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“Todo o setor do turismo deu uma enorme lição à economia portuguesa”

Chegado o mês de dezembro, a região da Madeira entra na sua época alta, com o fim de ano a levar, normalmente, muitos viajantes à ilha. 2021 não será exceção, segundo Eduardo Jesus, secretário Regional de Turismo e Cultura da Madeira, que acredita, tal como indica a campanha mais recente, num fim de ano “À Madeirense”.

Victor Jorge
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“Todo o setor do turismo deu uma enorme lição à economia portuguesa”

Chegado o mês de dezembro, a região da Madeira entra na sua época alta, com o fim de ano a levar, normalmente, muitos viajantes à ilha. 2021 não será exceção, segundo Eduardo Jesus, secretário Regional de Turismo e Cultura da Madeira, que acredita, tal como indica a campanha mais recente, num fim de ano “À Madeirense”.

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Os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE) dão conta que a Madeira apresentou, em outubro de 2021, dados equivalentes aos de 2019. O responsável pelo turismo e cultura da Região Autónoma, Eduardo Jesus, acredita que o cenário irá manter-se para o final do ano. Para 2022, admite que “não vale a pena entrar em histerismos e dramatismos” e que há que ter “muita racionalidade nas decisões”.

Que turismo teremos na Madeira neste Ano Novo?
Penso que vamos ter a continuação daquilo que tem sido o turismo durante este ano de 2021. Temos uma presença muito forte no mercado nacional, que passou a ser o mercado com maior expressão no turismo da Madeira. Temos uma operação muito forte com o Reino Unido, contávamos com uma operação igualmente forte com a Alemanha, mas percebemos rapidamente que não vai atingir os níveis que estávamos a aguardar. Depois, teremos ainda os outros mercados, muito dispersos, desde França, mercados de Leste que foram uma grande aposta e que chegaram a valer, no mês de agosto, cerca de 8% do nosso turismo, operações essas que continuaram, mas que se foram reduzindo.

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No fundo, vamos ter um pouco de tudo o que temos tido até agora. Essa e a nossa expectativa.

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A APM lançou também uma nova campanha promocional exclusiva para plataformas online em 17 mercados internacionais para um Natal e Fim de Ano “À Madeirense”. Que esperanças deposita nessa campanha e que números espera atingir?
Nós temos uma circunstância que mudou com esta nova realidade da pandemia. Começámos a registar as reservas muito mais em cima das viagens, o que faz com que não exista o tal planeamento tradicional de três ou seis meses. O que está a acontecer é que, no início de cada mês, temos uma expectativa do que será a ocupação durante esse mês e a verdade é que nalguns meses essa taxa cresceu mais de 50% até ao final desse mesmo mês. Isso significa que, nesta fase, é muito importante termos uma vaga de comunicação muito forte.

Sentimento de pretensa
E essa nova vaga é no digital?
Sim, tem de ser, porque é o canal que mais facilmente chega a mais pessoas e com maior cobertura, é mais impactante. Esta nova campanha “À Madeirense” sucede a uma que tivemos – “Eu sei onde” – e ainda outra que foi dirigida ao território nacional – “Portugal Tropical”. Isto são tudo momentos em que queremos relembrar e reafirmar o destino Madeira por vários atributos que estão, todos eles, em linha com as competências da nova marca que lançámos em abril.

Ou seja, apelar a uma diferenciação que o próprio destino tem, mas, ao mesmo tempo, a uma inclusão do viajante naquele espaço com um grande sentimento de pretensa.

Experiências, portanto?
Através das experiências e da experimentação, o visitante fica a fazer parte daquele território e mesmo que saia, no seu regresso, leva um pouco do território consigo. É um pouco este compromisso sentimental que andamos a comunicar e a explicar por via da experiência, da vivência no espaço.

E faz o turista regressar?
Exatamente, é a lógica da fidelização. Esse também é um dos objetivos. Esta campanha “À Madeirense” é quase o abrir da porta de cada madeirense para receber as pessoas e para que as pessoas possam se sentir como qualquer um dos locais.

No fundo, é uma campanha para tornar o visitante mais um dos nossos a viver com a mesma intensidade que vivemos este período de festa do Natal e Fim de Ano.

Esta ligação que concretizámos com os EUA virou a página das acessibilidades da Madeira e abre-nos uma possibilidade de trabalhar um mundo novo

Uma aposta nas Américas
De indiscutível importância foi terem ganho um voo direto dos EUA para o Funchal. Este é o primeiro passo para ter mais voos dos EUA para a Madeira?

Nós acreditamos que sim. Em 2020, com a aprovação do orçamento em 2019, já tínhamos alocado uma verba significativa para um mercado diversificado como os EUA e Canadá e o reforço do Brasil. Não foi possível por causa da pandemia, mas surgiu agora esta grande oportunidade.

Esta ligação que concretizámos agora, virou a página das acessibilidades da Madeira e abre-nos uma possibilidade de trabalhar um mundo novo.

Os EUA têm mais de 300 milhões de habitantes, pessoas com gostos muito variados, com apetências muito diferentes, mas onde temos alguns atributos que são bem-vindos como, por exemplo, o vinho Madeira. Só para ter uma ideia da importância desta ligação ao vinho Madeira, promovemos este voo também através dos distribuidores do vinho da Madeira nos EUA e chegámos a milhares e milhares de pessoas também por essa via, complementarmente a toda a companha que foi criada. Mas sim, acreditamos que é uma viragem.

A Madeira já teve uma operação com os EUA nos anos 1970, mas não era voo direto. A TAP tinha uma rota conhecida por “Rota Colombo” que saia dos EUA em direção a Lisboa e em Lisboa distribuía para a Madeira e para a Gran Canária.

E novos mercados emissores?
Estamos com uma aposta, assim que seja permitido na origem, muito grande no Brasil. Gostaríamos de ter uma ligação direta do Brasil, e temos, também, o mercado do Canadá.

Seria ter toda a América do Norte?
Sim, a América do Norte toda e na América do Sul, o Brasil é o que tem mais apetência. É um visitante que gosta da oferta portuguesa e da madeirense em particular. Por isso, para aquele lado do globo, estas constituem as nossas apostas.

No espaço europeu, com a operação que fechámos com a Ryanair, permite-nos acesso a países e cidades muito importantes e às quais não tínhamos ligação direta.

Ficámos muito órfãos das ligações diretas com a decisão da TAP de acabar com elas há alguns anos. Recordo, por exemplo, a ligação direta de Londres para a Madeira, desde 1975, que funcionou sem qualquer interrupção até 2015. Foram 40 anos a voar diretamente de Londres para a Madeira.

Terminar essa rota fez, naturalmente diferença. Com esta operação da Ryanair, vamos ter ligações de Marselha, Milão, Dublin, um conjunto de ligações que são reforçadamente importantes por serem diretas e ligações que ainda não são satisfeitas hoje. Ou seja, interessa-nos muito ter ligações que não canibalizem aquilo que já temos.

