 400 espécies diferentes de aves. Enfim, temos tudo para fazer o melhor turismo de observação e de natureza no sul da Guiné-Bissau. Ainda na parte continental temos praias fabulosas, as quedas de água do rio Saltinho, ou seja, temos um pacote em que podemos oferecer muito, para além da caça e da pesca desportiva.

Esta busca de investimento estrangeiro significa que o setor privado guineense não tem massa crítica, nem poder económico para investir no turismo?

Começa a haver alguma classe nacional que investe no setor turístico. Temos, por exemplo, o antigo Grande Hotel, o primeiro hotel de Bissau, que foi comprado por um grupo de empresários guineenses, para o converter numa unidade de quatro ou cinco estrelas. Temos em Gabú, no leste do país, um outro investimento similar de um empresário nacional, em Canchungo (no norte) também. Portanto, os nacionais começam a apostar no turismo. Mas, naturalmente, para atrairmos turistas têm que ser cadeias de renome, de marca já feita, a exemplo do que acontece em Cabo Verde. A aposta da marca RIU Hotels na ilha do Sal fez com que muitas outras de renome internacional fossem atrás. O que queremos fazer nos Bijagós e no continente, é precisamente isso, conseguir levar uma marca sólida capaz de provocar efeitos a montante e a jusante. Tendo essa marca na Guiné-Bissau, o próprio Estado vai olhar para o turismo de outra maneira, vai investir mais e considerar este setor como prioritário na prática, ou seja, vai investir em infraestruturas para o setor.

Então o turismo não é considerado setor prioritário para o desenvolvimento económico do país?

Politicamente considera. Na orgânica governamental fomos elevados de Secretaria de Estado para Ministério, dando importância ao setor do turismo, isto pela sensibilidade que o Presidente da República tem do setor, mas no Orçamento Geral de Estado não foi refletida essa prioridade. Temos uma dotação orçamental que não prevê investimentos em infraestruturas para o setor. Por isso é que digo que só politicamente. Mas penso que, com o trabalho que estamos a fazer, acreditamos que o próprio governo irá mudar o seu conceito nos próximos orçamentos.

Mais oferta de Portugal

De onde chegam os turistas que hoje em dia visitam a Guiné-Bissau?

O principal país emissor de turistas para a Guiné-Bissau é Portugal, contrariamente aquilo que acontecia há uns anos que era a França. Fizemos em Portugal uma campanha de promoção muito forte. Pela primeira vez colocámos outdoors nas autoestradas portuguesas a oferecer o nosso destino, que teve um impacto muito grande. Tivemos também alguns programas, bem como visitas de jornalistas portugueses, numa estratégia que está em curso, e que fez com que muitos portugueses procurassem os Bijagós como destino de férias.

Até porque há vários operadores portugueses que programam a Guiné-Bissau, nomeadamente os Bijagós.

A Sonhando, que pertence ao grupo euroAtlantic, é um bom exemplo.

Também hoje em dia é muito mais fácil chegar à Guiné-Bissau pelo número de voos semanais diretos de Lisboa.

Temos três voos semanais da TAP e um da euroAtlantic airways, que vai passar para dois por semana a partir de junho. Portanto, vamos ter brevemente cinco voos diretos por semana à partida de Portugal. A própria TAP já solicitou uma quarta frequência. Se isso acontecer, teremos um voo quase todos os dias, o que permitirá fazer diversos pacotes turísticos, além do que o fator concorrência depois irá fazer com que os custos sejam menos elevados. O preço do avião para a Guiné-Bissau é elevado, o que faz com que a oferta dos pacotes turísticos seja alto. Isso irá pressionar os preços no sentido de serem mais baixos, com pacotes muito mais acessíveis.

Outro fator importante é a proximidade entre os dois países?

A quatro horas de voo. Não é preciso ir às Caraíbas para encontrar praias de areia branca e água límpida e quente. “Venha aos Bijagós”, é o convite que fazemos e o turista terá as Caraíbas a quatro horas de voo. Outra vantagem: os Bijagós são um paraíso na aceção da palavra. Mesmo com a Covid-19, não são praticamente conhecidos casos, além de ser uma região que não tem paludismo (malária). É um paraíso à parte e com todas as condições para receber turistas europeus.

