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“O setor do turismo sente necessidade de se requalificar e apostar na sustentabilidade e na digitalização”

Banco oficial da BTL desde 2016, o BPI volta a marcar presença no maior evento do turismo em Portugal. Com o setor do turismo a ser assumido como “estratégico, pela sua importância na economia”, João Folque Patrício, diretor Executivo da Direção de Negócios Agricultura, Turismo e Imobiliário do BPI, salienta que “será necessário recuperar a confiança e reconstruir algumas cadeias de valor que foram fortemente abaladas com a pandemia”.

Victor Jorge
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“O setor do turismo sente necessidade de se requalificar e apostar na sustentabilidade e na digitalização”

Banco oficial da BTL desde 2016, o BPI volta a marcar presença no maior evento do turismo em Portugal. Com o setor do turismo a ser assumido como “estratégico, pela sua importância na economia”, João Folque Patrício, diretor Executivo da Direção de Negócios Agricultura, Turismo e Imobiliário do BPI, salienta que “será necessário recuperar a confiança e reconstruir algumas cadeias de valor que foram fortemente abaladas com a pandemia”.

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Posicionando-se há mais de uma década como o “Banco para o Turismo”, o diretor Executivo da Direção de Negócios Agricultura, Turismo e Imobiliário do BPI, João Folque Patrício, refere que os últimos dados revelam que o sector “está a dar passos a caminho da recuperação e da retoma que se espera para 2023”. E salienta que Portugal “conseguiu preservar o tecido empresarial do setor, bem como a sua oferta, pelo que temos todas as ferramentas para voltar a fazer o que sabemos fazer tão bem, que é receber e proporcionar ótimas experiências àqueles que visitam o nosso país”.

Que expectativas possui relativamente à BTL 2022 a menos de um mês do início do evento e depois da não realização em 2020 e 2021?
É sem dúvida uma edição muito especial. Depois de dois anos a trabalhar no digital, todos nós ansiamos por eventos como este, poder fazer networking, trocar experiências e fomentar a discussão dos novos desafios estratégicos que o sector vai enfrentar no pós-pandemia (um turismo mais sustentável, mais responsável, mais digital), sem descurar alguns temas mais antigos, como o combate à sazonalidade e interioridade, entre outros e, a partir daqui, trabalhar em parceria na retoma e desenvolvimento do sector.

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O patrocínio do BPI à BTL não é de hoje. O que diferencia a presença deste ano?
O patrocínio do BPI é mais uma demonstração de apoio ao sector, que mostrou uma enorme resiliência e a capacidade de superação. No âmbito da BTL, vamos lançar a 4.ª edição do Prémio Nacional de Turismo, que reconhece o que de melhor se faz no sector em Portugal. Vamos também reforçar a divulgação do Protocolo com a Associação de Municípios da Rota da Estrada Nacional 2. Em paralelo, mantemos toda a disponibilidade para dialogar com todos os stakeholders do sector na busca de soluções de financiamento e outros serviços de apoio ao dia-a-dia, que possam potenciar o crescimento das respetivas atividades.

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A estratégia do BPI centra-se no apoio a que stakeholders do setor do turismo. A estratégia é puramente nacional ou também internacional?
Há mais de uma década que o BPI se posiciona como o Banco para o Turismo e para todos os seus stakeholders. O Banco criou uma equipa especializada no sector do Turismo – incluindo na área de avaliação de risco -, com competências diversificadas, com o objetivo de reforçar o foco comercial para melhor servir os nossos clientes e em prazo adequado.

Estamos atentos às necessidades atuais dos clientes e aos desenvolvimentos na área da sustentabilidade, cujos critérios estamos a incorporar na análise de projetos. Além disso, em 2021 o BPI aderiu ao Programa Empresas Turismo 360, uma parceria promovida pelo Turismo de Portugal, que pretende mobilizar as empresas do setor a incorporarem indicadores ESG (Environmental, Social and Corporate Governance) na sua gestão.

No que se refere à atividade internacional, o turismo constitui uma área estratégica do CaixaBank, acionista do BPI, que segmentou especializou os serviços para o turismo através da Marca Caixabank Hotels & Tourism. Fruto da integração no Grupo CaixaBank, estamos em condições de apoiar o investimento de players portugueses no estrangeiro e de empresas estrangeiras que vêm desenvolver os seus projetos em Portugal.

Que oferta tem o BPI para o setor do turismo e que irá ser foco na BTL 2022?
Em primeiro lugar, importa destacar que, no BPI, o setor do turismo está assumido como estratégico, pela sua importância na economia. O BPI tem uma oferta muito abrangente para os diversos agentes do sector do turismo, para apoio quer à tesouraria, quer ao investimento.

Destacamos a Linha de Apoio ao Turismo (150 milhões de euros), mas também a Linha de Apoio à Qualificação da Oferta 2021 e a Linha BPI/IFRRU 2020.

Vamos continuar a disponibilizar linhas de crédito protocoladas ou instrumentos financeiros para este sector principalmente aqueles previstos no Plano “Reactivar o Turismo”, que tem uma dotação de cerca de 6.000 milhões de euros para apoiar a capitalização e financiamento das empresas do sector, mas também a qualificação, sustentabilidade e inovação.

Iremos também dinamizar uma linha de crédito criada ao abrigo de um Protocolo com a Associação de Municípios da Rota da Estrada Nacional 2 (vencedor do Prémio Nacional de Turismo em 2019), que inclui uma linha de 100 milhões de euros para apoio às necessidades de tesouraria e investimento da Rede de Agentes da Estrada Nacional 2.

