África poderá não conseguir vacinar 70% da sua população contra a COVID-19 até meados de 2024
O surgimento de novas variantes da COVID-19 sempre foi uma das grandes ameaças ao regresso da “normalidade” nas viagens. Agora, a OMS admite que ainda demorará dois anos até que o continente africano veja 70% da população vacinada.

Publituris
PLAY Airlines inaugura rota de Faro com oferta de descontos
Greve no Aeroporto de Gatwick afeta voos da TAP na Páscoa
Iberia retoma voos para Washington D.C. com aviões A321XLR
Especialistas na defesa dos passageiros preveem mais procura e mais perturbações no verão
Marrocos soma 4M de turistas internacionais no 1.º trimestre de 2025
Brasil volta a exigir visto para turistas dos EUA, Canadá e Austrália
Quinta Nova celebra 20 anos de enoturismo com “Sabores com História”
Pestana Hotel Group regista receitas de 651,5M€ em 2024
Transavia France anuncia recrutamento para a área digital
Embratur lança programa Novas Rotas para impulsionar turismo internacional
Depois da variante da COVID-19 Ómnicron ter sido detetada na África do Sul e ter feito muitos países voltar atrás no levantamento das restrições, a Organização Mundial de Saúde (OMS) veio dizer que o continente africano poderá não atingir o objetivo de vacinar 70% da sua população de 1,3 mil milhões de habitantes contra a COVID-19 até à segunda metade de 2024.
A advertência surge quando o mundo enfrenta um novo aumento de casos impulsionados pela nova variante, que é mais contagiosa, a Ómicron.
Os funcionários da área da saúde na África do Sul, que anunciaram a nova variante, dizem que os dados iniciais indicam que esta causa doenças menos graves e estadias hospitalares mais curtas e menos intensivas.
Todavia, alguns países mais ricos, motivados pelo aparecimento desta nova variante, decidiram permitir doses de reforço da vacina como resposta.
Em contraste, menos de 8% da população africana recebeu as duas doses da vacina contra a COVID-19.
“Nunca conseguiremos sair disto se não trabalharmos juntos como um só mundo”, declarou a presidente das Faculdades de Medicina da África do Sul, Flavia Senkubuge, durante o briefing da OMS.
Apenas 20 dos 54 países africanos vacinaram completamente pelo menos 10% da sua população contra a COVID-19, e 10 países vacinaram completamente menos de 2% da sua população.
O diretor da OMS para África, Matshidiso Moeti, recuou contra qualquer sugestão de que as nações africanas estão a permitir que um grande número de doses de vacinas seja desperdiçado devido a infraestruturas deficientes e à hesitação face à vacinação.
O continente africano recebeu cerca de 434 milhões de doses de vacina, e cerca de 910.000 delas expiraram em 20 países, representando menos de um quarto de 1%, explicou Moeti.