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Turismo

Serviços relacionados com turismo foram os que menos receitas obtiveram durante a pandemia, diz Eurostat

Os serviços prestados pelo setor do turismo foram os que maior quebra registaram nas receitas quando comparados os quartos trimestres de 2019 e 2021.

Victor Jorge
Turismo

Serviços relacionados com turismo foram os que menos receitas obtiveram durante a pandemia, diz Eurostat

Os serviços prestados pelo setor do turismo foram os que maior quebra registaram nas receitas quando comparados os quartos trimestres de 2019 e 2021.

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As receitas nos serviços na União Europeia (UE) caíram 27% durante o período de nove meses de 2019 e 202, indicam os dados mais recentes divulgados pelo Eurostat, mais concretamente durante os últimos três meses do ano (quarto trimestre de 2019) e no início do verão de 2020, que indica o segundo trimestre de 2020, incluindo meses como abril, maio e junho.

O volume de negócios, que determina a rapidez com que uma empresa conduz suas operações ou com que vende o seu “inventário”, foi 7% maior no último trimestre de 2021 em comparação com os últimos meses de 2019, informa a entidade estatística europeia.

No que diz respeito ao turismo, a globalidade do setor ficou-se pelos 72,7 pontos, o que significa 27 pontos abaixo dos níveis do quarto trimestre de 2019. Em contraste, outros serviços, como informação e comunicação, bem como transporte e armazenamento, tiveram uma recuperação particularmente forte, aumentando quase 14% em comparação com os níveis pré-pandemia, respetivamente.

Mais especificamente, no último trimestre de 2021, o transporte aéreo, alojamento, agências de viagens, operadores turísticos e outros serviços de reservas e atividades conexas tiveram um volume de negócios de 79 pontos, 131% superior ao mesmo período de 2020, quando as restrições impostas devido à COVID-19 eram bastante rigorosas. Além disso, as receitas dos serviços no turismo foi a que mais se aproximou dos níveis pré-pandemia durante o terceiro trimestre de 2021, resultando da temporada de verão.

Ainda assim, o volume de negócios nos serviços turísticos situou-se em 105,4 pontos nos meses de verão, atingindo 66% dos níveis pré-pandémicos quando as os números atingiram os 157,9 pontos. Em comparação com 2020, os valores indicados pelo Eurostat estão muito aquém, já que as receitas obtidas pelos serviços no turismo foram de apenas 32,4% das alcançadas em 2021, correspondendo a apenas 34,2 pontos.

As receitas do transporte aéreo também foram afetadas pelo surgimento da pandemia, pois os dados mostram que atingiu uma média de 82,1 pontos durante os nove meses entre 2019 e 2020. As receitas médias atingiram, em 2020, 53,8 pontos, correspondo ao valor mais baixo nos primeiros meses do ano (84,2), caindo para os resultados mais negativos no trimestre seguinte (32,4) – incluindo meses como abril, maio e junho, que correspondem ao momento em que o mundo fechou as fronteiras devido à pandemia de COVID-19 (março de 2020).

Adicionalmente, o volume de negócios no transporte aéreo atingiu o pico durante o quarto trimestre de 2021, o que pode estar relacionado com a época de final de ano e regras de viagem facilitadas – atingindo 92,1 pontos, o que representa 82% de período correspondente em 2019 (112,2 pontos) – altura em que os Estados-Membros não tinham imposto quaisquer restrições relacionadas com a COVID-19.

Também as agências de viagens e operadores turísticos registaram as melhores receitas na temporada de verão de 2021 – 84,1 pontos, enquanto a mais baixa foi registada no primeiro trimestre do ano 2021 (16,6).

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Turismo

Francisco Calheiros mantém-se à frente da CTP por mais três anos

Francisco Calheiros foi reeleito presidente da Confederação do Turismo de Portugal para o período 2024-2027, em representação da AHRESP.

A lista encabeçada por Francisco Calheiros para liderar a Confederação do Turismo de Portugal (CTP), em representação da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), foi eleita para o próximo mandato de 2024 a 2027.

A eleição decorreu no dia 27 de março de 2024, em Assembleia Geral Eleitoral, tendo a lista única que se apresentou ao ato eleitoral recebido 94,9% do número total de votos expressos.

O presidente da CTP reeleito, Francisco Calheiros, “regista com satisfação a votação expressiva neste ato eleitoral, o que significa um voto de confiança dos associados da CTP nesta lista constituída pelos representantes do turismo nacional”.

Neste novo mandato, o presidente da CTP reeleito salienta pretender dar “continuidade ao trabalho que temos vindo a desenvolver em prol do setor do turismo e em defesa dos interesses dos nossos associados”.

“Neste próximo triénio temos muitos desafios pela frente e são várias as prioridades estratégicas que definimos, sabendo bem as dificuldades que enfrentamos, numa conjuntura nacional e internacional de grande incerteza. Mas sou um otimista e sei bem que saberemos ultrapassar todos os obstáculos e continuar a fazer do turismo o motor da economia portuguesa”, frisa Francisco Calheiros.

Os novos órgãos sociais para o próximo mandato têm como presidente da Mesa da Assembleia Geral, a Sociedade Grupo Pestana, SGPS, S. A., representada por José Theotónio e como presidente do Conselho Fiscal a Vila Galé – Sociedade de Empreendimentos Turísticos, S. A., representada por Jorge Rebelo de Almeida.