 

O setor merece voltar ao lugar de destaque que tem na nossa economia. (…) Seria importante homenagear todos os agentes do sector pelo seu esforço e resiliência

 

O principal foco do BPI está em apoiar empresas na sua tesouraria ou nos (novos) investimentos?
A oferta do BPI compreende soluções de apoio à tesouraria e ao investimento. O foco do BPI é apoiar os nossos clientes e potenciais clientes de forma abrangente e sempre com o objetivo de apresentar as melhores soluções para cada desafio.

O BPI integrou a plataforma “Invest in Tourism”, lançada pelo Turismo de Portugal, que se pretende constituir como dinamizador do investimento nacional, mas sobretudo estrangeiro, no setor turístico português. Trata-se um roteiro para os investidores internacionais saberem os passos que têm que dar, nomeadamente ao nível das diversas opções de financiamento dos projetos.

Este poderá ser o evento da retoma para o setor do turismo ou ainda existem demasiadas dúvidas e incertezas?
Acreditamos que sim. O facto de Portugal ter uma cobertura vacinal significativa permite olhar para o futuro com esperança na recuperação da normalidade perdida, que é tão importante para o sector do turismo.

Muitos especialistas já consideram que a pandemia pode passar a endemia e, com isso, a maioria dos mercados emissores poderá começar a levantar as restrições em vigor.

É claro que será necessário recuperar a confiança e reconstruir algumas cadeias de valor que foram fortemente abaladas com a pandemia (mão-de-obra, transporte, abastecimento, logística, entre outros) e esse é um esforço que ainda poderá durar alguns anos.

Os últimos dados sobre o sector revelam que o sector está a dar passos a caminho da recuperação e da retoma que se espera para 2023.

Portugal conseguiu preservar o tecido empresarial do setor, bem como a sua oferta, pelo que temos todas as ferramentas para voltar a fazer o que sabemos fazer tão bem, que é receber e proporcionar ótimas experiências àqueles que visitam o nosso país.

Falando agora especificamente do BPI, que necessidades sentiram por parte do setor do turismo e que respostas foram dadas pelo banco?
No primeiro momento da pandemia o BPI procurou responder aos problemas conjunturais que afetaram a tesouraria das empresas, desde as linhas específicas COVID de apoio à economia, moratórias, restruturações, entre outros. Num segundo momento, e num enquadramento extraordinário, o BPI nunca deixou de apoiar os seus clientes, procurando sempre as melhores soluções para cada situação.

Em simultâneo, o BPI nunca deixou de analisar as intenções de investimento que nos foram apresentadas, tendo verificado que mesmo no contexto pandémico continuou a existir procura e investimento em novas unidades de alojamento ou requalificação de unidades existentes e para a qual contribuímos com as melhores soluções de financiamento.

O setor do turismo, a par do que acontece de forma generalizada em todos os outros sectores da nossa economia, sente necessidade de se requalificar e apostar na sustentabilidade e na digitalização, só para referir os principais, para os quais o BPI tem procurado dar resposta.

Importa realçar por fim, o facto do BPI estar inserido no maior grupo financeiro Ibérico, o Grupo CaixaBank, que tem uma grande experiência e provas dadas no financiamento ao sector do turismo, da qual os nossos clientes em Portugal agora também podem beneficiar.

 

Fruto da integração no Grupo CaixaBank, estamos em condições de apoiar o investimento de players portugueses no estrangeiro e de empresas estrangeiras que vêm desenvolver os seus projetos em Portugal

 

De forma geral, a banca em Portugal consegui dar resposta às necessidades e exigências do setor do turismo nacional?
Sim, numa ótica de procura de soluções adequadas às necessidades específicas de cada cliente, sem esquecer o papel fundamental da banca no tema das moratórias.

Além da BTL 2022, que outras ações irão desenvolver para este ano de 2022 e que mercados terão como alvo?
O BPI pretende fomentar, aprofundar e criar novos laços com os diferentes players do setor, por um lado, promovendo e disponibilizando-se para reunir com clientes e parceiros, e por outro, apostando na divulgação dos instrumentos de apoio ao setor.

Acabámos de realizar a cerimónia final do Prémio Nacional de Turismo 2021, no passado dia 7 de fevereiro, num evento em que temos como parceiros a Impresa e a Deloitte e o apoio institucional do Turismo de Portugal e do Governo português. Só para dar uma ideia da importância deste Prémio, em 2021 foram apresentadas 439 candidaturas em 5 categorias distintas, mais 10% que a edição de 2020, o que é demonstrativo da resiliência e dinâmica do setor, apesar das circunstâncias adversas que o País vivia e em particular este sector.

Por esse motivo, iremos aproveitar a BTL para fazer o lançamento da 4.ª edição do Prémio Nacional de Turismo (PNT 2022).

Conforme já foi referido, iremos também dinamizar uma linha de crédito criada ao abrigo de um Protocolo com a Associação de Municípios da Rota da Estrada Nacional 2 (vencedor do Prémio Nacional de Turismo em 2019), que inclui uma linha de 100 milhões de euros para apoio às necessidades de tesouraria e investimento da Rede de Agentes da Estrada Nacional 2 que se localizem nos concelhos atravessados por esta icónica estrada. Pretendemos com este protocolo promover o desenvolvimento das regiões mais interiores do país, que começaram a despertar um maior interesse por parte dos turistas, nacionais e internacionais, contribuindo assim uma maior coesão do território.