Michael O’Leary, CEO da Ryanair, admitiu recentemente que tinha mudado de ideias relativamente à Madeira. O que fez a Ryanair mudar de ideias quanto à Madeira?
Penso que acima de tudo foi um melhor conhecimento da Ryanair relativamente ao destino que, admito, não tenha sido o mais completo em 2016 quando se começou a falar neste processo. Depois houve uma convergência de interesses bastante grande, porque nessa altura (2016) o CEO da Ryanair alertava para as taxas aeroportuárias que se praticavam e praticam no aeroporto da Madeira.

E que continuam elevadas?
Sim, e que continuam, em nosso entender, demasiado altas e têm merecido a nossa parte uma luta sem tréguas para que sejam revistas. Aliás, todo o modelo que está subjacente à concessão dos aeroportos colocou as taxas da Madeira a convergir com as taxas de Lisboa, admitindo-se que iam descer quando o que está a acontecer é as taxas da capital estarem a subir e nós a convergir em alta em vez de convergir em baixa. Isso deita por terra todo o modelo económico da concessão no que diz respeito à Madeira.

Mas a verdade é que a conjugação de esforço, envolvendo o Turismo da Madeira, a Associação de Promoção, o Turismo de Portugal e a própria ANA, permitiu esbater esse efeito das taxas e julgo que se conseguiu um compromisso que foi ao encontro das preocupações de todos.

Há uma concorrência muito diferente, não diria desleal porque não se regem pelas mesmas leis, mas muito desigual por parte de determinados destinos que retiram fluxo turístico à Madeira e Portugal Continental

Do ar para o mar
Mas estamos a falar somente de quem chega à Madeira por via aérea. Há, contudo, um determinado número de turistas que chega por via marítima. Que importância têm os cruzeiros para a Madeira?

Sim, sem dúvida. Têm uma importância fulcral e representam cerca de 600 mil passageiros por ano para a Madeira.

Que expectativas tem relativamente a esse segmento, não só agora para o fim de ano, mas para 2022?
A Madeira tem uma posição estratégica nesta altura do ano, quase indispensável aos armadores que operam no Atlântico. Por isso, existem várias companhias a operar com modelos de exploração que envolvem triangulações com as Canárias, Açores, Norte de África ou sul da Europa. Existem uma série de combinações que permitem um conjunto diferente de operações.

O que digo é que a indústria ainda está refém da pressão pandémica. Tem-se evoluído imenso com vários esquemas de garantia de bem-estar aos passageiros, mas é uma indústria que está à procura de uma solução, embora já esteja organizada. Temos tido paquetes todos os dias na Madeira há dois meses.

E para este fim de ano?
Para este fim de ano temos já 10 paquetes confirmados. A indústria dos cruzeiros está a animar e encontrou no Funchal, por força das medidas implementadas, uma garantia de confiança para os seus passageiros e hoje todo o modelo adotado dá essa confiança. Mas diria que a solução ou as garantias estão mais na dependência da própria indústria do que do destino.

Cabeça vs coração
Teme mais medidas e restrições, que se feche mais?
Tivemos ao longo do tempo oportunidade de ouvir vários especialistas, vozes essas que devem ser amplificadas de forma significativa, porque deve ser a ciência a mandar nesta fase da pandemia e não qualquer outro tipo de decisão baseada no medo. O medo não é boa companhia.

Percebemos, claramente, que estamos a entrar numa fase muito diferente, a sair de uma pandemia para entrar numa endemia e isso significa, provavelmente, um acréscimo de infeções, porque também estamos a testar muito mais, mas que não significa necessariamente cuidados intensivos, mortes.

Este é um paradigma mental que tem de ser operado. Temos de saber viver com esta realidade que perdurará por mais alguns meses. Mas temos de olhar para tudo isto com alguma tranquilidade. Não vale a pena entrar em histerismos e dramatismos e, acima de tudo, repetir medidas de quase desespero, quando não há pressão sobre os cuidados intensivos e quando não há número de mortes que justifique essa mesma preocupação.

Diria que é preciso alguma calma e, acima de tudo, muita racionalidade nas decisões.

Regresso ao futuro
Passando do negativo para o positivo, o INE revelou que a Madeira foi uma das regiões que, em outubro, já apresentou dados equivalentes aos de 2019. Acredita na manutenção desses níveis?
Desde julho que estamos a ter uma performance muito positiva no setor turístico. É preciso não esquecer que a primeira parte do ano foi muito má. Por isso, não é o facto de estarmos bem neste momento que faz recuperar o ano.

Julho cresceu muito relativamente aos meses anteriores, mas em agosto batemos o recorde de proveitos do setor de qualquer mês de agosto da história do turismo na Madeira. Em setembro, voltámos a bater o recorde dos proveitos de alojamento de qualquer mês de setembro de que há memória na Madeira. Em outubro crescemos 5,8% face a 2019, tendo o mercado nacional crescido 78%.

Ou seja, tudo indica que esta consistência no crescimento nos dá confiança relativamente às decisões que tomámos e apostas que fizemos, à forma como estamos a comunicar e que poderá estar a fazer evoluir uma dinâmica que nos leve a acreditar que novembro e dezembro serão meses nesta linha e que vão ajudar, objetivamente, o cenário do turismo na Madeira.

A indústria dos cruzeiros está a animar e encontrou no Funchal (…) uma garantia de confiança para os seus passageiros

Isso anima-o para o próximo ano?
Sim, claramente, se bem que temos consciência que 2022, com a solução da endemia e alguma tranquilidade que daí virá, também os nossos concorrentes mais diretos acordarão. E são concorrentes com práticas que nós na União Europeia não estamos autorizados a praticar. Por isso há uma concorrência muito diferente, não diria desleal porque não se regem pelas mesmas leis, mas muito desigual por parte de determinados destinos que retiram fluxo turístico à Madeira e Portugal Continental. Praticamente pagam para ter turismo e isso vai ter consequências.

E como se combate? O que vai fazer a Madeira?
O que temos vindo fazer. Penso que o grande desafio que qualquer destino possui neste momento não é só a gestão tática que passou a ser o dia-a-dia, mas, acima de tudo, criar condições para que a dinâmica da atividade se possa projetar para a frente. E isso, no fundo, significa, boas parcerias com as acessibilidades, com as companhias, boas parcerias com os operadores que fazem a distribuição e um enorme reforço da notoriedade do destino junto daqueles que decidem individualmente.

Perante esta realidade, desafios, incertezas, uma estratégia é desenhada a quanto tempo?
Quando definimos uma estratégia temos sempre uma expectativa de cinco anos. Nessa estratégia definimos, fundamentalmente, a nossa visão estratégica e, acima de tudo, a assunção do que é o nosso posicionamento.

