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IATA e ACI Europe pedem levantamento de “restrições ineficazes” contra a variante Ómicron

Associações citam dados de estudos recentes que mostram que a adoção de medidas restritivas não impediu a disseminação da nova variante Ómicron e pedem, por isso, que as restrições sejam levantadas.

Inês de Matos
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IATA e ACI Europe pedem levantamento de “restrições ineficazes” contra a variante Ómicron

Associações citam dados de estudos recentes que mostram que a adoção de medidas restritivas não impediu a disseminação da nova variante Ómicron e pedem, por isso, que as restrições sejam levantadas.

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A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) e o ACI Europe vieram esta terça-feira, 1 de fevereiro, pedir o levantamento das restrições às viagens que foram adotadas na sequência da nova variante Ómicron e apontam vários estudos que mostram que essas “restrições são ineficazes” para limitar a disseminação da doença.

“Novas análises produzidas pela Oxera e Edge Health revelam que os requisitos de teste antes da partida são provavelmente ineficazes para interromper ou mesmo limitar a disseminação da variante Ómicron. A análise das restrições  impostas por Itália e Finlândia, a 16 de dezembro e 28 de dezembro de 2021, respetivamente, a todos os viajantes à chegada não fez diferença na transmissão de casos Ómicron nesses países”, lê-se num comunicado conjunto da IATA e ACI Europe.

Na mesma nota, as duas associações instam os Governos de todo o mundo a levantar as restrições e pedem que, na Europa, os países sigam a recomendação do Conselho da União Europeia de solicitar apenas o certificado de vacinação para viagens entre Estados-membros, deixando de ser necessária a apresentação de testes negativos ou de realização de quarentenas sempre que o viajantes tenha a vacinação completa ou tenha recuperado da doença.

“Este novo regime, estabelecido por uma Recomendação do Conselho da União Europeia, adotada a 25 de janeiro, baseia-se no estado de saúde dos viajantes e não na situação epidemiológica do seu país ou zona de origem”, destacam as duas associação, revelando que um estudo recentemente realizado na Finlândia também veio comprovar a eficácia desta política e a ineficiência das medidas restritivas.

Os estudos permitem perceber que a exigência de testes antes da partida para viajantes vacinados ou recuperados da doença não tem “nenhum impacto na disseminação” da nova variante e apontam mesmo no sentido de que a rapidez na adoção de medidas restritivas não interrompeu ou limitou a disseminação da Ómicron, até porque uma variante começa a circular muito antes de ser identificada.

A IATA e o ACI Europe mostram-se ainda satisfeitas com o levantamento de medidas restritivas já anunciado por Itália e Finlândia, mas consideram que esta decisão já surge tarde e que as restrições nunca deveriam ter sido implementadas, e esperam que os países aprendam a lição de forma a, no futuro, “evitar danos económicos sem nenhum benefício para a saúde pública”.

Apesar de notar que a Finlândia já está a levantar as restrições para todos os viajantes, as duas associações referem que, no caso de Itália, o alivio dos requisitos aplica-se apenas a viajantes provenientes de países da União Europeia, numa política que é criticada pela IATA e ACI Europe, que sublinham que o país não tem qualquer vantagem em fazer esta discriminação, já que “não há mais benefícios para a segurança e saúde em adiar essa etapa”.

Apesar de se referirem concretamente aos casos da Finlândia e Itália, as duas associações instam também a Áustria, Chipre, República Checa, Lituânia e Malta a seguirem o caminho do levantamento das restrições “com urgência e abandonem restrições desnecessárias e prejudiciais”.

“Manter os testes para passageiros vacinados, portanto, parece algo completamente ineficaz do ponto de vista da saúde, mas prejudica a confiança dos passageiros e as economias nacionais. Este estudo mais recente deve dar confiança aos governos para que implementem integralmente a recomendação da União Europeia, permitindo que a Europa volte a ter mobilidade”, disse Conrad Clifford, vice-diretor geral da IATA.

 

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Turismo e sustentabilidade em análise no Fórum Gerês 2023

O “Fórum Gerês 2023 – Turismo e Sustentabilidade”, vai ter lugar no próximo dia 21 de novembro, em Terras de Bouro, contando com a presença de especialistas, académicos e representantes de entidades públicas e privadas de reconhecida relevância.