Se tivesse de fazer um pedido à organização da BTL 2022, qual seria?
Pediria que dessem muita visibilidade ao evento, porque sem dúvida que o setor merece voltar ao lugar de destaque que tem na nossa economia. Além disso, seria importante homenagear todos os agentes do sector pelo seu esforço e resiliência.

No final do evento, que balanço gostaria de fazer da BTL 2022?
Gostaria muito que este evento coincidisse com o fim das restrições à mobilidade que tanto afetaram o sector turismo globalmente, marcando este ano 2022 como o ano de referência da tão esperada retoma do sector.

Gostaria que este evento venha reforçar ainda mais o posicionamento do BPI como um Banco para o Turismo, e o nosso enorme reconhecimento pela fantástica resiliência e superação de todos as empresas e profissionais do sector.

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Brasil é País Parceiro da FITUR em 2025

O acordo, que contribuirá para impulsionar o posicionamento global do país, foi assinado pelo Embaixador do Brasil, Orlando Leite Ribeiro, e pelo vice-presidente Executivo da IFEMA Madrid, Daniel Martínez, na Embaixada do Brasil na Espanha.

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A Feira Internacional de Turismo, anunciou a participação, pela primeira vez, do Brasil como País Parceiro em sua 45.ª edição, que será realizada de 22 a 26 de janeiro de 2025, organizada pela IFEMA MADRID. O acordo foi firmado na Embaixada do Brasil em Madrid pelo Embaixador do Brasil na Espanha, Orlando Leite Ribeiro, e pelo vice-presidente Executivo da IFEMA Madrid, Daniel Martínez.

Num contexto de crescimento do turismo no Brasil, que, segundo os últimos dados da Embratur, registou um aumento de 13% no número de turistas internacionais até outubro de 2024, em comparação com o mesmo período de 2023, a FITUR surge como o cenário estratégico-chave para desenvolver o seu posicionamento global e impulsionar o potencial da sua oferta turística diversificada.

Celso Sabino, ministro do Turismo do Brasil, afirma que “ser o país homenageado na FITUR é uma conquista extraordinária. Fechamos um ano recorde para o turismo brasileiro, e 2025 promete superar as nossas expectativas, tanto em resultados como em visibilidade global. A FITUR será nossa vitrine para destacar o potencial do país, especialmente num ano em que também seremos sede da COP30 e do BRICS.”

Marcelo Freixo, presidente da Embratur, salienta, por sua vez, que o Brasil aproveitará a FITUR para “ressaltar a nossa diversidade e posicionar o Brasil como líder no turismo global”.

Já o Embaixador do Brasil em Espanha frisa que Brasil e Espanha são “países aliados que mantêm uma cooperação tradicional e multifacetada. No setor turístico, temos trabalhado para fortalecer os nossos laços com o objetivo de combinar o potencial brasileiro com a experiência espanhola. Além de ser um importante emissor de turistas, Espanha deve ser considerada um parceiro estratégico, uma fonte chave de investimentos para o setor turístico nacional e um país com vasta experiência nesta área”.

O vice-presidente Executivo da IFEMA Madrid destacou, por sua vez, que “esta aliança fortalece os laços entre a Espanha e o Brasil, abrindo novas oportunidades de colaboração para a promoção da riqueza turística do Brasil, com uma feira como a FITUR, posicionada como o encontro imprescindível para o mercado global de turismo, que encerrou a sua última edição com 250.000 visitantes e a participação de 152 países e 96 representações oficiais.”

Como País Parceiro, o Brasil não só amplia a sua presença no turismo global, como também reforça o sucesso da sua estratégia promocional em mercados-chave, como o espanhol. A sua participação será destacada na comunicação visual da feira e em campanhas publicitárias distribuídas por Madrid, apresentando uma agenda focada na geração de negócios e na sustentabilidade.

O setor turístico terá a oportunidade de participar em iniciativas como o lançamento de uma campanha publicitária dirigida à Europa, uma plataforma de formação contínua sobre o Brasil e novos acordos estratégicos com organizações internacionais.

Além disso, o Brasil exporá, também, a sua diversidade turística, reunindo destinos de todas as suas regiões, companhias aéreas, operadores e cadeias hoteleiras comprometidas com a inovação e a excelência. A seleção de co-expositores será focada em promover destinos qualificados e variados, consolidando o país como um destino de referência mundial, com o objetivo de diversificar a oferta turística, aumentar a duração da estadia dos visitantes e maximizar o gasto dos turistas internacionais.

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78% das viagens de negócios sofreram perturbações em 2024

O “Travel Disruption Report” da TravelPerk mostra que 43% dos viajantes de negócios sofreram atrasos superiores a uma hora. O número mais elevado de cancelamento de voos foi registado nos EUA, enquanto os europeus afirmam que são as greves nos transportes que mais impactam.

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As interrupções de viagens continuam a afetar significativamente as empresas e os respetivos funcionários em todo o mundo, com 78% dos viajantes de negócios a serem, de alguma forma, afetados durante as viagens de trabalho em 2024.

Os resultados do “Travel Disruption Report” da TravelPerk mostram que, embora as taxas gerais de perturbação permaneçam semelhantes às de 2023, as causas variam significativamente por região, com cancelamentos e greves a afetar particularmente os mercados europeus.