Devo dizer-lhe que estamos, neste momento, na discussão para 2022-2027, porque terminámos agora 2017-2021, e posso garantir-lhe que a nossa visão e o nosso posicionamento não se alteram rigorosamente nada em relação ao que pensámos anteriormente.

O fundamental é ter flexibilidade e adaptabilidade, é ter capacidade de reação ao dia. Montamos operações à semana que anteriormente demoravam seis meses a um ano, infletimos relativamente às apostas semana para semana, reforçamos orçamento rapidamente, apostamos e acreditamos em quem quer trabalhar connosco. É esta agilidade que tem de tomar conta do decisor.

Uma agilidade que não existia?
Penso que existia, estava era adormecida porque não era necessária. Todo o setor do turismo deu uma enorme lição à economia portuguesa na grande capacidade que teve de se adaptar a todos os momentos e oportunidades e agarrou-os muito bem. E foram muitos.

O setor do turismo resistiu porque acreditou sempre que essas decisões do dia-a-dia eram capazes de deixar alguma coisa. Esse natural inconformismo e essa saudável teimosia e querer vencer, foi o que mais caracterizou este setor e é determinante para os anos que aí vêm.

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Zâmbia acolheu 2º Encontro de Turismo das Nações Unidas para África e Américas

O 2º Encontro de Turismo das Nações Unidas para África e Américas, que terminou esta quinta-feira, na Zâmbia, delineou planos concretos para alcançar objetivos comuns, com foco na inovação, cooperação técnica, conectividade , investimentos em turismo e confiança do turista através da segurança.

De acordo com dados da ONU Turismo, ambas as regiões recuperaram dos impactos da pandemia: em 2024, a África recebeu 74 milhões de chegadas internacionais, mais 7% face a 2019 e mais 12% em comparação com o 2023, enquanto as Américas acolheram 213 milhões, o que equivale a 97% das chegadas pré-pandemia. O encontro da Zâmbia deixou claros os fortes vínculos entre as duas regiões, tanto em termos de visitantes entre as regiões e dentro delas, como em termos de mercados de origem e destinatários de investimentos.

O Secretário-Geral do Turismo da ONU, Zurab Pololikashvili, afirmou que este encontro “é prova do compromisso duradouro da África e das Américas com a cooperação além das fronteiras e dos oceanos”, para avançar que “o nosso propósito é promover o crescimento inclusivo e garantir que o turismo continue a ser um motor de prosperidade partilhada. Acima de tudo, ao focar em formação e desenvolvimento de competências, estamos a dar às pessoas, especialmente aos jovens, os meios para ter sucesso no mundo competitivo de hoje.”

Aumentar e direcionar o investimento para o turismo é um dos pilares fundamentais da Declaração de Punta Cana. Na Zâmbia, a ONU Turismo partilhou as suas conquistas nessa área prioritária. Até o momento, foram publicadas 18 edições das “Diretrizes para Negócios no Turismo ” para investimentos para destinos na África e nas Américas, enquanto outras 10 estão em desenvolvimento.

As diretrizes destacam o enorme potencial de investimento em turismo dentro e entre as regiões. Entre 2019 e 2024, a África investiu cerca de 3,9 milhões de dólares em 36 projetos nas Américas, enquanto a América Latina e as Caraíbas investiram o mesmo valor em 34 projetos na África. Com o objetivo de elevar esses níveis, a ONU Turismo anunciou planos para organizar uma Conferência Bienal de Investimento em Turismo África-Américas. A conferência reunirá governos, instituições financeiras, atores do setor privado e parceiros de desenvolvimento com o objetivo de impulsionar os fluxos de investimento intercontinentais e direcionar o investimento através de prioridades partilhadas.

Com mais de 50% da força de trabalho do turismo com menos de 25 anos, o setor oferece vastas oportunidades para os jovens, especialmente na África – o continente mais jovem do mundo – e nas Américas. Para colocar em prática os objetivos educacionais da Declaração de Punta Cana, a ONU Turismo está a promover ações de formação em ambas as regiões, pretendendo alcançar cerca de 2.000 beneficiários em África e nas Américas através dos seus novos cursos via WhatsApp para desenvolvimento profissional.

Em sintonia com a educação, a Declaração de Punta Cana coloca a inovação no centro da cooperação Sul-Sul para o desenvolvimento do turismo. Em Livingstone, a ONU Turismo anunciou o lançamento de uma primeira Competição de Startups para as regiões. O desafio “Pontes de Inovação” procurará empresas prontas para enfrentar desafios nas áreas de sustentabilidade, inclusão e transformação digital, com foco nas comunidades locais.

O investimento também será o principal objetivo do primeiro Escritório Temático de Turismo da ONU em Marrocos. O escritório pretende ser um centro de inovação, com programas de aceleração para startups regionais, pesquisa e desenvolvimento, e para celebrar novos talentos através de Aventuras Tecnológicas no Turismo.

No que diz respeito à conetividade e segurança turística, refira-se que a 2ª Conferência Ministerial sobre Turismo e Transporte Aéreo em África, que terá lugar realizada em Angola em julho, terá como foco IA e inovação para conectividade, e na Zâmbia, o encontro destacou o progresso da ONU Turismo na elevação dos padrões de segurança para turistas, aumentando assim a confiança em viagens para ambas as regiões.

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Barómetro do Turismo do IPDT antecipa uma Páscoa positiva

Além das expectativas para o período da Páscoa, a 73.ª edição do Barómetro do Turismo do IPDT – Turismo e Consultoria procurou também saber o impacto que os especialistas do setor esperam que as próximas eleições autárquicas tenham no turismo, assim como a importância do segmento MICE.

A 73.ª edição do Barómetro do Turismo do IPDT – Turismo e Consultoria traz expectativas positivas para o próximo período festivo da Páscoa, com a maioria dos inquiridos a anteciparem um aumento nas receitas do turismo do mercado interno, assim como do mercado externo.

“Relativamente aos indicadores analisados, verifica-se uma perspectiva de evolução positiva na rentabilidade dos negócios do turismo durante o período da Páscoa de 2025. Cerca de 56% dos membros do Barómetro do Turismo antecipam um aumento nas receitas do turismo do mercado interno, apontando para um desempenho superior face ao período homólogo de 2024”, lê-se na informação divulgada pelo IPDT.

Os membros do Barómetro do Turismo antecipam também que “o número de dormidas e de hóspedes no mercado interno apresentará um comportamento semelhante ao verificado na Páscoa de 2024”, com 61% dos inquiridos a defenderem que “estes indicadores deverão manter-se estáveis”.

O Barómetro do Turismo do IPDT apurou ainda que também em relação ao mercado externo as expectativas estão em alta, uma vez que “as previsões para o mercado externo revelam-se mais positivas do que as apresentadas para o mercado interno”.

