Edição digital
Assine já
PUB
Transportes

“A manter-se esta trajetória, diria que estamos numa grande recuperação”

Depois do pior ano de sempre em 2020, o rent-a-car já conseguiu “respirar” este verão e espera que, em 2022, a trajetória de crescimento se mantenha, até porque, devido à escassez de automóveis, os preços estão a subir e assim devem continuar no próximo ano, segundo a ARAC – Associação dos Industriais de Aluguer de Automóveis sem Condutor.

Inês de Matos
Transportes

“A manter-se esta trajetória, diria que estamos numa grande recuperação”

Depois do pior ano de sempre em 2020, o rent-a-car já conseguiu “respirar” este verão e espera que, em 2022, a trajetória de crescimento se mantenha, até porque, devido à escassez de automóveis, os preços estão a subir e assim devem continuar no próximo ano, segundo a ARAC – Associação dos Industriais de Aluguer de Automóveis sem Condutor.

Inês de Matos
Sobre o autor
Inês de Matos
Artigos relacionados
Hoteleiros questionam aumento da taxa turística em Lisboa e pedem “transparência” na relação com o Turismo
Hotelaria
Marriott International acrescenta 100 hotéis e 12.000 quartos ao portfólio europeu até 2026
Hotelaria
Lufthansa revê resultados para 2024 em baixa
Aviação
CoStar: Pipeline hoteleiro regista trajetória ascendente no continente americano
Hotelaria
Meliá Hotels International
Depois dos hotéis, grupo Vila Galé também aposta na produção de vinho e azeite no Brasil
Hotelaria
Novo MSC World America navega a partir de abril de 2025 com sete distritos distintos
Transportes
Top Atlântico promove campanha para as viagens de verão
Agências
ERT do Alentejo dinamiza Estações Náuticas na Nauticampo
TAP escolhe filmes do Festival ART&TUR para exibição nos voos de longo curso
Universidade de Coimbra lança curso de Empreendedorismo em Desportos Aquáticos e Viagens
Emprego e Formação

Depois do pior ano de sempre em 2020, o rent-a-car já conseguiu “respirar” este verão e espera que, em 2022, a trajetória de crescimento se mantenha, até porque, devido à escassez de automóveis, os preços estão a subir e assim devem continuar no próximo ano, segundo a ARAC – Associação dos Industriais de Aluguer de Automóveis sem Condutor.

Para o rent-a-car, o verão começou tarde, por meados de junho, mas trouxe notícias positivas. Em declarações ao Publituris, Joaquim Robalo de Almeida, secretário-geral da ARAC – Associação dos Industriais de Aluguer de Automóveis sem Condutor, explica que, depois do pior ano de sempre que o rent-a-car viveu em 2020, em que, devido ao impacto da pandemia, os “alugueres caíram a pique porque não havia turismo”, o setor iniciou a recuperação “a partir de junho, quando a situação começou a melhorar com a abertura dos vários países e os voos também começaram a melhorar”.
Os turistas europeus, sobretudo provenientes do Reino Unido, que segundo o responsável continua a ser “um mercado muito fiel a Portugal”, mas também da França e Alemanha – neste caso em muito “menor quantidade” que noutros anos, devido às restrições que também a Alemanha adotou -, assim como dos países nórdicos, irlandeses, espanhóis e italianos, foram os que mais animaram o rent-a-car nacional neste verão.
Joaquim Robalo de Almeida não tem dúvidas que a tendência de crescimento que se iniciou no verão vai fazer toda a diferença quando nas contas do final do ano, uma vez que, segundo as previsões da associação, o setor do rent-a-car deverá ter encerrado 2021 com uma faturação na casa dos 529 milhões de euros, o que traduz uma descida de 22% face a 2019, mas que poderia ser muito superior se o verão não tivesse decorrido de forma positiva. “Nos primeiros seis meses deste ano, temos uma quebra de 60% face a 2019, ou seja, o verão é que veio ajudar. Se se mantivesse esta trajetória, chegaríamos ao fim do ano com uma quebra de 60% ou mais, como aconteceu em 2020”, explica o responsável, revelando que, no ano passado, o setor apresentou uma quebra de 56% na faturação, que só não foi maior porque “janeiro e fevereiro tinham sido os melhores de sempre” para o rent-a-car nacional.