As conclusões baseiam-se numa pesquisa global encomendada pela TravelPerk no Reino Unido, EUA, Alemanha e Espanha, que inquiriu 4.000 viajantes de negócios, bem como em dados de aviação global de terceiros analisados pela TravelPerk.

O estudo de 2024 revela que mais de um em cada quatro (27%) viajantes de negócios enfrentou cancelamentos durante 2024 quando viajou em trabalho, enquanto mais de um quinto (21%) sofreu interrupções devido a eventos climáticos e greves nos transportes.

O impacto significativo das perturbações nas viagens afeta as empresas e os trabalhadores. Dos inquiridos, 41% perderam ou chegaram atrasados a uma reunião presencial com um cliente devido a perturbações nas viagens e 40% incorreram em custos adicionais, como o pagamento de um hotel e taxas de remarcação. Para compensar o tempo perdido, mais de um terço (36%) dos viajantes de negócios tiveram de trabalhar horas extra para recuperar o trabalho perdido e 85% afirmaram que a sua produtividade no trabalho foi afetada por estas perturbações. Talvez para combater estas perturbações, cada vez mais viajantes (23%) estão a prolongar as suas viagens para pernoitar, em vez de regressar no mesmo dia.

Os dados regionais da plataforma mundial em gestão de viagens de negócios, mostram disparidades notáveis na forma como os diferentes mercados são afetados. Os viajantes de negócios britânicos e alemães enfrentaram o maior impacto das greves dos transportes (27% e 29%, respetivamente), em comparação com apenas 9% nos EUA. Entretanto, os viajantes norte-americanos registaram o maior número de cancelamentos durante o período analisado (139.777 voos foram cancelados de março a setembro de 2024) e a taxa mais elevada de perturbações relacionadas com o clima, 30%, significativamente acima da média global de 21%.

E não são apenas as condições meteorológicas e as greves que estão a afetar as viagens. Em julho deste ano, o setor das viagens a nível mundial sofreu um abalo devido a uma falha informática causada por um Crowdstrike. Em julho, apenas 57% dos voos foram efetuados sem atrasos.

Embora os EUA tenham o maior volume de cancelamentos, a análise dos dados de voos de terceiros revela que a China lidera agora em termos de taxas de cancelamento, com quase 5%, seguida do Canadá (3%) e dos EUA (3%). Isto representa uma mudança em relação a 2023, quando a Indonésia liderou a lista com 13%.

Tomasz Wrzaszcz, Travel Intelligence Specialist da TravelPerk, revela que, embora ada região enfrente desafios únicos, o resultado final para os viajantes de negócios é o mesmo: “mais tempo passado em aeroportos, estações de comboio ou terminais de autocarros e menos horas de trabalho produtivo ou de tempo em casa”.

Por isso, Kamil Jagodzinski, vice-presidente de Customer Care da TravelPerk, admite que nos tempos que correm, “viajar pode ser imprevisível”, reconhecendo que “a qualquer momento, os viajantes têm de lidar com alterações meteorológicas, impactos geopolíticos ou falhas técnicas”.

Com 85% das pessoas a afirmar que as interrupções afetaram a sua produtividade, a oportunidade perdida pelas empresas pode ser “significativa”, concluindo Yasmine Bratt, Chief Revenue Officer da TravelPerk, que “as empresas que permitem que os seus empregados sejam mais flexíveis, chegando na noite anterior ou utilizando o meio de transporte mais eficiente, podem mitigar mais eficazmente o impacto das perturbações, tanto nos seus colaboradores como nos resultados”.

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Exponor acolhe Feira dedicada ao AL nos dias 12 e 13 de abril de 2025

Nos dias 12 e 13 de abril de 2025, a SITuris – feira dedicada ao Alojamento Local será realizada na Exponor, uma oportunidade para conferir as últimas novidades do setor e conectar-se com os principais players do mercado, com vista a aumentar a rentabilidade deste negócio.

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A SITuris tem como objetivo inspirar o mundo do AL a oferecer experiências excecionais aos seus clientes, tornando assim, este mercado cada dia mais importante e imprescindível no Turismo. A sua nossa missão é proporcionar, apresentar produtos e/ou serviços e criar conexões presenciais, que possam ajudar a criar ainda melhores resultados e obter informações importantes para o sucesso do setor do turismo.

A promoção dos Alojamentos Turísticos nacionais e internacionais e a vasta oferta de produtos e serviços para os viajantes serão o fio condutor da feira. Para tal, estarão presentes diversas empresas ligadas ao setor, que terão como objetivo divulgar os seus serviços de apoio ao AL e ao Turismo em Portugal, assim como, diversas entidades no âmbito do Turismo e de áreas afetas ao mesmo.

A Feira será acompanhada de diversas palestras acerca de variados assuntos relacionados com a mesma, onde estarão presentes oradores de renome. Existirá também um espaço disponível para reuniões.

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Turismo Gastronómico mostra que é motor de diversificação económica e inclusão

O Oriente Médio sediou o Fórum Mundial sobre Turismo Gastronómico pela primeira vez, com o Bahrein a receber formuladores de políticas, especialistas do setor e chefs de renome para se concentrarem na sustentabilidade e no empoderamento da comunidade.