“Cerca de 66% dos membros do Barómetro do Turismo antecipam um crescimento das receitas do turismo durante o período da Páscoa de 2025 face ao período homólogo de 2024”, acrescenta a informação divulgada.

Os resultados do Barómetro do Turismo mostram também que o “indicador número de dormidas verifica uma tendência de crescimento no mercado de externo, com cerca de 49% dos membros do painel a considerarem que este irá melhorar face ao ano transato”.

O inquérito que serve de base à 73.ª edição do Barómetro do Turismo do IPDT decorreu entre 19 a 27 de fevereiro de 2025, reunindo 46 respostas válidas.

Além das expectativas para a Páscoa, o estudo mostra também que, em fevereiro de 2025, o nível de confiança no setor turístico registou 85,2 pontos, naquele que é “o valor mais elevado da série histórica”, com um crescimento de 2,3 pontos face à última edição.

“Este valor indica que apesar dos fatores exógenos, como a instabilidade política global e os cenários de guerra, os membros do painel apresentam-se confiantes face ao crescimento positivo do turismo”, lê-se na informação divulgada.

O estudo procurou ainda avaliar o impacto que os membros do Barómetro do Turismo esperam que as eleições autárquicas, que vão decorrer no último semestre do ano, venham a ter no setor, apurando que 78% dos especialistas não preveem que as eleições autárquicas 2025 representem impacto para o turismo, ainda que “33% consideram que a colaboração entre as autarquias e os empresários é baixa, apontando para a necessidade de maior coordenação”.

Outro dos temas em destaque foi o MICE, com a pesquisa do IPDT a indicar que a “captação de grandes eventos é essencial para o crescimento do setor MICE em Portugal”.

“Os membros do Barómetro do Turismo destacam a segurança e a estabilidade política (23%) e a relação custo-benefício (19%) como os principais atrativos de Portugal para o turismo de negócios. Para impulsionar o setor MICE, 65% dos especialistas indicam a captação de grandes eventos e 63% o investimento em infraestruturas especializadas”, refere ainda o IPDT.

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Turismo do Algarve e do Alentejo lançam campanha que reforça posicionamento do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina

A nova campanha insere-se no Programa de Comunicação e Gestão de Branding do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, lançado pelo Turismo do Algarve e pela ERT do Alentejo para “regenerar, valorizar e promover os territórios de Aljezur, Monchique e Odemira”, que foram “severamente afetados pelos incêndios do verão de 2023”.

O Turismo do Algarve e a Entidade Regional de Turismo do Alentejo lançaram o Programa de Comunicação e Gestão de Branding do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, iniciativa que visa “regenerar, valorizar e promover os territórios de Aljezur, Monchique e Odemira”, que foram “severamente afetados pelos incêndios do verão de 2023”, no âmbito do qual se destaca a campanha “Ao Natural é melhor!” para reforçar o posicionamento destes territórios como destinos autênticos e sustentáveis.

“Financiado pelo Turismo de Portugal no âmbito da Linha + Interior Turismo – Aviso “Regenerar Territórios”, o programa estende-se até agosto de 2026 e representa uma aposta firme na coesão territorial, na sustentabilidade e na valorização da identidade local”, lê-se num comunicado conjunto do Turismo do Algarve e a Entidade Regional de Turismo do Alentejo.

A nova campanha de branding, que “posiciona o Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina como um refúgio de autenticidade, onde a natureza dita o ritmo, e onde o essencial volta a ter protagonismo”, assenta num conjunto de mensagens que “convidam os visitantes a abrandar e reconectar-se com os valores mais simples e puros da vida”.

“Troca as notificações por sensações”, “Faz refresh com os dedos dos pés. Na relva e no mar” ou “Ver casas caiadas de branco, é natural” são as mensagens desta campanha que, segundo a informação divulgada, apresenta um “tom poético e provocador, promovendo uma nova forma de estar no território — descomplicada, presente e consciente”.

Este programa tem também associadas várias iniciativas, a exemplo da já executada reposição da ponte de madeira sobre a Ribeira de Seixe, que é vista como um “símbolo da união entre o Algarve e o Alentejo e que havia sido destruída pelos incêndios”.

“Esta intervenção é parte de um conjunto mais vasto de medidas de qualificação da oferta turística, que inclui também a recuperação de trilhos pedestres e cicláveis da Rota Vicentina, permitindo devolver aos residentes e visitantes o acesso seguro e sustentável à paisagem protegida”, acrescenta o mesmo comunicado.

O plano contempla igualmente a definição e implementação da imagem da campanha, a produção de conteúdos multimédia e materiais de suporte à promoção, bem como um vasto conjunto de ações de comunicação e relações públicas nos mercados nacional e espanhol.

“Entre estas ações destaca-se o evento promocional que terá lugar no Consulado de Portugal em Sevilha e um evento de animação dedicado ao turismo de natureza, a realizar-se em simultâneo nos dois territórios, no último trimestre de 2025. A promoção será reforçada através da participação em feiras internacionais, visitas de familiarização com operadores e jornalistas, e ações de comunicação dirigidas a diferentes públicos e plataformas, em Portugal e na Andaluzia”, referem as duas entidades.

Este programa, refere ainda o comunicado, “traduz uma resposta ambiciosa e estratégica à necessidade de regenerar o território, reposicionando-o como um destino de experiências genuínas, ancorado na natureza, na cultura local e na hospitalidade das suas gentes”, uma vez que, “mais do que um simples destino turístico, o Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina apresenta-se como um lugar onde é possível viver devagar, saborear o tempo e recuperar a ligação com o mundo natural”.

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WTTC saúda o comissário europeu do Turismo em reunião com a CE

Durante uma reunião em Bruxelas com a Comissão Euroeia, o WTTC saudou a nomeação de Apostolos Tzitzikostas como comissário europeu para Transporte e Turismo Sustentáveis, que considera marcante para a União Europeia e para o setor de viagens e turismo.

Esta pasta dedicada sinaliza um foco renovado num setor que sustenta milhões de meios de subsistência em todo o continente e desempenha um papel vital na promoção do crescimento económico, da inclusão e da inovação, diz o organismo.

O WTTC também aplaudiu o anúncio do comissário sobre uma futura Estratégia para o Turismo Sustentável e espera contribuir para o desenvolvimento deste roteiro crítico para o futuro das viagens e turismo na UE.

A presidente e CEO do WTTC, Julia Simpson, enalteceu, na ocasião que “o setor de viagens e turismo da UE continua a demonstrar resiliência, impulsionando empregos, inovação e crescimento regional”, para realçar que “a próxima década é uma oportunidade para construir um ambiente mais conectado e sustentável, fortalecendo a resiliência em destinos turísticos estabelecidos e abrindo novos em toda a Europa”.

