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Ómicron travou recuperação do transporte aéreo em janeiro, diz IATA

Apesar da Ómicron, em janeiro, todas as regiões do mundo assistiram a um aumento do tráfego aéreo mas a IATA alerta que, nos próximos meses, também o impacto da guerra na Ucrânia se deve fazer sentir.

Inês de Matos
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Ómicron travou recuperação do transporte aéreo em janeiro, diz IATA

Apesar da Ómicron, em janeiro, todas as regiões do mundo assistiram a um aumento do tráfego aéreo mas a IATA alerta que, nos próximos meses, também o impacto da guerra na Ucrânia se deve fazer sentir.

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A recuperação do transporte aéreo em janeiro foi penalizada pela Ómicron e pelas medidas restritivas adotadas por vários países para conter a nova variante, o que acabou por travar a recuperação das viagens domésticas e internacionais, aponta a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA).

De acordo com os dados mais recentes da associação, divulgados esta quinta-feira, 10 de março, apesar do impacto da Ómicron, a procura por viagens aéreas internacionais ficou, no primeiro mês do ano, 82.3% acima do que tinha sido registado em mês homólogo do ano passado, ainda que, em comparação com dezembro de 2021 se tenha registado uma descida de 4,9%.

Já a procura por viagens domésticas cresceu 41,5% acima de janeiro de 2021, mas desceu 7,2% face ao último mês de 2021, enquanto a procura internacional aumentou 165.6% em relação a janeiro do ano passado, tendo, contudo, descido 2,2% numa comparação mensal com dezembro de 2021.

“A recuperação das viagens aéreas continuou em janeiro, apesar de ter sido atingida por uma bomba chamada Ómicron”, destaca Willie Walsh, diretor-geral da IATA num comunicado enviado à imprensa, onde explica que as medidas restritivas nas fronteiras “não impediram a disseminação da variante”.

De acordo com o responsável, foi a vacinação que fez a diferença e impediu que os sistemas de saúde ficassem sobrecarregados, pelo que muitos governos estão agora a ajustar as políticas da COVID-19″, adaptando-as a uma endemia, o que passa pelo “levantamento das restrições de viagem que tiveram um impacto devastador na vida, economia e liberdade de viajar”.

Os dados da IATA indicam que o crescimento registado em janeiro no tráfego aéreo internacional foi comum a todas as regiões do mundo, com destaque para a Europa, onde o tráfego aéreo internacional cresceu 225,1% em janeiro, valor que até traduz um aumento numa comparação com dezembro, quando este indicador tinha subido 223,3% face a igual mês do ano anterior. Em janeiro, as companhias aéreas europeias aumentaram ainda a capacidade em 129,9%, enquanto o load facto subiu 19,4 pontos percentuais, para 66,4%.

Na América Latina, a recuperação do tráfego em janeiro também foi forte e chegou aos 157,0%, num crescimento que também superou o que tinha sido registado em dezembro e que traduzia um aumento de 150,8% face a dezembro de 2020. Em janeiro, a capacidade subiu 91,2%, enquanto o load factor registou o mesmo crescimento apurado na Europa, aumentando 19,4 pontos percentuais, para 75,7%, o mais alto entre todas as regiões pelo 16.º mês consecutivo.

Na América do Norte, o tráfego aéreo subiu 148,8% face a janeiro de 2021, o que, sublinha a IATA, traduz uma “descida significativa” face ao aumento de 185,4% registado em dezembro, o que se pode explicar com o surgimento da Ómicron. Já a capacidade aumentou 78,0% e o load factor subiu 17 pontos percentuais, fixando-se nos 59,9%.

No Médio Oriente, o tráfego aéreo apresentou uma subida de 145,0%, com a IATA a destacar que este valor “fica bem abaixo” do aumento de 178,2% que tinha sido registado em dezembro. Já a capacidade cresceu 71,7% em janeiro e o load factor aumentou 17,5 pontos percentuais, para 58,6%.

Já as companhias aéreas da Ásia-Pacífico registaram um aumento de tráfego internacional de 124,4% em janeiro, também “significativamente abaixo” do crescimento de 138,5% que tinha sido apurado em dezembro de 2021, enquanto a capacidade aumentou 54,4% e o load factor cresceu 14,7 pontos percentuais, para 47,0%, mantendo-se como o mais baixo entre todas as regiões.