Aumento de preços

O secretário-geral da ARAC está, portanto, confiante quanto aos resultados de 2021, ainda que aos números do verão falte ainda juntar os dos fim-do-ano, época festiva que, por norma, também costuma agitar o rent-a-car e que não deverá ter sido muito diferente este ano. “De acordo com as projeções que temos, a procura é bastante razoável, até acima dos 80%. A manter-se esta trajetória, diria que estamos numa grande recuperação”, revela Joaquim Robalo de Almeida, que se mostra confiante na concretização das projeções da associação, até porque a crise dos semicondutores levou a uma escassez de automóveis no mercado que se refletiu num aumento de preços no rent-a-car. “Apesar de tudo, este problema também nos trouxe alguma vantagem porque os preços subiram e as empresas tiveram uma rentabilidade melhor, mesmo com menos carros”, indica, explicando que, em 2019, a frota média do rent-a-car rondava as 88 mil viaturas, enquanto em 2021 o número de veículos não foi além dos 50 mil. “Já a frota de pico, em 2019, foi de 115 mil carros e, em 2021, foi de 63 e pouco, sensivelmente metade”, acrescenta, explicando que, “como a procura ficou muito ajustada ou foi até superior à oferta, obviamente houve uma subida de preços, o que foi benéfico para as empresas conseguirem respirar com as faturações que tiveram, depois de meses e meses de faturações mínimas”.
O secretário-geral da ARAC revela que, devido a esta crise dos semicondutores, que são integrados na construção dos automóveis, as empresas de rent-a-car têm atualmente “uma frota bastante reduzida”, já que, “neste momento, não há viaturas para comprar devido à falta dos semicondutores”. “Temos comprado tudo o que existe, mas mesmo assim não chega”, lamenta Joaquim Robalo de Almeida.
E este é, segundo o secretário-geral da ARAC, “um grande desafio” que se vai manter também em 2022 e que, mais uma vez, deverá resultar num aumento de preços também no próximo ano. “Também esperamos um aumento de preços”, perspetiva o responsável, revelando que, este ano, já houve “uma boa subida”, que contribuiu para animar o rent-a-car. “Em março, o preço médio por dia de uma viatura estava nos 18 euros e, em agosto, estava nos 39 euros. Houve uma boa subida, é isso que nos anima”, indica, revelando que “o preço médio subiu em todas as categorias de carros”, até porque, comparativamente a outras áreas, o rent-a-car mantinha preços que estavam desajustados. “Se compararmos com outros produtos turísticos, todos eles subiram o preço, a hotelaria subiu, a aviação também e é preciso lembrar que o rent-a-car, por vezes, tinha preços demasiado baixos. Teve que ajustar o preço, é a lei da oferta e da procura e, visto que houve um aumento da procura, o preço teve de subir”, resume Joaquim Robalo de Almeida.
Questionado sobre quanto podem os preços do rent-a-car subir no próximo ano, o secretário-geral da ARAC prefere não avançar números concretos, até porque “é difícil adiantar valores sem saber se vai haver carros”, mas lembra os aumentos estimados pela Europcar, cujo diretor geral em Portugal, Paulo Moura, que é também o presidente da ARAC, aponta subidas que podem chegar aos dois dígitos. “Há empresas que estimam 8% ou 10%, mas não sei, até poderá ser mais nos meses de pico”, considera o responsável, realçando, no entanto, que a questão do preço “não é elástica”, ou seja, existe uma margem até à qual o cliente está disposto a pagar, ainda que considere que, no caso do rent-a-car, esse limite está ainda “longe” de ser atingido. “Pelo que vejo, estamos longe desses valores, até comparando com outros países europeus, os nossos preços continuam baixos”, defende.

2022

A crise dos semicondutores e a escassez de veículos que ela provocou é, na opinião de Joaquim Robalo de Almeida, o principal desafio que se deverá colocar ao rent-a-car neste novo ano, até porque o responsável se mostra confiante de que o aumento da procura veio para ficar e que “as pessoas vão ser autorizadas a viajar mais”, apesar das novas variantes da COVID-19. “Mas esta crise dos semicondutores pode ser um grande problema porque, se não tivermos carros, vamos ter uma procura muito intensa com uma oferta reduzida”, considera, acrescentando que, “face aos indicadores que existem atualmente, 2022 e ainda alguns meses de 2023, vão ser muitos difíceis em termos de aquisição de automóveis”. “Vai ser uma situação muito complexa, porque não podemos ter os veículos em frota demasiado tempo, aliás este é um setor em que está regulamentada a idade dos veículos e, por isso, antevemos um ano um bocadinho complicado em termos de oferta”, teme Joaquim Robalo de Almeida.
Mas 2022 não deverá trazer apenas desafios ao rent-a-car, uma vez que, como refere o responsável, as empresas do setor têm vindo a aderir aos veículos elétricos e, este ano, já disponibilizaram 700 destas viaturas para aluguer. E a tendência deverá ser de crescimento, com o secretário-geral da ARAC a prever mesmo que o “rent-a-car vai ser novamente o porta-estandarte da modernização do parque automóvel”, como já foi no século passado, uma vez que o rent-a-car representa 28% ou 29% do total de carros vendidos no país e, se juntarmos a isto o renting, que “representa mais 23% ou 24%”, percebe-se que as formas de locação absorvem cerca de 53% das vendas de automóveis no país. “Mais uma vez, será este setor, como no princípio do século XX e nos anos 90, o responsável pela modernização do parque automóvel, o que não deixa de ser gratificante”, congratula-se o responsável.
Os veículos elétricos que, segundo Joaquim Robalo de Almeida, são o futuro, também têm, no entanto, alguns problemas, desde logo o da escassez de postos de carregamento (ver caixa), o que torna “difícil alugar estes carros se os turistas souberem que, por exemplo, de Faro a Lisboa, torna-se complicado fazer a viagem num elétrico”, mas também o do preço dos próprios carregamentos, que começaram por ser gratuitos, mas têm vindo a subir, de tal forma que atualmente chegam a ser “superiores aos de um carro a combustão, quer a diesel quer a gasolina”. “Os valores são, de facto, surpreendentes”, lamenta o responsável.
Nos planos do rent-a-car, está ainda o aumento dos veículos híbridos disponibilizados para aluguer, uma vez que estes automóveis oferecem o melhor de dois mundos, a versão elétrica que é “ideal para a cidade” e a versão a combustão, aconselhada para viagens maiores e sempre que os postos de carregamento escassearem. “Pensamos que, em 2022, vamos ter mais carros híbridos e muitos mais elétricos. Todas as energias limpas são bem-vindas”, conclui o secretário-geral da ARAC