Para o triénio 2024-2027, a direção da Confederação do Turismo destaca como principais eixos estratégicos do novo mandato, num âmbito geral, a reforma do Estado; a execução do PRR; o PT2030; a fiscalidade e os custos de contexto e as questões da demografia.

Especificamente para o turismo, os temas prioritários da direção da CTP até 2027 são os apoios à consolidação e internacionalização das empresas; a transformação digital, a privatização da TAP e obviamente a decisão sobre o novo aeroporto.

Os órgãos sociais da CTP para o triénio 2024-2027 são:

Conselho Diretivo
Presidente: Francisco Calheiros (AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal)
Vice-presidente: Bernardo Trindade (AHP – Associação da Hotelaria de Portugal)
Vice-presidente: Carlos Moura (AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal)
Vice-presidente: Pedro Costa Ferreira (APAVT – Associação Portuguesa das Agência de Viagens e Turismo)
Vice-presidente: Jorge Armindo Teixeira (APC – Associação Portuguesa de Casinos)
Vice-presidente: Rodrigo Pinto de Barros (APHORT – Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo)
Vice-presidente: Vítor Costa (ATL – Associação Turismo de Lisboa – Convention and Visitors Bureau)
Vogal: Hélder Martins (AHETA – Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve)
Vogal: Joaquim Robalo de Almeia (ARAC – Associação Nacional dos Locadores de Veículos)
Vogal: Luís Eduardo Miranda (ALEP – Associação de Alojamento Local em Portugal)
Vogal: José Luís Arnaut (ANA – Aeroportos de Portugal, S.A.)
Vogal: Manuel Proença (Hoti Hotéis, SGPS, S. A.)
Vogal: Luís Rodrigues (TAP, Transportes Aéreos Portugueses, S. A)

Mesa da Assembleia Geral
Presidente: José Theotónio (Grupo Pestana, SGPS, S. A)
Vice-presidente: António Moura Portugal (RENA – Associação das Companhias Aéreas em Portugal)
Secretária: Rosa Maria Costa (Associação Visit Azores)

Conselho Fiscal
Presidente: Jorge Rebelo de Almeida (Vila Galé – Sociedade de Empreendimentos Turísticos, S. A.)
Vice-presidente: António Jardim Fernandes (ACIF – Associação Comercial e Industrial do Funchal – Câmara de Comércio e Indústria da Madeira)
Vogal: Frederico Sanches (CNIG – Conselho Nacional da Indústria do Golfe)

A tomada de posse dos novos órgãos sociais realizar-se-á no dia 11 de abril, às 15h00, no Ritz Four Seasons Hotel Lisboa

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Sites de reservas de viagens e companhias aéreas lideram o volume de queixas ao setor do turismo

De acordo com o Portal da Queixa, as reclamações dirigidas ao setor do turismo aumentaram 30%, que alerta que a burla é um dos motivos denunciados pelos consumidores. Sites de reservas de viagens e companhias aéreas lideram o volume de queixas.

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O Portal da Queixa registou um aumento de 30% no número de reclamações dirigidas ao setor do turismo. Os sites de reservas de viagens e as companhias aéreas somam o maior volume de queixas: 68%. Entre os principais motivos de insatisfação estão cobranças indevidas, problemas com o reembolso, atrasos nos voos e mau atendimento. TAP, Ryanair, Easyjet e Booking são as marcas mais reclamadas.

A análise efetuada à categoria hotéis, viagens e turismo, entre os dias 1 de janeiro e 17 de março, revela que o número de reclamações dirigidas ao setor registou um aumento na ordem dos 30%, em comparação com o mesmo período de 2023.

Segundo os dados aferidos, este ano, os consumidores portugueses já registaram 1140 reclamações no Portal da Queixa, e em 2023, no período homólogo, foram contabilizadas 878.

Entre as subcategorias do setor com o maior volume de reclamações recebido, estão os sites de reserva de viagens (49%); as companhias aéreas (18.9%); os marketplaces – viagens, produtos e serviços (8.6%); as agências de viagens (7.4%); os sites de reservas de alojamento (7.4%) e os hotéis – cadeias hoteleiras, a ocupar uma fatia de 2.2% no total de queixas apurado no início do ano.

Os cinco principais motivos de reclamação apresentados pelos consumidores relacionam-se com cobrança indevida, a gerar 33.6% das queixas recebidas. Dificuldades com o reembolso acolhem 16.3% das reclamações e problemas com a qualidade da hospedagem/serviço: 6.7%. Os problemas com o cancelamento de reserva ocupam uma fatia de 6.5% e os constrangimentos no apoio ao cliente motivaram 5.6% das ocorrências.

De acordo com os dados, o motivo burla é denunciado pelos consumidores em queixas apresentadas contra as categorias marketplaces (12.5%) e agências de viagens (9.8%).

Por adivinhar-se um ano histórico e, uma altura em que se aproximam as férias da Páscoa, o Portal da Queixa informa os consumidores sobre quais são os principais constrangimentos que estão a assolar, este ano, o setor do turismo, quais as entidades com mais reclamações e que marcas têm o melhor Índice de Satisfação na plataforma.