Este será um fórum para apresentação e discussão de temáticas diretamente relacionadas com o desenvolvimento turístico, como sendo a sustentabilidade e a certificação dos destinos, a educação, formação e qualificação de recursos humanos, o marketing, comercialização e venda de produtos turísticos, o turismo na Natureza.

O programa é vasto, e a organização assegura que a participação será importante para todos os que tenham interesse no setor do Turismo, quer sejam estudantes, profissionais, empresários, académicos ou decisores políticos.

A participação é gratuita, conferindo direito à emissão de certificado de presença. As inscrições são obrigatórias, limitadas até à capacidade da sala.

O “Fórum Gerês 2023 – Turismo e Sustentabilidade” é organizado pela associação Gerês Viver Turismo, com apoio da Câmara Municipal de Terras de Bouro.

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Madeira recebe pela primeira vez workshop dedicado ao turismo de luxo

A Madeira vai receber, entre 14 e 17 de fevereiro, no Savoy Palace Hotel, no Funchal, o ALTS – Access Luxury Travel Show, iniciativa que vai contar com 40 compradores do Reino Unido, Itália, Espanha e até mesmo Portugal, bem como 30 expositores de produtos de luxo.

A Madeira vai ser palco, pela primeira vez, do ALTS – Access Luxury Travel Show, um workshop dedicado ao turismo de luxo, que vai levar até à Madeira mais de 40 compradores de turismo especializados no segmento de luxo.

A iniciativa, que decorre entre 14 e 17 de fevereiro, no Savoy Palace Hotel, no Funchal, vai contar com a participação de compradores de mercados como o Reino Unido, Itália, Espanha e até mesmo Portugal, que vão poder ficar a conhecer os produtos de cerca de 30 expositores, incluindo madeirenses, “que oferecem experiências turísticas excecionais dirigidas ao segmento de luxo”, indica a organização do evento em comunicado.

Este workshop, que se realiza há mais de uma década, pretende estreitar “relações entre a oferta e a procura no domínio do turismo de luxo”, contando para esse efeito com eventos ao vivo e workshops digitais inovadores, além de uma equipa que trabalha de perto com cada expositor para agendar “reuniões prévias de acordo com as preferências dos parceiros em cada workshop”.

“Dado que esses mercados podem ser novos para muitos expositores, o ALTS oferece informações precisas sobre o perfil de todos os parceiros comerciais de viagens, garantindo que cada um encontra os parceiros certos para obter o melhor retorno sobre o investimento”, lê-se na informação divulgada.

Esta será a primeira vez que a Madeira acolhe este workshop dedicado ao turismo de luxo, que já teve, no entanto, edições em Lisboa e no Porto, naquela que, segundo Eduardo Jesus, secretário Regional de Turismo e Cultura da Madeira, é uma oportunidade para o destino mostrar a sua oferta para este segmento.

“A realização de um workshop desta natureza, exclusivamente dedicado ao turismo de luxo, está em linha com a nossa estratégia. Sem excluir novos segmentos de mercado em que temos vindo a apostar, não podemos descurar o que nos celebrizou, e que é o turista high end, de grande poder aquisitivo. Para ele, a Madeira tem uma oferta muito válida, renovada, motivo pelo qual não hesitamos no apoio a esta iniciativa da ALTS. São muito bem-vindos à Madeira”, realça o responsável.

Já Daria Mironova, Head of Business Development da ALTS, mostra-se entusiasmada pela realização da primeira iniciativa na Madeira, destino que, segundo a responsável, “oferece uma abundância de experiências emocionantes para os viajantes de luxo” e que o workshop pretende “ajudar a posicionar neste segmento”.

“O nosso entusiasmo é enorme, temos a certeza de que a ilha, bem como os expositores, madeirenses e internacionais, vão seduzir os buyers que estamos a convidar”, acrescenta Daria Mironova.

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Turismo da Arábia Saudita passa a ter representação em Portugal

A Interface Tourism fica, de acordo com um comunicado enviado à imprensa, responsável por gerir as relações do destino com a indústria do turismo, bem como as relações com os meios de comunicação social e os influenciadores, nos mercados português e espanhol.

O Turismo da Arábia Saudita passou a ter representação em território nacional através da Interface Tourism, agência de marketing e comunicação especializada em turismo, transportes e hotelaria, que vai gerir a promoção turística da Arábia Saudita para os mercados português e espanhol.