Setor pede “apoios da bazuca” para a descarbonização
Na opinião de Joaquim Robalo de Almeida, o setor do rent-a-car não pode ser esquecido na hora de distribuir os apoios da ‘bazuca europeia’, até porque está à beira da transição, com a crescente incorporação de veículos elétricos, e precisa de apoios para dar o passo seguinte e apostar na descarbonização. “Este setor deve ter apoios da bazuca e que cheguem depressa, porque a carbonização continua”, alerta Joaquim Robalo de Almeida, revelando que, além de vantagens na aquisição destes veículos, o rent-a-car quer também ser apoiado na criação de postos de carregamento. “No âmbito do plano ‘Reativar o Turismo, Construir o Futuro’, já pedimos às nossas autoridades apoios para a instalação de postos de carregamento, quer nas estações das empresas, unidades turísticas ou até para a construção de hubs com vários postos de carregamento porque, efetivamente, quando entregamos um carro, temos de o entregar carregado”, explica.
Além da questão dos postos de carregamento, a ARAC quer também que os fundos europeus sejam usados em prol da descarbonização da frota e da digitalização do setor, de forma a que seja possível desenvolver “o contactless e o paperless. “Acreditamos que todas as grandes empresas vão implementar sistemas contactless”, indica o secretário-geral da ARAC, revelando que muitas estão já a trabalhar para lançar sistemas semelhantes ao carsharing também no rent-a-car, sem qualquer contacto humano na hora de levantar os veículos.

Convenção da ARAC ainda sem data
Mais indefinida parece estar, por enquanto, a data da IV Convenção Nacional da ARAC, que devia ter decorrido em 2020 mas que foi adiada devido à pandemia da COVID-19, continuando ainda sem data definida. Ao Publituris, Joaquim Robalo de Almeida adianta apenas que a convenção vai decorrer “ao longo de 2022” e terá lugar “assim que existam condições epidemiológicas” que permitam a sua realização.
Apesar da data ainda não estar definida, já existem temas alinhavados, com o responsável a revelar que o evento vai voltar a contar com cinco painéis e a abordar a questão do low cost no rent-a-car, com o objetivo de apurar se “o low cost ainda faz sentido”, estando também previstos debates em torno do papel do rent-a-car no ecossistema da mobilidade e dos novos meios de mobilidade urbana; do turismo de que Portugal precisa; assim como do digital e do futuro.
Já o tema da IV Convenção Nacional da ARAC mantém-se e vai abordar os “Desafios da nova mobilidade”, assim como o local, com a Culturgest, em Lisboa, a acolher novamente a iniciativa.
Apesar da convenção ainda não ter data, a ARAC avança ao Publituris que vai, no entanto, realizar “vários eventos técnicos ao longo do próximo ano”, com o objetivo de dar resposta às dúvidas e necessidades dos seus associados

Sobre o autorInês de Matos

Inês de Matos

Mais artigos
Artigos relacionados
Hoteleiros questionam aumento da taxa turística em Lisboa e pedem “transparência” na relação com o Turismo
Hotelaria
Marriott International acrescenta 100 hotéis e 12.000 quartos ao portfólio europeu até 2026
Hotelaria
Lufthansa revê resultados para 2024 em baixa
Aviação
Meliá Hotels International
CoStar: Pipeline hoteleiro regista trajetória ascendente no continente americano
Hotelaria
Depois dos hotéis, grupo Vila Galé também aposta na produção de vinho e azeite no Brasil
Hotelaria
Novo MSC World America navega a partir de abril de 2025 com sete distritos distintos
Transportes
Top Atlântico promove campanha para as viagens de verão
Agências
ERT do Alentejo dinamiza Estações Náuticas na Nauticampo
TAP escolhe filmes do Festival ART&TUR para exibição nos voos de longo curso
Universidade de Coimbra lança curso de Empreendedorismo em Desportos Aquáticos e Viagens
Emprego e Formação
PUB
Transportes

Novo MSC World America navega a partir de abril de 2025 com sete distritos distintos

O novo navio da MSC Cruzeiros navegará a partir do porto de embarque de Miami, Flórida (EUA), a partir de abril de 2025, com itinerários já disponíveis para reserva e contará com com sete distritos distintos.