A análise permitiu ainda aferir que as quatro entidades mais visadas – TAP, Ryanair, Easyjet e Booking – registam um baixo nível de performance no Portal da Queixa, no que se refere à resolução dos problemas reportados pelos consumidores. Todas as marcas têm Índices de Satisfação (IS) abaixo dos 17 pontos (em 100) e Taxas de Solução (TS) inferiores a 16%.

Relativamente às entidades com melhor Índice de Satisfação – uma avaliação exclusiva e da inteira responsabilidade dos consumidores –, os dados analisados apontam nas agências de viagens: a Rickytravel com um IS pontuado em 86 (em 100); Viagens El Corte Inglés (77.9) e Top Atlântico com um Índice de Satisfação de 69.9.

Nos sites de reserva de viagens, a melhor pontuação vai para a eDreams (85.3 de IS) e nos sites de reservas de alojamento, destacam-se a Traventia com 84.2 e a Holidu com 81.1 de IS.

Já nos marketplaces – viagens, produtos e serviços, sobressai o Grupo Interpass com um IS de 75.3 em 100. Nas companhias aéreas o bom exemplo vem da EuroAtlantic com 75.2 pontos de IS. A cadeia hoteleira HF Hotels é a marca com melhor pontuação da categoria ao alcançar 71.1 de IS.

 

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“Poupe Água, Seja Futurista” é mote de campanha do Turismo de Portugal

Este é mais um passo do movimento “Não é turismo. É Futurismo”, que o Turismo de Portugal lança em 2024 e que apela à ação dos turistas do futuro para adotar formas de viajar baseadas na sustentabilidade, na responsabilidade e na autenticidade, em prol de um legado de bem-estar para as próximas gerações e para o planeta.

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Poupe água, proteja o futuro é o mote da campanha direcionada aos turistas, que o Turismo de Portugal está e levar a cabo, e que se enquadra no âmbito dos desafios que o país enfrenta, relativamente à utilização e preservação deste recurso escasso, mas essencial para a vida no planeta que é a água.

Na sua página oficial, o Turismo de Portugal lembra que a água é imprescindível para a existência dos ecossistemas naturais, assim como para a continuação das comunidades e para o desenvolvimento das atividades económicas, para destacar que, perante a ameaça da sua escassez e fazendo face à urgência da situação, “o turismo pode contribuir de forma significativa e tem um papel importante no caminho para um futuro sustentável do planeta”.

 

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Nova Edição: Turismo Religioso, AITO Ucrânia, Tendências Amadeus, Embratur e a Conferência dedicada ao Enoturismo

A segunda edição do mês de março faz capa com o Turismo Religioso que reclama maior valorização. Nesta edição ainda poderá ler sobre o turismo na Ucrânia, as tendências de viagens da Amadeus, a estratégia da Embratur e a relevância do Enoturismo. Isto e a BTL 2024 em imagens.

Publituris

A edição de 15 de março de 2024 do jornal Publituris destaca o Turismo Religioso. Como Santuário de Fátima a receber quase 7 milhões de peregrinos, em 2023, correspondendo a um aumento de 39% face a 2022 e mais 9% relativamente a 2019, Europa, América – com destaque para os EUA, Brasil e México – e Ásia (Filipinas, Coreia do Sul e Vietname) são os principais continentes que procuram este destino. Contudo, Purificação Reis, presidente da ACISO, entidade organizadora dos Workshops Internacionais do Turismo Religioso, apela à valorização do Turismo Religioso Nacional.

Na “Distribuição”, o Publituris esteve à conversa com Olena Kazmina, vice-presidente da Associação de Operadores Turísticos Incoming da Ucrânia (AITO), que pede que “não esqueçam a Ucrânia”. De resto, Kazmina refere que, apesar do conflito existente na Ucrânia, iniciado pela Rússia, o turismo no país não parou. “Grande parte dos visitantes são, naturalmente, apoiantes da causa ucraniana”, admitindo que “sabemos que, atualmente, o destino não é de lazer, seguro, onde se pode ter umas férias relaxadas, mas há regiões não afetadas pela guerra, nomeadamente, mais a Ocidente”.

No âmbito da BTL 2024, a Amadeus revelou as últimas tendências de viagens a nível mundial. Apresentados os resultados, a empresa deu a conhecer duas tendências em lazer e duas em business: o turismo musical e a classe executiva; o poder do networking e a sustentabilidade, respetivamente. Como tendência transversal encontra-se o Assistente Pessoal com recurso à Inteligência Artificial (IA).

Em imagens, trazemos o que foram os “Portugal Trade Awards by Publituris @BTL 2024”, bem como uma amostra do que foi a maior feira do turismo em Portugal, para nas “Capas que fazem história”, trazermos os destaques do Publituris da edição de 15 de março de 1974.

Nos “Destinos”, um ano depois de ter assumido a presidência da Embratur – Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo, Marcelo Freixo regressou a Portugal para dar conta da nova estratégia de promoção que o Brasil definiu para os mercados europeus e na qual Portugal tem um lugar de destaque.