A Interface Tourism fica, de acordo com um comunicado enviado à imprensa, responsável por gerir as “relações com a indústria do turismo, bem como as relações com os meios de comunicação social e os influenciadores” nos mercados português e espanhol.

“Na Interface, adoramos oportunidades interessantes e esta é certamente uma delas. Raramente temos a oportunidade de mostrar e promover um destino que se abriu ao turismo tão recentemente e que, por isso, é tão desconhecido. A Arábia Saudita tem uma oferta turística variada e um enorme potencial, e está nas nossas mãos dar-lhe toda a visibilidade que merece para a posicionar nos mercados espanhol e português”, afirma Maria Sanchez-Grela, diretora-geral da Interface Tourism Spain.

A equipa da Interface Turismo diz já estar a trabalhar em ações a desenvolver nos próximos meses, com destaque para “a formação dos agentes de viagens sobre o destino, a criação e expansão do produto junto dos principais players do trade, o reforço dos laços com o setor local e a facilitação das operações com os DMCs sauditas locais”.

Paralelamente, vão também ser realizadas “campanhas de marketing e comunicação para aumentar a consciencialização e posicionar a Arábia Saudita em ambos os mercados”.

Recorde-se que a Arábia Saudita se abriu ao turismo em 2019, afirmando-se como um destino que conta com um rico património cultural, com destaque para a antiga cidade nabateia de Hegra, mas também para o deserto de AlUla, sem esquecer cidades modernas e vibrantes como Riade e Jeddah ou o litoral banhado pelas águas cristalinas do Mar Vermelho e destinos de montanha como Taif.

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Turquia vai começar a cobrar entrada na Hagia Sophia para turistas

A visita à Hagia Sophia de Istambul, antiga basílica bizantina e agora mesquita, deixará de ser gratuita para os visitantes no próximo ano, a menos que lá vão para rezar, anunciou o ministro turco da Cultura e Turismo Mehmet Nuri Ersoy, sem avançar o preço da entrada.

“A partir do próximo dia 15 de janeiro, os estrangeiros que visitarem a Hagia Sophia para fins turísticos pagarão a entrada. Os cidadãos turcos que a visitarem com o objetivo de rezar entrarão gratuitamente”, disse Ersoy em conferência de imprensa em Ancara, citado pela agência espanhola de notícias EFE.

A antiga basílica de Constantinopla, construída por ordem do imperador romano Justiniano I nos anos 532-537, foi convertida em mesquita em 1453, quando o Império Otomano conquistou a cidade.

Após a sua conversão em museu em 1935, deixou de ser utilizado para fins religiosos e podia ser visitado mediante pagamento de entrada.

Em 2020, o governo turco converteu o edifício em mesquita, embora permitindo visitas turísticas gratuitas, exceto nos horários de oração, impondo assim o mesmo regime nas restantes mesquitas da Turquia.

A decisão gerou críticas generalizadas, entre outras razões por se estimar que representava uma perda de receitas de pelo menos 50 milhões de dólares anuais.

Ersoy, segundo notícia da EFE, indicou que com o novo plano serão estabelecidos dois circuitos distintos: enquanto os fiéis continuarão a entrar pela porta inferior para rezar no espaço central, os turistas acederão ao monumento pela lateral do vizinho Palácio de Topkapi através de um corredor que vai diretamente para a galeria superior da basílica.

Esta galeria, onde se encontram numerosos mosaicos bizantinos e que permite uma vista panorâmica do interior do edifício, estava fechada a visitas desde a sua recente conversão em mesquita.

Agora, os turistas vão desfilar pela galeria para finalmente descerem ao espaço central antes de saírem das instalações, evitando assim misturar-se com os fiéis, explicou o ministro.

Ersoy não revelou qual será o preço da entrada, mas no último ano antes da conversão, o bilhete para visitar a Hagia Sophia custava cerca de 15 euros, enquanto hoje uma visita ao adjacente Palácio de Topkapi custa 25 euros para estrangeiros e 5 euros para cidadãos turcos.

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Centro de Portugal teve o melhor verão de sempre

De acordo com uma análise do Observatório do Turismo Sustentável do Centro de Portugal, com base em números preliminares do Instituto Nacional de Estatística (INE), a região teve o melhor verão de sempre no que diz respeito à atividade turística.