É esta marca que querem incutir não só em Portugal como em outros países emissores europeus?

É isso precisamente. Se reparar todos os países vendem a sua marca. O Brasil, por exemplo, venda a Bahia como uma marca, o Ceará como uma marca, vende o Rio de Janeiro como uma marca. Nós hoje começamos pelos Bijagós, depois quem sabe, o Sul como uma marca, Varela como outra marca. Portanto, a estratégia é essa. Não estamos a inventar nada, mas a fazer aquilo que outros países, que chegaram onde chegaram, fizeram.

*A entrevista foi publicada originalmente na edição 1461 do Publituris.

 

Sobre o autorCarolina Morgado

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Turismo do Algarve leva a cabo várias ações de promoção em dezembro

A Associação Turismo do Algarve (ATA) – a agência responsável pela estratégia de promoção turística deste destino junto dos mercados externos, leva a cabo um conjunto de ações em dezembro.

“Prestes a entrar na reta final de 2023, é com franco otimismo que me atrevo a antecipar aquele que será o desempenho do setor do turismo no Algarve até ao fim do ano”, destaca André Gomes, presidente da ATA, para sublinhar que “o aumento do número de turistas na região fora da época alta, o peso crescente dos produtos complementares na estratégia de promoção do destino (como o turismo de natureza, o turismo cultural, o turismo náutico ou o turismo gastronómico), a capacidade de diversificação de mercados emissores e o valor acrescentado que o Algarve tem conseguido imprimir à sua oferta são alguns dos argumentos que sustentam esta minha expectativa positiva.  Desafios que temos conseguido enfrentar com entusiasmo e aos quais daremos continuidade em 2024”, afirmou.

E porque “todos os dias são boas oportunidades para construir e consolidar o sucesso do Algarve”, a ATA vai ainda promover várias ações até ao final do ano.

Destaque para a participação no Portugal Business Meetings de 3 a 6 de dezembro. O Turismo do Algarve vai estar presente no Portugal Business Meetings, um workshop exclusivamente direcionado a empresas e profissionais ligados ao Turismo de Negócios. Reunidos neste evento, que se vai realizar no Funchal, vão estar buyers francófonos europeus e diversos fornecedores nacionais do segmento MICE.

Durante a sua participação, o Turismo do Algarve tem já agendadas reuniões com cerca de 50 buyers, maioritariamente agências especializadas neste segmento, de mercados como França, Bélgica e Suíça.

A contar também a participação no evento “A Night with the Stars”, a 7 de dezembro cerimónia que integra o programa dos prémios anuais da Jet2Holidays, um dos maiores operadores turísticos britânicos. Este evento, que se realiza em Birmingham, vai reunir mais de mil convidados e proporciona um momento de networking com as equipas comerciais e de vendas da empresa, contando também com a presença de diretores e gestores sénior e do CEO do grupo, Steve Heapy.

Estando entre os patrocinadores do evento, o Turismo do Algarve terá o papel de entregar um prémio em palco, juntamente com o CEO e anfitrião da cerimónia. Esta será uma oportunidade estratégica para promover o destino, uma vez que, entre os premiados, estão várias empresas turísticas da região, associadas da ATA.

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ERT de Lisboa faz levantamento para promover Programa de Ecoturismo

Com o objetivo de propor um programa de medidas e iniciativas de requalificação que garantam a sustentabilidade dos territórios e das comunidades envolvidas, a Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa (ERT-RL) está a fazer um levantamento extensivo dos recursos existentes para a prática do Ecoturismo.

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A Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa (ERT-RL) está a fazer um levantamento extensivo dos recursos existentes para a prática do Ecoturismo, para propor um programa de medidas e iniciativas de requalificação que garantam a sustentabilidade dos territórios e das comunidades envolvidas.

A Região de Lisboa apresenta este programa no contexto dos seus invejáveis recursos de turismo de natureza, nomeadamente as suas áreas protegidas: Sintra/Cascais; Tejo; Arriba Fóssil da Caparica; Arrábida e Sado.

Para o efeito, a ERT-RL coordena um grupo de trabalho do qual fazem parte a Área Metropolitana de Lisboa, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e a Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta.