Também no âmbito da BTL 2024, o Publituris co-organizou a conferência dedicada ao Enoturismo, uma atividade, um mercado já histórico em Portugal, que tem as suas tradições, tem o seu valor acrescentado, mas, no entanto, só agora começou a ser olhado como tal. A especificidade deste segmento, a sua interligação com outros produtos turísticos e a sua promoção foram temas da conferência em que participaram Lídia Monteiro, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, Pedro Valle Abrantes, Managing Partner da Trypor, Alexandra Leroy Maçanita, Events & Wine Tourism Manager da Fita Preta, Luís Santos, General Manager do Palácio Ludovice Wine Experience Hotel, e Ana Maria Lourenço, Public Relations do World of Wine (WoW).

Além do Pulse Report da GuestCentric, as opiniões desta edição pertencem a Jaime Quesado (economista e gestor) e Manuel de Carvalho e Sousa (docente no ISAG-European Business School).

A versão completa desta edição é exclusiva para subscritores do Publituris. Pode comprar apenas esta edição ou efetuar uma assinatura do Publituris aqui obtendo o acesso imediato.

Para mais informações contacte: Carmo David | [email protected] | 215 825 430

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Publituris lança 1.ª edição do “BOOK de Enoturismo” com apoio do Turismo de Portugal

A Bolsa de Turismo de Lisboa – BTL 2024 marcou o lançamento de um novo produto no universo Publituris, com a 1.ª edição do “BOOK de Enoturismo”, com o apoio do Turismo de Portugal.

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A crescente relevância do Enoturismo em Portugal serviu de mote para o jornal Publituris lançar a 1.ª edição do “BOOK de Enoturismo”, com o apoio do “Visit Portugal”, do Turismo de Portugal, contando, igualmente, com a TryPor e André Villa de Brito como parceiros.

Portugal possuía no final de 2022, segundo dados do Turismo de Portugal, 458 unidades que desenvolviam atividade no mundo das experiências vínicas, com o segmento do Enoturismo a assumir uma relevância cada vez maior na diversificação da oferta turística em Portugal.

Em 128 páginas, a 1.ª edição do “BOOK de Enoturismo” do Publituris dá a conhecer algumas unidades, de Norte a Sul, incluindo ilhas, que desenvolvem a sua atividade no mundo das experiências vínicas, mostrando não só algumas quintas nas diversas regiões vitivinícolas do país, como, também, algumas empresas que prestam serviços nesta atividade.

Além da distribuição própria assegurada pelo jornal Publituris, a 1.ª edição do “BOOK de Enoturismo” será, também, distribuído pelas diversas delegações do Turismo de Portugal junto dos agentes dos respetivos mercados internacionais.

A importância do Enoturismo para o Turismo em Portugal foi, de resto, tema da conferência organizada pelo Publituris durante a realização da BTL 2024. Na altura, Lídia Monteiro, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal; Pedro Valle Abrantes, Managing Partner da TryPor; Alexandra Leroy Maçanita, Events & Wine Tourism Manager da Fita Preta; Luís Santos, General Manager do Palácio Ludovice Wine Experience Hotel; e Ana Maria Lourenço, Public Relations do World of Wine (WoW), reconheceram a importância deste segmento, que já é histórico no nosso país, tem grandes tradições, mas só há pouco tempo começou a ser olhado com maior atenção pelo valor acrescentado que traz ao destino Portugal, passando a ser considerado como um produto turístico que ajuda a incorporar o equilíbrio territorial e que permite um turismo ao longo do ano, esbatendo assim a sazonalidade, para além de atrair um público mais exigente, com maior poder de compra, e de países como os Estados Unidos, Canadá ou Brasil, para além dos europeus.

Para 2025 está prometida a 2.ª edição deste “BOOK de Enoturismo” do Publituris.

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CTP diz-se “preocupada” com resultados eleitorais

Conhecidos os resultados das eleições legislativas do passado dia 10 de março, a Confederação do Turismo de Portugal demonstra a sua “preocupação” e um “possível novo adiamento da decisão sobre o Novo Aeroporto”.

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A Confederação do Turismo de Portugal (CTP) demonstra a sua “preocupação” com o resultado das eleições legislativas antecipadas que se realizaram ontem dia 10 de março.

Em comunicado, a CTP salienta que “os resultados eleitorais sugerem um panorama político incerto em termos de governabilidade e estabilidade”.

“Num momento de grande incerteza internacional, com as conhecidas consequências económicas e sociais, a perspetiva de dificuldades em Portugal em ter um Governo estável e a eventualidade de novas eleições, deixa os empresários do Turismo na expetativa, com um sentimento de incerteza, que em nada beneficia a atividade turística”, pode ler-se na nota de imprensa da Confederação liderada por Francisco Calheiros.

“Preocupa-nos sobretudo, no imediato, um possível novo adiamento da decisão sobre o Novo Aeroporto, algo que seria muitíssimo prejudicial para o Turismo e para o País”, conclui o presidente da CTP.

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Santarém vai acolher o Prémio Nacional de Enoturismo a 24 de maio

A Associação Portuguesa de Enoturismo (APENO) organiza, uma vez mais, o evento dedicado às melhores empresas e profissionais do setor. O Prémio Nacional de Enoturismo vai ter lugar que este ano em Santarém, no dia 24 de março, e votam mais de 250 personalidades e organismos oficiais ligados ao mundo do Vinho e do Turismo.