Os dados revelam que as dormidas no território totalizaram 2,93 milhões nos meses de julho, agosto e setembro, o que representa um acréscimo de 175 mil dormidas em relação a 2022, o que representa uma subida de 6,3%, ou seja, superior à média nacional: a procura turística no país cresceu 3,2% este verão.

Em valores absolutos, de acordo com nota de imprensa da região, registaram-se 893,5 mil dormidas em julho no Centro de Portugal (mais 4,4% do que no mesmo mês de 2022), 1,2 milhões em agosto (mais 3,9%) e 846 mil em setembro (mais 12,3%), subida, em grande parte, impulsionada pelos visitantes de fora do país.

Os dados enunciados pela região dizem ainda que, de julho a setembro, a procura por parte de estrangeiros aumentou 13,4%, de 1,13 milhões para 1,29 milhões de dormidas, enquanto a procura por parte de residentes em Portugal progrediu 1,4%, de 1,62 milhões para 1,64 milhões.

Os números revelados pelo Observatório do Turismo Sustentável do Centro de Portugal demonstram que o destino “reforçou a sua notoriedade a nível internacional em 2023”, comentou Raul Almeida, presidente da Turismo Centro de Portugal, para realçar que, este ano, mais 23% de visitantes estrangeiros escolheu visitar o Centro de Portugal, o que representa uma extraordinária subida, muito promissora para todos aqueles que investem na atividade turística na região”.

Destacou que, “se aos estrangeiros somarmos os visitantes nacionais, que continuam a privilegiar este território, reunimos todos os ingredientes para um futuro risonho, a nível turístico, para a região”.

 

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Coimbra vai alterar regulamento da taxa municipal turística

As alterações prendem-se, de modo geral, com o âmbito da aplicação da taxa que, antes, incidia na ocupação de março a outubro, passando, agora, a refletir-se sobre as dormidas durante todo o ano. O projeto vai estar em consulta pública durante 30 dias úteis.

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O executivo municipal de Coimbra acaba de aprovar uma proposta de alteração ao regulamento da taxa turística, na sequência da necessidade de se aperfeiçoarem aspetos técnicos e reduzirem algumas isenções do pagamento da taxa, indica uma nota da autarquia.

O regulamento da taxa turística de Coimbra entrou em vigor a 5 de abril de 2023. No entanto, na sequência do trabalho de monitorização e de aplicação, “verificou-se a necessidade de rever o período anual de aplicação da taxa municipal turística, aperfeiçoar aspetos técnicos e reduzir algumas isenções do seu pagamento, por não serem de aplicação linear e implicarem uma carga burocrática muito pesada para os estabelecimentos que liquidam e cobram a referida taxa”, explica a informação municipal.

As alterações prendem-se, de modo geral, com o âmbito da aplicação da taxa que, antes, incidia na ocupação de março a outubro, passando, agora, a refletir-se sobre as dormidas durante todo o ano. Outra das alterações está relacionada com a entrada em funcionamento da plataforma eletrónica para pagamento da taxa, que desburocratiza o processo, mas obriga a ajustes no articulado do regulamento, que deixa cair as isenções para estudantes, bolseiros e ocupação relacionada com eventos.

Segundo a proposta dos serviços, após a aprovação, o projeto de alteração deverá ser submetido a consulta pública escrita, para recolha de sugestões, pelo prazo de 30 dias úteis, a contar da data de publicação do aviso em “Diário da República”.

No entanto, segundo as comunicações com as comunicações efetuadas pelas entidades exploradoras de empreendimentos turísticos e de estabelecimentos de alojamento local, a autarquia anuncia que a taxa municipal turística gerou, até setembro, uma receita total de cerca de 231 mil euros, desde a sua entrada em vigor no mês de abril de 2023. Uma percentagem próxima dos 50% das 619 entidades exploradoras de empreendimentos turísticos e de estabelecimentos de alojamento local que exercem a sua ação no concelho de Coimbra não estão a participar a cobrança da taxa turística ao município, situação que está a ser acompanhada de perto pelos serviços da CM de Coimbra.

Em Coimbra, o valor da taxa é de 1 euro por pessoa/dormida, o mínimo cobrado em Portugal, sendo aplicada a todos os empreendimentos turísticos e estabelecimentos de alojamento local situados na área geográfica do município, até um máximo de três noites seguidas (3 euros), por pessoa e por estadia, incidindo sobre hóspedes com idade igual ou superior a 16 anos, entre os meses de março e outubro.