Ainda assim, foi em África que o tráfego aéreo internacional menos cresceu em janeiro, subindo apenas 17,9% face a janeiro de 2021, o que também corresponde a uma desaceleração face ao crescimento de 26,3% que tinha sido registado em dezembro de 2021. Já a capacidade em África aumentou 6,3% em janeiro e o load factor subiu 6,0 pontos percentuais, para 60,5%.

A IATA sublinha, no entanto, que em comparação com 2019, a procura por viagens aéreas ficou, em janeiro, “bastante abaixo” do níveis pré-pandemia e apresentou uma descida de 49.6% face a mês homólogo de 2019. Já o tráfego internacional de passageiros desceu 62.4% e o doméstico caiu 26.5%.

Impacto da guerra na Ucrânia

A associação também alerta para o impacto da guerra na Ucrânia no transporte aéreo e, apesar de referir que os números de janeiro ainda não mostram qualquer interferência, já  que o conflito militar apenas começou em fevereiro, o certo é que se espera que as sanções impostas à Rússia e o encerramento do espaço aérea a aviões russos tenham “um impacto negativo nas viagens, especialmente nos países vizinhos”.

A IATA revela que o mercado ucraniano representou, em 2021, 3,3% do tráfego aéreo na Europa e 0,8% do tráfego aéreo global, enquanto o peso do tráfego aéreo russo chegou aos 5,7% a nível europeu (excluindo o mercado doméstico russo) e aos 1,3% do tráfego global.

Segundo a IATA, o encerramento do espaço aéreo devido ao conflito militar na Ucrânia levou ao cancelamento de algumas rotas, nomeadamente entre a Europa e a Ásia, mas também entre a Ásia e a América do Norte, ainda que o impacto tenha sido mais reduzido do que seria expectável, uma vez que muitos países asiáticos ainda permanecem de fronteiras encerradas devido à COVID-19.

Em consequência da guerra na Ucrânia, a IATA está também preocupada com o “aumento repentino nos preços dos combustíveis”, que está a pressionar os custos das companhias aéreas, uma vez que, em poucos meses, o preço do combustível para a aviação quase duplicou, passando de 78 dólares por barril, para 140 dólares.

“Absorver um impacto tão grande nos custos, num momento em que o setor está a lutar para reduzir as perdas ao sair da crise de dois anos da COVID-19, é um grande desafio. Se o preço do combustível da aviação permanecer tão alto, com o tempo, é razoável esperar que isso se reflita nos rendimentos das companhias aéreas”, alerta Willie Walsh.

O diretor-geral da IATA considera ainda que a abolição da obrigatoriedade de uso de mascara facial a bordo poderá dar um novo impulso ao transporte aéreo, pois representa mais um passo em relação à normalidade.

“Não faz sentido continuar a exigir máscaras nos aviões quando elas não são mais necessárias em centros comerciais, teatros ou escritórios. Os aviões estão equipados com sistemas de filtragem de qualidade hospitalar altamente sofisticados e têm um fluxo e taxas de troca de ar muito maiores do que a maioria dos outros ambientes internos onde a obrigatoriedade de máscara já foi removida”, considera ainda Willie Walsh.

 

 

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Newtour e BestFly compram empresa de gestão de aeronaves privadas MS Aviation

O grupo português de viagens, Newtour, e a companhia aérea de origem angolana acabam de concretizar a compra da austríaca O grupo português de viagens, Newtour, e a companhia aérea de origem angolana, a atuar também em Cabo Verde, acabam de concretizar a compra da austríaca MS Aviation, empresa de gestão de aeronaves privadas., empresa de gestão de aeronaves privadas.

A Newtour e a Bestfly anunciaram esta quinta-feira a aquisição conjunta da MS Aviation, empresa austríaca de gestão de aeronaves privadas.

O comunicado de imprensa revela que a MS Aviation disponibiliza soluções transversais de gestão de ativos de aviação privada, desde apoio técnico e resolução de problemas operacionais a otimização financeira para proprietários de jatos executivos.