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O Prémio Nacional do Enoturismo APENO / Ageas Seguros (2024) vai realizar-se no dia 24 de maio, a partir das 18horas, na Quinta dos Anjos, em Santarém.

A presidente da APENO, Maria João de Almeida realça que “a primeira edição do prémio, em 2022, realizou-se em Lisboa, mas um dos objetivos da Associação é descentralizar sempre que possível, para gerar fluxo de pessoas e dar a conhecer o potencial das nossas regiões nacionais”. Por isso, refere “no segundo ano realizou-se no Alentejo, no Redondo; e agora é com grande alegria que fazemos o evento no Ribatejo, em Santarém”.

A presidente da APENO anuncia que “tal como sucedeu o ano passado, a nossa festa terá muitas novidades e surpresas fora do comum, será um evento fora da caixa, onde os profissionais da área e restantes convidados, independentemente de levarem um prémio para casa, terão a possibilidade de conviver, de se surpreenderem e de se divertirem”.

A Ageas Seguros, que desde a primeira edição apoia a gala do prémio, reafirma assim o seu entusiasmo pelo setor, afirmando-se cada vez mais como a seguradora das empresas do Enoturismo: “Apoiar o que melhor se faz no Enoturismo em Portugal é uma honra para nós, aliado ao facto de estarmos a contribuir para que seja um setor protegido, seguro, sustentável e inclusivo”. Hugo Julião, responsável de Marketing Canal e Digital do Grupo Ageas Portugal, reforça a importância da aposta na proteção das empresas, através da disponibilização, sem custos, do serviço de Prevenção e Análise de Risco (PAR) que permite avaliar os riscos das empresas, atuando na sua prevenção.

O Prémio Nacional de Enoturismo APENO / Ageas Seguros 2024 vai, assim, premiar os negócios/projetos portugueses que se distinguiram como casos de sucesso, enquadrados nas seguintes quinze categorias: Melhor Enoturismo de Portugal; Melhor Profissional; Melhor Estadia; Melhor Restaurante; Melhor Chef de Cozinha; Melhor Sommelier; Melhor Sala de Provas; Melhor Empresa Turística; Melhor Projeto Inclusivo; Melhor Projeto Sustentável; Melhor Loja; Melhor Arte e Cultura; Melhor Inovação e Cultura; Melhor Hospitalidade e Melhor Enoturismo Urbano.

A votação é realizada online e irá decorrer entre os dias 1 a 19 de maio, através de uma plataforma digital, idealizada especialmente para o efeito, bastando a cada jurado votar em cada uma das categorias existentes.

Do painel de mais de 250 jurados fazem parte jornalistas do vinho e do turismo, organismos oficiais do vinho e do turismo (Comissões Vitivinícolas Regionais e Entidades Regionais de Turismo), chefs de cozinha e sommeliers, e até mesmo os associados da APENO (organismos oficiais votarão em diferentes regiões da sua, e profissionais do setor e associados em pessoas e projetos alheios). Os nomeados e os vencedores serão divulgados durante o evento, em Santarém.

 

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Portugal com 31 prémios na gala europeia dos World Travel Awards

Portugal saiu de Berlim, cidade onde decorreu a gala europeia dos World Travel Awards, a par da ITB Berlim 2024, com 31 prémios.

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Houve estreia, repetições e quem somasse mais prémios ao que tinha alcançado em edições anteriores. Portugal somou 31 prémios nos na gala europeia dos World Travel Awards, realizada em Berlim (Alemanha), capital onde decorre, igualmente, a ITB 2024.

Recorde-se que na edição de 2023, Portugal tinha conquistado 17 prémios nos World Travel Awards. Já final mundial, os prémios conquistados por Portugal somaram uma dúzia.

Aqui fica a lista completa dos vencedores portugueses:

  • Europe’s Leading Adventure Tourism Destination 2024 – Azores Islands
  • Europe’s Leading Adventure Tourist Attraction 2024 – Passadiços do Paiva (Arouca UNESCO Global Geopark)
  • Europe’s Leading Airline to Africa 2024 – TAP Air Portugal
  • Europe’s Leading Airline to North America 2024 – Azores Airlines
  • Europe’s Leading Airline to South America 2024 – TAP Air Portugal
  • Europe’s Leading Beach Destination 2024 – Porto Santo Island, Madeira
  • Europe’s Leading Beach Hotel 2024 – Pestana Alvor Praia
  • Europe’s Leading City Destination 2024 – Lisbon
  • Europe’s Leading City Family & Wellness Resort 2024 – Pestana Palace Lisboa
  • Europe’s Leading Design Hotel 2024 – 1908 Lisboa Hotel
  • Europe’s Leading Emerging Tourism Destination 2024 – Braga
  • Europe’s Leading Hotel Management Company 2024 – Amazing Evolution
  • Europe’s Leading Island Destination 2024 – Madeira Islands
  • Europe’s Leading Island Resort 2024 – Vila Baleira Resort
  • Europe’s Leading Lifestyle Hotel 2024 – W Algarve
  • Europe’s Leading Boutique Hotel Operator 2024 – Amazing Evolution
  • Europe’s Leading Lifestyle Resort 2024 – Conrad Algarve
  • Europe’s Leading Luxury All-Suite Resort 2024 – Wyndham Grand Algarve
  • Europe’s Leading Luxury Boutique Hotel 2024 – Valverde Hotel
  • Europe’s Leading Luxury Business Hotel 2024 – Pestana Palace Lisboa
  • Europe’s Leading Luxury Hotel 2024 – Savoy Palace
  • Europe’s Leading Regional Airline 2024 – SATA Air Açores
  • Europe’s Leading Resort Villas 2024 – Dunas Douradas Beach Club
  • Europe’s Leading Seaside Metropolitan Destination 2024 – Porto
  • Europe’s Leading Sports Resort 2024 Cascade Wellness Resort
  • Europe’s Leading Tourism Development Project 2024 – Passadiços do Mondego (Estrela UNESCO Global Geopark)
  • Europe’s Leading Tourist Attraction 2024 – Dark Sky Alqueva
  • Europe’s Leading Tourist Board 2024 – Madeira Promotion Bureau
  • Europe’s Leading Wine Region Hotel 2024 – L’AND Vineyards
  • Europe’s Most Romantic Resort 2024 – Pousada Mosteiro Amares
  • Europe’s Responsible Tourism Award 2024 – Dark Sky Alqueva