A ERT-RL e o grupo de trabalho reuniram com os municípios da Área Metropolitana de Lisboa (em junho) e com as empresas de turismo de natureza (em novembro) inscritas no Registo Nacional dos Agentes de Animação Turística (RNAAT) e reconhecidas pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas para a prática de atividades de Turismo de Natureza nas áreas integradas no Sistema Nacional de Áreas Classificadas, e que têm a sua operação na área metropolitana de Lisboa.

“O Ecoturismo e o Turismo de Natureza são um dos principais focos da Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa. Não só pela riqueza de oferta que a região de Lisboa tem, ímpar em múltiplos aspetos, mas porque acreditamos que é uma forma de assegurar que este património natural e cultural permanece para as gerações futuras”, destaca Carla Salsinha, presidente da ERT-TL.

O documento final do Programa de promoção do Ecoturismo será apresentado no início do próximo ano.

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Escassez de água no Algarve é a “pior de sempre”

A escassez de água no Algarve é a “pior de sempre” e a manter-se este cenário, no início de 2024 pode ser necessário impor limites ao consumo, admitiu o vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

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“Este ano, o Algarve está pior do que o ano passado, está na pior situação de sempre. Nunca estivemos assim. É um caminho novo que estamos a trilhar”, afirmou José Pimenta Machado no Encontro Nacional de Entidades Gestoras da Água (ENEG) que decorre até quinta-feira (30 de novembro) em Gondomar.

A situação é de “particular preocupação”, podendo levar “eventualmente” a APA a “tomar medidas difíceis”, em janeiro ou fevereiro, antecipou, revelando durante a sua intervenção que o conjunto de albufeiras na região do Algarve contabiliza neste momento menos 30 hectómetros cúbicos (hm3) do que em 2022.

À margem do evento, José Pimenta Machado esclareceu que a APA monitoriza diariamente o nível de água nas albufeiras, sendo com base nesta análise que são tomadas decisões.

“Tudo tem de ser avaliado em função das reservas de água. Nós estamos em pleno inverno e é no inverno que as albufeiras recuperam água. Vamos ter de fazer uma monitorização rigorosa e contínua daquilo que é evolução do nível das albufeiras e depois, eventualmente, em janeiro, fevereiro, temos de tomar medidas para que acima de tudo não falte água”, frisou.

O vice-presidente da APA aproveitou para apontar o controlo do consumo de água e o reforço da fiscalização das águas subterrâneas como possíveis medidas de mitigação da escassez de água.

O responsável disse, ainda, que a situação na Bacia do Rio Mira, no Alentejo, é semelhante à região do Algarve, contudo, naquele caso, o “consumo humano está mais do que salvaguardado”.

De acordo com o boletim semanal de albufeiras de 20 de novembro, o volume armazenado aumentou em três bacias hidrográficas do país e diminuiu em 12 face ao registado na semana anterior.

Segundo o mesmo documento, há cinco albufeiras com uma percentagem de armazenamento que não ultrapassa os 20%: Campilhas (6%), Monte da Rocha (8%), Vigia (16%), Arade (15%) e Bravura (8%), as duas últimas no Algarve.

José Pimenta Machado — que participou durante a tarde numa mesa-redonda sobre a adaptação às novas diretivas europeias em matéria de água -, mostrou-se, contudo, satisfeito com o trabalho desenvolvido pela ‘task force’ criada em junho para mitigar os efeitos da seca naquela região.

Nessa altura, o Governo decretou uma redução da quota de água para uso agrícola e para campos de golfe em 20% na barragem de Odeleite, em Castro Marim, no distrito de Faro.

No caso de os campos de golfe terem capacidade para reutilização de águas residuais, a limitação sobe para os 50%.

As medidas surgiram numa altura em que um terço do país se encontrava em seca severa e extrema, com Algarve e o Alentejo a suscitarem as maiores preocupações.

Isso mesmo foi confirmado pelo vice-presidente da APA, que referiu que em algumas estações das bacias do Cávado e do Lima, registaram-se valores de precipitação na ordem dos 1.000 litros: “isto é, choveu mais em 15 dias naquela zona do que chove em dois anos em toda a região do Algarve”, sublinhou, acrescentando que estes fenómenos trazem desafios acrescidos.

Aquele responsável lembrou ainda que na região do Algarve estão a ser feitos investimentos para encontrar fontes alternativas, como o projeto de construção de uma dessalinizadora no concelho de Albufeira, que está em consulta pública até 19 de dezembro.