Segundo Tiago Raiano, CEO da Newtour, esta aquisição “é um passo importante na estratégia de expansão e diversificação” do portefólio do grupo, para apontar que, além das suas operações em Portugal Continental, nos Açores e em Cabo Verde, a entrada na MS Aviation “permitir-nos-á estabelecer um novo ponto de contacto na Europa e fortalecer a abrangência das nossas áreas de negócio com a integração de serviços de gestão de aeronaves privadas”.

Este investimento, conforme referiu ainda o gestor, permite, também, “consolidar a parceria que a Newtour tem vindo a desenvolver com a Bestfly, empresa de aviação de origem angolana que tem estado a atuar em Cabo Verde, um dos principais destinos programados, a partir de Portugal, pela Soltrópico, operador turístico que integra o grupo português de viagens e turismo.

“Estamos, de momento, a avaliar a inclusão de vários tipos de aeronaves comerciais na nossa expertise em aviação comercial.  O apoio das equipas da Newtour e da Bestfly é um passo adicional para reforçar as capacidades da MS Aviation”, afirma Michael Mayer, Accountable Manager da empresa gestão de aeronaves privadas, para esclarecer que “temos uma experiência sólida no que respeita aos jatos executivos Gulfstream, Bombardier e Dassault, pelo que esta é mais uma área de eficiência que será acrescentada às operações da Newtour e da Bestfly na Europa.”

Refira-se que o grupo Newtour, com mais de 30 anos de experiência em Portugal Continental, na Região Autónoma dos Açores e em Cabo Verde, abrange marcas com a Bestravel (grupo de franchising das agências de viagens), a GEA (grupo de gestão de agências de viagens), a Soltrópico (operador turístico), a Picos de Aventura (empresa de animação turística) e a Turangra (operador turístico especializado no destino Açores).

Por sua vez, a  BestFly foi estabelecida em 2009 como uma empresa angolana de serviços de assistência em escala e, desde então, tornou-se num grupo de aviação global com vários novos mercados e segmentos de negócio.  A empresa ampliou a sua presença de Angola para Aruba, Portugal, Cabo Verde, Áustria, Emirados Árabes Unidos, Congo, Guiana e Senegal.

A atual frota do grupo é constituída por 27 aeronaves, incluindo jatos executivos Bombardier, Falcon, Gulfstream, Hawker e Cessna Citation, turboélices Beechraft Kingair, helicópteros Leonardo e Bell, jatos comerciais Embraer e aviões turboélice ATR72.

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Tráfego de passageiros de abril mantém “forte procura” e cresce 45,8%

Em abril, o tráfego global de passageiros cresceu 45,8% face a igual mês de 2022, mantendo uma “forte procura” que permitiu recuperar já 90,5% dos níveis pré-pandemia, segundo a IATA – Associação Internacional de Transporte Aéreo.

Em abril, o tráfego global de passageiros cresceu 45,8% face a igual mês de 2022, mantendo uma “forte procura” que permitiu recuperar já 90,5% dos níveis pré-pandemia, avança a IATA – Associação Internacional de Transporte Aéreo.

De acordo com os dados revelados pela IATA, em abril, o tráfego doméstico subiu 42,6% face a abril do ano passado e cresceu mesmo 2,9% acima dos resultados de abril de 2019, enquanto o tráfego internacional aumentou 48,0% e chegou a 83,6% dos níveis pré-pandemia, com a associação a indicar que todos os mercados apresentam um “crescimento saudável”, com destaque para a Ásia-Pacífico.

Já o load factor global de abril chegou aos 81,3%, ficando apenas 1,8 pontos percentuais abaixo dos níveis pré-pandémicos, acrescenta a IATA, num comunicado divulgado esta quinta-feira, 1 de junho.

“Abril continuou a forte tendência de tráfego que vimos no primeiro trimestre de 2023. A redução da inflação e o aumento da confiança do consumidor na maioria dos países da OCDE, combinados com a queda dos preços do combustível de aviação, sugerem uma forte procura sustentada por viagens aéreas e moderação nas pressões de custos”, refere Willie Walsh, diretor-geral da IATA.