De referir que a Madeira acolherá a final mundial dos World Travel Awards no próximo mês de novembro.

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Foto: Depositphotos.com

Análise

Eleições: E o aeroporto, resolve-se?

Outro dos temas que tem “andado por aí” há mais de 50 anos, é o Aeroporto de Lisboa. Todos reconhecem que a infraestrutura aeroportuária atual está esgotada. Analisadas que foram quase 20 localizações, será que existe decisão no próximo Governo?

Victor Jorge

Já foi na Ota, migrou para o Poceirão, depois veio Alcochete, mais recentemente Montijo. Estas são somente quatro das cerca de duas dezenas de localizações que já foram apontadas para o novo Aeroporto de Lisboa. Contudo, mais de meio século depois, a dúvida persiste. Será que é desta? Leia o que dizem os programas eleitorais dos oito partidos/coligações políticos nos seus programas eleitorais sobre o Aeroporto de Lisboa.

PS

  • “O Plano Ferroviário Nacional (PFN), elaborado nos últimos dois anos com ampla participação pública, deverá ser aprovado – passando a ser uma orientação para a ferrovia no futuro, ligando as principais cidades, portos e aeroportos do país”
  • “A decisão sobre a localização do futuro aeroporto da região de Lisboa é um dos temas mais duradouros no debate político nacional, levando já mais de cinco décadas. O contrato de concessão dos aeroportos nacionais coloca constrangimentos à decisão do Estado, como já identificado no próprio relatório da CTI. Desta forma, o Estado não deve abdicar de nenhum dos mecanismos de que dispõe para assegurar que tem a margem para decidir de acordo com o interesse nacional e garantir a execução, não só do novo aeroporto de Lisboa, como a continuação do desenvolvimento das restantes infraestruturas aeroportuárias”.
  • “Assim, uma vez concluído o trabalho da Comissão Técnica Independente (CTI) que servirá de base ao processo de decisão, o PS tomará rapidamente uma decisão sobre a localização do futuro aeroporto de Lisboa”.

AD

  • “Atrair Transporte Aéreo regular e diversificado nos aeroportos nacionais, e decidir rapidamente sobre a construção do novo aeroporto”.
  • “Os setores da aviação e aeroportuário têm sido dominados na última década por decisões e indecisões paralisantes: a falta de capacidade do Aeroporto Humberto Delgado e o adiamento da escolha da melhor opção de expansão”.
  • “Tomar uma decisão sobre o novo aeroporto de Lisboa”.
  • “Melhorar as condições de processamento de carga e passageiros nos aeroportos nacionais”.

CHEGA

  • “Concretizar o Plano Nacional de Ferrovia (PNF), concluir o processo relativo ao novo aeroporto e proceder a melhorias nos portos e transporte marítimo”
  • “Criar um novo sistema de transporte ferroviário regional- aeroporto que se estenda a todo o Algarve, servindo a população e os pólos turísticos de uma ponta à outra do Algarve, e servindo como cartaz turístico da região”.
  • “As novas ligações de alta velocidade devem ter passagem directa nos aeroportos-HUB de modo a trocar a transferência avião-avião por avião-comboio nos trajectos com cerca de três horas: as ligações Lisboa-Porto/Lisboa-Faro/Lisboa-Madrid”.
  • “Concluir o processo de escolha do Novo Aeroporto de Lisboa e iniciar com a maior brevidade possível a sua construção, bem como de outras infra-estruturas indispensáveis, nomeadamente a Ferrovia e o TGV (Alta Velocidade)”.

LIVRE

  • “Estudar alternativas de localização para os aeroportos atualmente em zonas urbanas e decidir sobre a construção de quaisquer novos aeroportos em zonas ambientalmente sensíveis, como é o caso da proposta de novo aeroporto para a região de Lisboa, após uma Avaliação Ambiental Estratégica sem condicionamento prévio de localização e com base num Plano Nacional Aeroportuário articulado com o Plano Rodoviário Nacional e com o Plano Ferroviário Nacional”.

