AHP aplaude manutenção de Rita Marques mas critica nova Secretaria de Estado partilhada
Para a AHP, a junção do Turismo ao Comércio e Serviços, “claramente, ignora importância e o peso que o Turismo tem para a economia nacional”.

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A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) veio esta terça-feira, 29 de março, aplaudir a manutenção de Rita Marques enquanto secretária de estado do Turismo, embora critique a junção do Turismo ao Comércio e Serviços, na nova Secretaria de Estado do Turismo, Comércio e Serviços.
Para a AHP, esta junção “, claramente, ignora importância e o peso que o Turismo tem para a economia nacional”, nomeadamente no que diz respeito ao PIB, emprego e exportações nacionais.
“Esta decisão não é, infelizmente, uma surpresa total para a AHP, já que no documento do PRR, elaborado pelo futuro responsável pela tutela do setor, o Turismo tinha ficado “esquecido”, o que levou na época a Associação a manifestar a sua preocupação”, recorda Raul Martins, presidente da associação, citado num comunicado divulgado esta terça-feira.
Apesar das reticências em relação à junção do Turismo ao Comércio e Serviços, o presidente da AHP considera que a manutenção de Rita Marques no governo e na pasta do Turismo representa um “sinal de confiança” para o setor, uma vez que a governante tem manifestado “grande competência” e “sempre trabalhou lado a lado com as empresas do setor”.
“A continuidade da Eng. Rita Marques à frente do Turismo, embora acumulando com as outras duas áreas, dá-nos, apesar de tudo, um sinal de confiança. É uma pessoa que tem demonstrado uma grande competência e que sempre trabalhou lado a lado com as empresas do setor. Acreditamos, por isso, que vamos continuar a criar sinergias nesta área estratégica para a economia do país”, considera Raul Martins.
A terminar, o presidente da AHP reafirma que, num momento em que o Turismo está a sair da crise da COVID-19, que correspondeu ao “momento mais difícil da sua história”, e em que o “cenário internacional é instável e cheio de incógnitas”, torna-se “absolutamente fundamental continuar a haver uma estreita colaboração entre o Estado e o setor privado”.