Por regiões, foi na Ásia-Pacífico que o tráfego aéreo internacional mais cresceu em abril, num aumento de 192.7% face a igual mês do ano passado. Já a capacidade cresceu 145.3% nesta região e o load factor subiu 13.2 pontos percentuais, fixando-se nos 81.6%.

Já em África, o tráfego internacional de abril apresentou um aumento de 53.5%, o segundo mais alto entre todas as regiões, enquanto a capacidade aumentou 50.0% e o load factor cresceu 1,6 pontos percentuais, fixando-se nos 69.8%, o mais baixo de todas as regiões.

No Médio Oriente, o tráfego internacional cresceu 38.0% face a abril de 2022 e a capacidade subiu 27.8%, tendo o load factor apresentado um aumento de 5.6 pontos percentuais, para 76.2%.

Na América do Norte, o tráfego internacional registou um aumento de 34,8% e já ficou 0.4% acima dos níveis de 2019, o que leva a IATA a assinalar que o tráfego internacional já recuperou totalmente nesta região. Na América do Norte, a capacidade subiu 26.5% e o load factor cresceu 5.2 pontos percentuais, chegando aos 83.8%, o mais alto entre todas as regiões.

Na América Latina, o tráfego internacional subiu ainda 25.8% face a abril de 2022, enquanto a capacidade cresceu 26.4% e o load factor aumentou 0.4 pontos percentuais, fixando-se nos 83.1%.

A Europa, por sua vez, foi a região do mundo que registou um menor crescimento no tráfego internacional, que, ainda assim, subiu 22.6% face a abril de 2022, tendo a capacidade aumentado ainda 16.0% e o load factor 4.5 pontos percentuais, fixando-se nos 83.3%, o segundo mais alto entre todas as regiões.

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Conheça nomeados para “Melhor Rent-a-Car” nos Publituris “Portugal Travel Awards 2023”

A categoria para “Melhor Rent-a-Car” é a que tem menor número de nomeados nos Publituris “Portugal Travel Awards 2023”.

Na 18.ª edição dos Publituris “Portugal Travel Awards 2023”, os principais prémios do turismo nacional contam com 174 nomeados, que concorrem num total de 22 categorias.

Conheça os nomeados na categoria de “Melhor Rent-a-Car”:

Avis/Budget
Europcar
Guerin
Hertz
Ilha Verde
Sixt

Os vencedores serão conhecidos no dia 6 de julho de 2023, a partir das 19h00, no Montebelo Mosteiro de Alcobaça Historic Hotel, em Alcobaça.

Poderá votar em https://premios.publituris.pt/travel/2023/

Os Publituris “Portugal Travel Awards 2023” têm como Main Sponsor o Novo Banco, contando com a NOS SGPS, Nescafé, Grupo Visabeira e MAWDY como patrocinadores, o apoio da Turismo Centro de Portugal e da Câmara Municipal de Alcobaça, e com a GR8 Events, Movielight, Multislide e Workgroup – Publicidade como parceiros.

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Qatar Airways estabelece acordo com a Shell para fornecimento de SAF em Amesterdão

Segundo a Qatar Airways, o SAF “oferece um potencial significativo de descarbonização”, já que contribui para reduzir em até 80% as emissões poluentes, prevendo-se que, com este acordo, a Qatar Airways consiga reduzir em cerca de 7.500 toneladas de CO2 as suas emissões nos voos de Amesterdão.

A Qatar Airways e a Shell estabeleceram um acordo que prevê o fornecimento de três mil toneladas de combustível SAF – Sustainable Aviation Fuel no aeroporto de Schiphol, em Amesterdão, que vai permitir que a companhia aérea use uma mistura com 5% de SAF nas suas operações ao longo do ano fiscal de 2023/2024.

“O acordo bilateral da Qatar Airways com a Shell faz parte de um esforço mais amplo iniciado pela aliança oneworld, que tem como meta definir o uso combinado de 10% de combustível de aviação sustentável (SAF) até 2030”, indica a companhia aérea do Qatar, em comunicado.