BE

  • “Devem estar asseguradas ligações funcionais entre os vários sistemas logísticos – portos, aeroportos, plataformas logísticas regionais e fronteiras – por onde circularão os serviços ferroviários”.
  • “A construção da terceira travessia do Tejo, exclusivamente ferroviária, com serviço a várias valências ferroviárias (alta velocidade, rede nacional e regional ferroviária, metropolitanos e MLS da AML, transporte de mercadorias) visando eliminar o estrangulamento da rede ferroviária nacional constituído pela travessia do Tejo, para além de ser uma infraestrutura indispensável para uma acessibilidade sustentável ao futuro Aeroporto de Lisboa, em Alcochete”.
  • “O tram-train do Algarve, ligando Faro a Portimão, via aeroporto, e as diferentes cidades que se localizam junto à orla costeira algarvia, num total de 63km”.
  • “No final desse ano [2012], foi comprada pelo grupo francês Vinci a troco de 3080 milhões de euros; no entanto, 1200 milhões correspondem à concessão dos aeroportos por cinquenta, em regime de monopólio. Facto é que a ANA, em apenas dez anos, gerou lucros de 1.437 milhões de euros a favor da Vinci, que assim recuperou o dinheiro que investiu para a exploração dos aeroportos portugueses”.
  • “Na União Europeia, para além de Portugal, apenas Chipre, Hungria e Eslovénia tinham todos os seus aeroportos concessionados a entidades privadas. Esta é mais uma das áreas em que Governos passados desbarataram a soberania nacional em nome do negócio privado”.
  • “Em janeiro de 2024, o Tribunal de Contas apresentou um relatório que acusa o processo de privatização da ANA de ‘não ter salvaguardado o interesse público’ e ter sido assente em ‘deficiências graves’. O detalhe da acusação sublinha como foi feita esta privatização: abaixo do valor que tinha sido ‘oferecido e aceite’, após uma ‘avaliação intempestiva’ à empresa concessionária dos dez maiores aeroportos nacionais, sem uma ‘avaliação prévia’ para calcular o preço, como era ‘legalmente exigível’”.
  • “O aeroporto que não descola”.
  • “Fala-se de um novo aeroporto há 50 anos”.
  • “O aeroporto, uma decisão estratégica, não pode continuar a ser adiado e a sua localização ideal já está estudada”.
  • “Garantia de que a ANA prolonga a pista do aeroporto da Horta com vista à melhoria das condições de operacionalidade”.
  • “Programa para a melhoria da operacionalidade do Aeroporto da Madeira, incluindo investimento em meios tecnológicos e estudo dos ventos”.
  • “Conversão da Base das Lajes num aeroporto plenamente civil, exigindo aos EUA as indemnizações devidas pelos danos ambientais e sociais causados”.

PCP

  • “O Plano Nacional de Investimentos PNI2030 deve ser redefinido para dele excluir em definitivo o recurso ao modelo das PPP, e deve apontar como infraestruturas estratégicas: a construção faseada do Novo Aeroporto Internacional de Lisboa (NAL) no Campo de Tiro de Alcochete com o encerramento progressivo da Portela”.
  • “Retomar o controlo público sobre a ANA (para a gestão e expansão da rede aeroportuária, e a construção do Novo Aeroporto nos terrenos públicos do Campo de Tiro de Alcochete)”.

IL

  • “Dar rapidamente início ao processo de construção do novo Aeroporto”.
  • “Portugal não pode continuar a perder dinheiro porque não se decide sobre a localização do novo aeroporto. A Iniciativa Liberal considerará a viabilidade financeira e económica das principais opções, com base nas conclusões da Comissão Técnica Independente e no resultado da consulta pública, bem como nas questões de índole contratual implicadas na construção do aeroporto. Após o fim da consulta pública que decorre e posterior publicação do relatório final da Comissão Técnica Independente, a Iniciativa Liberal assume o compromisso de decidir sobre a localização do novo aeroporto no primeiro mês após a entrada em funções do novo Governo“.
  • “O Estado, as Regiões Autónomas e as Autarquias Locais dispõem de um vasto património, desde praias a praças e aeroportos, que está sujeito a legislação, pouco desenvolvida, fragmentária e muitas vezes desatualizada”.

PAN

  • “Defender a criação de uma linha ferroviária do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, em termos que assegurem a conexão com a rede de transportes públicos da Área Metropolitana do Porto”.
  • “Assegurar a avaliação da opção Aeroporto de Beja (seja como solução principal, seja como solução complementar) no âmbito da decisão política sobre o novo aeroporto e concretizar a opção estratégica que tenha menor impacto ambiental a nível local”.
  • “Pôr fim à realização de voos noturnos entre as 00h00 e as 06h00 da manhã em todos os aeroportos nacionais, exceto em caso de voos de emergência e de caráter humanitário”.
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Eleições: TAP: Pública ou Privada?

Mais um tema que tem vindo a ser arma de arremesso entre as diversas forças políticas. Mas aqui, a clivagem é bem reconhecível, já que à esquerda a TAP é para manter pública, enquanto à direita a companhia aérea deverá ser privatizada.