Estão também previstos investimentos públicos na ordem dos 342 milhões de euros provenientes do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e de fundos europeus, para aumentar resiliência na água.

Foto crédito: Depositphotos.com
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Portugal figura em 7.º no ranking de países mais seguros do mundo

Liderado pela Islândia, Portugal aparece em 7.º lugar no ranking dos países mais seguros do mundo. Afeganistão é, por sua vez, o país menos seguro.

Victor Jorge

A 17.ª edição do Índice de Paz Global (Global Peace Index – GPI, sigla em inglês) coloca Portugal como 7.º país mais seguro do mundo, num ranking liderado pela 16.ª vez pela Islândia.

Portugal sobe uma posição face ao índice de 2022 e aparece com uma pontuação de 1.333, atrás da Islândia (1.124 pontos), Dinamarca (1.31 pontos), Irlanda (1.312 pontos), Nova Zelândia (1.313 pontos), Áustria (1.316 pontos) e Singapura (1.332 pontos), mas á frente de países como Japão (1.336 pontos), Suíça (1.339 pontos), Canadá (1.35 pontos) ou Finlândia (1.399 pontos).

Globalmente, apesar de 126 países terem melhorado o seu índice de paz entre 2009 e 2020, o Índice de Paz Global (GPI) de 2023 revela que o nível médio de paz global deteriorou-se pelo nono ano consecutivo, com 84 países a registarem uma melhoria e 79 uma deterioração. A Paz Positiva medida pelo Índice de Paz Positiva (PPI) representa atitudes, instituições e estruturas que criam e sustentam sociedades pacíficas. Isto demonstra que a deterioração foi maior do que as melhorias, uma vez que o aumento da agitação civil e da instabilidade política pós-COVID permanece elevado enquanto os conflitos regionais e globais aceleram.

Medindo o impacto económico global da violência, este aumentou 17%, ou seja, 1 bilião de dólares, atingindo 17,5 biliões de dólares em 2022, o equivalente a 13% do PIB global, o que dá 2.200 dólares por pessoa.

Contudo, para os 10 países mais afetados pela violência, o impacto para a economia foi equivalente a 34% do PIB, em comparação com 2,9% nos 10 países menos afetados pela violência. Ucrânia, Afeganistão e a República Centro-Africana foram os países com maior incidência com 63%, 47% e 40% do PIB, respetivamente.

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Nordeste do Brasil capta cada vez mais turistas portugueses

De entre os turistas estrangeiros que chegam ao Nordeste do Brasil, os portugueses estão na linha da frente entre os europeus, e isto deve-se às ligações diretas com Portugal, mas também à motivação sol e praia todo o ano.

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O jornal do Nordeste do Brasil publicou que o Ceará continua a ser a principal preferência dos europeus que se destinam ao Nordeste brasileiro.De acordo com dados do Ministério da Justiça, de janeiro a setembro deste ano, foram 34,3 mil europeus no Estado. Portugal é o principal emissor de turistas para o Ceará com 9,5 mil visitantes no período.

Em seguida, aparecem os franceses (7,2 mil), italianos (6,9 mil) e espanhóis (3,02 mil). Completam a lista Alemanha, Suíça, Países Baixos e Reino Unido. Além dos europeus, o Ceará recebeu ainda norte-americanos (4,9 mil) e argentinos (2,3 mil).

O total dos turistas das 10 mais nacionalidades que chegaram ao Ceará por via aérea direta internacional somam 41.670. O número representa 89,7% de todas as nacionalidades estrangeiras que chegaram ao estado por voos internacionais diretos (46.431) no mesmo período.

Na Bahia, diz a mesma publicação, segundo estado a mais receber europeus, são igualmente oito países do velho continente entre os 10 maiores emissores, totalizando 26.026. O total de turistas entre os 10 maiores emissores é de 54.244 (via aérea internacional direta), 90% do total de turistas estrangeiros nos nove primeiros meses de 2023, que foi de 57.590. A Bahia é, portanto, o estado que mais recebeu turistas estrangeiros do Nordeste.