O MSC World America, novo navio da companhia MSC Cruzeiros, contará com sete distritos distintos, cada um reunindo uma gama de experiências personalizadas, combinando bares, restaurantes, instalações de entretenimento e lazer.

O navio será inaugurado em abril de 2025 e a MSC revela, em comunicado, que cada um dos sete distritos possui “a sua própria atmosfera, instalações e experiências, concebidas para melhorar a experiência a bordo, permitindo que cada passageiro crie umas férias únicas e exclusivas, maximizando o seu tempo a bordo”.

Durante a temporada inaugural, o MSC World America partirá de Miami com itinerários de 7 noites para destinos nas Caraíbas Orientais e Ocidentais, com escalas na Ocean Cay MSC Marine Reserve- a ilha privada da MSC Cruzeiros nas Bahamas.

Os sete distritos do MSC World America são: MSC Yacht Club, Family Aventura, Aqua Deck, Zen Area, Galleria, The Terraces e Promenade

O MSC World America foi cuidadosamente concebido para ajudar a reduzir o seu impacto no meio ambiente. O navio funciona com LNG, um combustível de baixas emissões e está pronto para fontes de energia renováveis. A ligação de energia em terra, quando disponível, reduz as emissões, pois os motores podem ser desligados no porto. A tecnologia inteligente é utilizada em todo o navio para garantir que os passageiros possam viajar com conforto, mantendo baixo o consumo de energia e água, sendo que até as hélices foram concebidas para minimizar o ruído e não perturbar a vida marinha durante a navegação.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Transportes

Movimentação de passageiros nos aeroportos nacionais ultrapassa os 8,3 milhões nos dois primeiros meses

Os primeiros dois meses de 2024 ditam um aumento de 4,5% na movimentação de passageiros nos aeroportos nacionais, totalizando mais de 8,3 milhões.

Publituris

Em fevereiro de 2024, os aeroportos nacionais movimentaram 4,3 milhões de passageiros, correspondendo a uma evolução de 7,3% face a fevereiro de 2023.

Os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE), mostram, igualmente, que no início de 2024 continuou a verificar-se máximos históricos nos valores mensais de passageiros nos aeroportos nacionais. Em fevereiro de 2024, registou-se o desembarque médio diário de 76,6 mil passageiros, valor superior ao registado em fevereiro de 2023 (73,6 mil; +4%).

“O movimento diário de aeronaves e passageiros é tipicamente influenciado por flutuações sazonais e de ciclo semanal. Os valores diários mais elevados são geralmente encontrados no período de verão e o sábado foi, no ano passado, o dia da semana com maior número de passageiros desembarcados”, refere o INE.

No acumulado do ano – janeiro fevereiro – os dados do INE mostram que o número de passageiros nos aeroportos nacionais atingiu os 8,346 milhões, uma subida de 4,5% face aos 7,986 milhões de igual período de 2023 (+68,4% face a janeiro/fevereiro 2022).

Segundo avançam os dados do INE aterraram, em fevereiro, nos aeroportos nacionais 15,7 mil aeronaves em voos comerciais

Em fevereiro de 2024, 82,3% dos passageiros desembarcados nos aeroportos nacionais corresponderam a tráfego internacional, atingindo 1,8 milhões de passageiros (+9%), na maioria provenientes do continente europeu (68,4% do total), correspondendo a um aumento de 7,4% face a fevereiro de 2023.

O continente americano foi a segunda principal origem, concentrando 9,1% do total de passageiros desembarcados (+21,1%).

Relativamente aos passageiros embarcados, 81,3% corresponderam a tráfego internacional, perfazendo um total de 1,7 milhões de passageiros (+8,3%), tendo como principal destino aeroportos no continente europeu (67,9% do total), registando um crescimento de 6,8% face a fevereiro de 2023. Os aeroportos no continente americano foram o segundo principal destino dos passageiros embarcados (9% do total; +19,5%).

Nos primeiros dois meses de 2024, o aeroporto de Lisboa movimentou 56,1% do total de passageiros (4,7 milhões), +4,2% comparando com os primeiros dois meses de 2023. O aeroporto de Faro registou um crescimento de 8,8% no movimento de passageiros (651,4 mil) e o aeroporto do Porto concentrou 23% do total de passageiros movimentados (1,9 milhões) e aumentou 5,5%.

Considerando o volume de passageiros desembarcados e embarcados em voos internacionais nos primeiros dois meses de 2024, França foi o principal país de origem e de destino dos voos, apesar de ter registado decréscimos no número de passageiros desembarcados e embarcados face ao mesmo período de 2023 (-6,6%; -6,4%). Espanha e Reino Unido ocuparam a 2ª e a 3ª posição, como principais países de origem, e posições inversas como principais países de destino. Alemanha e Brasil ocuparam a 4ª e a 5ª posição.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Aviação

Media Travel ganha torneio de bowling da Turkish Airlines e vai representar Portugal na Turquia

A equipa “TEKIA”, da agência Media Travel, foi a vencedora do torneio de bowling que a Turkish Airlines voltou a promover em território nacional e que vai representar Portugal na grande final de Istambul, na Turquia, entre 26 e 28 de abril.