Segundo a Qatar Airways, o SAF “oferece um potencial significativo de descarbonização”, já que contribui para reduzir em até 80% as emissões poluentes face ao combustível tradicional da aviação, pelo que, indica a transportadora, com este acordo, a Qatar Airways vai conseguir reduzir em cerca de 7.500 toneladas de CO2 as suas emissões nos voos realizados em Amesterdão.

“Na Qatar Airways, estamos fortemente comprometidos em apoiar os esforços da indústria para aumentar o uso de combustível de aviação sustentável, como um dos principais pilares para descarbonizar a indústria da aviação. No ano passado, assinamos o nosso primeiro contrato de aquisição nos EUA e agora estamos a fechar um contrato SAF multimilionário em Amesterdão para ilustrar o nosso compromisso com o SAF e reiterar os nossos apelos por uma cadeia de suprimentos SAF mais robusta na nossa rede global”, explica Akbar Al Baker, CEO da Qatar Airways.

De acordo com o responsável, a Qatar Airways continua comprometida em aumentar para 10% o uso de SAF até 2030, mas defende que, para que a meta seja alcançar, é necessário aumentar o fornecimento de SAF, assim como baixar o preço deste tipo de combustível que, segundo Akbar Al Baker, continua a ser entre três a cinco vezes mais caro que o combustível tradicional da aviação.

 

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SAS começa a vender bilhetes para primeiros voos elétricos na Suécia, Noruega e Dinamarca

A SAS começa esta sexta-feira, 2 de junho, a vender bilhetes para os três voos comerciais elétricos que conta realizar em 2028 e que são parte fundamental da estratégia de sustentabilidade da companhia aérea.

A SAS – Scandinavian Airlines começa esta sexta-feira, 2 de junho, a vender bilhetes para os primeiros voos comerciais elétricos na Suécia, Noruega e Dinamarca, que vão ter lugar em 2028.

“A SAS convida os viajantes a juntarem-se e ajudarem a escrever o próximo capítulo da história da aviação, com 30 lugares disponíveis para reserva em cada um dos três voos inaugurais – que deverão ocorrer durante o ano de 2028”, indica a companhia aérea escandinava, em comunicado.

Na informação divulgada, a companhia aérea explica que pretende atingir a neutralidade carbónica em 2050, pelo que a realização de voos elétricos assume uma importância fundamental para a estratégia de sustentabilidade da transportadora.

A companhia aérea lembra que, ao longo da sua história, sempre foi pioneira, tendo sido mesmo a primeira transportadora a sobrevoar o Polo Norte como forma de reduzir o tempo de voo entre os continentes, e pretende manter esse carácter pioneiro com a realização destes voos comerciais totalmente elétricos.

“O facto de podermos agora convidar os nossos passageiros para o próximo grande marco no futuro da aviação é uma continuação natural desse espírito pioneiro e um passo significativo na nossa jornada rumo a uma aviação mais sustentável”, explica Anko van der Werff, presidente e CEO da SAS.

As reservas de bilhetes para estes voos abrem esta sexta-feira, 2 de junho, pelas 12h00 (menos uma hora em Lisboa) e podem ser realizadas através do site www.flysas.com/electric.

Cada reserva pode incluir um máximo de dois assentos por pessoa e os bilhetes têm preços desde 1946 coroas suecas (cerca de 167 euros), incluindo taxas, sendo o dia e o local da partida comunicado aos participantes via e-mail, quando estiver decidido.

Recorde-se que, até 2030, a SAS conta reduzir em 50% o ruído face a 2010, chegando a 2050 com zero emissões de CO2, de acordo com os objetivos da IATA para a indústria da aviação.

 

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Os nomeados para “Melhor Companhia de Aviação” nos Publituris “Portugal Travel Awards 2023”

São nove as companhias aéreas nomeadas nos Publituris “Portugal Travel Awards 2023”

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Na 18.ª edição dos Publituris “Portugal Travel Awards 2023”, os principais prémios do turismo nacional contam com 174 nomeados, que concorrem num total de 22 categorias.

Na categoria de “Melhor Companhia de Aviação” os nomeados são:

Air France
Azul
British Airways
Emirates
Iberia
Lufthansa
TAP
Turkish Airlines
United Airlines

Os vencedores serão conhecidos no dia 6 de julho de 2023, a partir das 19h00, no Montebelo Mosteiro de Alcobaça Historic Hotel, em Alcobaça.