Na Bahia, chama atenção que, nas duas nacionalidades emissoras americanas (Argentina e Uruguai), o total de turistas recebidos, 28.218, é maior que todo o quantitativo de europeus recebidos nos nove primeiros meses de 2023: 26.026. Como no levantamento de 2022, os argentinos continuam líderes com muita folga em relação às outras nacionalidades.

Pernambuco vem em terceiro lugar no ranking de recetor de europeus, com 16,6 mil visitantes de sete nacionalidades diferentes. Uruguaios, norte-americanos e argentinos são praticamente o mesmo número de europeus que chegam por via aérea a esse estado nordestino do Brasil. Nesse período, o total de estrangeiros que chegaram por via aérea em voo direto a Pernambuco foi de 35.545.

No Rio Grande do Norte, os europeus de nove países totalizam 9,6 mil turistas, entre 3.624 argentinos, mais que o Ceará inclusive. Refira-se que, para a alta estação de Natal, estão previstas frequências diárias de Lisboa, em que em alguns dias o voo se estende até Maceió.

O estado recebeu ao todo 14.014 turistas estrangeiros nos nove primeiros meses de 2023. Assim, 13.224 dos 10 maiores países emissores são mais de 94% do total.

Alagoas vem logo atrás na atração de europeus: são 1.676. O estado também recebe mais turistas das Américas do que da Europa. Os alagoanos conseguem atrair ainda mais argentinos que o Ceará, que possui histórico de voos diretos para Buenos Aires desde 2014.

A não esquecer que Alagoas tem investido muito na divulgação na Europa para atrair mais turistas, tendo passado a ter voos TAP de Lisboa desde 2020, o que tem vindo a consolidar-se, refere o jornal.

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Visitar Amesterdão vai ficar muito mais caro a partir de 1 de janeiro

A cidade de Amesterdão acaba de aprovar uma taxa turística, a entrar em vigor no primeiro dia de janeiro de 2024, mais elevada do que originalmente orçamentado em setembro deste ano.

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A taxa de entretenimento aplicável aos cruzeiros pelos canais, sobe dos atuais 1,5 euros para 2,5 euros.

A tarifa diária, aplicável a passageiros com escala em cruzeiros marítimos e fluviais, aumenta 75%, passando para 14 euros, acima dos atuais 8 euros. O aumento originalmente orçamentado era de 11 euros, enquanto o imposto sobre dormidas vai aumentar para 12,5%, substituindo o modelo híbrido de 7%, ou seja, mais 3 euros.

A ETOA – Associação Europeia de Turismo, alerta que estes impostos são inflacionários e afetam a competitividade do setor naquele país.

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Excelência de Portugal lança agenda de Marketing 2024 com conjunto de ações

A Excelência de Portugal, que acaba de lançar no mercado a sua agenda de Marketing 2024, diz que é ambiciosa e dirige-se, além dos seus membros, a todos os hotéis boutique e de luxo portugueses que se queiram juntar ao projeto para dar consistência à imagem de Portugal como um destino Premium e de luxo.

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A Excelência volta a repetir o seu evento Wedding Destination Lab em abril 2024, a primeira vez após a pandemia para promover Portugal como Wedding Destination especificamente ao junto do mercado brasileiro. O evento terá lugar no Palácio do Freixo no Porto, Leading Hotel of the World.

No início de novembro 2024 acontecerá pela primeira vez o workshop de Enoturismo no Alentejo, destino que a empresa considera de excelência nesta área de negócio, com hotéis vínicos de luxo.

Sendo o mercado brasileiro o mais forte para a empresa, haverá igualmente roadshows por várias cidades no Brasil no mês de março e também em outubro do próximo ano. A Excelência não faltará à também à LTM.

Espanha e Escandinávia são outras das apostas para continuar a marcar presença ao longo do ano 2024 através de roadshows, workshops ou studytrips.

Refira-se que, para ganhar maior visibilidade em outros mercados europeus a Excelência fechou uma parceria com os GMF – Global Mice Foruns para incluir especificamente quatro foruns da agenda no seu plano de Marketing. Estes foruns promovem sobretudo destinos da Península Ibérica para buyers europeus e internacionais e tem um formato mais intimista e familiar permitindo os networking e reuniões mais personalizados. O primeiro forum terá lugar de 21 a 23 de janeiro 2024 e o local será o membro fundador da Excelência Portugal, o hotel Palácio Estoril.