Victor Jorge

Os mais recentes resultados alcançados pela TAP Air Portugal lançaram, novamente, a dúvida sobre se a TAP deverá manter-se pública, se deverá ser privatizada e qual a percentagem que deverá passar para mãos privadas. Uma coisa parece certa: todos querem que o “hub” se mantenha em Portugal/Lisboa, mas aí a Comissão Europeia tem uma palavra a dizer.

PS

  • “Garantir que a TAP mantém ligações aéreas regulares e acessíveis com os países onde residem significativas comunidades da diáspora”.

AD

  • “Os setores da aviação e aeroportuário têm sido dominados na última década por decisões e indecisões paralisantes (…) atribulado processo de nacionalização da TAP, que deixa a companhia numa encruzilhada quanto ao futuro”.
  • “Lançar o processo de privatização do capital social da TAP”.
  • “A instrumentalização dos recursos públicos ao serviço do poder partidário, que se verificam desde as utilizações de meios públicos até aos negócios e nacionalizações ruinosas em nome de um certo projeto ideológico ou de negociações interpartidárias, como se verificou nas nacionalizações da TAP e da EFACEC”.

CHEGA

  • “Garantir transparência e eficiência na gestão do dossier TAP”.
  • “O Estado não caucionará qualquer decisão de aquisição da TAP pela Lufthansa ou Air France /KLM enquanto não estiver definitivamente decidida a queixa da Ryanair contra essas duas empresas, face ao risco de uma muito negativa repercussão financeira”.
  • “O Estado deverá procurar manter na TAP uma participação que lhe permita ter um assento no conselho de Administração”.
  • “Nas empresas industriais estratégicas para o cluster aeronáutico (TAP Enginnering e OGMA), o Estado deve manter uma posição accionista adequada à tipologia do negócio, no mínimo com um assento na Administração dessas empresas”.
  • “Assegurar os postos de trabalho dos trabalhadores da TAP”.
  • “Manter a Sede da TAP em Portugal, garantindo que os impostos continuam a ser pagos no nosso país”.
  • “Restituição de benefícios económicos e sociais aos colaboradores da TAP”.

LIVRE

  • “Manter o controlo público da TAP mesmo em caso de privatização da empresa, alterando o modelo anunciado para uma venda de menos de 50% da empresa, mantendo pelo menos 5% na posse dos funcionários e incluindo na sua privatização a definição de um plano estratégico para o futuro da TAP que prepare a empresa para a transição energética e para a aposta no ramo de investigação e desenvolvimento nas áreas de engenharia aeronáutica, engenharia de materiais e manutenção da TAP como forma de criação de valor científico e económico assente no desenvolvimento sustentável e ecológico. A estratégia para a TAP deve incluir o reforço da articulação entre o tráfego aéreo e o ferroviário, em forte articulação e a progressiva substituição de voos internos e ibéricos, incluindo transporte aéreo de carga e fornecedor de um setor logístico em crescimento e demasiado dependente do tráfego aéreo, e um programa de reconversão dos postos de trabalho suprimidos ou que se tornem obsoletos”.

BE

  • “A TAP é mais uma das empresas com um histórico de privatizações com maus resultados”.
  • “Enquanto empresa com valor estratégico para a economia portuguesa, a nacionalização da TAP não deve ser provisória. A TAP deve ter propriedade e gestão públicas, única forma de garantir os interesses do país”.
  • “Ponderação das necessidades das comunidades emigrantes nas decisões estratégicas das empresas públicas, nomeadamente a TAP e a Caixa Geral de Depósitos”.

PCP

  • “Retomar o controlo público sobre a ANA (para a gestão e expansão da rede aeroportuária, e a construção do Novo Aeroporto nos terrenos públicos do Campo de Tiro de Alcochete) e sobre a SPDH (que deve ser reintegrada na TAP); travar o processo de privatização da TAP”.

IL

  • “O Estado deve sair de onde não precisa de estar, por isso sempre defendemos a privatização da TAP”.
  • “Utilização racional do dinheiro dos portugueses ao invés de desbaratar milhares de milhões na TAP, bancos e em várias das outras centenas de empresas públicas”.
  • “Além das empresas públicas, há um universo de empresas intervencionadas das quais é suposto o Estado sair, sem que se veja uma saída: na TAP, investiram-se €3.200 milhões, sem qualquer expectativa concreta de retorno, com base em argumentos de importância estratégica e económica que não têm qualquer credibilidade técnica. A Iniciativa Liberal compromete-se a não colocar nem mais um euro na TAP”.
  • “Privatizar a TAP (que não deve receber nem mais um euro), a CGD e a RTP, entre outras empresas públicas a estudar”.
  • “Não se justifica o investimento público em soluções como a TAP, que não só é substituível pelo setor privado, como contribui tangencialmente para a coesão interna do país sem ter qualquer racionalidade ambiental”.

PAN

  • “Empreender uma consulta pública, de prazo alargado, sobre o futuro a dar à TAP, que não exclua a manutenção de uma participação relevante do Estado na empresa, considerando a injeção de dinheiros públicos ocorrida e o ativo estratégico para o país que a empresa representa, e que o resultado dessa consulta seja sujeito à análise técnica do Conselho de Finanças Públicas sobre o impacto orçamental de tal decisão”.

 

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