Publituris

A equipa “TEKIA”, da agência Media Travel, foi a vencedora do torneio de bowling que a Turkish Airlines voltou a promover em território nacional e que vai representar Portugal na grande final que vai ter lugar em Istambul, na Turquia, entre 26 e 28 de abril.

A prova, que na versão portuguesa contou com a participação de 24 equipas, decorreu esta quinta-feira, 11 de abril, no Microlândia Club, no Porto, resultando, segundo a companhia aérea de bandeira da Turquia, num “extraordinário momento de convívio e partilha”.

“As 24 equipas competiram pelo pódio e pela oportunidade de representar Portugal na grande final, onde se encontrarão os vencedores dos 76 países onde a competição terá também lugar”, indica a Turkish Airlines, num comunicado enviado à imprensa.

A final da competição vai contar com a participação de equipas de 76 países e tem lugar em Istambul, entre 26 e 28 de abril.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos

Foto: Depositphotos.com

Aviação

Grupo Air France-KLM mantém interesse na privatização da TAP

Fonte do grupo Air France-KLM garante que o grupo de aviação continua “muito interessado” na aquisição da TAP, negando as recentes notícias que davam conta de uma desistência devido à instabilidade política em Portugal.

Publituris

O Grupo Air France-KLM continua a acompanhar a privatização e está “muito interessado” na compra da TAP, garantiu fonte do grupo de aviação à agência EFE.

O grupo Air France-KLM está a acompanhar a situação em Portugal. Como já dissemos, estamos muito interessados no projeto de privatização da TAP e aguardamos os próximos passos”, disse à EFE fonte da empresa.

A fonte da Air France-KLM garante que o grupo de aviação não desistiu da compra da transportadora aérea nacional, negando assim notícias recentes que davam conta a desistência do negócio, devido à instabilidade política em Portugal.

Recorde-se que o processo de privatização da TAP foi suspenso devido à convocação de eleições antecipadas, devido à queda do XXIII Governo Constitucional, na sequência da demissão do primeiro-ministro António Costa.

No entanto, o programa do novo governo, liderado por Luís Montenegro, prevê que o “processo de privatização do capital social da TAP” seja relançado, ainda que sem avançar quaisquer prazos.

Além da Air France-KLM, também a Lufthansa e o Grupo IAG, que detém a British Airways e a Iberia, manifestaram interesse na aquisição da TAP.

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Aviação

Empresários açorianos preocupados com demissões na SATA

A Câmara do Comércio e Indústria dos Açores (CCIA) está preocupada com as demissões no Grupo SATA, que surgem numa altura em que se está a finalizar o processo de privatização da Azores Airlines e a iniciar a época alta deste setor.

Publituris

A Câmara do Comércio e Indústria dos Açores (CCIA) está apreensiva com as recentes demissões no Grupo SATA e consideram que esta é “uma altura critica” paro o futuro do grupo de aviação açoriano, que detém a Azores Airlines e a SATA Air Açores.

“A direção da Câmara do Comércio e Indústria dos Açores manifesta a sua preocupação com as demissões agora verificadas no conselho de administração da SATA, que ocorrem numa altura crítica para o futuro do grupo, tendo designadamente em consideração o processo de privatização da Azores Airlines e o início da época alta deste setor”, lê-se num comunicado de imprensa, citado pela Lusa.

A associação considera que é da “maior relevância a retoma da normalidade” na empresa para que o processo de privatização da Azores Airlines seja cumprido “nos termos definidos pela União Europeia, com os acertos que as circunstâncias atuais exigem”.

A CCIA defende ainda que é “imperativo” que a empresa esteja “em pleno funcionamento no arranque de mais uma temporada crucial do turismo”, que tem sido um dos principais contributos para “a recuperação económica da região”.

Os empresários açorianos assumem-se ainda mais preocupados porque a Ryanair reduziu consideravelmente a sua operação na região com o encerramento da base de Ponta Delgada, o que trouxe  “consequências já bem visíveis” para o setor do transporte aéreo e turístico regional.

“A direção da CCIA entende salientar a importância e a necessidade de estabilidade do funcionamento do transporte aéreo nos Açores”, sublinha o comunicado.

Recorde-se que Teresa Gonçalves, presidente da SATA desde abril de 2023, anunciou esta semana a sua demissão do grupo de aviação açoriano por motivos pessoais.

Entretanto, têm vindo também a surgir rumores que indicam que também Dinis Modesto, administrador financeiro do Grupo SATA, está de saída.

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Transportes

Explora Journeys lança experiências para a Costa do Pacífico e Havaí

As Destination Experiences na Costa do Pacífico e Havaí estão disponíveis até maio de 2024, para dois cruzeiros de nove noites entre Vancouver, no Canadá, e Honolulu, no Havaí.