Para dar os primeiros passos no mercado dos Estados Unidos da América, a Excelência de Portugal promove ainda parceria com a empresa TRU Marketing, permitindo, a valores muito acessíveis, que os seus membros tenham uma representação constante neste mercado.

A Excelência Portugal é uma empresa portuguesa que promove a softbrand para hotéis de luxo e de boutique portugueses bem como marcas portuguesas de luxo ligadas à hospitality. A sua missão é promover Portugal com um destino premium aproveitando esta umbrela brand para promover vários eventos ao longo do ano em mercados alvos que são menos abordados ou onde uma presença constante é dispendiosa.

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Turismo sustentável no Alentejo tem “caminho difícil pela frente” assume José Santos

O presidente da Entidade Regional do Turismo do Alentejo-Ribatejo, José Santos, assumiu que o turismo sustentável na região “tem caminho difícil pela frente”, mas “está no caminho certo”, porque “já temos um legado”, que foi ter começado há 7/8 anos a trabalhar a certificação junto das empresas turísticas.

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“É um caminho difícil e quase sempre inacabado”, afirmou o presidente da Entidade Regional de Turismo (ERT), José Manuel Santos, que falava aos jornalistas à margem da conferência intitulada “Impulsionar o Turismo Sustentável do Alentejo e Ribatejo: acelerar a mudança”, que se realizou em Évora.

No entanto, considerou que, ao longo dos anos, tem havido uma evolução positiva. “Já temos um legado, nomeadamente, começámos a trabalhar a certificação junto das empresas turísticas há já sete, oito anos. Há já muitas empresas no Alentejo que apostaram neste tema de certificação do turismo sustentável, agora há que aprofundar esse trabalho, há que o levar mais aos destinos, trabalhar com os municípios, com as comunidades. Diria que temos um trabalho longo pela frente”, disse.

O dirigente sublinhou que as metas nacionais e regionais a respeito da sustentabilidade “não foram ainda atingidas”, pelo que “é preciso acelerar e trabalhar com as empresas, porque a sustentabilidade hoje não é uma tendência ou uma distração, é uma obrigação”, porque cada vez mais os mercados turísticos procuram destinos sustentáveis, além do que é necessário dar valor aos negócios das empresas.

Para o presidente da ERT Alentejo e Ribatejo, a mudança neste sector e na região “é tão urgente quanto necessária”, sem deixar de destacar “as políticas corretas que têm vindo a ser construídas no sentido de integrar o nosso ecossistema turístico, a nossa organização da oferta, a forma como as empresas promovem os seus produtos e como os destinos turísticos se promovem com todas estas preocupações da sustentabilidade, essencialmente ambiental, social, económica e cultural”.

A ERT vai continuar a dar a conhecer o PREST – Programa Regional de Ecoturismo e Sustentabilidade no Turismo Alentejo e Ribatejo, um “instrumento estratégico”, que vai guiar a implementação da estratégia de sustentabilidade do setor na região no período 2024 e 2027”.

Refira-se que esta iniciativa, ​realiza no âmbito da apresentação pública do PREST – Plano Regional do Ecoturismo e da Sustentabilidade do Alentejo e do Ribatejo, teve como objetivos dar a conhecer as medidas que podem ajudar a alavancar investimentos do setor privado alinhados com o Portugal 2030 e os programas do Turismo de Portugal.

 

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China abre-se cada vez mais ao mundo com isenção de visto a cidadãos de cinco países europeus

Turistas da Alemanha, Espanha, França, Itália e Países Baixos deixam de precisar de qualquer documento especial para entrar no território chinês, que se abre cada vez mais ao mundo exterior. Portugal não foi contemplado.

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A China anunciou que os cidadãos de cinco países da União Europeia – Alemanha, Espanha, França, Itália e Países Baixos – vão passar a ter isenção de visto para estadias de até 15 dias no país asiático.

Para além dos cinco países europeus, a China decidiu também alargar a isenção de vistos à Malásia, “numa base experimental”, disse a porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Mao Ning, em conferência de imprensa, citado pela Lusa. A nova medida vai vigorar entre 01 de dezembro de 2023 e 30 de novembro de 2024.