A responsável referiu ainda que a nomeação de um comissário com uma pasta dedicada ao turismo “é um forte sinal de que a UE reconhece o poder do setor para apoiar as comunidades e impulsionar a prosperidade”, para avançar que “estamos ansiosos para trabalhar com o comissário Tzitzikostas para moldar políticas que correspondam à escala e às oportunidades do setor”.

 

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Viagens e turismo vão continuar fortes apesar dos ventos contrários da economia, defende WTTC

Apesar do cenário de incerteza económica, a pesquisa do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), revelada esta quarta-feira, mostra que o setor global de viagens e turismo deve crescer fortemente este ano, reafirmando o seu papel como pilar fundamental para as principais economias mundiais, já que os viajantes devem gastar mais do que nunca.

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De acordo com a pesquisa de Impacto Económico de 2025 do WTTC, a previsão é de que os gastos de visitantes internacionais atinjam a marca histórica de 2,1 biliões de dólares este ano, superando em 164 mil milhões de dólares o recorde de 1,9 biliões em 2019.

Este ano, a expectativa é que o setor de viagens e turismo contribua com um recorde histórico de 11,7 biliões de dólares para a economia global, representando 10,3% do PIB mundial.

Espera-se que os empregos gerados pelo setor em todo o mundo cresçam 14 milhões em 2025, chegando a 371 milhões em todo o mundo, mais do que a população dos EUA.

Julia Simpson, presidente e CEO do WTTC, está confiante que “as pessoas continuam a priorizar as viagens”, traduzindo-se num forte voto de confiança no nosso setor e um sinal da sua força duradoura”.

Mas, embora o cenário global em viagens e turismo seja forte, o WTTC alerta que a recuperação permanece desigual. “Enquanto alguns países e regiões estão a produzir recordes, outras grandes economias estão estagnadas.”, aponta Julia Simpson. É que há vários dos principais mercados de viagens e turismo, como EUA, China e Alemanha, em que o crescimento desacelerou.

Nos EUA, os gastos de visitantes internacionais permaneceram significativamente abaixo dos níveis de 2019 em 2024 e não se espera uma recuperação completa este ano. Na China, embora os gastos internacionais tenham ficado acima dos níveis pré-pandemia no ano passado, espera-se que o crescimento desacelere acentuadamente em 2025.

Em contraste, outros mercados importantes, como a Arábia Saudita, que injetará 800 mil milhões no setor até 2030, estão à frente da curva e estabelecendo novos padrões. Países europeus como França e Espanha, os dois principais destinos do mundo em termos de número de visitantes, continuam a liderar o ressurgimento da região, impulsionados por investimentos inteligentes e apelo global.

Em termos de balanço de 2024, o WTTC diz que o setor contribuiu com 10% da economia mundial, atingindo 10,9 biliões de dólares, um aumento de 8,5% em relação a 2023 e 6% acima do pico anterior de 2019. No mesmo período, os empregos cresceram 6,2%, atingindo 357 milhões, representando um em cada 10 empregos no mundo, enquanto os gastos internacionais aumentaram quase 12%, para 1,87 biliões de dólares, e os gastos domésticos cresceram 5,4%, para 5,3 biliões de dólares.

No entanto, para a década que vem o WTTC prevê que, até 2035, as viagens e turismo injetarão 16,5 biliões de dólares na economia global, representando 11,5% do PIB mundial, uma taxa de crescimento anual de 3,5% ao longo de uma década, superando os 2,5% da economia em geral, esperando-se que os empregos atinjam um em cada oito, ou seja, mais de 460 milhões.

Por sua vez, os gastos internacionais devem atingir 2,9 biliões de dólares, com um CAGR de 3,4%, e os gastos domésticos crescerão a uma taxa semelhante (3,3%), atingindo os 7,7 biliões de dólares.

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Turismo de Portugal lança campanha que dá rosto e voz àqueles que fazem acontecer o Turismo todos os dias

A campanha lançada esta quarta-feira em Lisboa, pelo Turismo de Portugal para valorizar as profissões turísticas, e que vai ter, a partir desta quinta-feira, uma divulgação apenas digital, “é muito particular”, na opinião de Lídia Monteiro, vogal executiva do Turismo de Portugal, porque “trata de dar visibilidade a cada uma das profissões que o turismo tem, com autenticidade e verdade, com rostos verdadeiros”, uma vez que é protagonizada pelos alunos da rede de Escolas do Turismo de Portugal.

O Turismo é feito de pessoas é o mote da nova campanha do Turismo de Portugal que visa valorizar as profissões turísticas, através da representação fotográfica de mais de 20 profissões, encenadas por alunos da rede de 12 escolas do Turismo de Portugal. Pretende-se homenagear o papel essencial de quem, todos os dias, contribui para que a experiência daqueles que visitam o nosso país seja verdadeiramente memorável.

 

Como referia Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, na sessão de abertura desta campanha, “dá rosto e dá voz àqueles que fazem acontecer o turismo todos os dias”.

O reconhecimento é importante, assim como continuar o caminho de valorização do trabalho no turismo que tem vindo a acontecer de forma ainda mais intensa nos últimos anos. Refira-se a este propósito que a remuneração bruta média mensal das atividades no alojamento e restauração tem vindo a crescer acima da média nacional, tendo sido de 7% em 2024 face a 2023.

A sessão de apresentação da campanha contou com a presença do secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado e do presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade e incluiu um painel de debate que, sob o tema “Rostos Reais do Futuro do Setor”, discutiu as realidades e perspetivas de algumas das profissões turísticas. A moderação ficou a cargo de Francisco Moser, CEO Hospitality na Details Hospitality, Sports & Leisure, e contou com a presença de alunos de vários cursos das Escolas de Hotelaria e Turismo, designadamente, Catarina Lucena, estudante de Turismo de Natureza e Aventura – Setúbal, Rodrigo Rocha, de Culinary Arts – Lisboa, e Petra Sequeira, aluna de Gestão de Restauração e Bebidas – Estoril.

A apresentação da campanha esteve a cargo de Lídia Monteiro, vogal da Comissão Executiva do Turismo de Portugal, acompanhada de Filipa Vasconcelos, Head of Operations da agência criativa, Dentsu Creative Iberia, e do fotógrafo Pedro Cerqueira, que concebeu a exposição com o título “Magia da Hospitalidade”, que inspirou a campanha. Esta mostra que está patente na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, irá percorrer os restantes estabelecimentos de ensino do Turismo de Portugal.

Segundo Filipa Vasconcelos, “a nossa missão era clara, era valorizar as pessoas que trabalham no setor do turismo em Portugal e valorizar as profissões. Tivemos uma missão facilitada, com o trabalho fantástico do Pedro Cerqueira, que conseguiu captar a essência de cada profissão e de cada pessoa que representada nesta campanha, que visa colocar as pessoas no centro da comunicação”, a partir daí “foi contar as histórias por trás daquelas caras, histórias do dia-a-dia de quem geralmente está nos bastidores e que nós queremos trazer para a frente e mostrar o tão bom é trabalhar no turismo, e a essência de cada uma das profissões do turismo”, referiu.