A 9ª edição do Fórum Mundial de Turismo da ONU sobre Turismo Gastronómico foi realizada sob o tema “Turismo Gastronómico: Um Motor de Diversificação Económica e Inclusão”, e juntou, no Bahrein, 500 delegados de 50 países.

O Secretário-Geral do Turismo da ONU, Zurab Pololikashvili, destacou o potencial transformador do turismo gastronómico no seu discurso de abertura, tendo realçado que “o turismo gastronómico é uma ferramenta poderosa para a diversificação económica e o empoderamento da comunidade, especialmente em regiões como o Oriente Médio, onde as tradições culinárias são uma força única”.

O dirigente salientou ainda que “ao promover políticas que promovam a inclusão e a sustentabilidade, podemos desbloquear todo o seu potencial.”

Um painel sobre “Posicionamento da Gastronomia Árabe no Mundo” explorou como a culinária árabe pode servir como uma ferramenta de diplomacia cultural. Representantes da Jordânia, Kuwait e Catar compartilharam estratégias para alavancar as tradições culinárias árabes para fortalecer as conexões culturais e elevar o reconhecimento global da rica herança da região. Outro painel de discussão sobre identidade culinária explorou como a gastronomia pode moldar as perceções globais e fortalecer a marca do destino.

A sustentabilidade também esteve no centro das discussões no fórum, com sessões e masterclasses abordando redução de desperdício de alimentos, economia circular e fornecimento local. As discussões destacaram como a adoção de práticas sustentáveis ​​no turismo gastronómico não apenas reduz o impacto ambiental, mas também impulsiona o crescimento inclusivo e aumenta a resiliência do destino.

A inovação foi outro foco principal, com o Meta a apresentar tendências futuras em turismo gastronómico e promover uma masterclass sobre como as redes sociais e a tecnologia estão a remodelar o setor.

O Final Pitch Challenge do 4º Concurso de Startups de Turismo Gastronómico da ONU destacou o potencial criativo de empreendedores inspiradores. As startups apresentaram ideias transformadoras para moldar políticas, melhorar práticas e envolver comunidades através de iniciativas sustentáveis ​​e escaláveis.

Num anúncio especial, o Basque Culinary Center, coorganizadora do fórum mundial, em colaboração com a ONU Turismo, lançou três bolsas para o seu Curso Online em Design de Experiência em Turismo Gastronómico, com início em março de 2025. Essas bolsas visam aumentar o acesso a formação especializada para profissionais do setor de turismo gastronómico. As inscrições estão abertas até 19 de dezembro de 2024.

Sobre o autorCarolina Morgado

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APECATE reunida em Tomar para debater “a liberdade” no setor

A Liberdade e a Cidadania, 50 anos depois do 25 de Abril, é o tema do 12.º Congresso da APECATE – Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos, que está a decorrer no Cineteatro Paraíso, em Tomar.

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O evento de dois dias – 25 e 26 de novembro – reúne profissionais e especialistas para debater os desafios atuais e futuros do setor do Turismo. Os participantes podem assistir a conversas e debates sobre assuntos como “50 anos depois: Liberdade e Cidadania”, “Ordenamento: desafios no espaço natural”, “AI – como aplicar na indústria dos eventos e animação turística”, “Fiscalidade: IVA nacional e internacional”, “Ordenamento: desafios da mobilidade”, e “Lobby: sinergias e contextos”. Durante o congresso, serão ainda entregues os Prémios APECATE, que distinguem pessoas ou instituições de destaque na área.

A sessão de abertura contou com intervenções de Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo, Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal, Anabela Freitas, vice-presidente da Turismo Centro de Portugal, Filipa Fernandes, vice-Presidente da Câmara Municipal de Tomar, e António Marques Vidal, presidente da APECATE. A cerimónia de encerramento, esta quarta-feira, estará a cargo de Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal.

Na ocasião, Anabela Freitas destacou o papel essencial das empresas no crescimento turístico da região: “O Centro de Portugal apresenta números excecionais nos principais indicadores da atividade turística, que não seriam alcançados se não fosse o trabalho de todas as empresas do setor do turismo”.

A vice-presidente da TCP lançou ainda dois desafios aos congressistas: aumentar de forma sustentável o número de empresas Turismo 360º com gestão ESG no Centro de Portugal; e potenciar o turismo de natureza e ecoturismo ao longo de todo o ano, para recordar que o Centro de Portugal tem mais de 1300 ativos naturais, por isso, “temos de conseguir conciliar a proteção dos recursos naturais com a atividade económica, que deve ser permitida durante todo o ano e não apenas em alguns períodos”.

Por sua vez, António Marques Vidal reconheceu os avanços alcançados nas últimas décadas, mas alertou para questões estruturais que precisam de ser resolvidas, nomeadamente a excessiva burocracia. “No setor dos congressos, dos eventos e da animação turística, sentimos que este país continua a funcionar de uma maneira desarticulada”, disse, para realçar que “muitas vezes temos de pedir a mesma autorização a três entidades diferentes, o que não faz sentido, é desperdiçar energias”.

 

Além disso, o presidente da APECATE lamentou a falta de envolvimento das associações empresariais nos processos de decisão pública: “É urgente exigir que as associações empresariais tenham assento em todos os processos. É preciso acabar com a cultura de que as entidades do Estado só se consultam a si mesmas, até porque a evolução, o saber e o conhecer está muitas vezes mais fora do Estado do que dentro”, para destacar que a associação que lidera “está pronta para isso, para trabalhar, pensar e procurar soluções”.