“Os titulares de passaportes ordinários dos países acima referidos que se desloquem à China por motivos de negócio, turismo, visitas a familiares e amigos, e em trânsito por um período não superior a 15 dias, vão ser autorizados a entrar na China sem visto”, acrescentou a porta-voz, de acordo com a mesma fonte.

Mao Ning considera que medida visa “facilitar” os intercâmbios internacionais entre pessoas e permitir “uma abertura de alto nível ao mundo exterior”.

Estes países juntam-se ao Japão, Brunei e Singapura na lista das nações que gozam de isenção de visto para estadias de 15 dias na China.

A decisão surge quase um ano após a China ter abdicado da política de ‘zero casos’ de Covid-19. Refira-se que o país manteve as fronteiras praticamente encerradas durante quase três anos: quem chegava do exterior tinha que cumprir um período de quarentena de até 21 dias, em hotéis designados pelo governo, enquanto o número de ligações aéreas ao país foi reduzido a 2%, face ao período anterior à pandemia.

A China tomou outras medidas este ano para impulsionar o número de visitas ao país, uma vez que, dados regionais mostram que o número de visitantes continua muito aquém do nível de 2019. Neste caso incluem-se as carteiras digitais WeChat Pay e Alipay. Desde julho passado que estes sistemas de pagamento estão disponíveis para utilizadores estrangeiros que visitam o país e que, por vezes, têm dificuldade em realizar pagamentos e usar determinados serviços.

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Brasil com boas perspetivas para o início de 2024

À medida que o Brasil se prepara para a época alta, os dados da ForwardKeys apontam para que o país está prestes a atingir os níveis pré-pandemia nas chegadas de turistas. E Portugal aparece em destaque na procura para o 1.º trimestre de 2024.

Victor Jorge

Uma análise da ForwardKeys sugere que, à medida que o Brasil se prepara para a época alta, os dados apontam para que o destino está perto de atingir os níveis pré-pandemia nas chegadas de turistas, destacando províncias como Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina como sendo as regiões com melhor desempenho no país.

Os números indicam um aumento no interesse entre viajantes internacionais em visitar o Brasil neste mês de dezembro, afirmando a ForwardKeys “que o interesse crescente é uma excelente notícia para a indústria de viagens do Brasil”, referindo que, no geral, os bilhetes para chegadas de turistas internacionais, em dezembro, estão apenas 4% atrás de 2019.

Mas a recuperação está longe de ser uniforme em todo o país, afirma a ForwardKeys, acrescentando que, a nível regional, a recuperação é “desigual devido a diferentes circunstâncias”, como a conectividade dos voos e a dependência de mercados de origem de diferentes nacionalidades de viajantes.

A ForwardKeys afirma que existe um forte interesse no mercado de longo curso e que a procura de viagens ainda é forte no primeiro trimestre de 2024, especialmente nos mercados de longo curso. As perspetivas também são muito promissoras para mercados regionais como Uruguai, Chile e Argentina.

Olhando para os principais eventos do calendário do turismo, os dados do Flight Search da ForwardKeys revelam que o Carnaval do Rio de Janeiro, em fevereiro, tem um forte apelo para os viajantes internacionais.

Os EUA, França, Portugal, Reino Unido, Alemanha e Espanha são os mercados mais interessados em visitar este evento, uma visão crucial para outros destinos que pretendam promover a sua “experiência carnavalesca brasileira” junto do público internacional.

“Tudo isto mostra que existe uma forte procura, apesar da limitada conectividade de voos internacionais para alguns estados. Na verdade, a capacidade de assentos para voos internacionais atingiu, finalmente, os níveis pré-pandemia no quarto trimestre, mas o restabelecimento das ligações internacionais é desigual entre os estados”, afirmando ainda a ForwardKeys que “esta situação cria uma dependência de aeroportos de entrada como São Paulo”.

Além disso, mostra que o potencial de crescimento é maior, desde que a conectividade de voo atinja níveis adequados, alertando a ForwardKeys que “a conectividade insuficiente pode aumentar as tarifas aéreas e afastar os viajantes durante a popular época alta no Brasil”.

A análise refere ainda que os viajantes da Alemanha, Suíça e Itália desempenharão um papel crucial para manter o setor do turismo ocupado no próximo ano.

Foto crédito: Depositphotos.com
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