A partir do genérico de que o turismo é feito de pessoas, era o genérico, a agência desconstruiu os posts digitais da campanha com vários temas que retrata cada história de uma profissão, como o turismo é feito de experiências, para retratar a profissão de animador turísticos, ou turismo é feito de cuidado (assistente de sala), sempre acompanhado de um pequeno texto, que “emociona as pessoas e que atrai para esta profissão”, disse Filipa Vasconcelos.

As fotografias de Pedro Cerqueira demonstram a inclusão do turismo, já que estão retratadas as profissões do turismo em Portugal com pessoas de diferentes idades, de diferentes proveniências, diferentes culturas, homens e mulheres, que são felizes a fazer aquilo que gostam.

Sobre o autorCarolina Morgado

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“O Turismo trabalha uma matéria-prima especial: As pessoas”, realça o SET

“Estamos perante uma indústria poderosa, que tem uma singularidade que a torna diferente de todas as outras, talvez por isso que o significado desta apresentação e esta campanha faça todo o sentido”, realçou, esta quarta-feira, em Lisboa, o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, que avançou que “há quem trabalhe a indústria extrativa, madeira, pedra, todas as transformadoras, cimento, e nós trabalhamos uma matéria-prima muito especial: as pessoas”.

O secretário de Estado do Turismo, que encerrava, esta quarta-feira, na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, à sessão de apresentação da exposição e da campanha que visam valorizar as profissões turísticas, protagonizadas pelos alunos da rede de escolas do Turismo de Portugal, referiu que “trabalhamos as pessoas que têm expectativas, que têm sentimentos, e que até têm clubes de futebol, de pessoas, para pessoas, com pessoas”.

Recordando um clássico de Cícero que dizia que se tiveres um jardim e uma biblioteca não precisas de mais nada, Pedro Machado considerou o jardim Portugal, um jardim que “tem ativos estratégicos muito fortes, nos torna o 12º país mais competitivo do mundo, mas simultaneamente, hoje estamos a granjear esse momento de vida e de sucesso para o nosso país, que é nos nossos 10 ativos estratégicos, continuando o trabalho da estruturação do produto, patente quer na estratégia do Turismo de Portugal, quer para 2027, quer agora na  preparação da Estratégia 35, que está neste momento banho maria à espera de ser lançada”. Por isso, “tal como os jardins precisam ser cuidados, precisam ser regados, precisam ser trabalhados, todos os dias”.

O governante adiantou que Portugal tem 22 produtos turísticos, e por isso “temos ainda a capacidade de continuar, sempre com preocupação sobre a sustentabilidade dos nossos recursos, e aí entramos nos temas das agendas atuais, da sustentabilidade, da mitigação das alterações climáticas e tantas outras que nós precisamos”, porque, conforme disse, “o turismo também tem impactos, é bom reconhecê-lo”.

Por outro lado, há a biotecnologia, que significa conhecimento, a tal biblioteca, que passa, sobretudo, “de podermos captar, utilizar e transferir conhecimento”. Por isso, no processo da estruturação do conhecimento, “sabíamos que e sabemos que, para exercer competências, temos que, pelo menos, passar a três fases: Saber aprender, para saber fazer e para saber ser, para mim aquelas que a escola tem missão e obrigação de vos dar todas as ferramentas, todos os instrumentos, para que vocês possam aprender, para que saibam fazer e para que possam dizer”, apontou Pedro Machado.

Mas há mais duas, que segundo o titular da pasta do Turismo que hoje “nos é colocado pelos desafios da evolução do turismo e do mundo em si”, e que consistem em “saber estar e, sobretudo, saber estar com os outros, porque estamos numa indústria de pessoas. E é esta relação que eu espero que saia hoje, muito presente e muito significativa nesta campanha da valorização das profissões turísticas”.

“Queremos aumentar as qualificações de competências, claro, sim. Queremos fazê-la em modo de cada vez mais sairmos dos paradigmas e do status quo”, observou o governante reforçando que “se soubermos estar com os outros, temos a consciência de que precisamos, todos os dias, de afinar o nosso próprio processo e, provavelmente, temos a capacidade de desenvolvermos essas skills que são necessárias para o sucesso da nossa indústria”.

O secretário de Estado do Turismo reforçou, na sua intervenção, perante os alunos da rede de Escolas de Hotelaria e Turismo de Portugal que “um belo jardim que é o nosso país, com belas, promissoras, fiáveis e confiáveis profissões, é o meu desafio enquanto representante do governo, ou seja, criar as condições para que vocês possam exercer a vossa profissão, cada vez com maior grau de satisfação, com maior grau de relacionamento e com maior grau aquisitivo, de trabalho em cooperação, de trabalho em parceria, de respeito e de tolerância, porque somos a indústria da paz, da tolerância, do respeito, da solidariedade, com aqueles que estão cá, que nasceram cá e com aqueles que recebemos todos os dias”.

A encerrar a sua intervenção, Pedro Machado recordou o programa de formação dos migrantes, numa parceria entre o Turismo de Portugal e a CTP, em três das componentes que considera essenciais: Competência técnica, aprendizagem da língua portuguesa e da cultura portuguesa, porque “queremos cidadãos plenos, cidadãos inteiros”.

“Um dia verdadeiramente importante, porque hoje falamos daquilo que é mais importante no setor, que de facto são as pessoas. Aos profissionais do turismo, hoje é um dia que vos é expressamente dedicado”, começou por afirmar Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, na abertura de um evento que aconteceu na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, e que teve duas dimensões: dar a conhecer uma exposição de fotografia com o título “Magia da Hospitalidade” e que é um conjunto de fotografias de Pedro Cerqueira,  que retrata 20 profissões turísticas, fazendo dos alunos das Escolas do Turismo de Portugal os modelos dessas profissões.

O segundo propósito desta sessão foi, segundo Carlos Abade, “aproveitamos este projeto, que foi iniciado na rede de Escolas de Hotelaria e Turismo, para lançar a campanha de valorização das profissões, que está prevista no Programa Acelerar a Economia, aprovado pelo Governo, uma campanha que no fundo dá rosto e dá voz àqueles que fazem acontecer o turismo todos os dias”.

O presidente do Turismo de Portugal esclareceu que “estamos a falar de mais de 420 mil profissionais de turismo que todos os dias trabalham nas suas empresas e de facto dão voz àquilo que é a qualidade, a excelência do serviço em Portugal, e sem as quais não era possível termos o turismo que temos neste momento”.