O objetivo da cobrança da taxa turística é permitir ao município fazer face aos custos relacionados com o incremento da presença de turistas na cidade, nomeadamente em termos ambientais, pelo que o valor recebido será inteiramente reinvestido na melhoria da atratividade do turismo no concelho, indica ainda a mesma nota publicada na página oficial da Câmara Municipal.

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Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo abre portas a nova adega

A Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo abriu as portas do seu mais recente projeto: uma adega de futuro inspirada na região onde se insere e nos desafios climáticos que o Douro enfrenta.

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Conta a história da Região do Douro que na Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo encontramos uma das adegas mais antigas e tradicionais com vistas para o rio, fruto da localização privilegiada da propriedade. Datada de 1764, esta adega integra um conjunto de edifícios tradicionais em distintos patamares. Construída com paredes de xisto pintadas de branco com uma barra da cor da manta do lagar (cor do sumo da uva tinta), conserva da sua traça original as portas de madeira largas por onde passavam as pipas de 550 litros de vinho do Porto que eram transportadas em carros de bois para os barcos rabelos nas margens do rio Douro.

Entretanto, hoje, aproveitando a topografia desnivelada em três cotas diferentes preservou-se o passado das paredes de xisto para projetar aquela que é uma adega de futuro.

A porta grande e larga, sob o brasão que assinala a sua nascença, marca a entrada de um edifício de traça preservada, mas de interior totalmente renovado. Esta instalação de 34 cubas em cimento em duas cotas (num total de 246.000 l) foi pensada para promover a micro-oxigenação em diferentes dimensões dos grandes vinhos da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo e, pouco a pouco, aportar maior frescura neste contexto de aquecimento global.

Existe, igualmente uma sala com dois balseiros, de onde se destaca a reserva da família, dedicada aos Vinhos do Porto. Esta será a porta de entrada para o Winery Lounge da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo que estará finalizado no final deste ano.

Mas a renovação, exatamente 20 anos depois da primeira intervenção orquestrada pelo arquiteto Arnaldo Barbosa que volta a assinar este novo projeto, vai mais além. O acesso ao edifício na parte superior permite vivenciar uma vindima nos dois lagares em granito, recuperando a tradição de outros tempos.  Aqui pode-se também encontrar o laboratório e a sala de provas por entre ripas de madeiras bem colocadas e que nos levam às portas da adega com 51 cubas de inox de 10.000 a 12.500 l (cerca de 560.00 l), para vinificar uvas tintas e brancas depois de selecionadas em três linhas de receção (uma para brancos, uma para tintos e outra para rosés) equipadas com mesas de seleção manual e um equipamento de última geração- Pellenc- que otimiza a seleção da uva, desde a grainha até à separação de bagos secos, fazendo um esmagamento suave.

Mas a visita a esta adega, considerada pioneira no Douro não termina sem antes se passar na sala dos foudres envolvida por um teto de madeira, onde uma luz ténue e subtil traça o caminho em direção a um sofisticado espaço, o Patamar Wine Shop & Bar, cuja esplanada permite observar os terraços de vinha e a paisagem do Douro.

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Receitas turísticas terão crescido 15,4% em setembro, indica BdP

As subidas registadas em setembro somam-se às que já tinham ocorrido em agosto, quando as exportações das Viagens e Turismo aumentaram 10,7%, enquanto as importações cresceram 9,8%.

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Em setembro, as receitas turísticas terão apresentado um crescimento de 15,4% face a setembro de 2022, avança o Banco de Portugal (BdP), que divulgou esta segunda-feira, 30 de novembro, o indicador preliminar das viagens e turismo da balança de pagamentos.

Além do crescimento das receitas turísticas, que se encontram pelas exportações da rubrica Viagens e Turismo e que resultam dos gastos dos turistas estrangeiros em Portugal, também as importações do turismo, que representam os gastos dos turistas portugueses no estrangeiro, terão apresentado uma subida de 11,2% face ao mesmo mês do ano passado.

O BdP destaca as subidas registadas, que se somam às que já tinham ocorrido em agosto, quando as exportações das Viagens e Turismo aumentaram 10,7%, enquanto as importações cresceram 9,8%.

“Em setembro de 2023, o indicador preliminar das viagens e turismo aponta para um crescimento das exportações de 15,4% face a setembro de 2022 (após uma variação de 10,7% em agosto) e um crescimento das importações de 11,2% (após uma variação de 9,8% em agosto)”, lê-se na nota publicada no website do BdP.

