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“Restrições gerais às viagens não funcionam”, diz OMT
A Organização Mundial do Turismo (OMT) acolheu o apelo da Organização Mundial da Saúde (OMS), para que as restrições às viagens sejam levantadas ou facilitadas.
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Citando as várias respostas globais ao surgimento da variante Ómicron da COVID-19, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reiterou que as restrições às viagens não são eficazes para suprimir a disseminação internacional. Em consonância com a advertência recorrente da OMT contra o uso de restrições gerais, a 10.ª reunião do Comité de Emergência do Regulamento Sanitário Internacional da OMS, realizado em Genebra, a 19 de janeiro, expressou preocupação de que tais medidas possam causar danos económicos e sociais.
O Comité também observou que as medidas aplicadas aos viajantes internacionais, como testes, isolamento e quarentena e vacinas, devem ser baseadas em “avaliações de risco e evitar sobrecarregar os viajantes internacionais de acordo com o artigo 40 do RSI”.
Assim, o secretário-geral da OMT, Zurab Pololikashvili, reforça que, “quando se trata de impedir a propagação de novas variantes do vírus, as restrições gerais de viagem são simplesmente contraproducentes”.
O responsável pela entidade das Nações Unidas que tutela o turismo, refere ainda que “ao cortar a linha de vida do turismo, essas restrições fazem mais mal do que bem, especialmente em destinos que dependem de turistas internacionais para empregos, bem-estar económico e mudanças sustentáveis”.
O Relatório de Perspetivas e Situação Económica Mundial das Nações Unidas para 2022 – ao qual a OMT forneceu os dados oficiais relacionados com as viagens – observou que, tanto em países desenvolvidos como em desenvolvimento, a recuperação dos impactos da pandemia é “desigual e frágil”, destacando, também, a “reversão substancial em andamento para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)”.
“É imperativo que reiniciemos o turismo e, assim, iniciemos a recuperação e voltemos aos trilhos para cumprir os ODS enquanto respondemos aos imperativos climáticos”, acrescenta Pololikashvili e dá as “boas-vindas às novas orientações da OMS”, destacando a ineficácia das restrições gerais de viagem, concluindo que a entidade “amplia as recomendações contra o uso do estado de vacinação como a única condição para receber turistas, especialmente quando as taxas de vacinação permanecem tão desiguais”.