Publituris

A Explora Journeys, marca de luxo do MSC Group, lançou um conjunto de experiências para os seus cruzeiros na América Central, Costa do Pacífico dos EUA e do Canadá e ainda para o Havaí, as Destination Experiences, que estão disponíveis até maio de 2024.

De acordo com um comunicado da Explora Journeys, estas experiências aplicam-se aos cruzeiros de nove noites que a companhia vai promover entre 18 a 27 de abril de 2024 e 27 de abril a 6 de maio de 2024, entre Vancouver, no Canadá, e Honolulu, no Havaí, assim como em sentido contrário, respetivamente.

Nestes cruzeiros, os principais portos de escala são Hilo (Havaí), Honolulu (Oahu, Havaí), Kailua-Kona (Havaí), Nawiliwili (Kauai, Havaí), Los Angeles e São Francisco (EUA) e Panamá.

“Ao embarcarem nestas viagens, os viajantes poderão mergulhar no património, na cultura e na gastronomia locais. Desde residências reais e paisagens vulcânicas a praias arenosas e recifes imaculados, a experiência engloba maravilhas naturais protegidas e locais históricos do Havai e da Costa do Pacífico”, destaca a Explora Journeys, na informação divulgada.

Neste conjunto de experiências estão incluídas várias tradições e costumes locais, a exemplo de uma cerimónia tradicional de Temazcal, um antigo ritual de cura praticado pelos Maias, Aztecas e Toltecas durante milénios, de uma caminhada até ao letreiro de Hollywood em Los Angeles, de observações celestiais em Hilo, no Havaí, ou ainda de visitas guiadas exclusivas no Pearl Harbor Aviation Museum e no USS Missouri Memorial em Honolulu.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Transportes

Iberojet, Conversas com o Presidente (Sintra), Viagem à Turquia e Turismo Desportivo na edição 1509 do Publituris

Para esta edição, o jornal Publituris entrevistou António Loureiro, diretor-geral da Iberojet em Portugal. Além disso, falámos com Diamantino Martins, viajámos até à Turquia, conversámos com Basílio Horta, e dedicamos o dossier ao Turismo Desportivo.

Publituris

A próxima edição do jornal Publituris faz capa com a entrevista a António Loureiro, diretor-geral da Iberojet em Portugal. Tendo assumido, recentemente, a liderança da companhia aérea do Grupo Ávoris, António Loureiro referiu ao Publituris que o objetivo é “ajudar o mercado português”, mas acima de tudo, “consolidar” a presença e tornar a companhia “mais visível”.

Desbravar destinos para levar aos clientes é o que faz Diamantino Martins, profissional de turismo há vários anos e que fundou a empresa Polis que acabaria, há 10 anos, por vender apenas a área de viagens à Top Atlântico, ficando ligado ao grupo na qualidade de consultor. Além de continuar com a parte dos eventos e algum incomig da Polis, o gosto pelo bem receber levou Diamantino Martins a abraçar um outro projeto, agora no Alentejo que vai ocupar algum tempo, admitindo que “tinha o sonho de um dia ter um hotel, pequenino, mais boutique”.

Nas “Conversas com o Presidente”, o jornal Publituris falou com Basílio Horta, presidente da Câmara Municipal de Sintra. Para o autarca que se encontra no segundo e último mandato, “o turismo tem duas vertentes indissociáveis: a económica e a cultural”. EM qualquer uma, segundo Basílio Horta, “só poderá haver um vencedor: Portugal”.

Nas “Capas que fazem História”, no âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de abril de 1974, trazemos os principais destaques da edição de 15 de abril, ou seja, a última antes da data da revolução.

A viagem realizada à Turquia, a convite da Solférias, permitiu perceber que há muitas “Turquias” numa só. De resto, os agentes de viagens que participaram na famtrip à Turquia ficaram surpreendidos pela positiva com o destino, tendo, inclusivamente, feito diversas recomendações que passam pela visita em circuito pelas diferentes cidades repletas de história e cultura, à incontornável Capadócia, constatando, contudo, que em termos de praias, pelo menos em Antalya, e apesar dos empreendimentos turísticos serem de elevadíssima qualidade, não correspondem àquilo que um bom português gosta.

O “Dossier” desta edição destaca o Turismo Desportivo, ou melhor, a realização de grandes eventos desportivos e a captação de equipas e seleções para efetuarem estágios e preparações que é vista como uma nova forma de dinamizar o turismo global. Segundo os profissionais ouvidos, Portugal tem excelentes condições para o efeito, mas falta promover o destino para jogar neste campeonato.

Além do Pulse Report da guestcentric, numa colaboração com o Publituris, as opiniões pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), Silvana Pombo (Highgate Portugal), Bonifácio Rodrigues (professor investigador), Nuno Couceiro (Ameno), e Joaquim Robalo de Almeida (ARAC).

A versão completa desta edição é exclusiva para subscritores do Publituris. Pode comprar apenas esta edição ou efetuar uma assinatura do Publituris aqui obtendo o acesso imediato.