António Marques Vidal apontou ainda como prioridade a revisão do IVA do setor dos eventos, atualmente a 23%, propondo uma taxa equiparada ao desporto e à cultura, que é de 6%, de modo a promover o investimento e a sustentabilidade.

A terminar a sessão de abertura, Pedro Machado realçou o momento positivo do Turismo em Portugal. “Portugal vive um momento extraordinário no Turismo. Portugal posiciona-se hoje diretamente em 25 mercados internacionais, com 22 produtos turísticos, e espera no final deste ano mais de 27.000 milhões de euros de receitas, muito acima daquilo que era expectável”, momento que se deve muito “às empresas e aos empresários, mas também à consistência e à previsibilidade que a política pública tem tido nas últimas décadas nesta área. Há poucos setores que tenham esta consistência e solidez na estratégia nacional”, elogiou.

O governante desmontou ainda quatro mitos frequentemente associados ao setor, a começar pelo alegado predomínio de salários baixos – “entre 2017 e 2023, a economia portuguesa cresceu entre 2 e 2,5%; no mesmo período, os salários do alojamento e da restauração cresceram entre 5 e 5,3%. É este caminho que queremos prosseguir”. Outro mito é o “excesso de turismo”. Pedro Machado exemplificou com o Centro de Portugal, o Alentejo, os Açores e outras regiões, onde a estadia média global não ultrapassa os 50%. “Quando se fala em turismo a mais, está a referir-se aos dois ou três focos em que há essa pressão, que queremos aliviar”, considerou. Um terceiro mito é a entrada de migrantes como ameaça ao emprego dos nacionais. “A verdade é que há falta de mão de obra no setor. Portugal não tem recursos humanos suficientes para responder ao aumento da procura e, por isso precisa de encontrar soluções fora de Portugal. São migrantes que contribuem para a estabilidade da segurança social”, explicou. Finalmente, o mito do impacto do turismo no acesso à habitação: “Não há qualquer relação direta entre o crescimento da procura turística e o défice de habitação em Portugal”.

Pedro Machado respondeu ainda a alguns desafios deixados pela APECATE, nomeadamente em relação a um Decreto-Lei que regule a atividade destas empresas. “Estamos a conseguir atrair grandes eventos internacionais para Portugal, mas falta fazer algum trabalho de casa. E é esse trabalho que estamos a fazer com a APECATE. Precisamos de criar este Decreto-Lei e percebo o enquadramento do desafio da APECATE. Precisamos de trabalhar este tema também com a APAVT e com a ASAE, porque há transversalidade na ação, mas fica aqui este compromisso: a vossa ambição é a nossa ambição. O secretário de Estado evidenciou ainda que “mais do que organizarem congressos e construírem projetos de animação turística, as empresas deste setor têm a capacidade de os fazerem nos quatro cantos do nosso país, mesmo naqueles territórios mais improváveis”.

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FITUR alinha-se com o desafio global do turismo

De 22 a 26 de janeiro, a FITUR alinha-se com o desafio global do turismo e coloca a sustentabilidade no centro da sua programação, de forma a contribuir para um crescimento económico coeso.

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Faltam dois meses para o arranque da 45.ª edição da FITUR, que se realiza de 22 a 26 de janeiro de 2025, salientando a organização que a feira se “alinha com o desafio global do turismo e coloca a sustentabilidade no centro da sua programação, de forma a contribuir para um crescimento económico coeso”.

Tendo encerrado a última edição com mais de 250.000 visitantes e a participação de 9.000 empresas, em representação de 152 países, alinha-se com o desafio global do setor e reforça o seu compromisso com a promoção do turismo responsável, convidando os seus profissionais a reforçar o seu orgulho de pertença.

Assim, a IFEMA Madrid, entidade organizadora da FITUR, convoca o mercado turístico mundial, colocando a sustentabilidade no centro do seu programa, com o objetivo de contribuir para um crescimento económico coeso e de dar a conhecer práticas respeitadoras com impacto positivo e replicável, de forma a continuar a melhorar a qualidade da atividade turística.

Para tal, a organização estabelece dois objetivos para dois dos seus projetos. Por um lado, o Observatório FITURNEXT, plataforma da FITUR para a promoção de melhores boas-práticas, que há seis edições trabalha ao longo de todo o ano para identificar e analisar iniciativas implementadas a nível global por destinos, empresas e organizações sobre um determinado desafio do setor. Nesta ocasião, o Desafio 2025 centrou-se na forma como o turismo pode contribuir para uma gestão sustentável dos alimentos e, após a análise de quase 300 propostas, os vencedores foram a Rutas Gastronómicas Sostenibles de Extremadura (Espanha), Hurtigruten Cruises (Noruega) e Too Good To Go (Dinamarca).

Por outro lado, o FITUR 4all, o espaço que, pelo segundo ano consecutivo, aproxima todas as pessoas com necessidades de acessibilidade a destinos e serviços turísticos com o objetivo de promover o turismo inclusivo. Este projeto, para além de premiar as melhores iniciativas, vai criar o primeiro Guia de Boas-Práticas sobre Acessibilidade em 2025 para incentivar o empenho no desenvolvimento e promoção do turismo inclusivo em todo o mundo.

Para além do objetivo de inspirar os profissionais a adotar práticas sustentáveis que contribuam para a proteção da natureza e das comunidades locais, bem como de promover uma participação responsável na feira, a FITUR 2025 pretende também fomentar o orgulho dos seus profissionais em pertencer a um setor crucial que gera um impacto positivo no desenvolvimento económico e social.