O BdP realça, no entanto, que os crescimentos homólogos mais acentuados no início de 2023 são justificados “pelas restrições à circulação impostas como medida de resposta à pandemia da covid-19 que vigoravam no primeiro trimestre de 2022, e que foram sendo progressivamente levantadas”.

As séries apresentadas correspondem a valores preliminares e baseiam-se num conjunto mais restrito de informação, predominantemente de cartões bancários, e “não substitui as séries históricas de exportações e importações de viagens e turismo publicadas no BPstat”.

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Filmes de turismo da Nazaré, Marrocos e Pantanal foram os grandes vencedores do ART&TUR

Os filmes da Nazaré, Marrocos e Pantanal foram os grandes vencedores da 16.ª edição do ART&TUR – Festival Internacional de Cinema de Turismo, que terminou este sábado, 28 de outubro, nas Caldas da Rainha.

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A 16.ª edição do ART&TUR – Festival Internacional de Cinema de Turismo, que terminou este sábado, 28 de outubro, nas Caldas da Rainha, teve como grandes vencedores os filmes da Nazaré, Marrocos e Pantanal, informou a organização do festival, em comunicado.

O festival, que contou com 82 filmes em exibição na shortlist da competição, atribuiu o Grande Prémio ao filme que promove o crescimento de Marrocos enquanto destino turístico, denominado “Morocco Arise” e que pode ser visualizado aqui.

O filme “Nazaré – Maior do que a vida”, do Município da Nazaré e que mostra a multiplicidade de experiências que se podem usufruir na Nazaré, um dos destinos mais emblemáticos do Centro de Portugal, ganhou o Grande Prémio da Competição Nacional, estando disponível para visualização aqui.

Já o filme do Pantanal, denominado “Pantanal Gastronomic Route” e que mostra as muitas experiências gastronómicas do território do Pantanal, ganhou o Prémio de Melhor Filme Brasileiro, uma categoria em estreia este ano no ART&TUR e que pode ser visualizado aqui.

Além dos prémios para os filmes, o festival atribuiu ainda o prémio da iniciativa paralela ART&FACTORY a uma equipa brasileira, liderada por Marco Calábria, pelo filme “Caldas da Rainha magnífica”.

Esta iniciativa, explica a organização do festival, desafiou “realizadores internacionais a filmarem na região onde o festival se realiza, neste caso, nas Caldas da Rainha, na semana que antecede o festival”, tendo os filmes que resultaram da iniciativa sido exibidos e durante o evento.

Recorde-se que o ART&TUR integra a rede mundial do CIFFT – Comité Internacional dos Festivais de Filmes de Turismo, que elege anualmente o melhor filme de turismo a nível mundial, entre todos os filmes que percorrem o circuito internacional de festivais do género, tendo o festival português contado com a presença de Alexander Kammel e Hugo Marcos, respetivamente diretor e secretário-geral do CIFFT.

Presente no evento esteve também Raul Almeida, presidente da Turismo Centro de Portugal, que, na sessão de encerramento, destacou “a importância que os audiovisuais assumem na promoção turística”.

“Festivais como o ART&TUR encorajam a indústria do turismo a procurar a excelência dos seus filmes, para promover o seu território e os seus mais importantes ativos turísticos. A Turismo Centro de Portugal tem consciência da importância desta promoção, há já vários anos, e congratula-se por esta começar a ser uma prática comum”, considerou o presidente da Turismo Centro de Portugal.

 

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Viagens dos residentes em alta, mas para fora continuam abaixo de 2019

No 2.º trimestre de 2023, os residentes em Portugal realizaram 5,7 milhões de viagens, número que fica 1% acima dos níveis de 2019. Contudo, para o exterior, ficaram 1,9% abaixo do mesmo período pré-pandemia.

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No 2.º trimestre de 2023, os residentes em Portugal realizaram 5,7 milhões de viagens, o que correspondeu a um acréscimo de 6,1% face a igual período de 2022. Já face ao trimestre anterior de 2023, o crescimento foi de 11,8%, enquanto em comparação com o 1.º trimestre de 2019, a evolução foi de 1%.

As viagens em território nacional – 4,8 milhões, representando 85,6% das deslocações – foram determinantes para este aumento, revelam os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), registando um acréscimo de 5,5% face ao mesmo trimestre de 2022 e um aumento de 1,5% quando comparado com o 2.º trimestre de 2019).