Para mais informações contacte: Carmo David | [email protected] | 215 825 430

Nota: Se já é subscritor do Publituris entre no site com o seu Login de assinante, dirija-se à secção Premium – Edição Digital e escolha a edição que deseja ler, abra o epaper com os dados de acesso indicados no final do resumo de cada edição.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Transportes

Passageiros de cruzeiros chegam aos 31,7 milhões em 2023 e ultrapassam valores pré-pandemia

Um recente relatório da CLIA – Associação Internacional de Companhias de Cruzeiros prevê que os números continuem a aumentar nos próximos anos e que, até 2027, o volume global de passageiros de cruzeiros chegue aos 39,4 milhões.

Publituris

No ano passado, o volume global de passageiros de cruzeiros chegou aos 31,7 milhões, ultrapassando em 7% os números pré-pandemia, avança a CLIA – Associação Internacional de Companhias de Cruzeiros.

“Os cruzeiros continuam a ser um dos setores de turismo mais resilientes e de crescimento mais rápido, recuperando mais rapidamente do que as chegadas de turistas internacionais e dando um forte contribuinte para as economias locais e nacionais”, sublinha Kelly Craighead, presidente e executivo-chefe da CLIA.

De acordo com o relatório da CLIA sobre o estado da indústria de cruzeiros em 2024, os EUA foram, no ano passado, o maior mercado emissor de cruzeiristas, com 18,1 milhões de passageiros, seguindo-se a Europa com 8,2 milhões de passageiros.

Já o Reino Unido somou 2,2 milhões de cruzeiristas, o que representa um aumento de 15% face aos 1,9 milhões de passageiros de cruzeiros que tinham sido identificados em 2019.

Em relação ao tipo de cruzeiros, o relatório da CLIA indica que foram os cruzeiros de expedição que mais cresceram entre 2019 e 2023, período durante o qual o número de passageiros que navegam nestes itinerários aumentou 71%.

Os números são positivos e assim devem continuar nos próximos anos, uma vez que a CLIA estima novos aumentos dos passageiros de cruzeiros ao longo dos próximos quatro anos, chegando aos 39,4 milhões de passageiros em 2027.

O relatório da CLIA revela também que o desejo de realizar um cruzeiro está a aumentar, uma vez que, segundo uma pesquisa de março, 82% dos inquiridos que já tinham realizado um cruzeiros disseram que gostariam de voltar a realizar uma viagem deste tipo, enquanto 71% dos viajantes internacionais disseram que estavam a pensar fazer o seu primeiro cruzeiro.

O estudo mostrou ainda que as agências de viagens continuam a ser fundamentais para a venda de cruzeiros, uma vez que 73% dos inquiridos que já realizaram cruzeiros disseram que os agentes de viagens têm um “impacto significativo” na sua decisão de fazer um cruzeiro, principalmente pelo “conhecimento e experiência” que detém neste tema.

A possibilidade de visitar vários destinos numa única viagem e a boa relação custo-benefício são, segundo este estudo, as principais vantagens dos cruzeiros apontadas pelos passageiros.

“O cruzeiro oferece o melhor valor de férias que existe, com experiências incríveis proporcionadas aos hóspedes por uma força de trabalho multinacional talentosa e dedicada de quase 300.000 profissionais marítimos”, destaca Kelly Craighead.

Tal como a procura, também a oferta vai aumentar, com a CLIA a estimar que a capacidade global de cruzeiros cresça pelo menos 10% nos próximos quatro anos, passando de um total de 677 mil camas para 745 mil em 2028, uma vez que existem planos para a chegada de, pelo menos, mais 56 navios, num investimento da indústria que chega aos 38 mil milhões de dólares.

“Com pelo menos 56 novos navios a entrar em operação entre 2024 e 2028, há vastas oportunidades para carreiras em cruzeiros, que apresentam uma impressionante taxa de retenção de funcionários de mais de 80%”, conclui o responsável da CLIA.

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Aviação

Delta Air Lines regressa aos lucros e apresenta resultado positivo de 34,4 M€

Entre janeiro e março, as receitas operacionais da Delta Air Lines cresceram 8% e somaram um total de 12.786 milhões de euros, enquanto as despesas operacionais subiram perto de 1%, totalizando 12.217 milhões de euros.

Publituris

A Delta Air Lines regressou aos lucros e, no primeiro trimestre de 2024, apresentou um resultado positivo de 34,4 milhões de euros, valor que compara com o prejuízo de 337,6 milhões de euros apurado em igual período do ano passado.

De acordo com um comunicado da companhia aérea dos EUA, as receitas operacionais cresceram, entre janeiro e março de 2024, 8% e somaram um total de 12.786 milhões de euros, enquanto as despesas operacionais subiram perto de 1%, totalizando 12.217 milhões de euros.

“No trimestre de março obtivemos receitas recorde graças a um desempenho operacional excecional, que permitiu um forte crescimento dos lucros”, congratula-se Ed Bastian, presidente executivo da Delta Air Lines, citado no comunicado divulgado pela companhia aérea.