Poderá votar em https://premios.publituris.pt/travel/2023/

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Os nomeados para “Melhor Companhia de Aviação Lowcost” nos Publituris “Portugal Travel Awards 2023”

Ao prémio de “Melhor Companhia de Aviação Lowcost” nos Publituris “Portugal Travel Awards 2023” concorrem sete companhias que voam para e de Portugal.

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Na 18.ª edição dos Publituris “Portugal Travel Awards 2023”, os principais prémios do turismo nacional contam com 174 nomeados, que concorrem num total de 22 categorias.

Conheça os nomeados na categoria de “Melhor Companhia de Aviação Lowcost”:

easyJet
Jet2
PLAY
Ryanair
Transavia
Vueling
Wizz Air

Os vencedores serão conhecidos no dia 6 de julho de 2023, a partir das 19h00, no Montebelo Mosteiro de Alcobaça Historic Hotel, em Alcobaça.

Poderá votar em https://premios.publituris.pt/travel/2023/

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Ryanair consegue mais de 1 milhão de assinaturas e entrega petição a Ursula von der Leyen

A Ryanair quer acabar com o cancelamento de sobrevoos devido às greves dos controladores aéreos e lembra que, nos primeiros cinco meses de 2023, já houve 57 dias de greves, que forçaram as companhias aéreas a “cancelar desproporcionalmente milhares de sobrevoos” na União Europeia.

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A Ryanair entregou esta quarta-feira, 31 de maio, a petição lançada pela companhia aérea para manter os céus da União Europeia abertos aos sobrevoos durante as greves à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, depois de ter alcançado mais de um milhão de assinaturas, informou a transportadora.

Num comunicado enviado à imprensa, a Ryanair lembra que, nos primeiros cinco meses de 2023, já houve 57 dias de greves de controladores aéreos, que forçaram as companhias aéreas a “cancelar desproporcionalmente milhares de sobrevoos” na União Europeia.

Nesta petição, a Ryanair pede que o exemplo de Espanha, Itália e Grécia seja seguido nos outros países da União Europeia quando existem greve, uma vez que, nestes países, o controlo do tráfego aéreo é assegurado pelo Eurocontrol, permitindo que continuem a ser realizados os sobrevoos.

Por isso, a Ryanair vem apelar agora à presidente da Comissão Europeia para que atenda à “petição de mais de 1,1 milhões de passageiros da UE e exija que todos os Estados da UE protejam os sobrevoos durante as greves ATC [Air Traffic Controller], como já é feito na Grécia, Itália e Espanha”.

A Ryanair pede também que, sempre que uma greve provoque cancelamentos, seja dada prioridade aos sobrevoos em vez dos voos domésticos e de curta distância, como acontece atualmente em França, onde os voos nacionais estão protegidos por serviços mínimos.

A Ryanair quer ainda que seja exigida negociação sempre que for convocada uma greve de controladores aéreos e que os pré-avisos de greve passem a ser entregues com uma antecedência mínima de 21 dias e de 72 horas sempre que envolverem o controlo do espaço aéreo, de forma a minimizar as interrupções de voos.

“Hoje, apenas 10 semanas desde que lançámos a nossa petição ‘Protect Overflights: Keep EU Skies Open’, entregamos mais de 1,1 milhão de assinaturas de cidadãos da UE que estão fartos e que pedem à Comissão da UE, sob a liderança de Ursula von der Leyen, para proteger os sobrevoos durante as repetidas greves ATC. É inaceitável que greves de ATC possam resultar no cancelamento de milhares de voos de passageiros da UE, enquanto a França e outros Estados-Membros da UE usam Leis de Serviço Mínimo para proteger seus voos domésticos”, denuncia Michel O’Leary, CEO do Grupo Ryanair.

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ATA assinala 20 anos da Ryanair em Faro e diz que companhia aérea “transformou o Algarve”

A Associação de Turismo do Algarve (ATA) considera que a Ryanair, que há 20 iniciou operações em Faro, “transformou o Algarve”, pois o arranque da operação democratizou o acesso à região e contribuiu para duplicar o número de hóspedes no Algarve.