Na sua breve intervenção, Carlos Abade deixou três mensagens: “reiterar o agradecimento e o reconhecimento público a todos os profissionais do turismo. Portugal é hoje o 12º destino turístico mais competitivo do mundo, representa qualquer coisa com 27 mil milhões de euros de receitas todos os anos, que beneficiam naturalmente o setor, mas beneficiam toda a economia no seu conjunto, quase 20% das exportações do país, é responsável por praticamente metade do crescimento do PIB de 2024, é promotor da coesão do país, recuperou aquilo que foi a autenticidade das cidades e isto, deveu-se tudo àquilo que foi o vosso trabalho, àquilo que foram aquelas quase 420 mil pessoas que todos os dias trabalham no setor do turismo.

A segunda palavra do responsável foi compromisso “de todo o setor do turismo, das empresas, das organizações públicas, no sentido de reforçar continuamente a qualificação, a formação dos profissionais do turismo, mas sobretudo, a valorização contínua do seu trabalho. Uma coisa não pode acontecer sem a outra”, disse.

Finalmente, Carlos Abade deixou uma mensagem de confiança aos atuais e futuro profissionais do turismo. “O setor do turismo é uma das maiores indústrias do mundo, que hoje movimenta 1,5 mil milhões de pessoas em todo o mundo e prevê-se que em 2040 possa movimentar 2,4 mil milhões de pessoas. Portanto, o turismo é claramente uma profissão de futuro, é claramente um setor de futuro e é claramente uma profissão que conta com todos nós”.

 

 

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Portugal entre os destinos preferidos dos europeus e portugueses para a Páscoa

Um recentes estudo da Jetcost, realizado a partir das pesquisas no seu motor de busca de voos e hotéis, apurou que “as procuras de voos aumentaram 5%, enquanto que as dos hotéis aumentaram 8% em relação à Páscoa de 2024”.

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Portugal está em alta nestas férias da Páscoa, apurou um estudo da Jetcost, que diz que o país é o destino preferido dos portugueses e também dos europeus para uma férias no próximo período festivo.

O estudo da Jetcost, realizado a partir das pesquisas no seu motor de busca de voos e hotéis, apurou que “as procuras de voos aumentaram 5%, enquanto que as dos hotéis aumentaram 8% em relação à Páscoa de 2024”.

“É, portanto, o ano com maior número de pesquisas da história”, acrescenta a Jetcost, que concluiu que “uma boa parte dos europeus que decidiram viajar durante a Páscoa de 2025 vão fazê-lo em Portugal”.

O clima, a riqueza cultural, os costumes e as festas religiosas, além da requintada gastronomia e dos bons hotéis e infraestruturas de Portugal são alguns dos motivos apontados para a escolha de Portugal como destino para estas férias da Páscoa.

Segundo este estudo, Portugal é “o terceiro país mais procurado na Jetcost para passar estas férias, depois da Espanha e da Itália”, sendo que muitos dos viajantes elegeram Lisboa para uns dias de férias na Páscoa.

“Os dados que analisam os resultados das procuras de voos durante a Páscoa de 2025 indicam que uma grande maioria optou por Lisboa, que se converte na cidade mais procurada pelos viajantes britânicos, alemães, italianos e holandeses e a segunda pelos espanhóis e franceses”, refere o comunicado divulgado pela Jetcost.
A riqueza cultural e reconhecida gastronomia do Porto são os motivos apontados para a escolha da capital nortenha, que “é a cidade mais procurada pelos viajantes espanhóis e franceses, a segunda pelos holandeses e italianos e a terceira pelos britânicos e alemães”.
Já Faro tornou-se “no segundo mais procurado pelos viajantes britânicos e holandeses, no terceiro pelos franceses e alemães, no quarto pelos italianos e no quinto pelos espanhóis”, muito por culpa do produto sol e praia, que é “muito procurado pelos europeus”.
A ilha da Madeira, por sua vez, “parece ser a preferida dos turistas europeus já que é terceira a ser escolhida pelos espanhóis e italianos e em quarto lugar pelos franceses, ingleses, alemães e holandeses”, enquanto o Porto Santo, a outra grande ilha do arquipélago, “ocupa o quinto lugar nas preferências dos turistas alemães e italianos, o sexto na dos franceses e britânicos e o oitavo na dos espanhóis e holandeses”.
Nos Açores, o destaque vai para a ilha de São Miguel, que ocupa o quarto lugar em termos de preferência de espanhóis, o quinto dos franceses, ingleses e holandeses e o sexto dos italianos, seguida da Terceira, escolhida na sexta posição por espanhóis, na sétima pelos italianos e holandeses e na nona pelos franceses.
Também nos Açores, a Ilha do Pico é a sexta mais demandada por alemães, a sétima pelos britânicos, a nona pelos holandeses e a décima pelos italianos, seguindo-se a ilha do Faial que também está muito bem posicionada pois é o sexto destino mais procurado pelos holandeses, o sétimo pelos franceses, o oitavo pelos britânicos e alemães e a nono pelos italianos, enquanto a ilha de Santa Maria é o sétimo destino favorito dos espanhóis, o oitavo dos italianos e o décimo dos franceses.
Mas Portugal não é apenas o destino preferido dos europeus para passar estas férias, já que também o é para os portugueses, já que existem sete destinos portugueses entre os 25 mais procurados pelos turistas nacionais para passar estes dias de descanso e lazer.
“São Miguel (2), Madeira (4), Porto (6), Lisboa (7), Terceira (13), Faro (22) e Porto Santo (23)” são, segundo a Jetcost, os destinos nacionais mais procurados pelos turistas lusos, seguindo-se as grandes capitais europeias de Paris (1), Barcelona (3), Roma (5), Madrid (8), Amesterdão (9), Londres (10), Milão (12), Luxemburgo (14), Génova (15), Bruxelas (16), Copenhaga (17), Praga (18), Budapeste (20), Viena (21) e Zurique (25).
Na longa distância, a maioria das opções recaiu em Nova Iorque, nos EUA, que ocupa o 19º lugar da lista, enquanto São Paulo, a maior cidade do Brasil, ocupa o 24º lugar.
“É uma grande notícia podermos comprovar que o interesse dos turistas por Portugal, mantem-se, uma vez mais, na Páscoa 2025, especialmente neste ano recorde, com números de pesquisas de voos e hotéis nunca antes alcançados, e que as cidades portuguesas continuam a ser grandes destinos turísticos mundiais”, refere Ignazio Ciarmoli, Diretor de marketing de Jetcost.
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Políticas de Trump começam a afastar turistas dos EUA

Segundo um estudo da Mabrian, a Europa é uma das regiões que mais “mostra sinais de tensão” e onde onde o interesse por viajar para os EUA já está a diminuir.

Inês de Matos

As recentes políticas da Administração norte-americana estão a começar a afastar os turistas dos EUA, apurou um estudo da Mabrian, que conclui que 10 dos principais mercados emissores para os EUA já estão a apresentar uma menor procura de viagens para o país.