O responsável espera que seja possível manter os bons resultados também no segundo trimestre do ano, estimando que, entre abril e junho, a Delta Air Lines atinja “resultados recorde”.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Transportes

Carnival Corporation atinge atingiu “vários objetivos ambientais para 2030” antes do previsto

A Carnival Corporation divulgou recentemente o seu 14.º Relatório Anual de Sustentabilidade, denominado “Sustainable from Ship to Shore”, que detalha o “progresso significativo” da empresa em seis áreas de sustentabilidade.

Publituris

A Carnival Corporation, uma das maiores empresas de cruzeiros do mundo, que detém marcas como a Costa Cruzeiros, Princess Cruises ou Aida Cruises, divulgou recentemente o seu 14.º Relatório Anual de Sustentabilidade, que vem confirmar que a empresa de cruzeiros já atingiu “vários objetivos ambientais” que estavam previstos para 2030.

“A empresa atingiu vários objetivos ambientais para 2030 muito antes do previsto e está adiantada em relação a outros objetivos-chave, como a redução da intensidade de gases com efeito de estufa”, lê-se num comunicado enviado à imprensa.

Denominado “Sustainable from Ship to Shore”, o relatório da Carnival Corporation detalha o “progresso significativo” da empresa em seis áreas de sustentabilidade, incluindo os seus objetivos prioritários de apoio à ação climática para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa e de promoção de um modelo de economia circular para reduzir os resíduos.

“Graças aos nossos 160.000 colegas extraordinários, que trabalham todos os dias com paixão e dedicação, 2023 foi um ano de conquistas significativas em toda a linha”, congratula-se Josh Weinstein, CEO e Chief Climate Officer da Carnival Corporation, sublinhando que a empresa obteve “um desempenho financeiro recorde” e recebeu três novos navios, além de ter expandido a sua presença para mais de 800 destinos e transportado 12,5 milhões de hóspedes.

Mas o responsável destaca essencialmente o “compromisso contínuo” estabelecido pela Carnival Corporation de “liderar o caminho para tornar os cruzeiros mais sustentáveis”, de forma a atingir os objetivos para 2030 e chegar às zero emissões poluentes em 2050.

“Uma vez que estamos a avançar tão ativamente em todos os nossos objetivos de sustentabilidade para 2030, estamos a avaliar novos objetivos intermédios na procura de zero emissões de gases com efeito de estufa até 2050”, acrescentou.

É que a Carnival Corporation tem vindo a alcançar “várias metas importantes de desempenho ambiental para 2030 antes do previsto, nas suas áreas de ação climática e economia circular”, que são as principais prioridades do trajeto de sustentabilidade da empresa.

“Por exemplo, através de uma ação climática decisiva e prolongada, a empresa produz mais de 10% menos emissões absolutas de GEE hoje do que em 2011, o seu ano mais alto já registado, apesar de ter aumentado a capacidade em aproximadamente 30% desde então. Além disso, o reforço de um modelo de economia circular levou a reduções significativas no volume e no impacto dos resíduos produzidos em geral”, lê-se também no comunicado divulgado.

A redução em 20% até 2026 da intensidade de GEE – Gases com efeito estufa, a existência de ligação a terra em 64% da sua frota, a redução de 68% nas emissões absolutas de partículas, a redução de 38% no desperdício alimentar por pessoa, a eliminação de cerca de 500 milhões de produtos descartáveis de plástico a bordo e a conclusão da instalação de sistemas de tratamento de águas residuais que abrangem 70% da capacidade da sua frota, são alguns dos destaques do relatório da Carnival Corporation.

“Para além destes pontos, a Carnival Corporation está a progredir constantemente no sentido de cumprir, ou exceder, os seus objetivos de ação climática e economia circular para 2030”, refere ainda a empresa de cruzeiros, explicando que este relatório também inclui “atualizações importantes sobre o programa de gás natural liquefeito (GNL)”, bem como sobre os sistemas avançados de qualidade do ar, sistemas de lubrificação por ar e iniciativas de biocombustíveis.

“Além disso, a empresa está também empenhada em questões de diversidade e inclusão na sua equipa global de 160.000 pessoas e na promoção de um ambiente de trabalho positivo para todos os funcionários. Como parte da sua estratégia de sustentabilidade, a empresa também se foca na promoção do turismo sustentável e na criação de valor partilhado, crescimento mútuo e boa vontade com os seus parceiros de destino e as comunidades locais que visita, tal como referido no relatório”, indica ainda a Carnival Corporation.

O Relatório de Sustentabilidade 2023 da Carnival Corporation foi preparado de acordo com a Universal Standard 2021, da Global Reporting Initiative (GRI), e incorpora a terceira divulgação anual da empresa em linha com o Sustainability Accounting Standards Board (SASB) e a Task Force on Climate-related Financial Disclosures (TCFD).

O relatório completo pode ser consultado aqui.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2021 PUBLITURIS. Todos os direitos reservados.