Já as viagens com destino ao estrangeiro cresceram 9,8%, totalizando 812,2 mil viagens (14,4% do total), frisando o INE que se trata de uma “uma aproximação progressiva aos níveis de 2019”, ficando 1,9% abaixo desses valores no 2.º trimestre de 2023 (no 1.º trimestre do atual exercício ficaram4,6%abaixo do mesmo período de 2019).

O INE refere ainda que o número de viagens aumentou em todos os meses do trimestre: +10,4% em abril, +6,2% em maio e +1,7% em junho. Face a 2019, registaram-se aumentos em abril e maio (+5,7% e +0,4%, respetivamente), a que se seguiu um decréscimo de 3,4% em junho.

“Lazer, recreio ou férias” como principal motivação
O “lazer, recreio ou férias”, tal como nos períodos homólogos de 2019 e 2022, foi a principal motivação para viajar no 2.º trimestre de 2023, originando 2,7 milhões de viagens, correspondendo a mais 9,1% face ao período homólogo de 2022 (+0,5% face ao 2.º trimestre de 2019), que representaram 48,4% do total (+1,3 p.p. face ao 2.º trimestre de 2022; -0,2 p.p. que no 2.º trimestre de 2019).

A “visita a familiares ou amigos” também registou um acréscimo, +3,2% (+1,3% comparando com o 2.º trimestre de 2019), em resultado de 2,1 milhões de viagens (37,8% do total, -1,1 p.p. face ao 2.º trimestre de 2022; +0,1 p.p. que no 2.º trimestre de 2019).

As viagens por motivos “profissionais ou de negócios” destacam-se ao registar o único decréscimo (-3,1% do que no 2.º trimestre de 2022 e -13,6% face ao 2.º trimestre de 2019), com 450,7 mil deslocações, que corresponderam a 8% do total (-0,8 p.p. face ao 2.º trimestre de 2022 e -1,3 p.p. do que no 2.º trimestre de 2019).

A marcação prévia de serviços foi utilizada em 37,6% das viagens dos residentes realizadas no 2.º trimestre de 2023 (+0,5 p.p.), tendo significativamente maior expressão nas deslocações com destino ao estrangeiro (91,2%; -4,3 p.p.) do que nas viagens nacionais (28,6%; +0,9 p.p.).

A internet foi utilizada no processo de organização de 25,6% das deslocações (-0,8 p.p.), tendo este recurso sido opção em 64,8% (-7,2 p.p.) das viagens para o estrangeiro e em 19% das viagens em território nacional, sem alteração face ao 2ºT de 2022.

A borla no alojamento
Em termos de alojamento, o “alojamento particular gratuito” manteve-se como a principal opção de alojamento (60,4% do total), registando 11,5 milhões de dormidas nas viagens de residentes no 2.º trimestre de 2023, tendo sido a modalidade privilegiada em 94,5% das que foram motivadas pela “visita a familiares ou amigos” e em 43,8% das deslocações em “lazer, recreio ou férias”.

Os “hotéis e similares” concentraram 25,3% das dormidas resultantes das viagens turísticas dos residentes (4,8 milhões de dormidas), tendo sido a opção de alojamento predominante nas deslocações “profissionais ou de negócios” (50,2%).

O INE revela inda que, no 2.º trimestre de 2023, cada viagem teve uma duração média de 3,36 noites (3,37 no 2.º trimestre de 2022; 3,44 no 2.º trimestre de 2019). A duração média mais baixa foi registada em maio (3,03 noites, 2,78 em maio de 2022) e a mais elevada ocorreu em junho (3,84 noites, 3,97 em junho de 2022).

A concluir, o INE indica que, no 2.º trimestre de 2023, 24,6% dos residentes fizeram pelo menos uma deslocação turística, +0,7 p.p. face ao mesmo período do ano anterior, mas ainda abaixo dos níveis de 2019 (-4,2 p.p.). Numa análise mensal, a proporção de residentes que viajou aumentou em abril e maio (+1,2 p.p. e +0,2 p.p., respetivamente), mas decresceu em junho (-0,6 p.p.). Em comparação com os mesmos meses de 2019, registaram-se diminuições na proporção de turistas residentes em todos os meses (-4,0 p.p., -1,8 p.p. e -1,3 p.p., de abril a junho, respetivamente).

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