AHRESP pede avaliação da “continuidade do quadro de restrições”
Associação dá o exemplo de vários países europeus e da Madeira, que já estão a levantar e a aliviar as medidas sanitárias contra a COVID-19.

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A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) considera que, devido à redução do número de casos graves associados à COVID-19 e seguindo o exemplo de vários países europeus e da Madeira, “a continuidade do quadro de restrições sanitárias que ainda se verificam no restante território nacional” deve ser avaliada, de forma a permitir que a população e atividades económicas regressem à normalidade.
Num comunicado divulgado esta quinta-feira, 3 de fevereiro, a AHRESP destaca o exemplo da Madeira, que “aliviou algumas das medidas”, a exemplo do tempo de isolamento dos infetados, que passou para cinco dias, e do fim do isolamento para os contactos com caso positivo, numa medida que, segundo a associação, devia ser adotada também no continente, já que muitas empresas têm vindo a encerrar involuntariamente “devido à ausência de trabalhadores que se encontram infetados ou em isolamento profilático”, com “graves constrangimentos” para as empresas.
“Assim, face à atual situação epidemiológica, e a exemplo do que tem vindo a ser seguido em outros países, a AHRESP solicita que se avalie a continuidade do quadro de restrições sanitárias que ainda se verificam no restante território nacional, para que seja possível o funcionamento das empresas de restauração e similares e de alojamento turístico”, considera a associação.
Segundo a AHRESP, “apesar do número de casos de COVID-19 ainda continuar muito elevado, os internamentos e os óbitos estão com uma tendência estável”, o que, em grande parte, se deve ao “sucesso da vacinação”, que levou vários países europeus a eliminar já “as restrições de combate à pandemia, permitindo às populações e às atividades económicas regressarem à normalidade”, num exemplo que também Portugal deve seguir.