De acordo com o “Share of Flights Searches Index” da Mabrian, entre janeiro e março, em mercados como o Reino Unido, Alemanha, França, Canadá, México, Brasil, Índia, Japão, Coreia do Sul e China já houve uma descida na procura por voos para os EUA, ainda que com variações significativas entre as regiões.

“O cenário mundial flutuante resultante das políticas e anúncios do governo dos EUA está a começar a impactar a intenção de viagem ao país”, indica a Mabrian, que aponta a Europa como uma das regiões que mais “mostra sinais de tensão”.

Reino Unido, Alemanha, França e Itália são alguns dos países onde o interesse por viajar para os EUA já está a diminuir, sendo que, ao nível da União Europeia, incluindo o Reino Unido, a intenção geral de viagens para os EUA caiu 0,4 pontos percentuais em relação ao ano anterior, com a procura por viagens para o país a representar apenas 5,4% do total de buscas de voos no período em análise.

Relativamente ao Reino Unido, a Mabrian indica que, “embora inicialmente impactada”, a procura voltou a recuperar, sendo que, atualmente, supera ligeiramente os níveis do ano passado em meados de março, tornando o Reino Unido no “único mercado europeu analisado a mostrar sinais claros de resiliência”.

“Embora as reservas brutas tenham diminuído ligeiramente em fevereiro (-1,1%), elas aumentaram em março (+1,6%), sugerindo uma crescente confiança entre os viajantes britânicos”, refere a Mabrian.

Contrariamente, na Alemanha e em Itália registraram-se quedas próximas de um ponto percentual em comparação a 2024, indicando uma “crescente incerteza entre os viajantes”.

Já em Espanha,  a intenção de viajar para os EUA “permaneceu estável durante os primeiros três meses de 2025, com algumas semanas de janeiro até superando os níveis de 2024”.

“Esses dados ressaltam a sensibilidade dos mercados europeus aos desenvolvimentos geopolíticos noutros continentes”, explica Carlos Cendra, sócio e diretor de marketing e comunicação da Mabrian.

De acordo com o responsável, embora “a procura por viagens sempre possa ser resiliente, as mudanças repentinas de política ou dificuldades adicionais para visitar o país projetam uma imagem menos amigável dos Estados Unidos como destino, o que pode influenciar a intenção de viagem no curto e médio prazo”.

Diferentes tendências na Ásia e América

Tal como na Europa, também na Ásia e nos países americanos se identificam diferentes tendências, com os dados da Mabrian a indicar que o Japão e o Brasil “mostram uma tendência de declínio na procura”.

“A intenção dos viajantes brasileiros de visitar os EUA é de 8%, tendo caído em média -1,2 pontos percentuais em comparação a 2024. De facto, as reservas de viajantes brasileiros para os EUA entre fevereiro e março de 2025 caíram -15% em relação ao ano passado, em comparação ao mesmo período de 2024”, indica a Mabrian.

Já no caso do mercado japonês, a procura para os próximos seis meses está nos 4,1%, ou seja, “abaixo dos números do ano passado, não mostrando sinais de recuperação para as próximas semanas”.

“Os dados sobre a evolução semanal da demanda para os EUA nos próximos seis meses refletem uma confiança enfraquecida do consumidor nestes principais mercados emissores”, indica Cendra.

Estas mudanças estão a levar a “ciclos de planeamento e reserva mais curtos”, o que está a fazer aumentar as “reservas de última hora”, já que os viajantes está a adotar uma postura “de esperar para ver, que desencoraja reservas feitas com maior antecedência”.

Esse efeito, acrescenta a Mabrian, também “é evidente no mercado canadiano”, cujo índice de participação nas pesquisas está nos 22,3%, mantendo-se mantido “estável desde janeiro de 2025”.

No entanto, a Mabrian diz que os viajantes canadianos não estão a converter a procura em reservas, uma vez que já que o número total de passageiros que realizaram reservas de voos para os EUA diminuiu para -15,7% em fevereiro e -14,5% em março.

“No final de março, a demanda canadiana estava a ganhar força, aumentando o número de passageiros confirmados em +18,7% em relação ao ano anterior, uma tendência frágil que dependerá dos acontecimentos das próximas semanas”, adverte a Mabrian.

Já o México e a Índia parecem viver um “momento positivo” no que diz respeito à procura para os EUA, ainda que a Mabrian considere que será preciso monitorizar estes dois mercados, já que o seu comportamento desde janeiro “tem sido instável”.

No caso da China e da Coreia do Sul, também há “um aumento na demanda”, que chegam a uma média +1,5 e +1,4 pontos percentuais por semana, respetivamente”.

“Desde janeiro de 2025, o Índice de Participação de Pesquisas para a China (9,1%) e Coreia do Sul (6,7%) tem superado consistentemente os níveis de 2024 numa base semanal. Essa tendência ascendente também se reflete nos dados de reservas confirmadas, com o número de sul-coreanos dobrando em comparação a março de 2024, e os chineses aumentando em +40% em fevereiro e +23% em março”, acrescenta a Mabrian.

 

Sobre o autorInês de Matos

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Shared TukTuk no Porto é novidade na Boost Portugal

Segundo a Boost Portugal, este novo tour destina-se aos “turistas que viajam sozinhos e que desejam conhecer os segredos e encantos da cidade do Porto de forma sustentável, partilhada e economicamente mais acessível”.

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A Boost Portugal lançou um novo tour na cidade do Porto, o Shared TukTuk, que passa a estar disponível através da sua marca Tuk Tour Porto, na cidade Invicta, informou a empresa de experiências autênticas e sustentáveis.

“Esta nova tour é ideal para os turistas que viajam sozinhos e que desejam conhecer os segredos e encantos da cidade do Porto de forma sustentável, partilhada e economicamente mais acessível”, explica a Boost Portugal, em comunicado.

Segundo a Boost Portugal, a Tuk Tour Porto conta com “uma frota de tuk tuk 100% elétrica”, sendo o tour acompanhado por “um guia local ou, como são chamados na Boost Portugal, os “contadores de histórias””.

A empresa diz que “a crescente procura pelo turismo partilhado foi determinante para o reforço da oferta” com um tour que consegue “otimizar a ocupação dos seus veículos, enquanto proporciona uma experiência social única e com procura no mercado”.

O Shared TukTuk conta com um horário partilhado e um itinerário pré-definido, visitando a Serra do Pilar, Praça da Batalha, o Palácio da Bolsa, a Torre dos Clérigos, a Av. dos Aliados, a Estação de São Bento, a Catedral, com as partidas a decorrerem diariamente, entre 10h00 e as 15h00, na Tuk Tour Porto, na Av. Alexandre Herculano.

O tour tem a duração de duas horas, decorre em inglês e tem um preço de 29 euros por pessoa.

 

 

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