Neste contexto, a organização destaca que “toda a cadeia de valor do turismo contribui para a criação de emprego, a preservação da diversidade cultural e do património histórico, o estímulo ao investimento em infraestruturas e serviços e a promoção de um modelo de desenvolvimento sustentável”. Fazer parte desta indústria significa “estar no centro de uma atividade que, para além da sua contribuição para as economias, cria espaços de intercâmbio e de respeito mútuo, contribuindo para a compreensão entre culturas, a cooperação global e o progresso”.

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Concorrência dá ‘luz verde’ à compra da Ritmos&Blues e Arena Atlântico pela Live Nation

A Autoridade da Concorrência (AdC) deu ‘luz verde’ à compra da promotora Ritmos & Blues e da gestora da Altice Arena pela Live Nation, anunciada em abril de 2023.

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Em comunicado, a Autoridade da Concorrência (AdC) salienta que a decisão de “não se opor à operação de concentração envolvendo a aquisição pela Live Nation Entertainment Inc. (LNE), de uma participação de controlo indireto da Ritmos & Blues Produções, Lda. (R&B) e da Arena Atlântico — Gestão de Recintos Multiusos, S.A. (Arena Atlântico) e respetivas subsidiárias”, foi possível “após a LNE propor compromissos para resolver as preocupações jusconcorrenciais identificadas pela AdC na sua investigação”.

A decisão agora adotada foi precedida de uma “investigação aprofundada”, depois de a AdC ter considerado que a operação de concentração poderia resultar em “entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou numa parte substancial deste, resultantes de restrições, totais ou parciais, no acesso à MEO Arena por concorrentes no mercado de promoção de eventos ao vivo e no mercado de serviços de bilhética”.

A LNE comprometeu-se, assim, a garantir o acesso de todos os promotores à MEO Arena com base em condições justas, razoáveis e não discriminatórias, que os preços da MEO Arena permanecem baseados em condições justas, razoáveis e não discriminatórias perante qualquer alteração hipotética futura, e que será estabelecido um limite máximo de utilização da MEO Arena pela LNE e pela R&B, de modo a permitir que os demais produtores tenham acesso à sala, entre outras garantias.

“Nestes compromissos, cuja última versão foi apresentada em 21 de outubro de 2024, a LNE esclareceu, ainda que a Arena Atlântico não pode impor quaisquer comissões, taxas ou encargos de qualquer tipo aos Operadores de ‘Ticketing’ e aos Promotores Terceiros, com exceção dos estabelecidos no Documento da Política de Preços da MEO Arena, que faz parte dos Compromissos assumidos pela LNE”, esclareceu a AdC.

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Portugal mostra oferta de turismo interior na Intur

Até ao próximo domingo, Portugal estará presente na Intur, Feira Internacional de Turismo de Interior, mostrar um catálogo vivo da riqueza e diversidade do turismo de interior português.

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Portugal marca, mais uma vez, presença na Intur, Feira Internacional de Turismo de Interior, que está a decorrer em Valladolid até ao próximo domingo, 17 de novembro.

A feira tem, este ano, uma dupla vertente, uma jornada para profissionais, Intur Business, e a grande exposição aberta ao público, Intur Travellers, que começará na sexta-feira, dia 15. Aí, os visitantes poderão descobrir as propostas apresentadas por destinos e empresas, desde o turismo termal do norte ao cultural e patrimonial do sul.

Destinos como a região de Lisboa, Porto e Norte, e Centro são clássicos na Intur, que este ano celebra a sua 27.ª edição. A par destes territórios, a Intur Viajeros dará a conhecer a riqueza turística do Alto e Baixo Alentejo, Castelo Branco, Beiras e Serra da Estrela, Região de Leiria, Guarda, Oeste, Alto Tâmega e Terras de Trás-Os-Montes.

A oferta para o visitante completa-se com Oliveira de Frades, Barcelos, Felgueiras, Loulé, Óbidos, Vila Viçosa, Lagos, Terras de Pena, Dueceira, Termas de Monfortinho, Pedra Pura Resort, Alcaçovas e Castinheria de Pèra.

Portugal tem também uma presença importante na conferência Intur Business para profissionais, quer através dos operadores turísticos que participam no mercado contratante, quer através das empresas e especialistas que vão participar nas ações de formação Intur Talks.

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Papel transformador da IA no setor das viagens e turismo destacado em Londres

A cimeira de ministros do Mercado Mundial de Viagens, em colaboração com a ONU Turismo e o Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), voltou a focar na crescente importância da Inteligência Artificial para o setor, tendo sido enfatizada a importância vital de garantir que a adoção da IA seja inclusiva, em benefício de todas as partes interessadas, incluindo as PME e destinos emergentes.

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A cimeira, que reuniu em Londres, durante o World Travel Market (WTM) contou com a participação de ministros do Turismo de mais de 20 países. Dando voz ao setor privado, líderes da Expedia, HBX Group, JTB Corp e SITA, destacaram a importância das parcerias empresariais e público-privadas.