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A Associação de Turismo do Algarve (ATA) considera que a Ryanair, que há 20 iniciou operações em Faro, “transformou o Algarve”, uma vez que o arranque da operação da companhia aérea low cost democratizou o acesso à região e contribuiu para duplicar o número de hóspedes no Algarve.

“Há um crescimento superior a 95% e o crescimento dos proveitos totais aumentou 200%. Triplicou, portanto. Significa que há esta presunção que a Ryanair é para o turista ‘low cost’ [turista que gasta menos], mas nem sempre. O mais importante é garantir acessibilidade, e quando há, é para todos os bolsos”, afirmou Daniel Alexandre do Adro, vice-presidente da ATA, à margem de uma conferência de imprensa que assinalou as duas décadas de operação da Ryanair em Faro.

Daniel Alexandre do Adro defendeu que a Ryanair contribuiu para que tivesse havido uma alteração da dinâmica em relação ao turismo no Algarve, não só pelo aumento do número de turistas, como pela percepção do valor do destino.

Há 20 anos, o arranque da operação da Ryanair, que começou com ligações aéreas entre Faro e Dublin, numa rota que, segundo a Lusa, conta atualmente com 56 voos por semana, foi também importante para chamar a atenção de outras companhia aéreas para a região, num efeito de arrasto que, de acordo com o responsável, contribuiu para que se tornasse mais fácil atrair outras transportadoras para o aeroporto algarvio.

“Houve mais companhias aéreas olhar para nós, como a easyJet e outras. É um efeito de arrasto, quando já temos alguém a apostar na região, depois é mais fácil trazer mais”, explicou Daniel Alexandre do Adro, sublinhando que a Ryanair contribuiu para reforçar a presença do Algarve nos mercados tradicionais e noutros.

O vice-presidente da ATA considera, contudo, que o turismo algarvio tem ainda espaço para crescer, como tem sido visível pelas taxas de ocupação que a região apresenta, com Daniel Alexandre do Adro e realçar que o excesso de turismo “ainda não é um drama para se discutir” no Algarve.

“Sem dúvida que ainda há margem para crescimento. A questão é que nós vemos uma ligação aérea e isso não significa uma repercussão direta no número de turistas. Alguém que tem uma facilidade de aceder cá, pode vir passar fins de semana e isso já é um perfil diferente de quem vem passar as férias de verão”, acrescentou.

Recorde-se que a Ryanair vai, este verão, contar com a maior operação de sempre no aeroporto de Faro, num total de 47 rotas, oito das quais novas, e 10 aviões baseados no Algarve, sendo que, este ano, a companhia espera alcançar um total de 3,5 milhões de passageiros no aeroporto de Faro.

 

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NDC by LATAM já tem mil agências registadas e gerou quase 100 mil reservas num mês

Segundo a LATAM Airlines, o NDC by LATAM representa uma “grande inovação em toda a empresa” e tem recebido um feedback positivo, pelo apoio que também fornece às agências de viagens.

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O NDC by LATAM, que assinala um mês esta quinta-feira, 1 de junho, conta já com perto de mil agências registadas e deu origem a perto de 100 mil reservas, indica a LATAM Airlines, em comunicado.

Segundo a LATAM Airlines, esta nova plataforma que permite acesso ao conteúdo da companhia aérea às agências de viagens, representa uma “grande inovação em toda a empresa” e tem recebido um feedback positivo, pelo apoio que também fornece às agências de viagens.

Em reconhecimento pelo apoio recebido, a LATAM Airlines decidiu mesmo prolongar a oferta temporária de maio no NDC Base, que passa agora a estar disponível até 30 de junho, tendo aumentado ainda o valor do incentivo para 1.50 dólares por passageiro/segmento, sem alteração das condições.

A LATAM Airlines lembra ainda que as agências de viagens podem também contar com o NDC Tech Fund para apoio financeiro nas conexões além dos serviço básico e gratuito oferecido pela nova plataforma.

A adesão ao NDC by LATAM pode ser realizada aqui, onde é também possível consultar mais informações sobre a plataforma.

 

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