África poderá não conseguir vacinar 70% da sua população contra a COVID-19 até meados de 2024
O surgimento de novas variantes da COVID-19 sempre foi uma das grandes ameaças ao regresso da “normalidade” nas viagens. Agora, a OMS admite que ainda demorará dois anos até que o continente africano veja 70% da população vacinada.
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Depois da variante da COVID-19 Ómnicron ter sido detetada na África do Sul e ter feito muitos países voltar atrás no levantamento das restrições, a Organização Mundial de Saúde (OMS) veio dizer que o continente africano poderá não atingir o objetivo de vacinar 70% da sua população de 1,3 mil milhões de habitantes contra a COVID-19 até à segunda metade de 2024.
A advertência surge quando o mundo enfrenta um novo aumento de casos impulsionados pela nova variante, que é mais contagiosa, a Ómicron.
Os funcionários da área da saúde na África do Sul, que anunciaram a nova variante, dizem que os dados iniciais indicam que esta causa doenças menos graves e estadias hospitalares mais curtas e menos intensivas.
Todavia, alguns países mais ricos, motivados pelo aparecimento desta nova variante, decidiram permitir doses de reforço da vacina como resposta.
Em contraste, menos de 8% da população africana recebeu as duas doses da vacina contra a COVID-19.
“Nunca conseguiremos sair disto se não trabalharmos juntos como um só mundo”, declarou a presidente das Faculdades de Medicina da África do Sul, Flavia Senkubuge, durante o briefing da OMS.
Apenas 20 dos 54 países africanos vacinaram completamente pelo menos 10% da sua população contra a COVID-19, e 10 países vacinaram completamente menos de 2% da sua população.
O diretor da OMS para África, Matshidiso Moeti, recuou contra qualquer sugestão de que as nações africanas estão a permitir que um grande número de doses de vacinas seja desperdiçado devido a infraestruturas deficientes e à hesitação face à vacinação.
O continente africano recebeu cerca de 434 milhões de doses de vacina, e cerca de 910.000 delas expiraram em 20 países, representando menos de um quarto de 1%, explicou Moeti.