Abrindo o debate, a Diretora Executiva de Turismo da ONU, Natalia Bayona, disse que “o setor precisa de estar preparado para tomar melhores decisões com a ajuda da Inteligência Artificial generativa”, avançando que “o  turismo tem a capacidade de criar histórias únicas, e o uso da tecnologia para o bem no marketing e promoção de destinos, infraestrutura pública digital e educação é crucial, e a hiperpersonalização de viagens pode ser nosso maior trunfo”, mas defendeu que, “acima de tudo, a inteligência artificial precisa da inteligência humana para ser brilhante.”

Já Julia Simpson, presidente e CEO do Conselho Mundial das Viagens e Turismo (WTTC) disse que “embora devamos abordar questões globais como as mudanças climáticas e a necessidade de práticas sustentáveis, também temos oportunidades incríveis pela frente”, lembrando que, em 2023, “nosso setor contribuiu com quase 10 biliões de dólares para a economia global, apoiando 330 milhões de empregos. Este ano, estamos prontos para quebrar recordes novamente”, assim, “ao trabalharmos de mãos dadas, podemos garantir que as viagens e turismo continuem a prosperar, alavancando a IA e outras tecnologias para criar um futuro resiliente, sustentável e inclusivo”.

Em Londres, Natalia Bayona expôs a visão da ONU Turismo para o futuro do setor, consiganado no “Strategic Roadmap: AI For Good in Tourism”, que passa por transformar o setor através do rápido surgimento e adoção inteligente de novas tecnologias.

A ONU Turismo refira-se, lidera pesquisas sobre o papel da IA ​​no turismo. Sua análise mais recente, a ser publicada em colaboração com a Membro Afiliada da ONU Turismo, Saxion University of Applied Sciences, “Artificial Intelligence Adoption in Tourism” define considerações importantes para as partes interessadas do setor. Em 2025, o organismo também publicará uma análise aprofundada entre os estados-membros para revelar a adoção da IA, os desafios e as recomendações estratégicas.

No que diz respeito à formação, qualificação e requalificação, os ministros debateram como essa tecnologia pode dar suporte à criação de empregos, ao mesmo tempo em que ajuda a força de trabalho a adquirir as habilidades necessárias para prosperar no futuro. O Turismo da ONU está atualmente a reforçar a sua Academia Online de Turismo integrando ferramentas avançadas de IA em 10 novos cursos. Essas incorporações equiparão os profissionais de turismo com recursos e capacidades essenciais para prosperar numa indústria orientada por IA, incluindo cursos específicos de IA.

As discussões na cimeira de ministros enfatizaram também a necessidade vital de investimento em IA e inovação mais ampla. Neste caso, o Turismo da ONU está a expandir o seu foco para incluir investimentos não tradicionais nas suas diretrizes nacionais, enfatizando o papel de modelos de financiamento alternativos no fortalecimento do ecossistema de start-ups, e isto inclui explorar como os insights orientados por IA podem orientar e aprimorar estratégias de investimento, particularmente para startups de turismo emergentes.

No World Travel Market, a UN Tourism anunciou esforços para dar suporte a empreendedores em toda a cadeia de valor do turismo na adoção de IA e outras tecnologias avançadas. Através de workshops, parcerias e programas dedicados, vai capacitar startups e empresas com as ferramentas de que precisam para inovar e ter sucesso num futuro dominado pela tecnologia.

Uma parte fundamental da estratégia é a criação de uma nova Força-Tarefa Global sobre Nomenclatura Universal para IA no Turismo. Esta iniciativa inovadora será um primeiro esforço colaborativo para padronizar a terminologia de IA com especialistas-chave de todas as regiões de Turismo da ONU de toda a cadeia de valor do turismo, garantindo clareza e consistência para as partes interessadas.

Reafirmando seu compromisso com a inovação, em Londres, a ONU Turismo também anunciou o lançamento do “Desafio de Inteligência Artificial” para soluções orientadas por IA que moldarão o futuro do turismo, com foco em branding, promoção e marketing, destinos inteligentes, educação e operações eficientes.

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Roma acolhe 25ª Cimeira Mundial do WTTC no final de 2025

A 25ª Cimeira Mundial do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC) vai ter lugar no final do próximo ano em Roma. É a primeira vez que o evento será realizado no coração histórico da Itália, sede de antigos impérios e património cultural.

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O Global Summit em Itália reunirá líderes empresariais e delegações governamentais do mundo todo na sua capital para discutir os últimos desafios que o setor das viagens e turismo enfrenta, bem como as soluções do amanhã.

Programada para o final de 2025, a 25ª Cimeira Mundial do WTTC Global será realizada em colaboração com o Ministério do Turismo da Itália e marca o regresso à Europa após seis anos.  A última cimeira no continente europeu teve lugar em 2019, em Sevilha, Espanha, que contou como operador principal o 44º Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

A presidente e CEO do WTTC, Julia Simpson, enalteceu que “a história mostra que todos os caminhos levam a Roma, e em 2025 isso certamente será verdade, pois vamos estar numa cidade repleta de história, mas vibrantemente voltada para o futuro”.

Por sua vez, Daniela Santanchè, ministra do Turismo da Itália, enfatizou que “este evento é reconhecido como o cenário mais importante para o diálogo entre governos e o setor privado, onde os líderes moldam o futuro do turismo e viagens globais, daí estarmos ansiosos para receber os nossos convidados e membros do WTTC em Roma, uma cidade rica em história e inovação.”

O 25º WTTC Global Summit servirá como uma excelente oportunidade para mostrar a rica herança cultural da Itália e as ofertas turísticas contemporâneas aos principais executivos de viagens de todo o mundo.

 

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